terça-feira, abril 12, 2016

Ânus de geleias-do-mar pode alterar teoria da evolução

Complexidade desde sempre
Durante milhões de anos, os seres vivos que habitaram a Terra não possuíam ânus – o buraco de entrada de alimentos e da saída dos dejetos era o mesmo. Há 540 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], o “forévis” apareceu e fez com que inúmeros seres pudessem se desenvolver a partir disso: de minhocas a cachorros, de galinhas a nós, seres humanos. Mas por que é tão importante estudar a origem do orifício anal? Alguns animais, hoje em dia, permanecem tendo apenas um buraquinho para fazer tudo. É o caso das anêmonas ou das esponjas-do-mar, por exemplo. Elas precisam primeiro digerir o que comeram, depois defecar e só então podem se alimentar de novo – algo que mudou com o surgimento do ânus. Ao menos era nessa a teoria em que os evolucionistas sempre acreditaram. Acontece que uma espécie de ctenóforo está derrubando essa visão. A geleia-do-mar é um bichinho pra lá de fofinho que, por sinal, também não possui um orifício anal para chamar de seu... Ou melhor, talvez possua, mas a gente não sabia até agora.

Para começo de conversa, é importante saber que as geleias-do-mar são animais bastante translúcidos. Uma nova técnica de filmagem conseguiu tirar proveito dessa característica, transformando o alimento desses animais em partículas iridescentes, ou seja, capazes de emitir uma luminosidade que permite acompanhar a comida dentro do corpo das geleias-do-mar.

Qual não foi a surpresa dos cientistas quando vídeos mais recentes mostraram algumas partículas desses alimentos saindo do corpo das geleias-do-mar através de poros que parecem funcionar como um esfíncter! Ou seja: por mais que elas expilam os dejetos pela boca, elas também possuem uma espécie de ânus. Agora os cientistas querem entender como isso se encaixa na evolução das espécies, visto que esses animais podem ser o ancestral mais antigo de todos os outros animais do planeta.


Nota: A descoberta de complexidades não esperadas em seres tão “primitivos”, que estariam na base da suposta árvore evolutiva, tem dado muita dor de cabeça nos evolucionistas, afinal, bem lá no comecinho da suposta história evolutiva não deveria haver seres tão complexos. Mas ocorre que a complexidade está presente do topo à base da coluna geológica (os trilobitas e as águas-vivas que o digam), e isso conta outra história. [MB]