terça-feira, maio 31, 2016

Cientistas criam embriões meio humanos, meio animais

Concepção artística de uma quimera
Quimera é o nome que se dá a um animal que possui partes do corpo de outro animal. Agora, alguns pesquisadores estão fazendo quimeras de animais com partes humanas. Falando assim pode causar horror e espanto, mas esses cientistas não estão posando de malucos: eles querem encontrar a cura para certas doenças. Um deles é o Dr. Pablo Ross, um biólogo reprodutivo da Universidade da Califórnia em Davis (EUA). O Dr. Ross está trabalhando com embriões de porco, tentando fazer com que eles produzam pâncreas humano, o tipo de coisa que salvaria gente como Steve Jobs. Nesse estudo, os embriões sofrem uma técnica de edição de genes, eliminando o gene que o porco precisa para desenvolver um pâncreas. A seguir, células-tronco pluripotenciais humanas são injetadas no embrião. Vinte e cinco desses embriões são então implantados em cada porca, direto no útero. Depois de 28 dias, o embrião é retirado e dissecado. O Dr. Ross quer ver se as células-tronco humanas começaram o desenvolvimento de um pâncreas, aproveitando que o embrião suíno não vai fazer um, ou se elas migraram para outro lugar do embrião, e estão fazendo outra coisa.

Essa técnica poderia servir para transformar animais em doadores perfeitos para os seres humanos, já que a célula-tronco viria do próprio paciente que precisa do pâncreas, ou seja, sem risco de rejeição. O problema é que as células-tronco não são direcionadas a fazer o pâncreas. Elas podem fazer qualquer coisa. Por exemplo, podem interferir no desenvolvimento do cérebro do porco, dando a ele um cérebro igual ao humano – e consciência humana, segundo alguns.

Ou então poderiam formar gônadas que produzem células reprodutivas humanas? Um porco macho que produza esperma humano poderia copular com uma porca que produza óvulos humanos, e o embrião seria humano. No útero de uma porca.
Esses e outros cenários levantam o dilema ético da criação de quimeras. O professor de biologia celular e anatomia Stuart Newman, do Colégio de Medicina New York (EUA), aponta “você está entrando em território desconfortável, que eu acho que esteja causando danos ao nosso sentido de humanidade”.

Essas e outras preocupações éticas fizeram com que o National Institutes of Health dos EUA impusesse uma moratória no financiamento desse tipo de pesquisa, pelo menos até haver algum estudo sobre a ética desses trabalhos. “Nós não estamos tentando fazer uma quimera só por que queremos ver algum tipo de criatura monstruosa”, conta o Dr. Ross. “Estamos fazendo isso com um objetivo biomédico.” Ele aponta que, porque não tem certeza de onde as células-tronco vão se estabelecer e o que vão fazer, ele não deixa os embriões passarem dos 28 dias, e nunca deixaria duas quimeras se reproduzirem. “Estamos cientes e sensíveis às preocupações éticas”, diz ele. “Uma das razões por que estamos fazendo essas pesquisas dessa forma é porque queremos somar informação científica a essas preocupações.”


Nota: Vai saber o que anda sendo feito em laboratórios por aí, ao redor do mundo... O que me chama a atenção numa notícia como essa é o fato de que, no século 19, a escritora inspirada Ellen White já havia falado em “amalgamação”, ou seja, mistura de características de seres vivos diferentes. No tempo dela, o assunto foi mal compreendido, e nem podia ser diferente, pois não havia a engenharia genética. Mas, se levarmos em conta a inteligência dos povos antediluvianos, o que impede que eles tenham feito experiências que desagradaram a Deus, a ponto de isso ser considerado um dos pecados que motivaram o dilúvio? Leia mais sobre “amalgamação” aqui. [MB]

Neandertais e evidência de design numa caverna

Estruturas encontradas na França
No fundo de uma caverna na região sudoeste da França, pesquisadores encontraram evidência de construções humanas antigas. A estrutura, porém, foi feita há cerca de 176 mil anos [segundo a cronologia evolucionista], o que significa que não foi criada pelo homem moderno, e sim pelos nossos “primos”, os neandertais. A descoberta acaba de ser publicada na revista Nature. A primeira exploração documentada da caverna de Burniquel aconteceu em 1990, quando algumas pessoas forçaram a entrada do local, que estava selada havia milhares de anos. Lá dentro encontraram um tesouro para a ciência: rastros de uma espécie de urso que não existe mais. Suas pegadas, marcas de garras, pelo e tocas para hibernação foram preservadas de maneira extraordinária no solo fofo do interior da caverna. Ao avançar mais 336 metros no túnel, porém, os exploradores descobriram algo ainda mais incrível: uma série de estruturas formadas de fragmentos de estalagmites. Logo ficou claro que aquelas formações não eram naturais. Foi apenas em 2013, no entanto, que pesquisadores, liderados por Jacques Jaubert, da Universidade de Bordeaux (França), estudaram as estruturas. Amostras coletadas das estruturas mostraram que elas têm cerca de 176 mil anos.

Como os primeiros neandertais eram os únicos humanos vivendo na Europa nessa época, é possível concluir que eles foram os criadores dessas estruturas. Isso faz delas não apenas as mais antigas construídas pelos neandertais, como também uma das primeiras construções feitas por humanoides em geral.

Cada estrutura em forma de circunferência ou semicircunferência é composta de estalagmites mais ou menos do mesmo tamanho, sendo que algumas contam com uma coluna de fragmentos empilhados e outras com suportes laterais para impedir que a estrutura desabasse.

Enquanto a finalidade da estrutura ainda é um mistério, é possível observar algumas pistas. Muitas regiões das estalagmites parecem ter sido queimadas, o que indica que elas podem ter sido usadas como um local para fogueiras. Essa descoberta também mostra que os neandertais já tinham organização social, controle do fogo e já exploravam sistemas de cavernas.

Mais estudos podem tentar determinar se essas estruturas eram feitas e utilizadas regularmente ou se foram apenas um “acidente” pontual.


