A partir
de 2023, a Igreja Adventista do Sétimo Dia iniciou a distribuição em massa do
best-seller O Grande Conflito, da escritora norte-americana Ellen G.
White. O projeto pretende entregar, gratuitamente, um bilhão de exemplares (200
milhões impressos e o restante em formato digital), alcançando 12% da população
da Terra, em apenas dois anos.[1] A mensagem do livro trata da crença bíblica do
grande conflito entre o bem e o mal. Esse ensino importante está relacionado
com o criacionismo bíblico.
Qual é a
relação entre a doutrina do grande conflito e a criação? Como esses dois
conceitos podem ser definidos e como eles afetam nossa vida? Vamos tentar
responder a essas perguntas com a Bíblia, os escritos de Ellen White e outros
autores.
O grande conflito
e a criação são crenças fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia.[2] O
livro Nisto Cremos esboça e comenta esses dois ensinos. O grande conflito
está presente na seção “a doutrina da salvação”, e constitui a crença oito:
“Toda a humanidade está agora envolvida no grande conflito entre Cristo e
Satanás quanto ao caráter de Deus, sua Lei e Sua soberania sobre o Universo.
Esse conflito se originou no Céu, quando um ser criado, dotado de liberdade de
escolha, por exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e
conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião
neste mundo, ao induzir Adão e Eva ao pecado. Esse pecado humano resultou na
deformação da imagem de Deus na humanidade, no transtorno do mundo criado e em
sua consequente devastação por ocasião do dilúvio global, conforme retratado no
relato histórico de Gênesis 1 a 11. Observado por toda a criação, este mundo se
tornou o palco o conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o
Deus de amor. Para ajudar Seu povo nesse conflito, Cristo envia o Espírito
Santo e os anjos leais para os guiar, proteger e amparar no caminho da
salvação” (Gn 3; 6-8; Jó 1:6-12; Is 14:12-14; Ez 28:12-18; Rm 1:19-32; 3:4;
5:12-21; 8:19-22; 1Co 4:9; Hb 1:14; 1Pe 5:8; 2 Pe 3:6; Ap 12:4-9).[3]
A crença “A
Criação” está presente na seção “a doutrina do ser humano”, e constitui a
crença 6: “Deus comunica por meio das Escrituras o relato autentico e histórico
de Sua atividade criadora. Ele criou o Universo e, em uma criação recente, de
seis dias, o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e
descansou no sétimo dia (Êx 20:11). Assim Ele estabeleceu o sábado como
memorial perpétuo da obra que Ele realizou e terminou em seis dias literais
que, junto com o sábado, constituem a mesma unidade temporal que hoje chamamos
de semana. O primeiro homem e a primeira mulher foram formados à imagem de Deus
como obra-prima da criação, foi-lhes dado domínio sobre o mundo e atribuiu-se-lhes
a responsabilidade de cuidar dele. Quando o mundo foi concluído, ele era muito
bom, proclamando a glória de Deus” (Gn 1-2; 5; 11; Êx 20:8-11; Sl 19:1-6; 33:6,
9; 104; Is 45:12, 18; At 17:24; Cl 1:16; Hb 1:2; 11:3; Ap 10:6; 14:7).[4]
Com a
ascensão do modernismo, através do Iluminismo, a realidade de seres
sobrenaturais como anjos e demônios foi amplamente questionada e, com
frequência, descartada. Antes do modernismo, porém, a realidade de um conflito
cósmico foi amplamente defendida pelos cristãos.[5] Um pouco antes dessa fase,
também influenciado pelo Iluminismo e o Racionalismo, o cristianismo ficou
dividido sobre a doutrina da criação. A publicação do livro A Origem das
Espécies, por meio da seleção natural ou a luta pela existência na natureza,
de Charles Darwin (em 1859), levou muitos cristãos a rejeitarem o Criador e Sua
obra.
