quarta-feira, abril 18, 2018

A “evolução” em Gênesis 1: das origens à nova criação


Quando era estudante universitário, lembro-me bem de uma aula de crítica literária em que o professor tomou tempo para comentar acerca do primeiro capítulo do livro de Gênesis. Para ele, um cristão católico acostumado às interpretações metafóricas da criação ao modo de Santo Agostinho e da tradição escolástica, Gênesis 1 não deveria ser interpretado literalmente. “Por que não?” – eu indagava em pensamento. Enquanto o inteligente professor falava, eu observava com atenção os argumentos apresentados dos quais já tinha certo conhecimento; porém, percebia o quanto eram insustentáveis diante da força do próprio texto escriturístico. Além de refletir os esquemas interpretativos da teologia liberal e do método histórico-crítico, a argumentação ecoava a noção pós-moderna de obra literária, que, sutilmente, mina a autoridade do texto e impõe os pressupostos e a visão de mundo do leitor. Prudentemente, para não suscitar qualquer debate, naquele momento da aula não me posicionei. Todavia, tomando a declaração do professor, dita em sala, de que “para você defender uma interpretação literal de Gênesis é preciso ter argumentos consistentes”, no encontro seguinte ofereci-lhe um extenso artigo no qual era apresentada sólida defesa em favor da literalidade dos dias da criação, desmontando, assim, a interpretação figurativa. Se meu professor leu o artigo, deve ter notado que a compreensão literal de Gênesis 1 é coerente e faz justiça ao texto, sendo, portanto, bíblica e condizente com o caráter e os propósitos do Criador.

 Na máxima pós-moderna, “conhecer é sempre interpretar”. Nesse sentido, em relação à controvérsia acerca das origens, o texto bíblico, como um todo, encontra-se no centro de uma batalha de interpretações, muitas das quais acabam culminando em superinterpretações. Em muitas leituras, a exegese acaba se transformando em eisegese, pois “enquanto a exegese consiste em extrair o significado de um texto qualquer, mediante legítimos métodos de interpretação; a eisegese consiste em injetar em um texto alguma coisa que o intérprete, quer que esteja ali, mas que na verdade não faz parte dele. Em última instância, quem usa a eisegese força o texto mediante várias manipulações, fazendo com que uma passagem diga o que na verdade não se acha lá”. Por isso, fazer hermenêutica de textos considerados sagrados é um grande desafio que precisa seguir princípios seguros de interpretação; no entanto, como pondera David K. Naugle, será que “existe algum código-mestre interpretativo que forme um horizonte final para toda interpretação textual? Existe algum sistema final de sinais que determine o significado de todos os demais sinais com adequada certeza? Existe alguma metanarrativa, uma Weltanschauung definitiva, que explique todas as demais cosmovisões? Resulta a hermenêutica em nada mais que um intercâmbio perpétuo de sinais e símbolos que finalmente e efetivamente banem o significado do Universo? A resposta, ao que parece, depende da cosmovisão da pessoa”.

“Quem quer compreender um texto, em princípio, está disposto a deixar que ele diga alguma coisa por si. Por isso, uma consciência formada hermeneuticamente tem que se mostrar receptiva, desde o princípio, para a alteridade do texto. Mas essa receptividade não pressupõe nem ‘neutralidade’ com relação à coisa nem tampouco autoanulamento, mas inclui a apropriação das próprias opiniões prévias e preconceitos, apropriação que se destaca destes. O que importa é dar-se conta das próprias antecipações, para que o próprio texto possa apresentar-se em sua alteridade e obtenha assim a possibilidade de confrontar sua verdade com as próprias opiniões prévias”, adverte Hans-Georg Gadamer.

