quinta-feira, setembro 04, 2014

Descoberta coloca em cheque os “milhões de anos”

Tecido mole de dinossauro
A descoberta de restos de dinossauro muito bem preservados, por parte de pesquisadores canadenses, provou ser um desafio direto às pressuposições evolutivas de longa data. Em junho do ano passado, um grupo de cientistas afiliados à Canadian Light Source (CLS) – equipe de pesquisa primordialmente dedicada ao estudo da composição da matéria por meio da ciência sincroton – desenterrou um fascinante fóssil de dinossauro na parte ocidental de Alberta [Canadá]. Para espanto da maioria dos pesquisadores, um muito bem preservado pedaço de pele de dinossauro se encontrava ligado ao fóssil de hadrossauro. Um dos pesquisadores da equipe, Mauricio Barbi (físico da Universidade de Regina), ficou entusiasmado com a descoberta, comentando que o espécime pode muito bem ser a chave para se aprender mais sobre a aparência do dinossauro: “Se formos capazes de observar os melanossomas e a sua forma, isso será a primeira vez que os pigmentos serão identificados na pele do dinossauro. Não temos qualquer tipo de ideia concreta em torno da aparência da pele. Já foram feitas pesquisas que provaram a cor de algumas penas de dinossauro, mas nunca da pele.”

O Dr. Barbi quer também aprender mais sobre a teórica evolução dos hadrossauros a partir do estudo desse fóssil particular: “Ao mesmo tempo que usamos a tecnologia de ponta para entender a estrutura interna dessas coisas, isso pode contribuir para o entendimento dos nossos animais, e da forma como eles evoluíram [sic].”

Entretanto, à medida que alguns cientistas se encontram em êxtase com as implicações dessa descoberta, outros estão apresentando questões básicas: Como essa pele de dinossauro – que, segundo os modelos evolutivos, teria no mínimo 60 milhões de anos – pôde permanecer intacta sem entrar em decomposição? Muitos criacionistas bíblicos dizem que a resposta é simples: ela nunca poderia ter permanecido intacta tanto tempo.

Brian Thomas, escritor científico para o Institute for Creation Research (ICR), publicou recentemente um artigo para o IRC no qual ele detalha o porquê de ser um absurdo acreditar que a pele de dinossauro como essa poderia ter sobrevivido milhões e milhões de anos: “Quem, se entrasse num quarto e se deparasse com uma vela acesa, iria procurar as ‘condições especiais’ que haviam permitido que a vela permanecesse acesa durante milhões de anos? Não faria muito mais sentido questionar primeiro durante quanto tempo é que a vela poderia ficar acesa antes de se apagar?”

Numa entrevista à Christian News Network, Thomas explicou que a pele é primariamente composta por colágeno, uma proteína resistente e insolúvel. Apesar dessa resistência, testes rigorosos demonstraram que o colágeno (tal como as outras proteínas), degrada de modo constante com o passar do tempo, e – mesmo num cenário “ideal” – nunca poderia ter durado mais do que um milhão de anos. De fato, e segundo condições realistas, o tempo máximo da vida do colágeno está mais perto dos 300 mil anos.

Dada a taxa de degradação constante das proteínas, Thomas comparou o colágeno na pele do dinossauro com um temporizador de ovo: “Quando o temporizador ‘faz barulho’, já não deveria haver algum tipo de pele. Mesmo que ela se encontrasse embutida numa rocha, ela se tornaria em pó bem no meio da rocha devido à natureza da sua química. Portanto, o temporizador deveria ter feito ‘barulho’ muito antes dos milhões de anos que os evolucionistas atribuíram a esse tipo de fósseis.”

Embora achados tais como os de Alberta sejam raros, Thomas mencionou que já ocorreram várias outras descobertas de tecido macio e proteínas em fósseis que teriam supostamente “milhões de anos”. Uma lista do site do ICR documenta numerosos artigos com revisão por pares que relatam tais descobertas.

Thomas disse também que uma melhor explicação para a existência desses restos de animais é o modelo da Terra jovem. Segundo esse modelo, fundamentado nas Escrituras, a maior parte dos fósseis de dinossauro foi enterrada durante o grande dilúvio que ocorreu há cerca de 4.400 anos. Apesar disso, e apesar da montanha de evidências contrárias, Thomas ressalvou que os evolucionistas irão, de modo dogmático, alegar que os restos desses animais têm milhões e milhões de anos: “Isso é algo que eles fazem, fizeram e irão fazer.”