sexta-feira, maio 06, 2016

Afinal, Trump conhece ou não os adventistas?

Amnésia seletiva?
No dia 6 de fevereiro de 2013, postei aqui no blog a seguinte declaração do possível futuro presidente dos Estados Unidos: “Tenho alguns funcionários que guardam o dia santo ao pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol do sábado e, portanto, precisam sair do escritório mais cedo. São indivíduos trabalhadores e eu respeito sua dedicação e observância fiel. Quando viajam comigo, chego a programar o voo em meu jato para chegar a tempo de cumprirem as exigências religiosas das sextas-feiras. Eles têm suas prioridades e eu posso sacrificar algumas horas no escritório para esse fim. Sei que são dedicados e que não estão à procura de uma horinha extra de descanso” (Donald Trump e Robert T. Kiyosaki, Nós Queremos que Você Fique Rico, p. 223).

E comentei logo em seguida: “O empregador inteligente faria de tudo para ter e manter em seus quadros pessoas capazes de se sacrificar pela fidelidade aos princípios que abraçam. Se não estão dispostos a violar a consciência em relação a Deus, esses fiéis também não o farão em relação aos seres humanos e a seus superiores. Resumindo: são os melhores funcionários para se ter ao seu lado. Mais: grandes homens, como Trump, entendem a importância de se respeitar crenças alheias.”

Ok. Só que, quando o adventista Dr. Ben Carson estava na disputa com Trump, num comício o magnata chegou a lançar dúvidas sobre seu oponente, dizendo que não conhecia os adventistas. Amnésia seletiva ou o simples exercício da “boa” política?

Se for eleito, espero que ele não tenha outros episódios de esquecimento... [MB]