A
partir desta terça-feira (21) começaram a valer as novas regras para as
certidões de nascimento, casamento e óbito no Brasil. Entre as novas
medidas está a inclusão obrigatória do número de CPF nos documentos e a
autorização para o registro de maternidade e paternidade socioafetiva, que
antes só era permitido em poucos estados que possuíam normas específicas para
isso ou por meio de decisões judiciais. As mudanças constam no Provimento nº
63/2017, editado pela Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ). Outra alteração é que os documentos não deverão
conter quadros preestabelecidos para o preenchimento dos genitores. Ou seja,
isso permite que um recém-nascido tenha duas
mães, dois pais ou até mesmo uma filiação entre três pessoas, como dois pais e
uma mãe.
Já
os casais que tiveram um filho por meio de técnicas de reprodução
assistida, como é o caso da barriga de aluguel e da doação de material
genético, o oficial de registro civil não poderá exigir a identificação do
doador. No entanto, será indispensável a declaração do diretor técnico da
clínica onde o procedimento foi realizado. [...]
Nota: As
novas certidões de nascimento, casamento e óbito adotaram configurações que, na
prática, tornam-se um reconhecimento oficial do governo ao “casamento” gay e à
poligamia, que era proibida por lei. Em lugar dos campos “pai” e “mãe” haverá
espaços para a colocação de nomes, independentemente do sexo de quem esteja
assinando ou de quantos estejam assinando.
Na
visão criacionista bíblica, Deus criou homem e mulher para uma relação
monogâmica de fidelidade matrimonial. Infelizmente, com o tempo, esses
princípios estão sendo destruídos e as pessoas estão sendo convencidas pela
mídia e por um intenso marketing
antifamília tradicional. Na base de tudo isso está a destruição da crença
criacionista segundo a qual é literal o relato da criação no Gênesis.
Esse
processo passou a ganhar força no século 19, com o fortalecimento da cosmovisão
evolucionista a partir da publicação de A
Origem das Espécies. Paradoxalmente, a Igreja Católica e algumas
protestantes ajudaram a pavimentar o caminho para o que estamos vendo hoje,
justamente ao adotarem a sincrética visão evolucionista-teísta, que igualmente
relativiza o relato da criação. Se a origem bíblica do ser humano é metafórica,
que argumento resta para defender a santidade do casamento heteromonogâmico? O
inimigo de Deus nem precisou mais tentar queimar e destruir a Bíblia (já que
esse método não deu certo mesmo). Tudo o que ele precisou fazer foi lançar
dúvidas sobre os primeiros capítulos da Bíblia. Assim, ele conseguiu derrubar
todo o edifício, lançando por terra instituições sagradas como o casamento e o
sábado. E o pior: com a anuência não apenas dos evolucionistas, dos marxistas,
dos militantes LGBT e outros, mas das próprias igrejas ditas liberais e dos
cristãos relativistas.
Agora
que aguentem as consequências! Uma vez aberta a porta, sabe-se lá o que passará
por ela. [MB]