terça-feira, julho 11, 2017

Restos de “gigantes” de 5.000 anos são encontrados na China

Arqueólogos chineses encontraram esqueletos de 5.000 anos pertencentes a indivíduos com tamanho e força fora do normal para a época, anunciou a agência de notícias do governo Xinhua, na última semana. Os “gigantes” foram descobertos durante uma escavação na província de Shandong, no leste da China. O mais alto deles, do sexo masculino, chegava a medir 1,90 metro, enquanto os demais tinham por volta de 1,80 metro de altura. Segundo as estimativas dos cientistas, mesmo que não se saiba exatamente qual era a média de altura da época para aquela região, estudos apontam que, nesse mesmo período na Europa, homens mediam 1,65 metro – muito abaixo da média dos indivíduos recém-descobertos na China.

As relíquias encontradas pertencem à cultura Longshan, uma civilização neolítica que se instalou no meio e baixo do rio Amarelo. A descoberta prova que Estados “arcaicos” já existiam na região naquele período e explica como aquele povo atingiu um tamanho e força incomuns graças a uma rica alimentação, à base de milho e carne de porco. “Já agrícolas na época, as pessoas tinham diversos recursos alimentares e, por isso, seu físico mudou”, explica Fang Hui, pesquisador da Universidade de Shandong University, responsável pela descoberta.

Os arqueólogos iniciaram as escavações em 2016, examinando ruínas de 104 casas, 205 túmulos e 20 locais em que eram realizados sacrifícios em uma vila na capital da província. De acordo com o pesquisador, a estimativa da altura dos “gigantes” chineses foi feita com base no tamanho da estrutura óssea. “Se fosse uma pessoa viva, a altura poderia certamente ultrapassar 1,90 metro”, disse Fan Hui à agência de notícias Xinhua. Para se ter uma ideia do tamanho desses indivíduos, nos dias atuais, em que o acesso a uma boa alimentação é bem mais abrangente do que naquela época, a média de altura na região para homens com 18 anos é de 1,75 metro.

Segundo os pesquisadores, homens mais altos foram encontrados em túmulos maiores, possivelmente porque essas pessoas tinham um status elevado e conseguiam adquirir alimentos melhores e mais nutritivos. Acredita-se que a área fosse, há 5.000 anos, o centro político, econômico e cultural do norte de Shandong. Junto aos esqueletos, foram encontrados também artigos coloridos de cerâmica e argila.

“Estudos futuros e mais escavações são de grande valor para a nossa compreensão da origem da cultura no leste da China”, disse Zhou Xiaobo, vice-chefe da divisão provincial de patrimônio cultural de Shandong.


Nota 1: Deixando de lado toda a parte interpretativa e a margem de erro das datações, é interessante ver evidências de gigantismo e de civilização avançada em épocas tão antigas. Note que o próprio texto destaca o fato de que, mesmo com uma nutrição adequada, pessoas que vivem na mesma região atualmente não têm a estatura daqueles “gigantes”. A Bíblia fala em gigantes e várias descobertas paleontológicas confirmam que o gigantismo realmente existiu neste planeta, com fauna e flora bem maiores e exuberantes que as atuais. Por enquanto, não existem evidências concretas da descoberta de gigantes antediluvianos, que seriam bem maiores que os descobertos na China. É preciso aguardar para ver o que o futuras descobertas revelarão. [MB]

Nota 2: Duas perguntas recorrentes são estas: (1) Por que ainda não foi descoberto o fóssil de um gigante antediluviano e (2) por que não são descobertos fósseis de humanos junto com fósseis de dinossauros? (1) A Bíblia diz que, após o dilúvio, Deus enviou um forte vento para secar as águas e certamente foi esse vendaval que varreu os cadáveres para longe, sendo muito provavelmente sepultados em encostas de montanhas, onde teriam ficado “represados”. Assim, escavações e pesquisas feitas em planícies africanas, por exemplo, dificilmente revelarão fósseis de homens e mulheres antediluvianos. (2) Se ocorresse um dilúvio hoje em dia, dificilmente seriam soterrados seres humanos junto com tigres, por exemplo. E por quê? Porque humanos e tigres não dividem o mesmo espaço geográfico. Assim, pelo mesmo motivo, dificilmente (o que não significa ser impossível) humanos e dinossauros serão encontrados juntos no registro fóssil. [MB]

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