Nota 1: Por que será que nenhum pesquisador propôs uma causa natural para o achado? Afinal, fora ele, não há qualquer evidência da passagem de seres inteligentes por ali (a menos que o urso fosse inteligente o bastante para fazer aquilo). Note bem: trata-se de simples estruturas organizadas de alguma forma... Então, por que esses mesmos pesquisadores, quando veem inúmeras evidências de design inteligente na natureza, não chegam à mesma conclusão, de que alguém inteligente passou por ali e criou/organizou essas estruturas? Por que, quando estudam o DNA, não concluem que a tremenda quantidade de informação organizada de maneira específica aponta para uma Fonte de informações? Veja o que o físico Eduardo Lutz escreveu sobre o processo da visão: “O sistema óptico do olho (cristalino, humor aquoso, humor vítreo, etc.) projeta imagens na retina. Existem cinco camadas mais relevantes na retina, cada uma responsável por uma parte do pré-processamento da imagem. As primeiras três são de sensores, diferenciadores e integradores. As demais preparam a informação para ser enviada ao cérebro pelo nervo óptico. No cérebro, essas informações, que chegam por um feixe de neurônios, passam por camadas neurais responsáveis por processar diferentes aspectos das imagens. Se observarmos a atividade da primeira camada, veremos que ela reproduz geometricamente os mesmos padrões das imagens originais. Depois vão sendo extraídas ‘features’ até haver um rico conjunto de informações levadas à parte consciente.” Se você encontrasse no fundo de uma caverna um mecanismo capaz de fazer tudo isso, qual seria a sua conclusão? Sim, a mesma dos cientistas na França. [MB]

Nota 2: Não sei se foram mesmo os neandertais que fizeram aquilo, mas uma coisa é certa: está mais do que provado que eles eram plenamente humanos, e não “primos” mais antigos do Homo sapiens sapiens. [MB]

Superbactéria, parada gay e estupro coletivo

segunda-feira, maio 30, 2016

Família: projeto de Deus

domingo, maio 29, 2016

Superbactéria encontrada em porcos causa preocupação

Bactéria superperigosa
Um gene que torna algumas bactérias resistentes a uma família de antibióticos conhecidos como “de último recurso” foi descoberto em pacientes e em animais na China, de acordo com pesquisadores. Para combater o avanço dessas superbactérias, os cientistas pedem que se restrinja o uso desses medicamentos na medicina veterinária. “Nossos resultados são extremamente preocupantes”, disse o professor Liu Jian-Hua, da Universidade agrícola de Cantão, principal autor do estudo publicado nesta quinta-feira na revista The Lancet Infectious Diseases. O novo fenômeno de resistência diz respeito às polimixinas (colistina e polimixina B), antibióticos usados em último caso para combater as bactérias gram, como Enterobacter, E. coli e Klebsellia pneumoniae, especialmente em pessoas com fibrose cística, ou em reanimação. Na China, a colistina é largamente usada na medicina veterinária.

Foi em exames de rotina realizados em porcos destinados à alimentação que Liu e seus colegas encontraram uma cepa de E. coli resistente à colistina e capaz de se propagar para outras cepas bacterianas. Eles também encontraram bactérias resistentes a esse antibiótico em cerca de 1.300 pacientes hospitalizados em duas províncias do sul da China: Guangdong e Zhejiang.

Os pesquisadores descobriram que a bactéria E. coli encontrada nos porcos continha um novo gene, o mcr-1, que pode se replicar e se transferir para outra bactéria facilmente, em especial para a Klebsiella pneumoniae, responsável por infecções respiratórias.

“É provável que a resistência à colistina provocada pelo gene mcr-1 tenha acontecido primeiro em animais, antes de se estender aos humanos”, explica o professor Shen Jianzhong, um dos coautores do estudo.

Embora a resistência à colistina se limite à China, por enquanto, ela pode alcançar escala mundial, advertem os autores da investigação. Os pesquisadores exigem uma “reavaliação rápida” do uso desse tipo de antibióticos.


Nota: As profecias bíblicas previram como prenúncio da volta de Jesus o alastramento cada vez mais frequente de doenças e epidemias pelo planeta (Mateus 24). Além disso, a Bíblia não recomenda o consumo de carne de animais imundos, como é o caso do porco (Levítico 11). Se o uso de antibióticos em animais (o que já é um perigo, em si, para a saúde humana) for proibido, será cada vez mais arriscado o consumo da carne deles. Já passa da hora de as pessoas (especialmente as que se consideram cristãs) darem atenção à Palavra de Deus e levar a sério as instruções e advertências dEle. Lembre-se de que Ellen White escreveu no século 19 que chegaria o tempo em que o consumo de carne de qualquer tipo se tornaria realmente desaconselhável. Será que esse tempo já não chegou? [MB]

Clique aqui e leia mais sobre os perigos do consumo da carne de porco.

sexta-feira, maio 27, 2016

O estupro da menor e o mundo violentado

Até quando?
Sabe aquelas notícias que jogam na cara da gente que o mundo já passou do prazo de validade e que o amor esfriou no coração de muita gente, conforme profetizado por Jesus, na Bíblia? Ontem foi um dia desses. Um dia em que, mais uma vez, dá vontade de não viver neste planeta. Dá vergonha de ser humano. Dá vontade de chorar e clamar pela volta de Jesus, a fim de que a justiça definitiva seja feita e que inocentes não mais tenham que sofrer. O que aconteceu é que uma jovem de 16 anos foi estuprada no Morro São João, em Praça Seca, no Rio de Janeiro. Alguns mais dessensibilizados pela constante veiculação de notícias dando conta de estupros aqui e acola talvez nem se espantem mais com isso. Afinal, não acontece todos os dias? Todos os dias centenas de mulheres não são violentadas no mundo? Enquanto a realidade é expressa apenas em números, é mais fácil permanecer na indiferença. Mas, quando os números têm rosto, têm idade, tem uma história e têm fotos reveladas nas redes sociais, aí choca. Aí a realidade sai debaixo do tapete da frieza e revela sua cara feia e o submundo de uma realidade que nos rodeia e que muitos insistem em ignorar. Só que, desta vez, não deu para ignorar, pois os próprios bandidos fizeram questão de publicar a barbaridade.

A menina foi estuprada por mais de 30 homens! Além disso, está passando pelo constrangimento de ter imagens dela machucada e nua publicadas na internet. Os dois homens que divulgaram as imagens estão sendo investigados pela Polícia Civil por participação no crime. O pai da menor disse que ela havia ido a um baile no Morro São João. “Bagunçaram minha filha. Quase mataram ela. Estava gemendo de dor. Ficou tão traumatizada que só conseguia chorar”, disse ele.

No vídeo divulgado por um dos agressores, ele confirma que havia mais de 30 homens envolvidos e ainda debocha da vítima. A avó disse que a neta tem o hábito de frequentar comunidades e passar alguns dias sem dar notícias, desde os 13 anos. A família, no entanto, nunca teve notícias de que a moça sofresse abusos. A vítima é mãe de um menino de três anos.

A publicação e o compartilhamento das imagens da jovem violentada causaram revolta nas redes sociais e a notícia ganhou o mundo. A ONU se manifestou cobrando justiça. Imediatamente, alguns passaram a fazer comparações com a Índia, onde os estupros coletivos se tornaram frequentes. E eu me lembrei de uma pesquisa feita com universitários nos Estados Unidos. Perguntaram a alguns jovens, caso eles tivessem certeza de que nunca seria pegos, se estuprariam uma mulher. A maioria respondeu que sim. Às vezes, o crime só não ocorre por falta de oportunidade ou por medo da punição – e isso pode ser aqui, na Índia ou nos Estados Unidos.

Tenho duas filhas mocinhas e muito medo deste mundo. Tenho raiva de uma mídia hipócrita que glamouriza o sensualismo, incentiva o sexo sem compromisso e depois finge espanto com notícias bárbaras como essa que deixou as redes sociais em polvorosa, mas que, alguns dias depois, ficará no passado e voltará para debaixo do tapete. E só a menina e seus familiares mais próximos é que terão que lidar com a dor que insistirá em permanecer ali por muito tempo.

