terça-feira, março 03, 2015

Atriz proibiu a mãe de assistir a “50 tons de cinza”

Filme inapropriado
Dakota Johnson proibiu a família de assistir a “Cinquenta tons de cinza”. A atriz de 25 anos estrela a adaptação cinematrográfica do romance erótico de E. L. James e diz estar orgulhosa de sua interpretação da mocinha Anastasia Steele. Mesmo assim, ela não quer que a mãe, a atriz Melanie Griffith, e familiares e amigos da família, vejam o longa, recheado de cenas explícitas. “Minha mãe apareceu (no estúdio). Ela está orgulhosa. Mas eu não quero que minha família veja o filme, é inapropriado. Ou os amigos do meu irmão com quem eu cresci”, disse a atriz. Dakota disse que foi difícil filmar o longa com Jamie Dornan, intérprete do empresário milionário Christian Grey. Segundo ela, houve “alguns momentos dolorosos”, quando os dois tentaram recriar cenas de sexo explícito no set. “Eu fui chicoteada uma vez em que ele me jogou na cama, doeu muito. Eu queria que a gente tivesse um vídeo com os erros de gravação. Uma vez, a gente estava fazendo uma cena na cozinha de Christian, e eu achei que ia ser divertido me esconder num armário. Até que tentei abrir a porta, mas não era um armário real. O cenário inteiro caiu em cima de mim.”

Embora aceitasse que as lesões bizarras fizessem parte do papel, Dakota confessou que, ao sair das gravações, precisava passar um tempo sozinha em seu carro e de um drink para “pular fora” da personagem. “O fato de poder rir com Jamie era bom. Às vezes eu saía do set me sentindo um pouco em estado de choque. A viagem para casa depois do trabalho sempre me ajudou a pular fora da personagem. E uma enorme taça de vinho”, disse à Glamour.

Nota: Dakota não quer que a mãe e os parentes assistam ao filme por considerá-lo “inapropriado”. E para as demais pessoas – mães, pais, filhos – não é inapropriado? Isso me faz lembrar de cineastas e atores que proíbem os filhos de ver filmes; de profissionais do ramo da informática/tecnologia/internet que não permitem que seus filhos utilizem livremente computadores e a web; e de médicos e fabricantes de camisinhas que não deixariam seus filhos se arriscarem numa relação sexual com um portador do vírus HIV, mesmo que estivessem “protegidos” pelo preservativo. Quanta hipocrisia essa de oferecer aos outros o que não dariam aos seus. [MB]