Negação explícita da verdade |
Se há duas doutrinas, duas verdades
bíblicas muito claras, essas são a vida eterna (João 3:16) e a vigência dos
mandamentos de Deus (João 14:15) – ordens divinas que servem para nos proteger
do mal e garantir uma boa vida aqui, agora. No Céu, o inimigo de Deus se
insurgiu contra os dez mandamentos. Na Terra, ele procurou envolver nesse
conflito o primeiro casal criado. Usou para isso a mentira e a desconfiança.
Iludiu-os com a promessa de vida eterna longe da Fonte de vida; de conhecimento
sem conexão com a fonte de todo o conhecimento. Inoculou em nossos primeiros
pais o vírus da rebelião que ele mesmo havia começado. Prometeu-lhes vida e
entregou-lhes morte. O que o inimigo não esperava é que o Criador viesse em
pessoa morrer em lugar da humanidade pecadora, assumindo em Si a maior
consequência desse abismo criado pelo pecado e ofertando a vida eterna que só
Ele tem. É óbvio que o ódio do inimigo cresceu ao longo dos séculos. É óbvio
que, se pudesse, ele destruiria a vida de todos e acabaria com a lei de Deus.
Como não pode fazer isso de fato, ele corre pelas beiradas e promove estragos
que seu poder limitado lhe possibilita.
Uma das formas de obscurecer a compreensão
das pessoas é a propaganda ideológica disseminada por meio de filmes e outras
mídias. A enxurrada de produções cinematográficas espiritualistas é um exemplo
disso. Filmes e séries de bruxos, vampiros, anjos caídos, fantasmas, zumbis,
etc. servem aos propósitos satânicos de fazer com que as pessoas acreditem que de
qualquer forma existe vida após a morte. Que o ser humano teria uma “alma
imortal” que continua vivendo depois da morte do corpo físico. Nada mais falso,
biblicamente falando (confira neste vídeo). Mas
uma mentira repetida mil vezes acaba sendo aceita como verdade, como diria
Joseph Goebbels. Assim, propagandas de filmes como a do cartaz acima (O preço do amanhã) ajudam na
propagação desse erro.
O outro fato que me fez pensar nas
constantes tentativas do inimigo de solapar os mandamentos de Deus teve lugar
em Oklahoma, nos Estados Unidos. Reportagem publicada ontem no USA Today diz o seguinte: “Os dez mandamentos exibidos em um monumento de granito no
Capitólio do estado de Oklahoma foram substituídos por outro mandamento: ‘Não
terás um display sobre propriedade do
Estado que apoie ‘qualquer seita, igreja, denominação ou sistema de religião’.”
Enquanto o governo federal dos EUA acolhe o papa, suas palavras e até suas
sugestões de uma lei que apoie a família (com todas as implicações que essas palavras têm), as autoridades de Oklahoma mandam
arrancar as tábuas da lei de seu município, alegando que elas violam as leis de
uso de propriedade estatal. Eles aprovam, então, que se mate, roube, adultere,
cobice, desonre os pais? Esses não são mandamentos universais, válidos para
qualquer pessoa, independentemente de religião ou da falta dela? As leis
humanas não são inspiradas nessas leis universais?
É chocante ver uma nação fundada sobre
princípios cristãos dar as costas aos seus valores enquanto abraça a descrença
e valores/leis/mandamentos que negam aqueles que estão sendo retirados.
Nada mais profético...
Michelson
Borges