Em relação à Bíblia - considerada pelo cristianismo uma obra divino-humana, e não uma peça de literatura aberta a subjetividades interpretativas -, todo cuidado é pouco, porquanto “em interpretação, a criação é sempre maior que a criatura”. Para o leitor consciencioso das Escrituras, a pergunta bíblica se faz pertinente: “Entendes tu o que lês?” (Atos 8:30); ela o coloca perante o mais sério desafio hermenêutico. Nossas interpretações serão fracas ou fortes a depender da importância e do valor atribuídos ao texto e às intenções primárias de Seu autor divino, que inspirou autores humanos a escrever com base no “Assim diz o Senhor”.     

Voltando ao primeiro capítulo da Bíblia, qual tipo de interpretação seria mais consistente com a “alteridade” e natureza do texto? O relato ali expresso constituiria uma expressão mitológica da cultura judaica? Quem sabe uma descrição metafórica da criação, simples alegoria, parábola ou mesmo uma visão espiritual de Moisés? Ou Gênesis 1 é uma história (fato) entremeada de ricos simbolismos? Aposto nessa última opção hermenêutica, considerando que o texto bíblico é o seu próprio intérprete.   

Quando entregou os Dez Mandamentos por intermédio de Moisés, Deus escreveu em um elemento da criação - na pedra - a sólida e inapagável verdade: “Em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há...” (Êxodo 20:11). Contudo, a maioria das pessoas instruídas na ciência e nas correntes filosóficas e teológicas modernas vê no primeiro capítulo da Bíblia mera alegoria e simbologia, e nas “tardes e manhãs” ali descritas, em vez de dias de vinte e quatro horas, enxergam eras de milhares ou milhões de anos. Para tais indivíduos, nossas origens conforme as Escrituras não correspondem a um fato, não possuem historicidade, não são literais; consequentemente, precisam ser reinterpretadas de acordo com as “descobertas” da ciência moderna.

Confrontando essa visão, certo estudioso do Antigo Testamento esclarece: “O relato é um registro histórico em prosa, escrito em estilo rítmico, registrando factualmente e acuradamente ‘o que’ aconteceu na criação ‘dos céus e da terra’, retratando o tempo ‘em que’ ela ocorreu, descrevendo os processos de ‘como’ ela foi feita, e identificando o Ser divino que (‘quem’) a executou.”

Os versos do relato se assemelham a poesia, segundo William H. Shea, por causa do “paralelismo de pensamento, característica da poesia hebraica. Mas a Gênesis 1 falta a métrica poética, podendo o texto do capítulo ser mais precisamente descrito como prosa poética”. Outros destacados eruditos, muitos adeptos do método histórico-crítico, admitem honestamente, embora a contragosto, que “o autor bíblico intencionou que seu relato fosse entendido factualmente ou literalmente”. Alguns vão além: “Apesar de alegações em contrário (frequentemente no interesse de combater o fundamentalismo), esses textos indicam que os pensadores de Israel perseguiram cuidadosamente questões a respeito do como da criação, e não apenas questões de quem e por quê.” Por conseguinte, a interpretação literal desse capítulo controverso resulta da leitura “lisa”, “franca”, “óbvia”, “evidente”, “plana”.

Para os que só enxergam mitos no relato da criação, outro teólogo esclarece: “Embora as interpretações não literais devam ser rejeitadas no que negam (a saber, a natureza literal e histórica do relato de Gênesis), não obstante possuem um elemento de verdade no que afirmam. Gênesis 1-2 tem que ver com mitologia – não para afirmar uma interpretação mitológica, mas como polêmica contra a antiga mitologia do Oriente Próximo. Os versículos de Gênesis 1:1 a 2:4 provavelmente são estruturados de um modo semelhante à poesia hebraica (paralelismo sintético), mas poesia não nega historicidade (ver, por exemplo, Êxodo 15, Daniel 7 e aproximadamente 40% do Antigo Testamento, que são poesia). Escritores bíblicos frequentemente escrevem em poesia para afirmar historicidade. Os versículos de Gênesis 1-2 apresentam uma teologia profunda. Mas nas Escrituras teologia não se opõe à história. Com efeito, teologia bíblica tem sua raiz na história. De igual modo há um simbolismo profundo em Gênesis 1. Por exemplo, a linguagem do Jardim do Éden e a ocupação de Adão e Eva claramente aludem ao simbolismo do santuário e ao trabalho dos levitas (ver Êxodo 25-40). Mas porque aponta para uma realidade diferente não diminui sua realidade literal”. Por conseguinte, a literalidade salta da estrutura do texto e permite o aparecimento do simbólico, assim como o conotativo segue o denotativo. A Bíblia traz algo sobre a letra e o espírito da lei, sem desprezar nem um nem outro. Aqueles que guardam o espírito da lei vão muito além da sua letra, não pela desconsideração da letra, mas por ver na letra significado maior. Nesse aspecto, Gênesis combina muito bem letra e espírito, literalidade e simbologia.