Grande
conflito: concepção adventista
Os
adventistas consideram o grande conflito sua cosmovisão para explicar a
realidade. Para eles essa crença “é fundamental, pois serve de base para
descrever a história do planeta Terra juntamente com as implicações que
envolvem a raça humana”. Em outras palavras, “a expressão o grande conflito é
utilizada” pelos adventistas como referência a uma interpretação bíblica da
história humana. O centro dessa mensagem específica é a luta entre o bem e o
mal, entre o certo e o errado, entre Cristo e Satanás, onde o campo de batalha
é o planeta Terra”.[6]
As referências
bíblicas sobre o grande conflito formam “um mosaico da verdade”, que explica a
mensagem total da Escritura com maior clareza. O conflito moral, que tem
perturbado o Universo, acha-se estreitamente vinculado ao plano de salvação,
que prevê “a libertação da humanidade da escravidão do pecado, e uma teodiceia
para a Divindade contra as acusações de Satanás”.[7] Para o teólogo Fernando
Canale, o grande conflito constitui uma “metanarrativa que segue a lógica
interna e a progressão histórica das atividades divinas envolvidas no plano e
realização da redenção cósmica”.[8]
Mark
Finley explica que os três temas mais importantes da Bíblia (Jesus, o plano da
salvação e a cruz) “se desdobram tendo como base um cenário ainda mais
abrangente: ‘o grande conflito’. Esse tema permeia a Bíblia, de Gênesis a
Apocalipse”.[9] O grande conflito, portanto, aglutina e explica os demais temas
bíblicos, como uma assadeira de bolo que recebe os ingredientes e lhes dá forma
e sabor. O estudo da Bíblia com as lentes do conflito cósmico, então, amplia a
compreensão de episódios isolados e dá significado ao quadro completo. Alberto
Timm explica que, para os adventistas, o grande conflito constituiu “a moldura
de seu pensamento teológico”.[10]
Ellen
White, o grande conflito e a criação
Para Ellen
White, a “história do grande conflito entre o bem e o mal, desde o tempo em
que, a princípio, se iniciou no Céu até à ruína final da rebelião e extirpação
total do pecado, é também uma demonstração do imutável amor de Deus”.[11] Esse
tema tornou-se para ela “seu princípio organizador. Todas as áreas de seu
pensamento se desenrolavam a partir desse princípio internamente consistente”.[12]
Ela sistematizou o tema na série O Conflito dos Séculos (cinco livros), que
descreve o conflito cósmico entre Cristo e Satanás ao longo da história, desde
a queda da Lúcifer no Céu até o fim do milênio.[13]
Segundo
Márcio Costa, o “tema do grande conflito talvez seja a maior contribuição
teológica de Ellen White”[14], e George Knight afirmou que o “segundo tema fundamental
que corre como um fio por toda a sua obra é o grande conflito”.[15]
A criação
também recebeu um destaque especial nos escritos da autora. Ela afirmou a criação
literal da Terra, o sábado como memorial desse feito e o impacto dessa crença
na história bíblica. Ela também rejeitou, categoricamente, a teoria da evolução:
“Deus
criou o homem à Sua própria imagem. Não há aquí misterio. Não há lugar para a
suposição de que o homem evoluiu, por meio de morosos graus de desenvolvimento,
das formas inferiores da vida animal ou vegetal. Tal ensino rebaixa a grande
obra do Criador ao nível das concepções estreitas e terrenas do homem. [...] Os
seres humanos são tão persistentes em excluir a Deus da soberania do Universo,
que degradam ao homem e o despojam da dignidade de sua origem. [...] A
genealogia da humanidade, conforme é dada pela inspiração, remonta sua origem
não a uma linhagem de micróbios, moluscos e quadrúpedes que se desenvolveram,
mas ao grande Criador.”[16]
Ellen
White defendia que a criação foi concluída no fim da primeira semana literal e
sua extensão foi global; que Deus criou a Terra em perfeição; que a humanidade recebeu
