quarta-feira, outubro 07, 2015

Sem lei e sem vida: duas ações que negam a verdade

Negação explícita da verdade
Se há duas doutrinas, duas verdades bíblicas muito claras, essas são a vida eterna (João 3:16) e a vigência dos mandamentos de Deus (João 14:15) – ordens divinas que servem para nos proteger do mal e garantir uma boa vida aqui, agora. No Céu, o inimigo de Deus se insurgiu contra os dez mandamentos. Na Terra, ele procurou envolver nesse conflito o primeiro casal criado. Usou para isso a mentira e a desconfiança. Iludiu-os com a promessa de vida eterna longe da Fonte de vida; de conhecimento sem conexão com a fonte de todo o conhecimento. Inoculou em nossos primeiros pais o vírus da rebelião que ele mesmo havia começado. Prometeu-lhes vida e entregou-lhes morte. O que o inimigo não esperava é que o Criador viesse em pessoa morrer em lugar da humanidade pecadora, assumindo em Si a maior consequência desse abismo criado pelo pecado e ofertando a vida eterna que só Ele tem. É óbvio que o ódio do inimigo cresceu ao longo dos séculos. É óbvio que, se pudesse, ele destruiria a vida de todos e acabaria com a lei de Deus. Como não pode fazer isso de fato, ele corre pelas beiradas e promove estragos que seu poder limitado lhe possibilita.

Uma das formas de obscurecer a compreensão das pessoas é a propaganda ideológica disseminada por meio de filmes e outras mídias. A enxurrada de produções cinematográficas espiritualistas é um exemplo disso. Filmes e séries de bruxos, vampiros, anjos caídos, fantasmas, zumbis, etc. servem aos propósitos satânicos de fazer com que as pessoas acreditem que de qualquer forma existe vida após a morte. Que o ser humano teria uma “alma imortal” que continua vivendo depois da morte do corpo físico. Nada mais falso, biblicamente falando (confira neste vídeo). Mas uma mentira repetida mil vezes acaba sendo aceita como verdade, como diria Joseph Goebbels. Assim, propagandas de filmes como a do cartaz acima (O preço do amanhã) ajudam na propagação desse erro.

O outro fato que me fez pensar nas constantes tentativas do inimigo de solapar os mandamentos de Deus teve lugar em Oklahoma, nos Estados Unidos. Reportagem publicada ontem no USA Today diz o seguinte: “Os dez mandamentos exibidos em um monumento de granito no Capitólio do estado de Oklahoma foram substituídos por outro mandamento: ‘Não terás um display sobre propriedade do Estado que apoie ‘qualquer seita, igreja, denominação ou sistema de religião’.” Enquanto o governo federal dos EUA acolhe o papa, suas palavras e até suas sugestões de uma lei que apoie a família (com todas as implicações que essas palavras têm), as autoridades de Oklahoma mandam arrancar as tábuas da lei de seu município, alegando que elas violam as leis de uso de propriedade estatal. Eles aprovam, então, que se mate, roube, adultere, cobice, desonre os pais? Esses não são mandamentos universais, válidos para qualquer pessoa, independentemente de religião ou da falta dela? As leis humanas não são inspiradas nessas leis universais?

É chocante ver uma nação fundada sobre princípios cristãos dar as costas aos seus valores enquanto abraça a descrença e valores/leis/mandamentos que negam aqueles que estão sendo retirados.

Nada mais profético...

Michelson Borges