Percebemos então que, nas Escrituras, a convivência entre o literal e o simbólico nunca foi um problema insolúvel para a hermenêutica, principalmente em Gênesis, não classificado como um livro poético. As imagens do caos primitivo, do pairar do Espírito sobre o abismo, do aparecimento da luz, organização da vida, da função pedagógica das duas árvores paradisíacas, da serpente falaz, da queda da humanidade, etc. evocam estimulantes interpretações. Apesar disso, a historicidade do relato jamais poderá ser negada ou desprezada pelo simbolismo nele incutido. Logo, no exercício da hermenêutica não se pode desnaturar o texto para acomodá-lo a interpretações carentes de qualquer fundamentação ou justificativas semânticas, lexicais e linguísticas.

Alguém poderia levantar a seguinte possibilidade: A literalidade do primeiro capítulo de Gênesis não poderia se dar pelo viés da interpretação evolucionista, uma vez que no pensamento científico majoritário a evolução é considerada fato? Não seria essa uma proposta plausível para o acontecimento da criação do mundo: harmonizar ciência e fé cristã, aparentemente colocadas em lados opostos? Nesse caso, cabe aqui a adoção de uma hermenêutica de suspeita ou atitude de prudência e cuidado quanto ao “cavalo de Troia” que procura se apresentar como um presente à teologia, quando, na verdade, é um funesto ataque ao teísmo bíblico. Além do mais, nas próprias linhas de Gênesis 1 encontra-se argumentação contrária a esse entendimento.

Ainda que muitos não admitam expressamente, o modelo evolucionista vem sendo colocado contra a parede. No plano teológico, ele sofre a pressão do criacionismo bíblico por meio de uma hermenêutica consistente em defesa da historicidade da criação. No âmbito filosófico, também recebe investidas em várias vertentes que abrangem metafísica e ética. Já na esfera científica, o movimento do Design Inteligente continua oferecendo fortes argumentos contra o pressuposto central da evolução, demonstrando que projeto, design, informação e propósito estão presentes na estrutura da matéria e do Universo. Por outro lado, nota-se que o modelo criacionista consegue se sustentar sobre um tripé teológico, filosófico e científico - sem desmoronar -, aplicando corretamente o significado da palavra “evolução”, palavra da moda cercada de controvérsias semânticas. Para um evolucionista radical, o termo tornou-se sinônimo de ciência, mas é um ácido universal que corrói a visão de mundo bíblico-cristã.