Se você tem filhos, cuide muito bem deles! Saiba com quem se relacionam e aonde vão. Seja amigo e presente. Neste mundo, todo cuidado é pouco! Há muita gente má neste mundo; gente que vem colocando drogas em bebidas a fim de violentar vítimas dopadas.

Mais uma menina foi estuprada. Culpa da mídia erotizada? Culpa dos pais que não souberam cuidar de uma garota de 13 anos que frequentava lugares perigosos? Culpa dos bandidos insensíveis? Uma coisa é certa: a culpa não é da vítima. Vítima é vítima. Crime é crime. A verdade é que todos somos vítimas de uma tragédia chamada pecado, que só vai terminar quando seu originador e seus aderentes forem destruídos para sempre. Até lá, infelizmente, muitas notícias terríveis irão nos deixar alarmados e nos lembrarão dolorosamente de que nosso lar não é aqui, onde mulheres e crianças são tratadas como objetos de prazer para ser desfrutadas por arremedos de humanidade no coração dos quais o amor já foi embora faz tempo.

Vem logo, Senhor Jesus!

Michelson Borges

Sputnik, darwinismo e a reescrita da história

Releitura enviesada da história
“Vocês sabem que a União Soviética saiu na frente dos Estados Unidos na corrida espacial, com o Sputnik, porque começou a ensinar Darwin desde cedo, na escola. Enquanto os Estados Unidos negava [sic] Darwin, inclusive tinha [sic] um deputado, que agora me foge o nome, fez uma campanha para desconstruir o pensamento cientifico de Darwin que, no entanto está cada vez mais vivo. Qual foi o resultado? A União Soviética saiu na frente na corrida espacial. Logo os Estados Unidos viu [sic] que perdeu [sic], e voltou [sic] a ensinar Darwin desde lá nos primórdios da escola” (vereador Leonel Brizola [PSOL-RJ]). Eu, sinceramente, desconheço quem começou a propagar essa associação totalmente desprovida de qualquer fundamento. A teoria evolutiva não tem qualquer relação com foguetes ou façanhas espaciais. Identifiquei, no entanto, que se trata de uma reescrita histórica aos moldes do ativismo ideológico: “Em nome desses ideais [marxistas] sacrificou-se, muitas vezes, a objetividade científica e a verdade histórica, criou-se, à margem da narração imparcial dos fatos, uma anti-história e uma ‘paraciência’” (José Arthur Rios, sociólogo).

Os Estados Unidos foram mal na corrida espacial pelo planejamento robusto, mas cuidadoso, que, entretanto, valorizava mais a vida humana, enquanto os soviéticos ocultavam seus acidentes e falhas. O programa americano era robusto, mais difícil que o soviético, e isso traria benefícios apenas uma década depois. Na verdade, a opção mais robusta resultou em fracassos simultâneos ao sucesso soviético (Vanguard vs. Sputnik). Ambos os projetos foram baseados nos desenvolvimentos de Wernher von Braun, um criacionista (que ironia, não?). Essa parte é excluída da história porque existe a necessidade de o foguete depender do ensino da evolução nas escolas, é claro.

A realidade é que os EUA perderam miseravelmente em número de façanhas. Enquanto os americanos contavam com seus cientistas e alemães para o projeto espacial e nuclear, os russos contavam com seus próprios cientistas, outros alemães e espiões em praticamente todos os projetos. Os americanos mantinham certa vigilância sobre homens como von Braun e até mesmo Oppenheimer (diretor do Projeto Manhattan).

Todos os meus amigos “sovieticofilos” sabem e conhecem a surra aplicada pelos russos que inclui (colando aqui só o que consta na Wiki)  primeiro míssil balístico intercontinental, o primeiro satélite artificial (1957), o primeiro animal no espaço (1957), o primeiro homem no espaço (1961), a primeira mulher no espaço, a primeira caminhada no espaço, o primeiro veículo a entrar em órbita solar (1959), o primeiro impacto na Lua (1959), a primeira imagem do lado escuro da Lua (1959), o primeiro pouso suave na Lua (1966), o primeiro satélite artificial da Lua (1966), o primeiro rover na Lua (1970), a primeira estação espacial, a primeira sonda interplanetária, entre outras coisas.

O que você aprendeu hoje? Três coisas:

1. Que, na verdade, essa narrativa é tendenciosa; o que houve foi uma oportunidade de se inserir a teoria no currículo (o que é justo visto que políticos não têm que decidir nada sobre isso).

2. Que, ironicamente, era um criacionista o cara que liderava o projeto espacial americano e já havia proposto em 1954 (três anos antes da Sputnik) seu trabalho que foi rejeitado. Por fim, liderou o projeto que em 16 de julho de 1969 levou o homem à Lua.

3. Que as características dessa narrativa”, repetida por aí, configuram ativismo sutil, o mais persuasivo e perigoso de todos. Isso tem raízes ideológicas da mesma natureza que o ativismo político.

(Junior D. Eskelsen, TDI Brasil)

Nota: Quanto a outros detalhes embaraçosos da história do darwinismo, os fãs de Darwin ficam bem quietinhos (confira). [MB]

Igreja não é boate

Bom senso é bom em qualquer lugar
Este post é uma continuação da nossa matéria Igreja não é boate. Se ainda não leu, corre lá antes de dar prosseguimento nesta leitura aqui. Parece que foi ontem que o escrevi, mas vi que já faz 3 meses. Como ele teve uma repercussão GIGANTE, resolvi conversar mais um pouquinho sobre o assunto tão “polêmico”, mas tãoooo simples de entender. Antes de tudo, saiba que você é bem-vindo à igreja com qualquer vestimenta. Algumas pessoas podem te olhar de cara feia, mas Deus não faz isso. Porém, assim como planejamos o que vestir numa festa, apresentação de TCC, ocasião política, num encontro romântico e no trabalho, vale também ter uma atenção especial quanto às cerimônias religiosas. Quero também lembrar que a igreja promove a simplicidade e modéstia, que são princípios bíblicos, então as recomendações deste artigo não estão nada relacionadas à classe econômica de ninguém, mas servem como auxílio para qualquer indivíduo que tem interesse na conveniência, na elegância e no respeito. 

Você sabe que empresas podem exigir que seus funcionários vistam uniformes. Os parlamentares, por exemplo, devem usar terno e gravata. Em algumas repartições públicas, é proibida a entrada de pessoas com bermuda, chinelo ou roupa sem manga. Estas são regras de etiqueta, mas o bom senso vai além das normas. Por exemplo, você não costuma andar com roupa de banho no centro da cidade, nem com terno e gravata na praia. Então, como se portar na igreja? [Continue lendo.]

