quarta-feira, agosto 05, 2015

A complexa vida sexual de um ser “primitivo”

Complexidade desde sempre
Até agora, pouco se sabia sobre a biologia dos Fractofusus, que viveram no oceano há [supostos] 565 milhões de anos. Mas novas pesquisas revelaram um duplo modo de reprodução, verificado em duas gerações diferentes do organismo. Uma geração veio de colônias dispersas, brotadas de esporos ou sementes de natureza sexuada ou assexuada distribuídas pelas correntes de água; já os “filhos” e “netos” se multiplicaram em reprodução assexuada a partir de estolhos lançados pela geração de “avós” para colonizar a área em que se estabeleceram, em um esquema semelhante ao de plantas “modernas” como morangos. Isso permitia que a forma de vida primitiva produzisse clones e formasse colônias em novas áreas no fundo do mar. O estudo foi publicado na revista científica Nature.

Os Fractofusus - originalmente “the Spindle”, até ser descrito formalmente em 2007 – apareceram [sic] no período Ediacarano. Estão entre os mais antigos organismos complexos conhecidos, emergindo de um oceano de micróbios multicelulares simples. [Percebe a crença evolucionista? Primeiro: não existem micróbios simples. Eles têm DNA, capacidade de multiplicação, máquinas moleculares complexas, etc. Segundo: é um absurdo afirmar que micróbios teriam se transformado em seres ainda mais complexos como os Fractofusus. Isso dependeria do aporte de muito mais informação genética, e informação genética não surge do nada. – MB] Eles chegavam a até 40 cm de comprimento e tinham uma forma achatada e oval, feita por uma série de pequenos ramos que se estendiam pelo fundo do mar.

“Ele tem um desenho de corpo muito diferente que é totalmente único”, diz Emily Mitchell, principal autora do estudo, da Universidade de Cambridge. “Não tem nada como o Fractofusus hoje, o que faz tentar entender qualquer coisa sobre ele muito, muito difícil. Sabíamos muito pouco, além do fato de que ele vivia no fundo do mar, e ele tem uma superfície relativamente grande - então pegava seus nutrientes da coluna de água. Nós literalmente não tínhamos ideia de como ele se reproduzia antes desse estudo.”

Uma análise de camadas de fósseis em Newfoundland, no Canadá, permitiu que o time jogasse luz sobre a vida sexual do organismo. Mitchell diz que, embora os dois modos de reprodução possam parecer incomuns, muitas plantas se reproduzem dessa forma. Ela adicionou que o Fractofusus não pode ser classificado como uma planta. “Certamente não era uma planta porque não fazia fotossíntese - não havia luz no fundo do oceano.” Mas também não é um animal, diz ela.

“O Fractofusus não tem nenhuma das características que associamos a animais. Ele pertencia a um grupo eucariótico agora extinto conhecido como rangeomorfos. Mas saber como os rangeomorfos se relacionam com animais e as origens dos animais é incrivelmente difícil.”

Enquanto continua o debate sobre onde esses organismos se encaixam na árvore da vida, esse tipo incomum de sexo certamente funcionava para os Fractofusus. Mas, em termos de evolução, o organismo foi menos bem-sucedido. Ele morreu há cerca de 540 milhões de anos [sic] - e nada como eles voltou a aparecer.


Nota: O que ninguém explica é como um mecanismo tão complexo (confira aqui) como a reprodução sexuada poderia estar já disponível há tantos (supostos) milhões de anos. Complexidade irredutível (uma grande pedra no sapato dos evolucionistas) existe desde a base até o topo da coluna geológica. É como se toda a complexidade da qual a vida depende para existir aparecesse como num passe de mágica. Mas evolucionistas não acreditam em mágica. Criacionistas também não. [MB]