quarta-feira, março 09, 2016

A vida aqui dependeu de um gene que surgiu do nada?

O gene mágico que surgiu do nada
[Meus breves comentários seguem entre colchetes e na nota abaixo. – MB] Pesquisadores identificaram um gene ancestral comum [sic] que permitiu a evolução da vida complexa na Terra, mais de um bilhão de anos atrás. O gene, encontrado em todos os organismos complexos, incluindo plantas e animais, codifica um grande grupo de enzimas conhecidas como proteínas-cinases. Essas enzimas permitiram que as células ficassem maiores e transferissem informações rapidamente de um lado para o outro. A nova pesquisa, publicada no Journal of Biological Chemistry, identifica o gene que deu origem a proteínas-cinases. Em uma escala celular, essas proteínas de sinalização altamente interativas desempenham um papel semelhante ao dos neurônios no cérebro, através da transferência de informação por um processo conhecido como fosforilação da proteína. Essa capacidade de transmitir sinais de uma parte da célula para outra não só permitiu que as células se tornassem mais complexas a um nível interno, como também permitiu que se unissem para formar sistemas, abrindo o caminho para a evolução da vida inteligente.

“Se as duplicações e mutações subsequentes desse gene durante a evolução não acontecessem, então a vida seria completamente diferente hoje”, disse Steven Pelech, professor de neurologia na Universidade de British Columbia (Canadá). “A vida mais avançada em nosso planeta provavelmente ainda seria lama bacteriana.”

Por mais de 30 anos, os pesquisadores sabem que a maioria das proteínas-cinases vem de um ancestral comum, porque os seus genes são muito semelhantes [ancestral comum ou Designer comum?]. “A partir de sequenciação dos genomas de humanos, sabíamos que cerca de 500 genes para diferentes proteínas-cinases todos tinham esquemas semelhantes”, explicou Pelech. “A nossa nova pesquisa revelou que o gene provavelmente se originou a partir de bactérias para facilitar a síntese de proteínas e, em seguida, mutou completamente para adquirir novas funções.” [Simples assim: o gene apareceu do nada e depois mutou para fazer coisas novas.]

Plantas, animais, cogumelos e outros organismos são feitos de células eucarióticas maiores e muito mais complexas do que as bactérias. Dentro dessas células eucarióticas, centenas de organelas realizam diversas funções para mantê-las vivas [acaso ou design?]. O mesmo gene que deu origem a proteínas-cinases também levou à formação de um grupo de enzimas conhecido como cinases de colina e etanolamina. A cinase de colina é crítica para a produção de fosfatidilcolina, um dos principais componentes das membranas que envolvem as células eucarióticas e seus organelos, mas é ausente em bactérias.

A pesquisa de proteínas-cinases se tornou muito importante para a medicina. Mais de 400 doenças humanas, como câncer e diabetes, estão ligadas a problemas com sinalização celular. Hoje, cerca de um terço de todo o desenvolvimento da indústria farmacêutica é dirigido a proteínas-cinases. [Pelo menos aqui vemos a boa ciência em ação, o resto é mera especulação evolucionista.]


Nota: Se você percebesse que várias máquinas possuem um mesmo tipo de mecanismo capaz de transmitir informação e aumentar a complexidade de sua maquinaria, o que concluiria? Que o acaso dotou essas máquinas com tal equipamento, ou que a presença dele em todas elas seria a marca do fabricante? O texto especulativo acima não trata de dois grandes problemas: (1) a origem da informação genética a partir do nada e (2) o aumento de complexidade, que depende de mais informação genética sendo acrescida a partir do nada. Se um gene é que codifica um grande grupo de enzimas conhecidas como proteínas-cinases, sem as quais as células não poderiam crescer nem transferir informação, como conceber a ideia de que ele “evoluísse” ou sofresse mutações, como disse Steven Pelech? Caso esse gene mude novamente, o que garante que sua função continuará ativa? E se não estiver, a vida vai desandar. O texto acima é outra peça de ficção científica evolucionista cujo objetivo é oferecer alguma resposta para o enigma da vida que surge da não vida e vai se tornando cada vez mais complexa, contrariando a própria ciência e o bom senso. [MB]