quarta-feira, junho 08, 2016

Evolução tenta explicar todo tipo de comportamento

A teoria-explica-tudo em ação
[Meus comentários seguem entre colchetes. – MB] Mesmo pessoas que se dizem extremamente “autênticas” não escapam de certas “amarras biológicas” em relação a seus comportamentos. A verdade é que algumas coisas dependem menos de nós mesmos e mais de fatores que não podemos controlar (ainda), como genética. [E esse tipo de “determinismo genético” dá uma tremenda desculpa para o pecado, para comportamentos contra os quais é, sim, possível – e necessário – lutar. É uma ideia muito conveniente para abusadores, adúlteros, chefes opressores e maridos intolerantes, agressores, e por aí vai. Sob a ótica bíblico-criacionista, todos os seres humanos foram afetados pelo pecado, mas o Criador, na pessoa de Jesus, promete conceder força para que possamos vence nossas tendências, quer sejam herdadas, quer tenham sido cultivadas por anos de desregramento (veja Filipenses 4:13). Mas vamos às tais “amarras biológicas”:]

Preferir loiras – Embora diversos fatores (especialmente culturais) possam fazer com que um homem se sinta mais atraído por ruivas ou morenas, por exemplo, existe uma certa preferência herdada dos nossos ancestrais: mulheres loiras geralmente têm a pele clara, o que “esconde” defeitos físicos com menos eficiência. Na busca por parceiras, ainda na época em que vivíamos em cavernas [sic], era mais fácil avaliar previamente a saúde física de mulheres de pele clara. [Impressionante como, com base apenas em fragmentos fósseis e pinturas rupestres, os evolucionistas parecem saber tudo sobre a vida dos supostos homens e mulheres das cavernas. Sabem até que já havia loiras naquele tempo! Detalhe, nos países escandinavos, as morenas são mais apreciadas. Questão de “raridade”. Simples assim. Mas já li uma “explicação” ainda mais hilária: “Durante a última Era do Gelo, os homens tinham que viajar longas distâncias através da tundra no Ártico para encontrar comida. Isso levou a maiores taxas de mortalidade para os homens, bem como uma chance menor de poligamia, porque era quase impossível manter mais de uma família com tal escassez de alimentos. As mulheres, então, tiveram que se tornar mais competitivas para ganhar a atenção masculina e, consequentemente, um “marido” (provedor). Em termos evolutivos, tal seleção sexual forte levou a cores novas de cabelo e olhos. As mulheres com olhares e cabelos brilhantes eram extraordinariamente atraentes e apelativas.” Acho que as feministas não vão gostar de saber disso... Então fica assim: hoje ninguém entende as mulheres, mas os fósseis nos dizem tudo sobre as mulheres do passado.]

Trair – Esse hábito que deveria ser menos comum tem, possivelmente, uma certa base genética: o RS3 334 (que ficou conhecido como “gene do divórcio”) prejudica a liberação do hormônio vasopressina, ligado à monogamia e à formação de vínculos. Pessoas em que esse gene têm uma expressão mais forte são mais propensas a ficar insatisfeitas em relacionamentos e a buscar relações fora dele. [Também já li que é um imperativo genético do macho espalhar seus genes por aí, e que, portanto, o adultério seria um “subproduto” da evolução. Mais uma desculpa conveniente. Genético ou não, o adultério é condenado na Bíblia. Há, inclusive, um mandamento da lei de Deus que proíbe essa prática. E quando Deus ordena Ele capacita. A fidelidade conjugal traz a verdadeira felicidade, e isso está provado por pesquisas.]

Abraçar – Tirando a explicação social por trás dessa demonstração de afeto, podemos citar o lado biológico: o contato físico positivo provoca a liberação do hormônio ocitocina, ligado (entre outras coisas) à confiança e à formação de vínculos. [Algo previsto pelo modelo criacionista segundo o qual Deus nos criou como seres relacionais.]

Rir – Como as regiões cerebrais responsáveis pelo riso também regulam a respiração e a fala, rir é uma função, de certa forma, primária. Acredita-se que o riso, desde tempos antigos, é entendido como uma demonstração de intenções amigáveis e uma forma de criar vínculos com outras pessoas. [Um mecanismo bem pensado, convenhamos.]

Sentir cansaço à noite – A rotina que a maioria das pessoas segue, de levantar pela manhã e dormir à noite, tem relação com hormônios: a luz do sol desencadeia a liberação de hormônios que nos ajudam a ficar em estado de alerta; já a ausência de luz aumenta os níveis de hormônios (como a melatonina) que nos levam a buscar repouso. [E tem mais: fomos projetados para funcionar em ciclos de sete dias, com a necessidade de descansar no sétimo (confira). Isso revela design inteligente e adequação do nosso corpo ao planeta em que vivemos.]

Agredir – Pessoas com temperamento “explosivo” podem ter parte dele explicada por problemas na amígdala cerebelosa, uma estrutura responsável por impulsos agressivos. Normalmente, esses impulsos são controlados pelo córtex pré-frontal, que interpreta outras informações antes de tomar uma atitude. Se o impulso for muito forte, porém, a agressividade fala muito mais alto que a razão. [Se a pessoa crer em Deus e busca-Lo em oração, Ele promete criar nela paz e mansidão. Já vi muito disso na vida das pessoas – e na minha mesmo.]

Buscar material de pedofilia – Em 2002, foi relatado o caso de um homem casado, de 40 anos, que começou a sentir dores de cabeça excruciantes e forte desejo por pornografia, em especial por infantil. Ao examinar o homem, médicos descobriram que ele tinha um tumor no cérebro que pressionava seu córtex pré-frontal. Casos como esse mostram que, certas vezes, comportamentos doentios como a pedofilia podem ser, em parte, atribuídos a alterações em determinadas regiões cerebrais. [Aqui fica difícil atribuir um juízo de valor, pois, de fato, existem doenças mentais complicadas. Mas fico pensando: Caso esse homem não conhecesse previamente a pornografia, será que ele se sentiria tentado por ela?]