domingo, junho 28, 2020

Série “Raça e as Escrituras”

A morte de George Floyd, em 25 de maio de 2020, iniciou um movimento mundial de protestos que levou pessoas a se ajoelharem nas ruas de Nova York a São Paulo, removeu estátuas de proprietários de escravos dos Estados Unidos à Inglaterra e evidenciou uma manifestação de solidariedade que transcende as divisões raciais tradicionais. Diferentemente das três grandes ondas de protestos que marcaram os anos 1919, 1943 e 1968 nos Estados Unidos, nas últimas semanas, milhares de manifestações em várias partes do planeta demonstraram ser interraciais. Negros, asiáticos, brancos e pardos foram às ruas e inundaram as redes sociais com postagens indicando que, aparentemente, uma nova fase de oposição ao racismo sistêmico esteja iniciando.

Como cristãos, não podemos fazer de conta que as discussões relacionadas ao tema raça e cor não dizem respeito a nós ou ao dia-a-dia dos nossos irmãos. Ao mesmo tempo, é importante lembrar que eventos bíblicos como a marca de Caim (Gênesis 4:15) e a maldição de Cam (Gênesis 9:27) têm desempenhado um papel central no processo de moldar atitudes raciais nos últimos quatro séculos e têm sido utilizados para justificar a escravatura e a segregação.

Na série "Raça e as Escrituras", o pastor Silvano Barbosa, PhD, apresenta cinco episódios nos quais aborda o tema “Raça e Cor” à luz da Palavra de Deus. Assista aos vídeos abaixo.
  




segunda-feira, junho 15, 2020

Fundador da SCB completa 90 anos

O Dr. Ruy Carlos de Camargo Vieira nasceu em 1930, é natural de São Carlos, SP, e é engenheiro mecânico e eletricista, formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Dedicou-se à carreira docente, lecionando Mecânica dos Fluidos, de 1954 a 1956, no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Em julho de 1956, foi lecionar Física Técnica (nome italiano dado à cadeira de Mecânica dos Fluidos, Transmissão de Calor e Aplicações Tecnológicas) na Universidade de São Paulo (USP), Campus de São Carlos, onde fez a livre docência e tornou-se catedrático. Em 1970, assumiu a chefia do departamento de Hidráulica e Saneamento naquela universidade, fundando a pós-graduação que é considerada a melhor na área no Brasil. Foi convidado, em 1972, a integrar a Comissão de Especialistas do Ensino de Engenharia do Ministério da Educação e Cultura, responsável pelas escolas de engenharia, currículos, formação de professores, reconhecimento de cursos, etc.

Segundo o Dr. Ruy Vieira, após a aposentadoria (em 1986) é que ele começou a trabalhar “de verdade”. Representou o MEC no Conselho da Agência Espacial Brasileira, participando de suas reuniões periódicas e empreendendo viagens por locais onde se desenvolvem atividades espaciais. De três em três meses participava, também, de reuniões na Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), da qual foi diretor-tesoureiro.

Além dessas ocupações, durante meio período, o Dr. Ruy atuava como consultor do Plano das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUDE) junto à Secretaria de Educação Tecnológica do MEC. No outro meio período, dedicava-se a traduções de livros e editava a Revista Criacionista, publicação da Sociedade Criacionista Brasileira (SCB), da qual é presidente e fundador.

No vídeo abaixo, gravado em 2018, o jornalista Michelson Borges fala um pouco sobre a vida e a carreira desse grande pioneiro do criacionismo no Brasil.



Leia também: Empunhando a bandeira criacionista

quarta-feira, junho 03, 2020

Darwinismo social e racismo

"O darwinismo social tem origem na teoria da seleção natural de Charles Darwin, que explica a diversidade de espécies de seres vivos através do processo da evolução. O sucesso da teoria da evolução motivou o surgimento de correntes nas ciências sociais baseadas na tese da sobrevivência do mais adaptado, da importância de um controle sobre a demografia humana. De acordo com esse pensamento, existiriam características biológicas e sociais que determinariam que uma pessoa é superior à outra e que as pessoas que se enquadrassem nesses critérios seriam as mais aptas. Geralmente, alguns padrões determinados como indícios de superioridade em um ser humano seriam a habilidade nas ciências humanas e exatas em detrimento das outras ciências, como a arte, por exemplo, e a raça da qual ela faz parte" (Wells, D. Collin. 1907. "Darwinismo social". American Journal of Sociology, v. 12, n° 5, p. 695-716).

"O darwinismo social foi empregado para tentar explicar a inconstância pós-Revolução Industrial, sugerindo que os que estavam pobres eram os menos aptos (segundo interpretação da época da teoria de Darwin) e os mais ricos que evoluíram economicamente seriam os mais aptos a sobreviver, por isso, os mais evoluídos. Durante o século 19, as potências europeias também usaram o darwinismo social como justificativa para o imperialismo" (Spencer, Herbert. 1860. "O organismo social", publicado originalmente em The Review Westminster. Reproduzido em (1892) de Spencer Ensaios: científico, político e especulativo. Londres e Nova York).