segunda-feira, dezembro 07, 2015

Decadência: ela quer ser cavalo, eles preferem bonecas

E os limites entre gêneros e espécies?
Um documentário divulgado no YouTube fez muito sucesso na semana passada e tem dado o que falar. O Horse-Being conta a história de Karen, de 50 anos, que era professor do sexo masculino, resolveu ser mulher e agora quer ser um cavalo. Segundo ela, o sonho começou ainda na infância. Um professor pedia para que os alunos brincassem de “cavalinho”, e isso acabou se transformando no sonho da menina. Recentemente, Karen participou de um campeonato chamado Pony Play, em que ela “vira um cavalo” e puxa até uma charrete. “Eu tenho um cavalo dentro de mim”, diz a francesa no documentário. Outra notícia estranha dá conta de que, segundo especialistas em robótica e inteligência artificial, em 2050 robôs sexuais estarão disponíveis para relacionamentos com seres humanos. Há quem acredite que muitas pessoas optarão por ter esses humanoides como parceiros e até mesmo decidam se casar com eles. Pode acontecer inclusive de a legislação, que sempre segue as demandas sociais, começar aos poucos a se abrir no sentido de autorizar esse tipo de união, como aconteceu com a aprovação do “casamento” de pessoas do mesmo sexo.

Atualmente, enquanto esse futuro não chega, muita gente já se satisfaz com bonecos que vêm sendo cada vez mais aperfeiçoados. São réplicas de mulheres e homens que não envelhecem, têm “pele” muito similar à humana e órgãos sexuais e corpos capazes de armazenar calor, para que a ausência de “calor humano” não se torne um problema na experiência com esses brinquedos sexuais, que podem custar entre vinte e cem mil reais.

Acredite, é uma boneca
Segundo a psicóloga e sexóloga Ana Sierra, que trabalha na Fundação Sauce, em Madri, “existe uma parafilia denominada androidismo, em que as pessoas só se excitam com androides, bonecos ou robôs”.

Um amigo jornalista fez o seguinte comentário sobre esse e outros comportamentos no mínimo esdrúxulos: “Diante do crescimento da homossexualidade, da diminuição da taxa de natalidade, de doenças que não recomendam a gravidez, da opção pela vida solteira, a pior das tendências chegou há pouco tempo, concorrendo com a zoofilia – que também cresce assustadoramente enquanto negócio na Espanha. É ou não um sintoma claro do fim de todas as coisas?”

De fato, para mim, é um sintoma da decadência deste mundo que está em débito com Sodoma e Gomorra já faz bastante tempo.

Michelson Borges