Nota: Muito bom (apesar de bem sucinto) o texto da Emanuele Sales. Eu só acrescentaria que o cristão - homem ou mulher - deve respeitar as regras de modéstia, decência e bom gosto em qualquer ambiente. E recomendo, também, este texto da minha esposa sobre o mesmo assunto (clique aqui). [MB]

quinta-feira, maio 26, 2016

A importância de estudar a Bíblia e anotá-la

Minha Bíblia anotada
Em sua segunda carta a Timóteo, capítulo 3, verso 16, o apóstolo Paulo escreveu: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça.” Eu creio nisso e tenho experimentado o poder dessas palavras em minha vida. Desde que me tornei um cristão adventista do sétimo dia, há mais de 20 anos, tenho estudado a Palavra de Deus e lido suas páginas todos os dias. Confesso que não foi tão fácil criar esse hábito, pois antes eu estava acostumado à leitura de livros de ficção científica e histórias em quadrinhos. A Bíblia se trata de uma leitura densa, espiritual, profunda, bem diferente da literatura com a qual eu estava familiarizado. Mas com o tempo e a persistência, me tornei um apaixonado pelo Livro Sagrado, e não consigo passar um dia sem ler ao menos um capítulo dele. E a literatura fútil que antes eu apreciava se tornou como palha.

Há algo de muito especial na leitura da Bíblia, pois ela vai transformando nossa vida, nossos pensamentos, nossos sentimentos. Não é fácil explicar esse fenômeno. É preciso mesmo experimentá-lo. Se você ler o Livro de uma perspectiva secular, talvez não obtenha muito proveito. Mas, se encarar a Bíblia como a carta de amor do Deus que Se revela nela e que quer a todo custo salvar os seres humanos errantes, você será muito beneficiado, assim como eu tenho me beneficiado ao longo destes anos.

Eu poderia elencar aqui uma série de argumentos lógicos e até científicos que respaldam as Escrituras. Poderia falar dos achados arqueológicos que confirmam o pano de fundo histórico delas. Mas isso não é suficiente. O maior argumento em favor da Palavra de Deus é seu poder transformador de vidas. Mas aí você vai ter que conferir por si mesmo. Leia a Bíblia. O que você tem a perder? Se ela não for realmente inspirada por Deus, como diz Paulo, você não terá perdido nada – na verdade, terá lido um dos maiores clássicos da humanidade. Mas se ela realmente for o que diz ser e você a desprezar por preconceito ou indiferença, terá perdido muito, terá perdido tudo. Terá perdido a chance de conhecer mais detalhadamente seu Criador e o propósito dEle para Sua vida.

Além de ler, é preciso estudar a Bíblia, examiná-la, como diz Jesus em João 5:39. E, nesse processo, ajuda muito ter uma caneta à mão e ir sublinhando passagens e anotando nas páginas – à margem, em cima, embaixo, onde houver espaço – ideias, textos semelhantes de outras partes da Bíblia, referências, etc. Especialmente útil é anotar ao lado de alguns versos a indicação para outros versos que ajudam a lançar luz sobre o assunto. Isso o ajudará a explicar os temas da Bíblia, quando necessário, e, melhor ainda, o ajudará a memorizar textos-chave das Escrituras. Não existe nada mais bonito do que uma Bíblia anotada, sublinhada, desgastada pela leitura!

Mas e quando minha Bíblia estiver velha demais? Uma boa sugestão é comprar uma nova e copiar todas as anotações da antiga. Dá trabalho? Sim, mas será uma oportunidade a mais de rever assuntos importantes e reforçar seus conhecimentos bíblicos.

Veja. Esta abaixo é uma das minhas Bíblias e aqui estão minhas anotações no fascinante livro de Daniel. Quem me ensinou a utilizar o “método Bíblia anotada” foi meu instrutor bíblico, meu pai na fé, o Vanderlei Ricken. Ele é um apaixonado pela Palavra de Deus e me transmitiu essa paixão. Recentemente, ele criou um canal no YouTube chamado “Momento Bíblia Anotada” (confira aqui) no qual posta vídeos curtos com dicas e ensinamentos bíblicos. Os vídeos são muito bons, vão ao ponto e vale a pena conferir e compartilhar!


 Estudar a Bíblia é conhecer a verdade que liberta (João 8:32 e 17:17), é ter à mão uma poderosa lanterna para iluminar nosso caminho neste mundo de trevas (Salmo 119:105), é ter a verdadeira esperança ardendo em nosso coração (Romanos 15:4).

Você já leu sua Bíblia hoje?


Michelson Borges

Nota: Outro “efeito colateral” de estudar a Bíblia todos os dias é a vontade de compartilhar o que aprendemos. O estudo devocional da Palavra de Deus desperta em nós esse senso de missão, de não querer esconder o tesouro que descobrimos. Nestas duas décadas de adventismo, não fiquei um ano sequer sem dar estudos bíblicos. Desde o tempo de namoro, formei uma dupla missionária com a mulher que se tornaria minha esposa e tivemos a alegria de levar muitas pessoas a Jesus. Recentemente, começamos em nossa casa uma classe bíblica semanal com adolescentes amigos de escola da minha filha mais velha. Pense em quem está sendo mais abençoado... Minha família, evidentemente!

Nossa classe bíblica com adolescentes

Saúde mental e religião

Belisário é psicólogo e filósofo
Psicólogo experiente explica o que é saúde mental e como a religião está relacionada com ela

Belisário Marques de Andrade é mineiro de São José do Salgado. Aos 16 anos foi para o então Colégio Adventista Brasileiro, atual Unasp, campus São Paulo – um marco em sua vida. Formou-se em Educação Física pela USP, em Filosofia pela PUC de Campinas e em Psicologia pela USP, nessa sequência. Lecionou no Unasp, na Umesp e na Unicamp. Fez o mestrado e o doutorado na Universidade de Maryland (EUA), sendo o primeiro psicólogo brasileiro adventista a receber o título de PhD na área. Contribuiu para a abertura dos cursos de Pedagogia e Psicologia do Unasp. Durante 20 anos foi colunista da extinta revista Mocidade, e há mais de uma década escreve para a Vida e Saúde. Nos últimos 15 anos, tem se dedicado exclusivamente à psicoterapia individual, de casal e familiar. É casado há quase 60 anos com sua namoradinha da adolescência, a professora e advogada Geny Daré Marques. Contemplar as montanhas verdejantes e altaneiras de Minas Gerais é o hobby preferido do casal.

As realizações do psicólogo mineiro Belisário Marques de Andrade podem ser contadas por décadas. São mais de oito de vida; quase seis de casamento e cinco de profissão. Nesta entrevista concedida ao jornalista Michelson Borges, o experiente psicólogo fala sobre o que é saúde mental, como a espiritualidade pode contribuir ou atrapalhar o equilíbrio emocional e quando é necessário que um cristão busque a ajuda de um psicólogo.

[Clique aqui para ler a entrevista originalmente publicada na Revista Adventista.]