A nosso ver, o evolucionismo teísta apresenta-se como a pior tentativa na história do pensamento de combinação da filosofia do naturalismo com a religião. Por trás dessa “boa intenção” está embutido um insistente e visceral apelo ao naturalismo metafísico. Além do mais, ler o relato da criação sob a ótica do modelo conceitual evolucionista constitui um dos modismos interpretativos atuais mais danosos ao cristianismo. O fato é que a teologia liberal, tentando ser politicamente “correta”, baixou a cabeça para esse dogma sem sequer questioná-lo. Cegados pela eisegese, os defensores da evolução teísta constroem um labirinto teológico para si mesmos. Consequentemente, comprometem doutrinas cardeais do cristianismo como a queda humana em pecado, o sacrifício expiatório de Cristo, a perpetuidade do sábado e da lei divina, a segunda vinda de Jesus, etc. Dessa forma, a tentativa de unir pensamentos inconciliáveis termina por gerar uma aberração monstruosa: um “frankenstein teológico” que vai de encontro à real harmonia entre ciência e fé cristã. É preciso ter cuidado com essa interpretação, pois a compreensão acertada do primeiro capítulo da Bíblia é fundamental para se entender corretamente seus ensinos posteriores, inclusive a literalidade da nova criação. Entretanto, apropriando-se do termo “evolução”, não o rejeitemos de todo. Procuremos dar a ele um significado bem criacionista, unindo-o à simbologia presente no âmago da narrativa de Gênesis. Assim:

Cada dia da criação é um “verso” escrito pelo Construtor de mundos perfeitos. Os sete dias “poéticos” constituem as sete criações progressivas de Elohim. Da luz proveniente do Senhor (abrindo o parêntese da semana e anunciando a verdade acerca de nossas origens) ao sábado (que coloca o mundo, o homem e toda a matéria numa perspectiva especial) está implícito o sublime sermão da vida: Deus é amor! Ou nas palavras de um intérprete sensível à mensagem da criação:

“O 1º dia, a luz: nos traz uma esperança, com grande velocidade e clareza que essa mesma criação transmite; o 2º dia, o firmamento: abre as portas de conhecimento e caminhos infindos, dando espaço suficiente para conquistar e acolher todas as coisas; o 3º dia, a natureza: as formas se encontram, sobressaindo as metragens, as planagens, a divisão organizada para o surgimento de uma beleza multiplicadora; o 4º dia, os luzeiros: as luzes se acendem para mostrar a grande obra multicor que se combina conforme a forma de olhar, a força e potência do Sol, e suavidade romântica da Lua; o 5º dia, os seres vivos: oportunidade de conhecer, de ver, de viver um imenso cenário vivo, podendo alcançar os grandes opostos: o voar das aves e o descer dos peixes; o 6º dia, o homem: a mais bela e perfeita criação, alguém semelhante ao Criador, de uma simetria perfeita e consciência múltipla, para reconhecer e admirar a grande criação e o Criador; o 7º dia, o descanso: após a grande corrida para dividir, organizar e criar, surge a oportunidade de apreciar e sentir a suavidade dessa criação. Apreciação renovada que nos mostra um grande amor.” 

Tristemente, porém, a realidade paradisíaca dos tempos primordiais sofreu uma queda descomunal causada pelo fenômeno do pecado. Agora, depois de milênios de trágica história, habitamos em um mundo de ruínas com a vaga lembrança do que foi, outrora, nosso planeta não caído. A Terra clama por recomeço, outro princípio onde Deus esteja presente para reordenar as coisas e seres afetados pelo mal. O mundo espera a sua recriação total, uma vez que “toda a criação geme” aguardando o instante em que “será libertada do cativeiro da corrupção” (Romanos 8:21, 22). Nessa esperançosa expectativa, existimos dentro de parênteses, submetidos ao processo de redenção em que as forças destrutivas são contidas pelo onipotente Deus Restaurador.

