terça-feira, dezembro 13, 2016

Conselho de um escritor evolucionista

Edward Wilson tem toda razão
Conselho de um escritor evolucionista que deveria ser aplicado por todos os criacionistas: “Tenho várias sugestões, já bem testadas pelo tempo, para pais e professores, inclusive para líderes religiosos que desejem cultivar a competência do naturalista em uma criança. Comece bem cedo; ela já está pronta. Abra as portas para a natureza, mas não a empurre. Pense nela como um caçador-coletor. Ofereça oportunidades para explorar em espaços abertos naturais, ou então em seus substitutos –em exposições, zoológicos e museus. Dê liberdade para que a criança procure, sozinha ou em grupo pequeno de indivíduos com interesses afins. Deixe que perturbe um pouco a natureza, por sua própria conta e sem orientação. Coloque à disposição dela guias de campo sobre as plantas e animais do lugar; binóculos, e até microscópios, se possível em casa, e pelo menos na escola. Incentive e elogie tais iniciativas... Ao final desse processo, o adolescente talvez escolha uma carreira em advocacia, em marketing ou no exército, mas será um naturalista para toda a vida, e vai agradecer a você por isso” (Edward Wilson, Como Educar um Naturalista, “A Criação”, p. 162).

Nota: No século 19, Ellen White já recomendava: “Ao mesmo tempo em que a Bíblia deve ter o primeiro lugar na educação das crianças e jovens, o livro da natureza ocupa o lugar imediato em importância. As obras criadas de Deus testificam de Seu amor e poder. Ele trouxe à existência o mundo, juntamente com tudo que nele se contém. Deus ama o belo; e, no mundo que Ele nos aparelhou, não somente nos deu tudo que é necessário para nosso conforto, como também encheu de beleza os céus e a Terra. Vemos o Seu amor e cuidado nos ricos campos de outono, e Seu sorriso no festivo raio do Sol. Sua mão fez os rochedos semelhantes a castelos, e as montanhas altaneiras. As sobranceiras árvores crescem à Sua ordem. Ele estende sobre a terra o aveludado tapete de verdura, e pontilha-o de botões e flores” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 185).

A única sala de aula para as crianças de oito a dez anos deve ser ao ar livre, entre as flores a desabrochar e os belos cenários da natureza, sendo para elas o livro de estudo mais familiar os tesouros da própria natureza. Essas lições, gravadas na mente das tenras crianças por entre as agradáveis e atrativas cenas campestres, jamais serão esquecidas” (Conselhos Sobre Educação, p. 7).

“As criancinhas devem, especialmente, vir em contato íntimo com a natureza. Em vez de se porem sobre elas os grilhões da moda, achem-se elas livres, como os cordeiros, para que brinquem à suave e amena luz solar. Mostrem-se-lhes os arbustos e flores, a relva rasteira e as altaneiras árvores, e familiarizem-se com suas lindas, variadas e delicadas formas. Ensinai-as a ver a sabedoria e o amor de Deus em Suas obras criadas; e, expandindo-se-lhes o coração com alegria e grato amor, unam-se elas aos pássaros em seus cânticos de louvor” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 188).

Que bom que as “pedras” estejam clamando. Mas que pena que precisemos ouvir delas, enquanto temos tanta luz concedida por Deus. Voltemos aos conselhos inspirados! [MB]