Seguindo as evidências

Basta abrir os olhos
Hoje um dos “eruditos deste século”, aqueles que se acham, repetiu aquele velho e desgastado argumento de que crer em um Designer - no meu caso, Deus - seria a saída fácil de um ignorante. Gente que frente ao desafio da explicação, apela para o argumento mais fácil - Deus. Mas a retórica é pífia e falaciosa, pois crer em Deus não é um “argumento fácil” mas uma CONCLUSÃO fácil, extremamente fácil. E por quê? Porque há uma avalanche imensa de evidências por todos os cantos e por todos os lugares, e basta abrir os olhos e ter um par de neurônios para perceber, pois é lógico e evidente. Basta observar a Vida e o Universo. A olho nu já basta. No microscópio ou telescópio, ai já é colher de chá demais. Ao nível atômico e molecular, ai não é evidencia, é prova incontestável, irrefutável, cabal, final e derradeira. 

Mas, mesmo assim, você pode escolher negá-Lo? Claro que sim. Um direito seu. Mas aí você terá que tentar desqualificar os que se rendem ao óbvio com a falácia do argumento fácil e alimentar a sua fé com um “monte de bobagens”, como aquela sopa ácida e rudimentar que vira maternidade de amebas ou aquele “puff cósmico” que forma o Universo. E fazer a opção pela única opção que te restou: adorar como Hawking o deus trino do materialismo: matéria, tempo e espaço. Pois não podemos servir a dois senhores e sempre serviremos um deles. Eu vou com as evidências e seguindo milhões delas opto pelo Eu Sou desde pequenininho.

(Dr. Marcos Eberlin, via Facebook)

quarta-feira, maio 25, 2016

Personagem O Cético é mote para pesquisa na UFSM

Pesquisa com chá e livros
No sábado, dia 21 de maio, dois estudantes adventistas deram início ao projeto “O Cético: Se eu te perguntar, você responde?”, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O projeto tem como base um questionário com 23 perguntas, cujo objetivo é conhecer a opinião do questionado sobre assuntos como cosmovisão, crenças, morte, evolucionismo, e outros temas relacionados. As perguntas foram elaboradas para levar a uma reflexão sobre as crenças e as certezas (ou dúvidas) das pessoas. João Pedro Correa cursa Filosofia na UFSM e foi aluno de Teologia no Unasp, e Michel Fraga é graduado em Zootecnia e graduando em Filosofia. “Nossa ideia, além de questionar, foi presentear cada participante com o livro O Resgate da Verdade e oferecer um chá para esquentar a gurizada universitária no frio gaúcho”, diz João Pedro. O projeto contou com o apoio do pastor de Restinga Seca, Rafael Linhares.

Ao todo, foram entrevistados 25 universitários de vários cursos de graduação e pós-graduação. Não foi possível prosseguir com a pesquisa por causa do frio e da chuva. “Todo o questionário foi embasado na primeira pergunta, que visava a questionar o entrevistado sobre seu conjunto de crenças. A partir dela, categorizamos os resultados pelo conjunto de crenças apresentado, e com as categorias definidas pudemos avaliar os argumentos e a opinião dos questionados”, explica João Pedro.

Segundo o aluno, a ideia se originou da necessidade de se ter um método de abordagem que fosse acessível aos jovens de mente secularizada e pós-moderna. O projeto é de natureza particular e realizado com recursos próprios, exceto pelos exemplares do livro O Resgate da Verdade doados pela Missão Ocidental Sul-Riograndense (MOSR).

“Percebemos que os estudantes são doutrinados no evolucionismo, mas ao ser questionados sobre os motivos de suas crenças em tal ‘ciência’, não conseguem sequer apresentar alguma evidência ou, se apresentam, são inconsistentes com as respostas anteriores do questionário. E isso não apenas com relação ao darwinismo, mas ao existencialismo e ao relativismo, pois algumas perguntas questionavam o conceito de existência ou não de verdades”, constata João Pedro.

Brinde: O Resgate da Verdade
Com os questionários, os dois alunos também criaram um canal de contato, uma vez que obtiveram os números de celular de cada entrevistado. Com isso, poderão dar continuidade ao projeto, que não acaba com a entrevista, mas segue com o acompanhamento da leitura do livro O Resgate da Verdade e posteriores mensagens com perguntas, sugestões de leitura e debates.

“Ao pesquisar uma imagem que definisse ou que expressasse o propósito do projeto e, ao mesmo tempo, pudesse atrair a atenção do público-alvo O Cético foi nossa escolha. Ele é sugestivo, engraçado e muito espirituoso. E isso foi comprovado pela ótima reação dos universitários que passavam pelo local e manifestavam certa surpresa e curiosidade ao observar o banner com o desenho.” João Pedro se refere ao personagem O Cético, das tirinhas criadas pelo jornalista Michelson Borges e pelo ilustrador Thiago Lobo.

Criação, Evolução e Teologia

É comum o questionamento referente aos argumentos e às evidências entre criação e evolução. No entanto, o cerne do problema é mais profundo e complexo do que pode parecer. Na verdade, o problema entre essas duas correntes filosóficas e científicas é o método. O método empirista não pode ser empregado em nenhuma dessas duas correntes. Por quê? Simples. Elas são duas ciências históricas e, assim, não podem ser repetidas em laboratórios exatamente da forma como ocorreram. Essa é, na verdade, a grande questão da “disputa”. Não são apenas evidências que contribuem para a maior plausibilidade da criação em detrimento da evolução. A criação é, por si, uma ciência muito melhor aplicável ao universo empírico em que vivemos. Ela é a melhor escolha. Por quê? A resposta ou a introdução a essa resposta é muito bem explorada por Fernando Canale em seu livro Criação, Evolução e Teologia, que tem uma ideia bem fixa: demonstrar o problema primeiro da interpretação das origens do mundo. Esse problema nada mais seria que a aplicação de determinados métodos que não se enquadram quanto ao estudo da biologia histórica. Por que isso seria um problema? Simples, segundo o próprio Canale, em exposição breve e explicativa, a história não pode ser submetida aos métodos empiristas, ou seja, não pode ser testada ou repetida em laboratórios.

Há 150 anos que o evolucionismo vem doutrinando pessoas quanto à exclusividade de a teoria de Darwin ser a única explicação plausível para o surgimento do que chamamos vida. Em termos práticos, toda e qualquer explicação que sugira uma mente inteligente e um projetista é tachada como crença absurda e fanatismo religioso. Mais uma vez o autor do livro ressalta que o evolucionismo de Darwin não pode nem de longe ser testado e comprovado. Na verdade, nem a evolução nem a criação o podem, em termos de empirismo científico e método semelhante. Mas quem disse que esse é o único método para se avaliar uma ciência? A história e suas ramificações, como a história biológica, podem ser testadas ou evidenciadas por diversos outros meios. E é aqui que Fernando Canale lança suas ideias introdutórias.

Explicando o que é método, como funciona o método empirista e seus resultados, o autor aprofunda o tema quando introduz parte do pensamento pós-moderno dentro da discussão, o que torna essa discussão sobre as origens um ponto crucial no modo como se vê o mundo. E conectando teologia com método, evolução e criação, o autor se projeta para a inauguração de uma discussão que projeta um novo tipo de abordagem quanto ao estudo das origens, e também quanto à incompatibilidade entre evolução e teologia bíblica estruturada em cima da Sola e Tota Scriptura.

Canale finaliza complementando que necessitamos rever o modo como estudamos o mundo e a história, revisar a forma como conceituamos verdades científicas e procurar discutir a plausibilidade do criacionismo, mesmo que não compartilhe do empirismo da ciência moderna. Reconhecer tudo isso é um tipo de prova, segundo o autor, de que quando o assunto é evolução x criação, o ponto de vista que crê em um projetista é plausível e digno de confiança por não querer tomar uma vestimenta que não pertence a si. Evolucionismo e criacionismo, definitivamente, não podem ser testados em laboratórios, mas crer em algo honesto e humilde é muito mais fácil, racional e natural do que crer em um lobo vestido de cordeiro, com fantasia roubada e que certamente está com os dias contados. Evolucionismo? Só em contos de fada.

(João Pedro Correa, estudante de filosofia na Universidade Federal de Santa Maria)

terça-feira, maio 24, 2016

Desenhos animados a serviço da mentira

Está chegando aí mais uma animação “A Era do Gelo”, desta vez com o título “O Big Bang” (“Collision Course”, em inglês). No primeiro filme, a sugestão de evolucionismo é muito evidente, especialmente quando o personagem Sid vê numa caverna de gelo sua “história evolutiva” (veja a imagem lá emaixo). Com sucesso estrondoso, a franquia chega ao seu quinto filme, e no trailer já se pode ver claramente o deboche em relação ao criacionismo. Diz o narrador, com voz apoteótica: “Desde os primórdios dos tempos, queremos saber como o Universo foi criado. Um plano gloriosamente orquestrado ou algo muito, muito mais bobo?” E o filme segue com a “versão boba”, desconsiderando a origem “gloriosa”. Aliás, todo mundo sabe que o Big Bang, evento que dá nome à versão brasileira da produção, é a teoria naturalista para a origem do Universo. Versão que, via de regra, dispensa o Deus Criador e se baseia no acaso.

Não é de hoje que as produções hollywoodianas, muitas das quais para crianças, vêm enaltecendo e divulgando o espiritualismo, com a crença na alma imortal, e o evolucionismo, com o consequente e natural desprezo pelo sábado da criação. Essas ideologias compõem as duas principais facetas da grande mentira satânica gestada no Éden e amplificada à enésima potência em nossos dias. Ambas pregam a independência de Deus e uma suposta evolução – espiritual ou biológica – independente de uma divindade superior. No âmago das três mensagens de Apocalipse 14 está a doutrina da justificação pela fé, ou seja, da total dependência humana de Deus. No âmago da mentira satânica estão a independência de Deus (“sereis como Deus”) e as pretensas soluções humanas (“justificação” pelas obras). Qual ideia vem sendo apregoada pela indústria cultural há muito tempo e mais ainda neste tempo? Mas tem outro ponto importante.

Além da doutrinação evolucionista e espiritualista, em todas as produções hollywoodianas o fim do mundo sempre é algo para se temer e evitar, não um evento relacionado ao fim da dor, do sofrimento, da morte, ou seja, a volta de Jesus. É assim em “A Era do Gelo 5” e em dezenas e dezenas de filmes apocalípticos. Aliás, a palavra “Apocalipse” cada vez mais vem sendo associada com algo ruim. Em “X-Men Apocalipse”, o inimigo dos mutantes e dos seres humanos é um ser todo-poderoso que leva o nome do último livro da Bíblia, e ele é derrotado. Em “Batman vs. Superman”, Apocalypse também é o nome do inimigo superpoderoso que precisa ser derrotado. Apocalipse sempre é sinônimo de coisa ruim, e pode e deve ser detido. Só que, na Bíblia, Apocalipse é a revelação de Jesus Cristo, um livro um tanto enigmático, sim, mas que é claro para os que o estudam e tem um desfecho feliz; um ponto final cheio de esperança, afinal, trata da segunda vinda de Cristo e do estabelecimento do reino eterno de Deus. E não há nada que se possa fazer para deter os planos de Deus, que são de paz para os que os aceitam, não de destruição – a não ser para aqueles que os rejeitam e desprezam a salvação.

Apocalipse e Apocalypse
Somos imortais, vamos evoluir sempre e o fim do mundo não deve e não vai acontecer. É isso que o inimigo de Deus quer que as pessoas pensem, especialmente as crianças, esta geração em que ele está investindo pesado e que não podemos deixar de lado. A única maneira de enfrentar a mentira é com a verdade, mas precisamos apresentar e viver a verdade de maneira muito mais interessante do que as produções de Hollywood pintam suas ilusões. Quando conhecerem de fato o que Deus tem para elas, as pessoas perceberão como a mentira é sem graça, ainda que tenha sido dourada com efeitos especiais.



(Michelson Borges, Ciência e Religião)

Minha abordagem com as testemunhas de Jeová

Eles vêm até nós; aproveitemos!
Tem gente que se impacienta quando testemunhas de Jeová batem à sua porta. Eu faço diferente: aproveito quando vão à minha casa e procuro conversar com eles, perguntar e dizer algumas coisas. Há muitas testemunhas de Jeová sinceras, assim como há pessoas sinceras em todas as denominações religiosas, e precisamos respeitar essas pessoas, assim como desejamos ser respeitados. Recentemente, conversei com dois senhores testemunhas de Jeová. Inicialmente, falamos sobre a condição do mundo e o fim dos tempos, e então perguntei: “Jesus voltará ou já está presente desde 1914?” Eles me disseram o que eu já esperava: que Jesus está presente, mas não visivelmente, e que Sua vinda será entre as nuvens do céu, portanto, segundo eles, invisível. E então passamos a conversar sobre o significado da palavra grega parousia, assunto que merece outro vídeo. Em seguida, voltei a perguntar: “Se Jesus já ‘veio’ ou ‘está presente’, para que realizar o Culto Memorial, ou Santa Ceia, em memória dEle até que Ele venha?” “Se Ele já veio, por que ainda temos que nos preocupar com os sinais de Sua vinda?” “Se Ele já está presente, onde estão os mortos que deveriam ter ressuscitado na vinda visível dEle, ao soar a última trombeta?” “Se Jesus já voltou, por que os salvos ainda estão aqui, uma vez que Ele prometeu levá-los para o Céu, depois de Se encontrar com eles nas nuvens?” (Leia mais aqui sobre a segunda vinda visível e literal de Jesus.)

Depois de eu falar um pouco mais do que significa parousia e da impropriedade do suposto ano profético de 1914 (você pode ler sobre isso aqui), mudamos de assunto e enveredamos para a pessoa de Jesus. Com respeito a esse assunto, fico até triste, pois sei que as testemunhas entendem Jesus como um semideus criado por Jeová. E isso é inadmissível! Na verdade, atende aos interesses de Lúcifer, que invejou a posição de Jesus no Céu e vive querendo rebaixá-Lo. Fiz outra série de perguntas: “Se Jesus era um deus criado, por que aceitou adoração e Se identificou como o Eu Sou?” “Se Jesus era apenas um ser criado, por que João O identifica como o Verbo de Deus, o próprio Deus?” E expliquei por que a tradução Novo Mundo das testemunhas de Jeová traduz de forma equivocada João 1:1. Perguntei também: “Se Jesus é um ser criado, por que Ele Se identifica como o alfa e o ômega, no Apocalipse? Deveria, então, ser o beta e o ômega, ou algo assim.” “Por que Isaías O chama de ‘Deus forte’, ‘Pai da eternidade’, e Miqueias apresenta Sua eternidade (5:2)?” Disse-lhes que, quando Jesus Se identificou como o Eu Sou, os judeus monoteístas e conhecedores das Escrituras pegaram pedras para apedrejá-Lo, pois entenderam muito bem o que o Messias havia dito: que Jesus é Deus, tão divino quanto o Pai e o Espírito Santo (confira aquiaqui e aqui).
  
Eles usaram algumas passagens dos Evangelhos que se referem à auto-subordinação de Jesus ao Pai, enquanto esteve na Terra. Expliquei-lhes esse ponto, falei sobre a missão e a encarnação de Jesus e mencionei Paulo, segundo o qual Jesus Se esvaziou de Sua divindade a fim de morrer pelos pecadores (Filipenses 2:6-8). Em seguida, perguntei-lhes: “Somente quem pode se esvaziar?” Não esperei a resposta, que é óbvia, e completei: “Somente quem está cheio. Se Jesus Se esvaziou de Sua divindade, é porque Ele estava pleno dela e a ‘retomou’ depois. Ele sempre foi eterno e todo-poderoso, e sempre será eterno e todo-poderoso. Ele é o Senhor dos Exércitos, o grande Eu Sou, o Anjo do Senhor apresentado no Antigo Testamento. E é Emanuel (Deus conosco) e Miguel (aquele que é como Deus), no Novo Testamento. O Deus-homem que aceita adoração e perdoa pecados, e que seria um blasfemador, caso não fosse plenamente Deus.”

A conversa já se estendia por quase uma hora e eu sabia que ali o impasse não seria resolvido, e que eu teria que depois orar por aqueles dois homens aparentemente sinceros no que creem, pedindo ao Espírito Santo que lhes fizesse lembrar de tudo o que havíamos conversado, e então eu disse com a máxima solenidade que pude dar às minhas palavras: “Quero lhes dizer uma última coisa. Por favor, prestem atenção. Daqui a algum tempo, haverá uma polarização neste planeta entre os que adoram a besta e recebem sua marca, o domingo, e os que adoram a Deus e recebem a marca dEle, o santo sábado, memorial da criação (confira aqui). Será decretada uma lei nos Estados Unidos obrigando as pessoas a guardar o domingo, o que chamamos de ‘decreto dominical’ (confira aqui). Isso vai acontecer, e vou orar para que, quando acontecer, vocês se lembrem do que estou lhes dizendo neste momento e aproveitem a oportunidade para fazer a escolha ao lado do Senhor Jesus e de Sua verdade.”

Não gosto de criticar outras denominações religiosas, e posto este relato aqui apenas para lhe lançar um desafio: as testemunhas de Jeová são um “campo missionário” que geralmente vem até nós, em nossa casa. Sejamos educados e receptivos com eles e aproveitemos para lhes dizer algumas coisas importantes. Depois o trabalho é com o Espírito Santo. Estude a Bíblia, conheça as crenças jeovistas e aproveite essa oportunidade. Afinal, a ordem de Jesus é para que preguemos a todas as pessoas, o que inclui as testemunhas de Jeová.

Michelson Borges

segunda-feira, maio 23, 2016

Ainda sobre o Carbono 14 em ossos de dinossauros

Seriam realmente tão antigos?
Nas últimas décadas, “quantidades facilmente detectáveis ​​de Carbono 14”, mesmo em carvão,[1,2] diamantes,[3, 4] madeiras,[5, 6] conchas de amonitas[6] e vários outros fósseis, “têm sido a regra e não a exceção”[7: p. 49; 8]. Os evolucionistas afirmam que as amostras em todos os casos devem ter sido contaminadas por carbono externo. Por outro lado, seria de esperar encontrar Carbono 14 (C-14) em tais amostras se os relatos bíblicos da criação e do dilúvio fossem verdadeiros. Cientistas criacionistas alegam que as técnicas modernas de “medidas por AMS [Espectrometria de Massa com Aceleradores, em português] eliminam cuidadosamente todas as possíveis fontes de contaminação de carbono. Estas incluem qualquer traço de C-14 que eventualmente poderia ter entrado nas amostras em épocas recentes, ou C-14 introduzido durante a preparação e a análise da amostra”[7: p. 50] Portanto, as hipóteses de contaminação, uma após a outra, têm sido rejeitadas.[8]

Quanto ao resumo aceito e publicado na forma de pôster, na sessão Biogeociência, e depois removido da página da conferência em Cingapura (confira aqui), ele não trouxe a descrição minuciosa dos procedimentos metodológicos adotados pelos autores devido à quantidade predeterminada de palavras que deveria conter (embora tenha sido apresentado com detalhes na forma oral pelo Dr. Thomas Seiler, em seus 15 minutos, conforme mostra o vídeo da palestra). Mas, para aqueles que querem maiores detalhes a respeito da condução do estudo, basta acessar o site oficial do grupo de Paleocronologia.[9]

Além disso, o grupo de Paleocronologia (Paleogrupo) publicou outros trabalhos acerca da descoberta de C-14 em ossos de dinossauros. Em 2009, um artigo revisado por pares foi aceito e publicado em italiano em uma conferência realizada pelo Conselho de Pesquisas Nacionais da Itália, na cidade de Roma. O mesmo artigo foi publicado em inglês em uma conferência realizada pela Gustav Siewerth Academie, no sul da Alemanha. Esse artigo trouxe uma descrição minuciosa da metodologia adotada pelos pesquisadores.[10] Inclusive o resumo desse artigo foi incluído em dois livros,[11, 12] e criticado posteriormente em uma das publicações da Science[13] e da Scientific American.[14]

Críticas têm sido feitas ao longo do tempo, direcionadas ao trabalho apresentado em 2012 em Cingapura, alegando contaminação das amostras por resina e outros conservantes químicos.[15] Se as críticas realmente fazem algum sentido, por que motivo ano após ano o Paleogrupo tem sido autorizado a apresentar seus resultados em conferências internacionais na área de ciências Geofísicas? No dia 17 de dezembro de 2014, por exemplo, o Paleogrupo apresentou informações na forma de pôster na reunião da American Geophysical Union (AGU), em San Francisco (EUA).[16] Em 5 de agosto de 2015, por sua vez, na reunião da Asia Oceania Geosciences Society (AOGS), em Cingapura [17].

