terça-feira, julho 21, 2015

Comunidade muçulmana dedica festa ao papa

Unidos contra os extremistas
Será dedicada ao papa Francisco a festa de Eid al-Fitr, que será organizada nesta sexta-feira (17/7), em Milão, para celebrar o fim do Ramadã, período sagrado de jejum para milhões de muçulmanos no mundo inteiro. O anúncio foi feito pelo presidente da Comunidade do Mundo Árabe na Itália (Co-mai), Foad Aodi, que explicou: “Dado o momento crítico em nível internacional, decidimos homenagear o papa Francisco, que há duas semanas nos recebeu no Vaticano, para reiterar os seus contínuos apelos para o diálogo e a paz.” O diálogo e a paz, para Aodi, são “as únicas soluções capazes de derrotar o terrorismo, o mal do século”. “Devemos nos unir”, defendeu o presidente da Co-mai, “para reforçar o diálogo e a paz.” O que precisa ser feito na Itália para o bem da comunidade muçulmana “é criar um registro dos Imãs, fazer um censo das mesquitas oficialmente reconhecidas e fechar aquelas irregulares”, porque “a ilegalidade prejudica em primeiro lugar os próprios muçulmanos”.

É preciso, antes de tudo, “não baixar a guarda, mas ao mesmo tempo valorizar a grande história de integração que caracteriza a Itália”. Ou seja, “não confundir imigração com suspeitas e insegurança”.

A mensagem vai particularmente para os políticos e os meios de comunicação: “A estes”, disse Aodi, “pedimos mais responsabilidade nas declarações, para não difundir falsos alarmismos.” Porque “quem está pagando o preço mais alto são as crianças que nas escolas são cada vez mais alvo de atos discriminatórios”.


Nota: Para quem ainda duvida do grande movimento de unificação que está sendo levado avante neste momento, essa notícia é outra forte evidência profética de que estão errados. E quando o Vaticano resolver fazer algo parecido com o que propõe Aodi? E quando as igrejas cristãs que não forem “oficialmente reconhecidas” começarem a ser hostilizadas? E quando os “fundamentalistas” cristãos passarem a ser vistos como os verdadeiros fundamentalistas islâmicos e tidos como um estorvo à paz? Quem viver verá... [MB]