“Eis que faço novas todas as coisas” (Apocalipse 21:5). A nova criação já começou e assemelha-se às origens de Gênesis, pois tem nela incutido o “Princípio da criação de Deus” (Apocalipse 3:14) - o reconhecimento da sobrenaturalidade do Espírito sobre a força da matéria; mas começa silenciosa e quase imperceptivelmente: não com os elementos inorgânicos terrestres; tampouco com plantas, astros e animais; inicia-se com a luz espiritual alcançando a escura vida do homem (2 Coríntios 4:6). Pois se a Queda principiou com a humanidade e se estendeu por tudo o mais, a restauração tem o ponto de partida em cada pessoa disposta a renascer espiritualmente. Tal renascimento não é instantâneo como foi quando a palavra divina organizou a matéria pesada, criou os seres e formou o homem. Na nova criação o processo de restaurar exige um tempo mais longo, porquanto envolve o respeito às liberdades individuais perante a Vontade recriadora. Para Deus é muito fácil criar do nada, bastando uma palavra Sua. No entanto, redimir ou reconstruir o ser humano caído exige não só poder infinito, mas igualmente paciência infinita combinada com amor sacrifical. Por essa razão, o “nascer de novo” não se pode dar em semanas, meses ou mesmo anos. Constitui um “processo evolutivo” demorado - não aleatório e cego -, no qual a graça vai erguendo, pouco a pouco, a humanidade decaída. Como se expressou Edna Saint-Vicent Millay:

“Não estou muito impressionada com o trabalho que Deus desempenhou ao criar o mundo. Claro, é impressionante olhar a criação de onde estou. Mas seria simples e rotineiro fazer tal truque se o nosso poder fosse semelhante ao de Deus. Deus manipulou a matéria, essa coisa pesada e obstinada que usou - para não dizer teimosa. Deve ter sido fácil e divertido para mãos como as de Deus, dar forma a essa massa, jogar um planeta aqui, colocar uma estrela acolá e montar uma galáxia para colocá-los dentro e, então, concentrar-Se em nosso pequeno globo, decorando sua crosta com vida! Não, se eu tivesse a sabedoria, a perícia e a força do Todo-Poderoso, tenho certeza de que poderia fazer um mundo pelo menos tão lindo e tão assustador e triste como o nosso. Mas o outro problema em que Deus Se envolveu é o que me encanta! Criar o coração humano e em seguida deixá-lo livre, respeitando suas escolhas, observando-o seguir seus próprios caminhos e tentando sempre nos ganhar de volta novamente para aquilo que Ele havia planejado. Deus lê nosso coração como ele é agora, camadas sobre camadas de erros que envolvem nossa alma e então tenta arrancar tudo isso sem nos forçar! Entende tudo sem nos odiar! Pune nossos erros sem nos destruir! E ainda continua tentando persuadir nosso comportamento maldoso a escolher Seu estilo de bondade. Há um grande problema: eu não posso entender por que Ele Se preocupa tanto, e não vejo por um só momento se obterá algum resultado positivo. Mas como eu O respeito por ousar tentar.”

Os sete dias do tempo formaram a semana literal, na qual o espaço foi preenchido com os feitos maravilhosos do Criador, resultando em um mundo de extrema beleza; e se há obras da criação, existem também as “obras da redenção”. Na recriação, Deus, pelo Seu Espírito e consentimento humano, um dia de cada vez, modela a “matéria” bruta, caótica e abismal que é a natureza humana. Entretanto, ao invés de ordenar, a voz de Deus soa à consciência do homem, convidando-o para acrescentar “à fé a bondade, e à bondade o conhecimento, e ao conhecimento o domínio próprio, e ao domínio próprio a perseverança, e à perseverança a piedade, e à piedade a fraternidade, e à fraternidade o amor” (2 Pedro 1:5-7). Essas características virtuosas, desenvolvidas nele pelo divino poder, fazem-no novamente imagem e semelhança do seu Criador. Então, debaixo da vigilância de Deus, repleto do fôlego do Espírito, solidificado no terreno da verdade para um contínuo crescimento, iluminado pelo “Sol da Justiça”, guiado pela “Estrela da Manhã”, e vivendo em harmonioso relacionamento com os demais seres, o ser humano completa os seus dias no descanso. Forma-se na humanidade um mundo perfeito! Criado e redimido, ele segue em eterno desenvolvimento. Eis a “divina evolução”!

(Frank de Souza Mangabeira, membro da Igreja Adventista do Bairro Siqueira Campos, Aracaju, SE; servidor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe)