domingo, novembro 23, 2014

Fantástico estreia série evolucionista “A Jornada da Vida”

Mais uma investida evolucionista
Neste domingo (19), [estreou] a série em cinco episódios, comandada por Sônia Bridi, sobre as origens da vida na Terra. Desde que surgiu na Terra, a vida segue uma jornada. O Fantástico viajou o mundo para falar sobre a evolução do homem e de outros seres vivos. A série vai contar as origens dos seres vivos na Terra e a adaptação deles ao meio ambiente. A jornada dos repórteres Sônia Bridi e Paulo Zero passou pelos lugares que armazenam mais informações sobre a evolução das espécies. Na remota ilha de Socotra, no Oceano Índico, vivem plantas que existem apenas ali e em nenhum outro lugar do mundo, por causa do isolamento da ilha. O resultado são árvores que sobreviveram graças a fantásticas estratégias de adaptação. Elas têm um formato pouco comum, que não parece feito pela natureza, mas sim um cenário de ficção científica.

Nos Estados Unidos, outros exemplos incríveis de adaptação: as milenares sequoias gigantes e os pinheiros longevos da Califórnia, que criaram soluções para condições extremas de temperatura e umidade. E o pando, um dos organismos mais antigos do mundo [que, curiosamente, tem dezenas de milhares de anos, e não milhões], uma imensa colônia de clones de árvores interligadas por uma rede quilométrica de raízes subterrâneas – o pando é o maior e mais velho ser vivo conhecido.

Em Galápagos, nossa equipe refez a viagem que inspirou as conclusões mais importantes de Darwin sobre adaptação das espécies. No arquipélago do Pacífico, mostramos o programa de preservação das tartarugas gigantes e a riqueza da vida marinha.

A série conta ainda as origens do animal mais fascinante de todos: o ser humano. Na Etiópia, os maiores especialistas em paleontologia explicam de onde viemos, quem são nossos ancestrais e os 6 milhões de anos de evolução [sic] que resultaram no homem de hoje. Visitamos o povo Afar, os herdeiros diretos dos primeiros homo sapiens.

A jornada termina no Brasil, onde será recontada a história de Luzia, o fóssil humano mais antigo encontrado nas Américas, que ficou conhecida como a primeira brasileira. Ela  viveu num ambiente hostil, rodeada pelos assustadores animais da megafauna. Sônia Bridi e Paulo Zero visitaram os sítios arqueológicos de Lagoa Santa, em Minas Gerais, e a Serra da Capivara, no Piauí, onde estão os registros mais antigos dessa história.


Nota: Além da apologética ao homossexualismo, com duas matérias sobre “casais” gays, o Fantástico deste domingo levou ao ar a nova minissérie “A Jornada da Vida”. Embora tenham anunciado que tratariam da “origem” da vida, os repórteres da Globo falaram apenas de adaptação de organismos ao meio ambiente, o que não se trata de evolução, segundo o conceito popular e também científico da mega ou macroevolução. Falar em “estratégia de adaptação” remete muito mais a design inteligente do que ao mero acaso. Podemos pensar que o Criador dotou os seres vivos com essa capacidade, levando em conta as alterações pelas quais o mundo pós-diluviano passaria. Uma questão de sobrevivência que, no entanto, não faz com que uma árvore se torne em outro tipo de ser vivo ou que um lagarto se torne uma ave. Isolamento geográfico, como o observado na ilha de Socotra, de fato, reforça certas características dos organismos. Basta lembrar que cangurus só existem na Austrália, por exemplo. Mas aqui, novamente, é tudo uma questão de adaptação, diversificação de baixo nível. Para mim, a frase mais reveladora na matéria acima é esta: “A série conta ainda as origens do animal mais fascinante de todos: o ser humano.” É isso, então? Somos apenas animais fascinantes? Bem, se somos apenas animais, nossas regras de conduta e nossa própria moralidade são relativas e sujeitas a revisão. O próprio casamento passa a ser visto como uma convenção provisória, passível de releitura. Sem dúvida, o Fantástico deste domingo foi mesmo apologético e emblemático... [MB]