terça-feira, outubro 18, 2016

Chile tem oficina de “desprincesamento” para meninas

Campanha contra os gêneros
A Escola de Princesas chamou atenção em todo o Brasil. O contraponto está em Iquique, no norte Chile, onde o Escritório de Proteção de Direitos da Infância criou uma oficina de “desprincesamento”. O objetivo do curso é empoderar [típica expressão feminista] as meninas e o foco são as que têm entre nove e 15 anos. Em entrevista ao Mirador de Atarfe, o coordenador do Escritório Yury Bustamante explica que eles querem dar ferramentas para que as garotas cresçam livres de preconceitos “e com a convicção de que são capazes de mudar o mundo, e que não precisam de um homem ao lado para isso”. Entre as atividades são propostos debates, aulas de defesa pessoal, atividades manuais e aulas de canto. Outro objetivo da oficina é fazer com que as meninas reflitam sobre o que é ser mulher e acabar com o estereótipo criado pelos filmes de princesas. As 20 vagas disponíveis na primeira turma, que foi aberta em março deste ano, foram preenchidas rapidamente e as aulas tiveram até lista de espera e pedidos para que a oficina aconteça mais vezes. (Gazeta do Povo)

Outra notícia, publicada no portal UOL, dá conta de que há pais colocando nomes neutros nos filhos, a fim de não reforçar neles a definição de gênero. Eis o texto: “Mica tem dois anos e apenas os cuidadores, como seus pais biológicos preferem ser tratados, sabem o seu sexo. Um dia, a criança sai com um vestido rosa cheio de babados e, no seguinte, com um bermudão azul. Fora o visual, nem mesmo o nome de Mica entrega seu gênero de nascimento, porque a educadora Mariana Vieira Carvalho, 29, escolheu um nome que soasse neutro. Vivendo em Campinas, no interior de São Paulo, Mariana não se identifica nem como mulher nem como homem – apesar de não se importar de ser tratada no feminino ou no masculino. Por isso, quando descobriu que estava grávida, decidiu optar por uma criação de gênero neutro. O fator pessoal, no entanto, não deixou a situação mais fácil. ‘A gente ainda fica muito preso nessa binariedade. Tanto que, quando vi o sexo na ultrassonografia, comecei a pensar em nomes para a criança vinculados a um gênero’, afirma Mariana. [...]

“De acordo com o terapeuta sexual Breno Rosostolato, professor da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, nomear uma criança com um termo que não entregue o sexo de nascimento ajuda a criar uma pessoa mais livre dos estereótipos de gênero, mas não é o bastante. ‘A criança precisa ter condições de se representar do jeito que ela quiser e, principalmente, ter essa representação respeitada’, fala Rosostolato.”

Nota: E segue firme e forte a campanha para a destruição dos dois gêneros criados por Deus: masculino e feminino. Mas há ainda outro aspecto pernicioso subjacente às notícias acima, e quem destaca isso é meu amigo psicólogo Hélio Martins Furtado Oliveira: “Crianças precisam ser crianças. Apenas crianças. Os adultos de nossos dias têm tristemente usado crianças para defender causas de gênero, justificar práticas perversas e ostentar valores antinaturais e deturpados. Antes de qualquer coisa, as inocências infantis devem ser preservadas. A constituição psicológica saudável de uma criança depende dessa preservação. Quando isso não é respeitado, temos uma infância desnorteada e crianças perdidas. O tempo passa, as crianças crescem, os adolescentes se tornam jovens, e a pergunta fica: Que tipo de adulto se tornará a criança dos nossos dias? Uma coisa é certa: os pais querem filhos que eles não estão educando.” 

Daqui a pouco, terão que fazer um curso de desprincesamento” para meninos. Ou não? [MB]

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