quinta-feira, janeiro 21, 2016

Dawkins reconhece que cristianismo é defesa contra o Islã

Baluarte contra algo pior?
Apesar de passar anos criticando o cristianismo, o famoso ateu Richard Dawkins está agora admitindo que o cristianismo é muito melhor do que o Islã. Dawkins admitiu que “o cristianismo pode realmente ser nossa melhor defesa contra as formas aberrantes de religião que ameaçam o mundo”, segundo o The Gospel Herald. Dawkins observou que o cristianismo, ao contrário do Islã, não faz uso de métodos violentos para cumprir seus ensinamentos. “Não há cristãos, pelo menos que eu saiba, explodindo edifícios. Não tenho conhecimento de quaisquer ataques suicidas dos cristãos. Não tenho conhecimento de qualquer grande denominação cristã que acredite que a pena de morte é por apostasia”, disse ele. Dawkins admitiu que tem “sentimentos mistos” sobre o declínio do cristianismo, porque esse grupo baseado na fé pode ser apenas “um baluarte contra algo pior”. O ateu argumentou que ele constantemente atacava o cristianismo no passado simplesmente porque é a religião com que ele está mais familiarizado, tendo frequentado escolas cristãs enquanto crescia. Mesmo que tenha nascido na África, Dawkins e sua família se mudaram para a Inglaterra quando ele tinha nove anos de idade.

Seu desdém para com a religião pode ter se originado a partir do abuso sexual que ele sofreu na escola, embora costumasse dizer: “Horrível como o abuso sexual era, sem dúvida, o dano foi indiscutivelmente inferior ao dano psicológico a longo prazo infligido por trazer a criança para um contexto cristão, em primeiro lugar.”

Por causa do profundo amor de seus pais pela ciência, Dawkins seguiu o exemplo e perseguiu o campo da biologia. Mesmo que Dawkins pareça ser um cientista de pensamento lógico, o ateu alega que ele é muitas vezes incompreendido pelos meios de comunicação e pelo público.

“Eu pareço ser percebido como agressivo e estridente, e eu realmente não acho que eu seja estridente e agressivo. O que eu acho é que nós nos tornamos tão acostumados a ver a religião autonomizada por um muro de proteção especial que, quando alguém oferece mesmo uma leve crítica à religião, é entendido como agressivo, mesmo quando ele não é. Eu gosto de pensar que sou mais pensativo e reflexivo”, disse ele. [Me engana que eu gosto, Mr. Dawkins...]


Nota: A verdade é que a religião muçulmana vem ganhando espaço no mundo, especialmente na Europa, por dois motivos: (1) os islâmicos costumam ter muitos filhos e (2) o cristianismo de modo geral perdeu sua força como religião. Os cristãos se secularizaram e “domesticaram” o cristianismo, como diz Philip Yancey. Os cristãos nominais se comportam como qualquer tipo de pessoa (confira a conversa que tive com um taxista muçulmano nos Estados Unidos), ingerindo álcool, tendo comportamentos depravados, não mantendo uma vida de relacionamento com Deus. Aos olhos de um muçulmano devoto, os cristãos ocidentais são como pagãos. Neste ponto, Dawkins tem razão: o cristianismo verdadeiro, que tem como Mestre o Deus vivo Jesus Cristo, seria uma verdadeira barreira de proteção contra os avanços do Islã. Cristãos que conhecessem bem a Bíblia Sagrada e tivessem comunhão com Jesus não olhariam para a religião islâmica como uma alternativa ao cristianismo, pois realmente não é. O verdadeiro cristianismo é a resposta, pois Jesus é a resposta. [MB]