sábado, abril 06, 2019

Baleia de quatro patas ou mais imaginação fértil?

Cientistas escavaram fósseis de uma baleia de quatro patas [sic] que habitava a terra e o mar cerca de 43 milhões de anos atrás [segundo a cronologia evolucionista] em um deserto do litoral sul do Peru, em uma descoberta que ilumina um estágio essencial da evolução inicial dos cetáceos. O mamífero de quatro metros de comprimento, batizado de Peregocetus pacificus, representa uma etapa intermediária crucial antes de as baleias se adaptarem totalmente à existência marinha, disseram cientistas nesta quinta-feira. Seus quatro membros eram capazes de suportar o peso na terra, o que significa que o Peregocetus podia voltar ao litoral rochoso para descansar e talvez dar à luz, mesmo passando a maior parte do tempo no mar. Seus pés e mãos tinham pequenos cascos e provavelmente tinham membranas para ajudá-los a nadar. Como tinham dedos longos e membros relativamente esguios, pode não ter sido fácil para eles se movimentar na terra. Seu focinho alongado e seus dentes robustos – incisos e caninos grandes para agarrar e molares que rasgavam a carne – tornavam o Peregocetus hábil para apanhar presas de tamanho médio, como peixes.

Achamos que ele se alimentava na água, e que sua locomoção submarina era mais fácil do que na terra”, disse Olivier Lambert, paleontólogo do Instituto de Ciências Naturais Real Belga, que liderou a pesquisa publicada no periódico científico Current Biology.

As origens evolucionárias das baleias eram pouco conhecidas até os anos 1990, quando fósseis dos exemplares mais antigos foram descobertos. O Peregocetus representa o esqueleto de baleia quadrúpede mais completo fora da Índia e do Paquistão, e o primeiro conhecido da região do Pacífico e do Hemisfério Sul.



Nota: Veja bem a ilustração acima. Isso é uma baleia? Tá explicado por que pegam um dente de porco e constroem um fóssil humano com direito a ecossistema de suporte. Parece que não encontraram o crânio do animal. Só mandíbula, vértebras e ossos longos. O crânio das baleias é bem característico. Se não o encontraram, como afirmam que era uma baleia de quatro patas. Por que não seria um ancestral de um mamífero aquático qualquer, como uma lontra, por exemplo. Por que tem que ser um “elo perdido” que contraria o incomprovável? É porque primeiro se deve construir com estardalhaço uma narrativa-bomba evolucionista (esse pessoal está mais desesperado por algum elo perdido do que o cristão por encontar a Arca de Noé). Quando, finalmente, se comprovar que era só especulação fantasiosa (pra não dizer fake news na cara dura), desmente-se com uma notinha quase invisível, fonte Arial tamanho 3. Pelo menos ajuda as decadentes Galileu e Superinteressante a vender mortadela cientificista aos viciados em naturalismo ontológico. Não se deve confiar em desenhos ou reconstituições artísticas que não mostram os fósseis originais. Esse tipo de artimanha acaba inculcando na mente dos incautos a crença de que inúmeras descobertas “provam” a evolução, e que qualquer contestação, ou mesmo dúvidas, é coisa de fanáticos religiosos da Idade Média.

Essas notícias omitem os dados tafonômicos. Se o esqueleto foi encontrado articulado, significa que não houve retrabalhamento ou que o transporte foi pouco ou inexistente. Também pode indicar soterramento rápido. O que com certeza não significa um degrau evolutivo que se encaixa convenientemente numa árvore filogenética hipotética. A existência de mamíferos marinhos é um constrangimento para a evolução, porque, segundo eles, os vertebrados surgem no mar e depois ocupam os continentes. Então por que esses vertebrados teriam dado meia volta e voltado para o mar?

Um vertebrado adaptado ao meio terrestre não sofreria nenhum tipo de pressão ecológica para voltar ao mar? Pela lógica da evolução ele não precisaria evoluir.  Mas como os evolucionistas precisam defender seu ponto de vista, terminam se contradizendo. Milhões de anos de adaptação ao ambiente terrestre. Milhões de anos para os mamíferos supostamente evoluíram a partir de répteis terrestres para que num belo dia eles resolvam voltar para a água e se esqueçam dos milhões de anos anteriores de evolução. A melhor forma de se contrapor à teoria da evolução é mostrar os furos na sua argumentação.

Petrius da Silva Belo e Marco Dourado

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