sexta-feira, dezembro 11, 2015

Mais duas descobertas desafiam a teoria da evolução

Hadrossauro e sangue: não tão antigos
As duas últimas semanas não foram nada fáceis para os defensores da teoria da evolução. Duas novas descobertas divulgadas na mídia se somaram às muitas evidências que desafiam o modelo evolutivo. A primeira, que na verdade nem se trata de uma novidade, foi publicada em forma de nota no site da revista Superinteressante (até porque esperar uma capa sobre o assunto seria demais). Trata-se da descoberta de que o apêndice tem função em nosso corpo. Segundo a nota, a “explicação tradicional” era de que o apêndice seria “uma redundância que a evolução esqueceu dentro de nós”. Uma espécie de “órgão vestigial” dos supostos milhões de anos de evolução, mutações, seleção natural e adaptações. Só que microbiólogos australianos e franceses concluíram que o órgão é fundamental no papel de povoar o sistema digestivo com bactérias que colaboram com o nosso sistema imunológico, nos defendendo de infecções. Resumindo: o apêndice tem, sim, função e não tem nada a ver com a lenda dos órgãos vestigiais.

Nada como um dia depois do outro e uma pesquisa depois da outra. Há muito tempo os criacionistas vêm dizendo que esse negócio de “órgão vestigial” é história para evolucionista dormir. Vários desses “resquícios da evolução” foram redefinidos à medida que mais pesquisas foram realizadas. Esse é um bom exemplo de quando a boa ciência derruba os mitos. E esses mitos apenas se perpetuaram por causa da teimosia de seus defensores e da arrogância de evolucionistas que, mesmo desconhecendo a função de um órgão, tinham coragem de afirmar que se tratava de mero “apêndice” sem utilidade.

A outra descoberta divulgada nesta semana dá conta de que foram encontrados vasos sanguíneos em um fóssil de dinossauro com supostos 80 milhões de anos. Como assim? Vasos sanguíneos poderiam ser preservados por tantos milhões de anos? Pois é. Esse é o grande problema...

Os vasos foram vistos pela primeira vez após a desmineralização de um pedaço de osso da perna de um hadrossauro (Brachylophosaurus canadensis) de nove metros de comprimento. As proteínas puderam ser identificadas graças à moderna técnica de espectrometria de massa de alta resolução.

Cientistas evolucionistas preferem propor um absurdo – que proteínas e tecidos moles sejam capazes de se manter íntegros por milhões de anos – a questionar seu modelo e as infladíssimas datas das quais ele depende. Isso é ciência? A situação está ficando complicada para eles, pois o aprimoramento dos equipamentos capazes de perscrutar os fósseis está revelando detalhes inesperados.

Com a identificação dos vasos sanguíneos e de outros tecidos moles em fósseis de dinossauros, os cientistas só têm duas explicações possíveis: (1) ou o sangue de dinossauro de alguma forma contradisse as expectativas e sobreviveu por 80 milhões de anos, (2) ou o fóssil de dinossauro não é tão antigo como muita gente pensa que é, tendo, no máximo, alguns milhares de anos. Parece que a segunda alternativa é a mais lógica. Só que nessas horas nem sempre a lógica funciona.

Os evolucionistas costumam usar a “Navalha de Occam” contra as explicações que desafiam seu naturalismo filosófico, mas note que essa mesma navalha é colocada de lado quando pode ser usada contra os mitológicos “milhões de anos”. Se foi encontrado material orgânico que tem aparência jovem, então a explicação mais direta e simples é a de que esse material é de fato jovem.

Vamos ver quem vai vencer desta vez: a fé ou os fatos...

Michelson Borges