quinta-feira, novembro 03, 2016

Estudo liga infidelidade masculina a QI mais baixo

Burrice evolucionista?
Homens que traem as esposas e namoradas tendem a ter QI mais baixo e ser menos inteligentes, segundo um estudo publicado na revista especializada Social Psychology Quarterly. De acordo com o autor do estudo, o especialista em psicologia evolutiva da London School of Economics, Satoshi Kanazawa, homens inteligentes estão mais propensos a valorizar a exclusividade sexual do que homens menos inteligentes. Kanazawa analisou duas grandes pesquisas norte-americanas, a National Longitudinal Study of Adolescent Health e a General Social Surveys, que mediam atitudes sociais e QI de milhares de adolescentes e adultos. Ao cruzar os dados das duas pesquisas, o autor concluiu que as pessoas que acreditam na importância da fidelidade sexual para uma relação demonstraram QI mais alto.

Kanazawa foi mais longe [beeem mais longe!] e disse que outra conclusão do estudo é que o comportamento “fiel” do homem mais inteligente seria um sinal da evolução da espécie. Sua teoria é baseada no conceito de que, ao longo da história evolucionária, os homens sempre foram relativamente polígamos, e que isso está mudando. Para Kanazawa, assumir uma relação de exclusividade sexual teria se tornado então uma novidade evolucionária e pessoas mais inteligentes estariam mais inclinadas a adotar novas práticas em termos evolucionários – ou seja, a se tornar mais evoluídas. Para o autor, isso se deve ao fato de pessoas mais inteligentes serem mais abertas a novas ideias e questionarem mais os dogmas. [Então a poligamia seria um dogma? Pensei que os naturalistas considerassem dogmáticos o casamento e a monogamia...]

Mas, segundo Kanazawa, a exclusividade sexual não significa maior QI entre as mulheres, já que elas sempre foram relativamente monogâmicas e isso não representaria uma evolução. [Ou elas sempre foram mais inteligentes...]


Nota: Há momentos em que os evolucionistas (principalmente os da área da psicologia evolutiva) se expõem ao ridículo. Tradicionalmente, os evolucionistas sempre disseram que a poligamia seria o comportamento natural do macho (e alguns até justificam suas “puladas de cerca” alegando que a culpa é dos “genes egoístas”). Isso porque ele teria sido “projetado” para espalhar seu patrimônio genético por aí. Mas, quando descobrem que os mais inteligentes (e, portanto, mais “aptos”) tendem à monogamia, dizem que isso também é evolução! E dá-lhe teoria-explica-tudo que não explica nada! Parece mais é que não sabem direito o que pensam sobre isso (confira aqui e aqui), mas não querem perder os 15 minutos de fama conferidos pela publicação de um artigo científico. O fato é que obviamente é muito mais inteligente o homem que investe em um relacionamento estável, com base no amor e na fidelidade, conquistando a mesma mulher todos os dias. Isso, na verdade, é ser mais do que inteligente, é ser sábio – e feliz. [MB]

Leia também: Amar para não trair