quinta-feira, junho 23, 2016

Mulher defende sexo livre para ser melhor esposa e mãe

Normalizando a perversão
A professora de pilates Gracie, 48, tem um casamento aberto e afirma que fazer sexo com desconhecidos a torna uma mãe melhor. Ela e o marido, Oz, 41, fazem parte de uma comunidade não monogâmica, na Califórnia, nos Estados Unidos, em que os membros têm relações sexuais extraconjugais com a anuência do par. Para Gracie, o arranjo faz com que ela seja uma mãe melhor para seus dois filhos, pois a deixa com mais energia. “Fazer sexo fora do casamento me torna uma mãe fantástica, pois qualquer coisa que me deixe feliz e me dê energia faz com que eu seja uma mãe melhor. Se meus filhos pedissem para que eu parasse, não faria, pois não posso deixar de ser quem sou, não poderia deixar de viver a vida que gosto”, afirmou ao jornal britânico Daily Mail. Gracie abriu seu casamento com seu primeiro marido, Hank, há seis anos. Foi quando o casal convidou Oz e seus dois filhos – Tallulah, agora com 16 anos, e Merlin, de 11 anos – para viver com eles. A namorada de Hank, Valerie, também se mudou para a casa da família.

De início, Gracie mantinha relações sexuais com Hank e Oz. Os quatro adultos moraram juntos por quatro anos. Mas, eventualmente, Gracie se aproximou de Oz e Hank de Valerie. Então, o casal trocou de parceiros e seguiu caminhos separados. Gracie e Oz permanecem casados e continuam mantendo relações sexuais com outros membros da comunidade não monogâmica da qual participam.

E Gracie não esconde sua preferência de seus filhos. Ela diz acreditar que a liberdade sexual ajuda a criar um lar e uma família felizes. “Acho que esse é o motivo de meus filhos serem próximos de mim. Eles sabem que sou feliz e não precisam se preocupar comigo. Sou divertida e eles me fazem várias perguntas, pois sentem que não estou querendo controlar a vida deles”, contou ao Daily Mail.

Gracie também insiste que essas relações extraconjugais ajudam a manter o casamento mais excitante. “Saber que seu marido é um outro ser humano sexual é uma boa maneira de manter a chama da relação viva. Ter outras relações nos aproxima. E depois que temos outras relações, nossa paixão sempre volta maior”, afirmou ao jornal. “Ser poliamoroso me ajuda a ter uma vida sexual melhor, não só fora, mas também dentro do casamento. É bom explorar, ter novas experiências, mas também é legal pegar esse conhecimento e trazer para a minha relação com a Gracie”, contou Oz.

Apesar de ter relacionamento aberto, Gracie admite ter ciúme quando o marido faz sexo com outras mulheres. Ela também escuta muitas críticas sobre seu estilo de vida. “Há muita ignorância e falta de entendimento”, afirmou.

Os filhos apoiam as relações dos pais. “Tinha 11 anos quando eles chegaram para mim e me contaram que tinham ‘amigos especiais’. Senti que eles eram mais do que isso. Demorei um tempo para me acostumar, mas agora sei que o poliamor os deixa felizes. Além disso, também compreendi que posso amar do jeito que quero e não que a sociedade impõe”, afirma Tallulah.


Nota: Segundo a ótica criacionista bíblica, Deus criou um homem para se unir e ter relacionamento íntimo e abençoado com uma mulher. E a isso chamou casamento. Qualquer coisa fora disso é considerada pela Bíblia como fornicação ou adultério, e traz suas tristes consequências. Mas nosso mundo está tão pervertido, tão deturpado, tão devedor a Sodoma e Gomorra, que a imprensa até ajuda a divulgar a visão distorcida de pessoas que procuram inverter os valores sobre os quais nossa sociedade foi edificada e pela falta dos quais será destruída. Isaías 5:20 diz o seguinte: “Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas.” E Ellen White escreveu, há mais de cem anos: “Satanás trabalhará com todo o seu poder enganador para influenciar o coração [mente] e obscurecer o entendimento, a fim de que o mal pareça bem, e o bem mal” (Atos dos Apóstolos, p. 431).

Note a tremenda declaração de egoísmo por parte da mãe: “Se meus filhos pedissem para que eu parasse, não faria, pois não posso deixar de ser quem sou, não poderia deixar de viver a vida que gosto.” Com essa declaração infeliz, ela deixa claro que o prazer está acima de tudo na vida dela, até dos filhos. Isso é ser uma “mãe melhor”?!

Ela diz também: “Acho que esse é o motivo de meus filhos serem próximos de mim. Eles sabem que sou feliz e não precisam se preocupar comigo.” Se a mãe está feliz, independentemente do porquê, então está tudo bem? É uma família que vive para o hedonismo. E quando a fonte da felicidade dela – o sexo livre – não mais existir? E quando a idade avançada chegar (se ela não morrer antes por DST)?

O marido dela, igualmente, dá sua colaboração à coleção de insanidades: “É bom explorar, ter novas experiências, mas também é legal pegar esse conhecimento e trazer para a minha relação com a Gracie.” Em Hebreus 13:4, Paulo afirma: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula.” Como esse marido pode dizer que trazer para a cama suas experiências sexuais gravadas na memória pode ser algo bom? Ele estará fazendo sexo com a esposa ou apenas com o corpo dela, enquanto a mente passeia por outros corpos, outros cheiros, outras sensações gravadas no cérebro? O leito deles está tremendamente maculado.

A matéria diz que, “apesar de ter relacionamento aberto, Gracie admite ter ciúme quando o marido faz sexo com outras mulheres”. Claro que vai ter! No fundo, a natureza humana se ressente com a traição. Por quê? Porque fomos originalmente criados para a monogamia e para a fidelidade. Assim como ocorre em outras áreas da vida, viver em oposição à vontade de Deus é uma atitude que sempre cobra seu preço e causa, lá no fundo da alma, algum desconforto. Tentar normalizar o que é anormal nunca vai dar certo.

Finalmente, quero destacar o que disse a filha do casal: “Demorei um tempo para me acostumar, mas agora sei que o poliamor os deixa felizes.” Ela demorou para se acostumar pelo mesmo motivo que faz a mãe sentir ciúmes: porque essa barbaridade que eles estão defendendo é anormal e violenta o íntimo deles. A criança foi obrigada a se acostumar com a ideia, afinal, que opção ela tinha com esses pais que só pensam em prazer e “paixão”? Infelizmente, de tanto conviver com o mal, as pessoas acabam mesmo se acostumando com ele.

Volta logo, Senhor Jesus! [MB]