quinta-feira, agosto 23, 2018

O cérebro, o embrião, a mente e o aborto

Tudo começou em uma tarde de segunda-feira, com uma imagem enviada pelo Whatsapp. A imagem fazia refletir se fetos eram humanos ou não. A partir de quando o feto se torna um ser vivo [humano]? Qual a relação disso com a Bíblia e o aborto? Realmente, tratar dessas questões é encontrar uma série de problemáticas envolvidas. E para falar de aborto pautaríamos a nossa discussão usando a cosmovisão cristã. Nossos valores seriam expostos na mesa como se fossem cartas de um baralho e logicamente como 1 + 1 é 2 chegaríamos a um consenso sobre todas as perguntas que o tema envolve. Porém, o problema é mais “cabeludo” do que perece ser. Entendemos aborto como qualquer ação que vise a pôr fim a uma gravidez já estabelecida. Nesse sentido, é diferente de controle de natalidade, em que a intenção é de impedir a gravidez. Compreendemos que tudo que foge da ordem natural [criação original] deve ser observado com atenção. Aborto, em nossa cosmovisão, é errado e, consequentemente, taxado como pecado perante Deus. Sexo fora do casamento, sem exceções, também está fora do modelo bíblico. Seria muito mais fácil usar métodos contraceptivos do que encarar um aborto. E a gravidez indesejada acontece, na maioria das vezes, pelo ato sexual inconsequente. Claro que não estamos esquecendo os casos de estupro, problemas de malformação cerebral ou abortos que envolvem a saúde da mãe [E não estamos discutindo a validade do aborto nesses casos, apesar de sermos contra]. Porém, estupro ou sexo fora do casamento são moralmente errados pelos nossos valores bíblicos. O que queremos enfatizar é que o aborto é o resultado de uma prática longe dos preceitos naturais do Criador.

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