A fim de esclarecer a controvérsia e dar a oportunidade para que “o outro lado da história” seja apresentado, nossa equipe enviou um e-mail para obter mais informações direto da fonte. O geólogo John Michael Fischer, relações públicas do Paleogrupo, nos enviou uma resposta na qual diz: “A crítica no site Physics Stack Exchange foi escrita por alguém que não entende o que foi feito e nunca nos pediu [informações]. Eles confundem um relatório feito há 25 anos com o recente trabalho, e colágeno, resina, contaminação, etc. são problemas comuns que todo aquele que faz testes de radiocarbono sabe como lidar. Infelizmente, eles não nos deixarão responder-lhes.”

Fischer, inclusive, nos enviou a matéria publicada em 1991 que criticava o teste de espectroscopia de massa a laser aplicado em ossos de dinossauros a fim de investigar C-14, conduzidos por russos da Universidade Estadual de Moscou em parceria com Hugh Miller, líder da então Creation Research, Science Education Foundation (CRSEF).

Hugh Miller, no ano anterior a esse relatório, havia publicado seus primeiros achados de C-14 em ossos de dinossauros.[18] Segundo Fischer, muitos evolucionistas ainda hoje fazem uma associação equivocada da matéria divulgada em 1991 com as pesquisas recentes do Paleogrupo.[19] É possível encontrar ambas, a matéria com as críticas divulgada em 1991 e a resposta de Hugh Miller em relação às críticas, no site oficial do Paleogrupo.

A fim de dar ainda mais transparência às evidências apresentadas nesta matéria, disponibilizaremos os e-mails dos membros do Paleogrupo:

Michael Fischer, relações públicas do Paleogrupo (mike@newgeology.us)
Hugh Miller, consultor químico e coordenador do Grupo Internacional Paleocronologia de Columbus Ohio (hugoc14@aol.com)
Joe Taylor, paleontólogo de campo e diretor do Mt. Blanco Fossil Museum, Crosbyton, Texas (mtblanco1@aol.com)
Kevin Miller, “caçador de fósseis” (datethefossilsnottherocks@gmail.com)
Hugh Owen, diretor do Centro Kolbe para o Estudo da Criação, Mt Jackson, Virginia (director@kolbecenter.org)

(Everton Alves)

Referências:                 
[1] Schleicher, M., Grootes, P.M., Nadeau, M.-J., and Schoon, A., “The Carbonate 14C Background and Its Components at the Leibniz AMS Facility”, Radiocarbon, 40(1998), p. 85-93.
[2] Baumgardner JR, Snelling AA, Humphreys DR, Austin SA. “Measurable 14C in Fossilized Organic Materials: Confirming the Young Earth Creation-Flood Model.” In: Ivey Jr RL (ed.). Proceedings of the Fifth International Conference on Creationism. Pittsburgh, Pennsylvania: Creation Science Fellowship, 2003, p. 127-147.
[3] Baumgardner JR. “14C Evidence for a Recent Global Flood and a Young Earth.” In: Vardiman L, Snelling AA, Chaffin  EF (eds.). “Radioisotopes and the Age of the Earth: Results of a Young-Earth Creationist Research Initiative.” El Cajon, California: Institute for Creation Research, and Chino Valley, Arizona: Creation Research Society, 2005, p. 587-630.
[4] Taylor RE, Southon J. “Use of Natural Diamonds to Monitor 14C AMS Instrument Backgrounds.” Nuclear Instruments and Methods in Physics Research B 259 (2007): 282-287.
[5] Snelling AA. “Geological Conflict: Young Radiocarbon Date for ‘Ancient’ Fossil Wood Challenges Fossil Dating.” Creation (April-June 2000), p. 44-47.
[6] Snelling AA. “Radiocarbon Ages for Fossil Ammonites and Wood in Cretaceous Strata near Redding, California.” Answers Research Journal 1 (2008): 123-144.
[7] De Young D. Thousands... Not Billions. Green Forest, AR: Master Books, 2005.
[8] Giem P. “Carbon-14 Content of Fossil Carbon.” Origins. 2001; 51:6-30. Disponível em: http://www.grisda.org/origins/51006.htm
[9] Holzschuh J, Pontcharra J, Miller H. “Recent C-14 Dating of Fossils including Dinosaur Bone Collagen.” Disponível em: http://www.sciencevsevolution.org/Holzschuh.htm
[10] Fischer JM. “Carbon-14-dated dinosaur bones are less than 40,000 years old.” New Geology, 2015. Disponível em: http://newgeology.us/presentation48.html; acesse também o site oficial do grupo de Paleocronologia: http://www.dinosaurc14ages.com/
[11] De Mattei R (ed.). Evoluzionismo: Il tramonto di una ipotesi. Siena: Cantagalli, 2009. P.125-155. ISBN 88-8272-500-6.
[12] Gerhard Hess Verlag. Evolution and the Sciences: A Critical Examination. Bad Schussenried, Germany, 2012, p. 295-321.
[13] Margottini L. “Italy Science Agency Helps Publish Creationism Book.” Science News, 2009. Disponível em: http://www.sciencemag.org/news/2009/12/italy-science-agency-helps-publish-creationism-book
[14] Harmon K. “Italy science council funds creationist book.” Scientific American, 2009. Disponível em: http://blogs.scientificamerican.com/observations/italy-science-council-funds-creationist-book/
[15] “Is it a problem with radiometric dating that carbon 14 is found in materials dated to millions of years old?” Physics Stack Exchange. Disponível em: http://physics.stackexchange.com/questions/154588/is-it-a-problem-with-radiometric-dating-that-carbon-14-is-found-in-materials-dat
[16] Miller H, Bennett R, de Pontcharra J, Giertych M, Kline O, van Oosterwych MC, Owen H,  Taylor J. “A comparison of δ13C & pMC values for ten Cretaceous-Jurassic dinosaur bones from Texas to Alaska USA, China, and Europe with that of coal and diamonds presented in the 2003 AGU meeting.” AGU Fall Meeting 2014, 15 to 19 Dec, 2014, San Francisco, Abstract #B31E-0068. Disponível em: https://agu.confex.com/agu/fm14/meetingapp.cgi/Paper/29800
[17] Miller H, Bennett R, Owen H, de Pontcharra J, Giertych M, van Oosterwych MC, Kline O, White B, Taylor J. “Soft Tissue, Collagen and Significant 14C Content in Dinosaur Bones – What Does it Mean?” AOGS 12th Annual Meeting, 2 to 7 Aug, 2015, Singapore, Abstract BG01-D3-PM2-P-006 (BG01-A013). Disponível em: http://www.dinosaurc14ages.com/singabs.pdf
[18] Dahmer L, Kouznetsov D, Ivenov A, Hall J, Whitmore J, Detwiler G, Miller H. “Report on chemical analysis and further dating of dinosaur bones and dinosaur petroglyphs.” In Proceedings of the Second International Conference on Creationism held July 30-August 4, 1990, Volume 2, “Technical symposium sessions and related topics”, ed. by R. E. Walsh and C. L. Brooks, p. 371-374. Pittsburgh: Christian Science Fellowship, Inc.
[19] Lafferty MB. “Creationists Say Dinosaurs Lived With Man.” Columbus Dispatch, 1991, p. 1B-2B, November 3.