a imagem divina “tanto na aparência exterior como no caráter”, e que a queda
ocasionou a devastação da Terra e a degradação humana. Ela ainda afiançou o
dilúvio global e assegurou a restauração da Terra ao seu estado original, por
Deus.[17]
Para a
Igreja Adventista, a “criação é a verdade fundamental das Escrituras. Todos os
ensinamentos bíblicos, incluindo a encarnação de Cristo, Sua morte na cruz, Sua
segunda vinda e todos os outros ensinos estão fundamentados na verdade de que
nosso mundo foi criado pelo Senhor”.[18]
Michelson
Borges escreveu: “Graças à teoria da evolução, o relato da criação, em Gênesis,
gradualmente passou a ser visto” apenas como um mito. Minando a credibilidade
do relato de Gênesis, desencadeia-se um “efeito dominó”, derrubando toda a
teologia bíblica. Se a criação não foi exatamente como está descrita, não houve
queda e, por conseguinte, a redenção não é necessária. Nesse caso, para que
Jesus voltará ou para que o sábado como memorial da criação e selo de Deus?[19]
Para o
historiador Justo González, “criacionismo é a resposta de alguns cristãos
conservadores à teoria da evolução, visto como ameaça à doutrina cristã da
criação. […] de acordo com os criacionistas, o relato bíblico […] da criação é
científicamente defensável, e há uma irreconciliável diferença entre a doutrina
cristã da criação e a teoria científica da evolução”.[20]
O geólogo
Nahor N. Souza Jr. define criacionismo como uma “cosmovisão em que ocorrem
associações intuitivas ou intencionais entre o conhecimento bíblico
(historicidade de Gn 1 a 11), o conhecimento de Deus (origens, sustentação e
restauração) e o conhecimento da natureza (nos seus aspectos científicos e
estéticos).”[21]
O próprio
nome “adventista do sétimo dia” está tão intimamente ligado à criação que as
crenças que leva implícitas são chaves no grande conflito entre Deus e Satanás.
No contexto dessa batalha cósmica, amplamente difundida, a crença da evolução é
uma das fortalezas do inimigo. Com referência ao passado, Deus é despojado de Seu
poder criador; com referência ao futuro, Satanás, por meio de seus agentes,
luta pelo culto supremo que somente o Criador merece.[22]
Grande
conflito e criação: relações
O grande conflito
e a criação estão relacionados de muitas maneiras. Essa conexão envolve a
origem e desfecho de ambos. A criação é mais antiga, pois em Cristo “foram
criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis,
sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi
criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo
subsiste” (Cl 1:16, 17). A queda de Lúcifer e sua obra caluniosa contra seu
criador antecederam a criação da Terra.[23] Sua guerra contra Cristo, derrota e
expulsão do Céu transladaram o conflito para a Terra (Ap 12:7-12; Gn 3). Esse
conflito foi vencido por Cristo ao bradar na cruz “está consumado” (Jo 19:30).
“Era o propósito de Deus repovoar o Céu com a família humana”,[24] o que se
cumprirá após o milênio, quando Satanás e seus seguidores (demônios e ímpios)
serão aniquilados e a Terra recriada. O conflito terá seu desfecho, o bem
vencerá o mal e a harmonia do Universo voltará, como fora no princípio (Ap 20–22).[25]
Três áreas
importantes nessa correlação são a teológica, a hermenêutica e a missiológica.
Teologicamente, os dois conceitos fornecem as bases para a correta compreensão
sobre quem é Deus, o que é a realidade, como Ele age em relação às Suas
criaturas e como os seres humanos devem se relacionar com Deus e com seus
semelhantes. Enquanto o grande conflito é a moldura do pensamento teológico
adventista, a criação é seu fundamento ou ponto de partida. A criação aponta
para Deus, o originador de tudo o que existe, e o grande conflito expõe Seu
caráter no trato com Suas criaturas.
