domingo, abril 24, 2016

Acordo climático abre espaço para autoridade mundial

Comemoração pelo acordo aprovado
[É interessante conferir a posição deste site evangélico com respeito à assinatura do acordo climático no dia 22. Meus comentários seguem logo após o texto. – MB]

Vocês se lembram do fracassado Tratado de Copenhague? Mais uma vez os globalistas e eco-fascistas querem impor goela abaixo esse tratado que visa a facilitar ainda mais sua interferência nas soberanias nacionais, abrir espaço para a criação de uma autoridade única mundial e, é claro, gerar mais lucros. Tudo isso usando como justificativa a farsa do aquecimento global. Mais de 150 países [assinaram na] sexta-feira (22) o acordo sobre mudanças climáticas fechado em dezembro do ano passado em Paris, durante a COP 21. A assinatura [foi feita] em uma cerimônia na sede da ONU, em Nova York, na qual [havia] mais de 60 chefes de Estado e de governo, entre eles a brasileira Dilma Rousseff. Nunca antes na história da organização se tinha alcançado um número tão alto de países que assinam uma convenção internacional no primeiro dia em que fica aberta para assinatura.

Entre os signatários [estavam] algumas das maiores potências industriais do mundo e vários dos principais emissores de gases do efeito estufa, como China, Estados Unidos, Índia, Japão e vários países da União Europeia. O acordo é o primeiro pacto universal de luta contra a mudança climática de cumprimento obrigatório e determina que seus 195 países signatários ajam para que a temperatura média do planeta sofra uma elevação “muito abaixo de 2 °C”, mas “reunindo esforços para limitar o aumento de temperatura a 1,5 °C”.

A adoção do texto de Paris, que colocou fim a anos de complexas e trabalhosas negociações, “não quer dizer que as partes aderem automaticamente ao acordo”, lembra Eliza Northrop, do World Resources Institute. Ainda são necessárias duas etapas: a assinatura (aberta de sexta-feira até abril de 2017) e a ratificação em função das regras nacionais (votação pelo parlamento, decreto, etc.). Formalmente, para entrar em vigor, o acordo de Paris precisa ser ratificado por 55 países que representem 55% das emissões mundiais de gases de efeito estufa. [...]

A partir [da] sexta, o acordo precisa ser submetido, a “ratificação, aceitação ou aprovação” dentro de cada país. Isso significa que, em países como os Estados Unidos – onde o Congresso de maioria republicana resiste a aprovar medidas de corte de emissão, as decisões podem ser implementadas por decretos presidenciais – sem a aprovação de leis no sentido estrito, envolvendo decisões do poder legislativo.

Esse subterfúgio jurídico desfaz um nó que durou décadas na negociação do acordo do clima, com a União Europeia, o Brasil e outros grandes emissores exigindo um acordo “legalmente vinculante”, e os EUA se esquivando.

Nota: Para dar uma força aos líderes que participaram da reunião na ONU, o papa Francisco, grande promotor do combate ao aquecimento global, tuitou neste fim de semana: “Uma verdadeira abordagem ecológica sabe cuidar do ambiente e da justiça, ouvindo o clamor da terra e o clamor dos pobres”, e: “As mudanças climáticas constituem hoje um dos principais desafios para a humanidade, e a resposta requer a solidariedade de todos.” Quer por solidariedade e união de todos, quer por decretos presidenciais, uma coisa é certa: o ECOmenismo avança a passos largos e, para que não se esqueça, uma das propostas do papa para ajudar a conter esse problema ambiental que estaria ameaçando a vida neste planeta, é justamente o descanso dominical, a fim de que a Terra possa “descansar”. Está lá da encíclica Laudato Si, documento que vem sendo estudado por muitas pessoas e organizações ao redor do mundo. Será que chegaremos ao ponto em que um decreto presidencial obrigará as pessoas a descansar no domingo para o “bem de todos”? Alguns “ensaios” locais já vêm sendo feitos. Na ONU, Ban Ki-Moon chegou a dizer que estamos em uma corrida contra o tempo” (confira). [MB]