quinta-feira, dezembro 28, 2017

O mistério do trilobita simpático que “fala” de criacionismo

Veja só que e-mail legal recebi hoje da leitora Julia Viana: “Boa noite, Michelson. Tudo bem? Fomos passar o Natal na casa de meu pai e olha o que encontrei na mesa do cantinho da sala, junto com outros fósseis! [foto ao lado] Meu pai ama tudo que é antiguidades, mas acho que não sabia o nome desse fóssil. Quando eu disse: ‘Olha, um fóssil de trilobita!’, ele brincou: ‘A baratinha de antigamente!’ rsrs Expliquei sobre seu blog. Ele já conhecia de tanto eu encaminhar artigos seus para ele ler. Mas queria só compartilhar contigo esse ‘achado’ na sala de meu pai! Aproveito para parabenizar mais um ano do blog cheio de notícias importantes e atuais. Obrigada por seu trabalho tão importante. Boas festas. Deus abençoe.”

Fiquei muito feliz com mais esse “e-mail que nos alegra” (e-mails que nos motivam a prosseguir com este trabalho voluntário, sem fins lucrativos e às vezes solitário) e com as palavras gentis da Julia. Bom ver que o logo do blog é reconhecido e que ele continua “falando” das minhas convicções criacionistas. Aproveito para repostar aqui um texto em que explico por que escolhi um trilobita para ser o símbolo do meu blog e das minhas redes sociais, como a página no Facebook, no Twitter e o canal no YouTube:

Escolhi o trilobita como símbolo deste blog por, pelo menos, três motivos – os quais chamo de “o mistério do trilobita”. Em primeiro lugar, por se tratar de uma criatura e, como tal, ter sido dotado de tremenda complexidade. Os trilobitas, como todos os seres vivos, dependiam de uma quantidade absurda de informação complexa e específica (e não se conhecem mecanismos capazes de originar esse tipo de informação a partir do nada). Cada uma das muitas células de que os trilobitas eram constituídos possuía todas as complexidades reveladas pelos modernos microscópios e instrumentos de pesquisa: DNA enovelado num glóbulo fractal, membrana seletiva, nanomáquinas moleculares e muitos outros constituintes que fazem da célula uma verdadeira fábrica repleta de “setores” e funções.

Em segundo lugar, porque o trilobita está na base da coluna geológica, no período conhecido como Cambriano (onde ocorre o chamado “big bang da vida”). Abaixo desse estrato geológico não existem seres complexos que possam ser considerados ancestrais (ou elos transicionais) do trilobita. Por isso mesmo – por causa desse “surgimento súbito” de um animal tão complexo –, o trilobita se constitui num enigma de complexidade, sob a ótica evolucionista.

E, em terceiro lugar, porque os trilobitas são animais extintos conhecidos apenas por sua forma fóssil. Ou seja, algum evento catastrófico no passado sepultou os trilobitas (e milhões de outros seres vivos) sob toneladas de lama, preservando-os na forma de rocha. Assim, o trilobita aponta, também, para a grande catástrofe conhecida como dilúvio de Gênesis. [MB]

Nota: Recentemente, com a ajuda do meu amigo designer Alexandre Kretzschmar, remodelei e modernizei o logo do blog. Os traços estão mais “orgânicos”, mais sólidos, e a linha formada pelos olhinhos cria um sorriso subentendido, o que deixa o logo mais “simpático”. Espero que você tenha gostado!