Baseando-se
nas ideias de James W. Sire, Carlos Flávio Teixeira afirma que a estrutura da
cosmovisão cristã “parte da criação do mundo, observando especificamente os
efeitos catastróficos do pecado na mente e no coração humano, a guerra
espiritual cósmica onde a verdade sobre a realidade e o significado da vida
estão em jogo, a graciosa irrupção do reino de Deus dentro da história humana
na pessoa e obra de Jesus Cristo, que torna o conhecimento do Deus verdadeiro e
de Sua criação possível ao crente”.[26]
Segundo
John Peckham, “uma teologia canônica que busque extrair sua estrutura
conceitual do cânon das Escrituras é obrigada a incorporar uma estrutura
baseada no conflito cósmico”.[27] De igual maneira, negar o relato da criação
afeta a compreensão das demais doutrinas básicas, como o matrimônio, o sábado,
a salvação e a escatologia.[28] Como disse Ruy Viera, “as crenças adventistas
do sétimo dia fundamentam-se na revelação bíblica sobre a criação”.[29]
Segundo Hiran Jacobini, o conflito cósmico
é um princípio hermenêutico implicado pela própria Palavra de Deus e, portanto,
essencial à sua interpretação e compreensão; (2) a temática do conflito cósmico
é parte integrante na cosmovisão dos autores bíblicos; e, portanto, uma
pré-suposição importante na construção do mapa teológico das Escrituras; (3) o
Conflito Cósmico é um fundo harmônico que permeia todas as narrativas bíblicas.[30]
O mesmo poderia ser dito acerca da criação, que é parte intrínseca do
pensamento bíblico e precisa ser levada em conta em sua correta interpretação.
Jesus, ao interpretar as Escrituras, fez alusões à criação e ao conflito entre
o bem e o mal (Mt 13:18-30, 36-43; 19:1-12; Lc 23:13, 25-32). Se não levarmos
em conta o conflito e a criação, podemos distorcer o texto bíblico ou
interpretá-lo, por um lado alegoricamente (negando a criação literal), e por
outro humanisticamente (negando o conflito cósmico). A negação desses
princípios e suas implicações para a vida e ética parece influenciar as
interpretações alternativas atuais do relato bíblico.[31]
Tanto o grande
conflito quanto a criação ocupam espaço privilegiado nas Escrituras, com
grandes porções a respeito. O propósito disso não é apenas representativo, mas
interpretativo. É significativo que a Bíblia comece com a criação e muitos
livros bíblicos com uma evocação a esse evento (1Cr 1:1; Is 1:2; Ec 1:1-11,
1:9; Dan 1:12; Jo 1:1-14, etc.). Da mesma forma, os autores bíblicos apontam a
realidade do grande conflito, em muitas passagens e episódios (Jó 1; Dn 10; Zc
3; Ef 6; Ap 12). Ambos os conceitos são apresentados como reais e não
alegóricos. O conflito, embora envolva seres sobrenaturais invisíveis, pode ser
percebido no fluxo da história bíblica e secular.[32]
Há ainda
uma relação missiológica entre o conflito cósmico e a criação. Ismael da Silva e
Rodrigo Follis afirmam que “a teologia do cotidiano contemporânea, através dos
seus símbolos e de sua mística, encontra na metanarrativa do grande conflito
cósmico um cenário propício para que a cosmovisão cristã seja contextualizada e
desenvolvida na mentalidade pós-moderna”.[33] Segundo Vanderlei Dornelles, “o
apelo do primeiro anjo, em Apocalipse 14:6, 7, para que os povos da ‘terra’
adorem ‘Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar’, mostra que a temática da
criação está no centro do conflito final descrito” nas visões de Apocalipse
12-14[34] e faz parte de sua proclamação final. O movimento criacionista
moderno, iniciado pelos adventistas por meio de George McCready Price
(1870-1963), contribuiu para essa proclamação.[34]
A
compreensão do grande conflito, em sua relação com a criação é fundamental. O
significado dessas doutrinas afeta a vida espiritual,[35] contribuindo no
amadurecimento espiritual até alcançarmos a estatura da plenitude de Cristo (Ef
4:16). “Ellen White percebia a conexão direta entre o tema do grande conflito,
com foco na restauração, e sua filosofia de educação, observando seu propósito
e objetivo mútuos: ‘Restaurar no homem a imagem de ser Autor, levá-lo de novo à
perfeição em que fora criado. [...] Essa devia ser obra da redenção.”[36]
(Ribamar Diniz é Mestre em
Teologia, Especialista em Missão Urbana [SALT/FADBA], Mestre em História Social
[Unifap]; membro da Sociedade Criacionista Brasileira e do LEHME [Laboratório
de Estudos da História e Memória do Unasp] e pastor na Missão Pará-Amapá)
Referências:
1. Mais detalhes sobre o projeto em https://greatcontroversyproject.org/. Acesso:
22 de abril e 2024.
