Muito maior do que se pensava |
Um
levantamento feito com dados recolhidos durante duas décadas pelo telescópio
Hubble revelou que o Universo abriga dois trilhões de galáxias, dez vezes mais
do que os astrônomos acreditavam. O estudo, liderado pelo astrofísico
Christopher Conselice, da Universidade de Nottingham, na
Inglaterra, levou quinze anos para ser concluído e será publicado no periódico
científico Astrophysical Journal. Segundo Conselice, 90% dessas galáxias não podem
ser observadas da Terra, restando apenas 10% para ser captado pelos
instrumentos. Parte da luz emitida no espaço pelos objetos distantes ainda não
chegou aqui no planeta. “A maioria delas tem sinais muito fracos ou está muito
longe. Quem sabe que propriedades interessantes vamos encontrar quando
estudarmos essas galáxias com a próxima geração de telescópios?” afirmou
Conselice, em nota.
A
quantidade exata de galáxias intriga os cientistas pelo menos desde que o
astrônomo americano Edwin Hubble, mostrou, em 1924, que Andromeda não era um
simples aglomerado cósmico difuso, mas uma galáxia fora da Via Láctea.
Essa descoberta mostrou aos cientistas que nossa galáxia é apenas uma entre as
muitas do universo. Os estudos posteriores revelaram que uma galáxia consiste em
um sistema de milhões ou bilhões de estrelas, reunidas por meio da gravidade,
que contém sistemas planetários – ou seja, planetas gravitando ao redor de
estrelas.
O
primeiro passo para encontrar o número foi converter as imagens captadas pelo
Hubble de 2D para 3D. Em seguida, os cientistas fizeram cálculos para descobrir
a densidade das galáxias e o volume das regiões mapeadas para tentar descobrir
quantas galáxias poderiam ser vistas. A análise cobriu 13 bilhões de anos,
época muito próxima ao Big Bang – momento em que a ciência [na verdade,
cientistas] acredita que o Universo teve origem – e chegou ao número de 2 trilhões. De acordo com os cientistas,
no princípio do Universo existiam ainda mais galáxias, cerca de dez vezes mais.
“Isso
é muito surpreendente, pois sabemos que, ao longo dos 13,7 bilhões de anos de
evolução cósmica desde o Big Bang, galáxias foram crescendo através de formação
de estrelas e fusões com outras galáxias. Encontrar mais galáxias no passado
implica que a evolução significativa deve ter ocorrido para reduzir o número de
galáxias através de uma extensa fusão de sistemas”, afirmou Conselice.
(Veja.com)
Nota: É empolgante ver essas “revoluções” na
ciência! Durante muitos anos, foi divulgado que o Universo teria galáxias na
ordem de centenas de bilhões. Agora o número é decuplicado! Isso diz alguma
coisa sobre o Deus que criou o Cosmos. Toda
a matéria e a energia tiveram um início, ainda que se considere como
tendo sido o Big Bang. A lógica diz que tudo o que tem um começo precisa de uma
causa. Os cientistas quase unanimemente acreditam que o Universo teve um
começo. Se teve, então teve que ter tido uma causa. Essa causa primeira não
causada tem que ser muito, mas muito poderosa (“dez vezes mais poderosa” do que
se podia antes imaginar), pois criou toda a realidade física a partir do nada (ex nihilo). Tem que ser também
supremamente inteligente, pois criou um Universo que funciona regido por leis
finamente ajustadas. Essas leis dificilmente poderiam existir antes do
Universo, portanto, foram criadas com ele e para reger tudo o que nele há.
Assim como Deus tem suas leis “espirituais” (os dez mandamentos, por exemplo),
tem suas leis físicas, as quais Ele mantém e respeita. E essa primeira causa
não causada tem que ser, além de onipotente e onisciente, pessoal. Sim, porque somente
um ser pessoal (pessoas são dotadas de poder de escolha) pode escolher/decidir
fazer algo – neste caso, escolher criar do nada um universo
tempo/espaço/matéria. Quanto mais o ser humano explorar os céus (e tirar as
vendas), mais se convencerá de que o Salmo 19:1 é a mais pura verdade. [MB]
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