sábado, outubro 03, 2015

Não foi apenas um meteoro que matou os dinossauros

O mistério continua
A maioria das pessoas aprendeu na escola que os dinossauros foram extintos devido à queda de um asteroide. Um estudo publicado [ontem] na revista Science prova [!] que essa teoria pode não estar totalmente correta. Pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, descobriram evidências de que erupções vulcânicas podem ter ajudado no aniquilamento de muito animais terrestres e marinhos, incluindo os dinossauros. Segundo os cientistas, as erupções foram provocadas por um asteroide que atingiu a Terra há 66 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista]. Devido ao impacto e ao vulcanismo, o planeta ficou coberto por uma camada de poeira e gases nocivos. Assim, a drástica mudança do clima impediu a continuidade da existência de alguns animais.

Como os pesquisadores descobriram isso? Eles analisaram uma antiga erupção vulcânica, conhecida como Deccan Traps, localizada na Índia. No local, [supostos] milhões de anos atrás, 12.275 metros cúbicos de lava foram espalhados ao longo de cerca de [supostos] 500 mil anos. Para provar que o vulcanismo e o impacto estavam relacionados, os cientistas apresentaram datas precisas do antes e depois das erupções. Elas descobriram que as lavas na região, que na época da erupção estavam fluindo em um ritmo lento, dobraram de produção na data em que se acredita que os dinossauros foram extintos.

“Com base nas datas das lavas, nós estamos confiantes de que o vulcanismo e o impacto ocorreram dentro dos 50.000 anos [sic] da extinção. Por isso, se torna um pouco artificial distinguir os dois: ambos os fenômenos claramente aconteceram ao mesmo tempo”, disse Paul Renne, pesquisador que liderou o estudo, em um comunicado.

Cientistas em todo o mundo têm discutido a relação do impacto com a extinção dos dinossauros desde 1980. Na época, o geólogo Walter Alvarez e seu pai, o físico Luis Alvarez, descobriram evidências do impacto de um asteroide sobre a Terra há [supostos] 66 milhões de anos. Alguns acreditavam que o impacto do asteroide era a única causa e que ele deixou para trás uma grande cratera, apelidada de Chicxulub, na península de Yucatán, no México. Outros tinham certeza de que as enormes erupções vulcânicas na Índia, que ocorreram na mesma época, foram as culpadas.

No começo deste ano, no entanto, os mesmos pesquisadores do estudo atual publicaram um artigo sugerindo uma relação entre os dois eventos. Agora, com as novas e mais precisas informações, é impossível negar que o impacto e a erupção foram fruto de uma mera coincidência.


Nota: E lá vem nova mudança na teoria antes tão unanimemente defendida. Isso deveria promover alterações em milhares e milhares de livros, revistas, vídeos, documentários, etc. Mídias que promoveram à categoria de verdade absoluta a extinção dos dinossauros supostamente causada pelo impacto de um meteorito na península de Yucatán. Mas uma pergunta permanece no ar, mesmo com esse upgrade na hipótese: Por que animais fortes como os dinossauros se extinguiram e animais frágeis como a maioria dos mamíferos e das aves sobreviveram à catástrofe? Há muito tempo pesquisadores criacionistas, como o geólogo Dr. Nahor Neves de Souza Jr., vêm defendendo a correlação entre bombardeio de meteoritos, extensos derrames de material vulcânico e um cataclismo hídrico ocorridos praticamente ao mesmo tempo. E seu livro Uma Breve História da Terra, o Dr. Nahor apresenta dados coletados em pesquisas feitas por ele durante vários anos e fala a respeito da Bacia do Paraná, por exemplo, que se estende por milhões de quilômetros quadrados e que em algum momento no passado foi coberta com tremenda quantidade de lava. Extinções em massa, extravasamento de material vulcânico, tectônica de placas, intensa queda de meteoritos – tudo isso é previsto no modelo diluvianista do Dr. Nahor e outros estudiosos criacionistas. Para que os cientistas evolucionistas estão chegando lá... [MB]