2. Sobre o Grande Conflito veja Frank B. Holbrook, O
Grande Conflito. In Rauol Dederen, (editor), Tratado de Teologia Adventista
do Sétimo Dia, (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2011), p.
1070-1112; Associação Ministerial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo
Dia. O Grande Conflito. In: Nisto Cremos: as 28 crenças fundamentais da
Igreja Adventista do Sétimo Dia. 10 ed. Tradução: Hélio L. Grellmann.
Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2018), p. 124-133. John C.
Peckham, Teodiceia do Amor: O Conflito Cósmico e o Problema do Mal (Tatuí,
São Paulo: Casa Publicadora, 2022). Sobre a criação veja Nisto Cremos,
p. 86-98; William H. Shea, Criação. In: Tratado de Teologia Adventista do
Sétimo Dia, p. 467-511 e a série de livros publicados no site da www.scb.org.
3. Nisto Cremos, p. 124.
4. Nisto Cremos, p. 86.
5. Pecham, Teodiceia do Amor, p. 108.
6. Gladys Angélica A e Felipe Carmo da Silva, “A Magia
Profunda”: As Crônicas de Nárnia à luz do Grande Conflito. Intercom – Sociedade
Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXI Congresso de
Ciências da Comunicação na Região Sudeste – Salto - SP – 17 a 19/06/2016.
Disponível em: https://portalintercom.org.br/anais/sudeste2016/resumos/R53-0734-1.pdf. Acesso:
22 de abril de 2024.
7. Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia,
p. 1070.
8. Canale, F. From vision to system: finishing the
task of adventist theology part iii sanctuary and hermeneutics. Journal of
the Adventist Theological Society, v. 17. n. 2, 36-80, 2006. Disponível em:
https://digitalcommons.andrews.edu/jats/vol17/iss2/3/ Acesso em: 19 nov. 2017.
9. Finley, O Grande Conflito,
Lição da Escola Sabatina, abril-junho de 2024, p. 05.
10. Alberto R. Timm, O Santuário e as três mensagens
angélicas: fatores integrativos no desenvolvimento das doutrinas adventistas.
6ta edição. Tradução: Arlete Inês Vicente (Engenheiro Coelho, SP: Unaspress,
2018), p. 228. Para um estudo sobre o conceito de conflito cósmico entre o bem
e o mal nas religiões antigas ver, Cosmos, Chaos and the World to Come: The
Ancient Roots of Apocalyptic Faith de Norman Cohn, publicado pela Yale
University, 1993.
11. Ellen G. White, Patriarcas e
Profetas, Tatuí, 16ed. (São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2006), p.
33.
12. Denis Fortin e Jerry Moon, eds., Enciclopédia Ellen G. White (Tatuí, São
Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2018), p. 949.
13. Fortin e Moon, Enciclopédia Ellen G. White,
p. 1295.
14. Revista Adventista, agosto de 2021, p. 20.
15. Para este autor o primeiro é o amor de Deus e os
demais são Jesus, a cruz e a salvação por sua mediação; a centralidade da
Bíblia; a segunda vinda; A mensagem do terceiro anjo e a missão da Igreja
Adventista; o cristianismo prático e o desenvolvimento do caráter cristão.
George R. Knight, Introducción a los escritos de Elen G. de White.
Florida: Asociación Casa Editora Sudamericana, 2014), p. 140-162.
16. Ellen G. White, Patriarcas
e Profetas, 45.
17. Enciclopédia Ellen G. White, p. 789-791.
18. Lição da Escola Sabatina,
jan-mar 2013, 04.
19. Michelson Borges, Nos Bastidores da Mídia, edição atualizada
(Tatuí, São Paulo: CPB, 2016), p. 14.
