quarta-feira, março 15, 2017

Fósseis revelam “sushi” de quase dois bilhões de anos

Plantas "primitivas" bem complexas
Fósseis de [supostos] 1,6 bilhão de anos descobertos na Índia, que se assemelham a algas vermelhas, podem ser as plantas mais antigas já conhecidas, uma descoberta que pode obrigar cientistas a reavaliar o momento quando importantes linhagens da árvore da vida primeiro apareceram na Terra. Pesquisadores descreveram nesta terça-feira (14) os pequenos e multicelulares fósseis como dois tipos de algas vermelhas – uma de formato mais longo e a outra como um bulbo – que viveram num ambiente marinho raso junto a bactérias. Até agora, as plantas mais antigas conhecidas eram fósseis de alga vermelha de 1,2 bilhão de anos do Ártico canadense. Os pesquisadores afirmaram que estruturas celulares preservaram os fósseis, e o formato deles em geral batia com o das algas vermelhas, um tipo de planta primitiva que se prolifera em ambientes marinhos como recifes de coral, mas também pode ser encontrado em água fresca. Um tipo de alga vermelha conhecida como nori é um ingrediente comum do sushi.

“Nós poderíamos quase ter comido sushi há 1,6 bilhão de anos”, brincou a bióloga Therese Sallstedt, do Museu de História Natural da Suécia, que participou do estudo publicado no periódico PLOS Biology. A Terra se formou há [supostos] cerca de 4,5 bilhões de anos. Há evidências indicando que a vida apareceu [sic] na forma de bactéria marinha de 3,7 bilhões de anos a 4,2 bilhões de anos atrás. Somente muito mais tarde plantas e animais apareceram.

“As plantas tiveram um papel chave para a vida na Terra, e nós mostramos aqui que elas são consideravelmente mais antigas do que pensávamos, o que influencia a nossa avaliação de quando formas de vida avançada apareceram na cena evolucionária”, afirmou Therese Sallstedt.

Os fósseis foram encontrados em rochas sedimentares ricas em fosfato de Chitrakoot na região central da Índia. Os fósseis contêm aspectos celulares internos, incluindo estruturas que parecem ser parte do equipamento para fotossíntese.


Nota: É incrível como pesquisadores evolucionistas conseguem dizer e jornalistas escrever tão naturalmente que bactérias “surgiram” há três ou quatro bilhões de anos, como se bactérias fossem pedacinhos de gelatina sem qualquer complexidade. Eles parecem se esquecer deliberadamente que bactérias dependem de informação genética para existir e se multiplicar, e que informação complexa e específica não surge do nada; parecem se esquecer, também, de que bactérias dependem de uma membrana com proteínas específicas capaz de selecionar o que entra nela e o que sai dela, e que, se essa membrana não existisse desde o começo com essa complexidade, o conteúdo citoplasmático da bactéria se perderia no meio líquido; esquecem-se igualmente que as bactérias dependem de máquinas moleculares que lhes dão a capacidade de respirar, sintetizar substâncias úteis e se dividir, ente outras funções. Enfim, os evolucionistas deixam pra lá a realidade de que células e bactérias são supercomplexas e não podem ser nada menos do que isso, do contrário, não teriam existido; e elas sempre foram assim, o que nos leva à conclusão de que complexidade sempre existiu, desde a origem da vida. Interessante é que os fósseis encontrados na Índia mostram que as plantas já possuíam o “equipamento para a fotossíntese” há supostos 1,6 bilhão de anos. Você já leu sobre a complexidade do processo da fotossíntese? Pois é, isso já existia nas plantas “primitivas” que parecem ser exatamente como as atuais. Cadê a “evolução”? [MB]