20. Justo L. Gonzales, Essential Theological
Terms (Louisville, KY: Westminster John Knox, 2005), p. 42.
21. Dr. Nahor Jr. Palestra no
Congresso de Universitários APlaC, Brasília, 02 de fevereiro de 2013. Anotações
do autor.
22. Marcos Terreros? Quien es um adventista? Alguien
que exalta la creación. In: Theologika: Revista Biblico-Teologica, Vol.
XVIII, n. 1, 2003, p. 14-15.
23. Veja Ellen G. White, A Verdade sobre os anjos,
p. 32.
24. Ellen White, Carta 91, 1900. “O Céu
triunfará, pois as vagas deixadas pelos anjos caídos de Satanás e seu exército
serão preenchidas pelos redimidos do Senhor”. (Olhando Para o Alto, p.
56).
25. Ellen G. White, O Grande
Conflito (Tatuí, São Paulo: CPB, 2005), p. 678.
26. Carlos Flávio Teixeira, Verdadeira: filosofia,
cosmovisão e ética cristã. 1ra edição. Engenheiro Coelho, Unaspress, 2024),
p. 49.
27. Peckham, Teodiceia do Amor, p. 110-111.
28. Elias Brasil de Souza e Adenilton Tavares de
Aguiar. A criação e a teologia adventista: Gênesis 1 e a linguagem criacionista
de João. In: Wellington dos Santos Silva (org). Criacionismo no Século 21:
Uma abordagem multidisciplinar, 1ª ed. (Cachoeira, CePLiB, 2013), p. 187
29. Ruy Carlos de Camargo Viera, A semana da
criação: examinando o relato bíblico deum ponto de vista moderno (Brasília:
Sociedade Criacionista Brasileira, 2012), p. 11.
30. Hiran E. C. Jacobini. O Conflito Cósmico: um
princípio hermenêutico das Escrituras. Monografia em Estudos Teológicos. Centro
Universitário Adventista de São Paulo – Campus Engenheiro Coelho. Novembro
2011. Disponível em: https://cdn.centrowhite.org.br/home/uploads/2023/02/O-CONFLITO-COSMICO-UM-PRINCIPIO-HERMENEUTICO-DAS-ESCRITURAS-1.pdf. Acesso:
22 de abril de 2024.
31. Veja o artigo de Carlos Flávio Teixeira sobre as
hermenêuticas alternativas em https://teste.ministeriopastoral.com.br/novas-leituras/. Acesso:
01 de maio de 2024.
32. As cenas do prolongado conflito
entre o bem e o mal foram apresentadas a Ellen White. Entre outras coisas, ela
viu que Satanás tem levado os homens “a adorar a criatura em lugar do Criador,
pode ser divisado em toda a história passada. Os esforços de Satanás para
representar falsamente o caráter de Deus, para fazer com que os homens nutram
um conceito errôneo do Criador, e assim O considerem com temor e ódio em vez de
amor; podem ser observados na história dos patriarcas, profetas e apóstolos,
mártires e reformadores. O Grande Conflito, p. 12-13.
33. SANTOS DA SILVA, I.; FOLLIS SANTOS, R. Por uma
teodiceia bíblica: Contextualizando a cosmovisão cristã para a mentalidade
pós-moderna. Kerygma, Engenheiro Coelho (SP), v. 16, n. 2, p. 23–41,
2022. Disponível em: https://revistas.unasp.edu.br/kerygma/article/view/1500.
Acesso em: 22 abr. 2024.
34. Vanderlei dorneles, “Adorai aquele que fez: a
narrativa da criação e o clímax do grande conflito em Apocalipse 12 a 14.
Revista Criacionsita, nº 100, anual 2019, p. 6-21.
36. Knight, Introducción a los escritos de Elen
G. de White, p. 162: “O grande conflito, o amor de Deus e os outros grandes
temas dos escritos de Ellen White não são para discutir-se em forma abstrata.
Longe disso, afetam a nossa vida diária. Cada um de nós deve escolher viver no
mundo real aceitando os princípios de Deus ou os de Satanás.”
Fortin e Moon, Enciclopédia Ellen G. White,
p. 950.