domingo, novembro 30, 2014
sexta-feira, novembro 28, 2014
O papa é falível na questão da evolução
Defesa do inconciliável |
[A
propósito da declaração do papa Francisco sobre a teoria da evolução. Clique aqui para saber mais.] “Quando lemos sobre a Criação no Gênesis, corremos o risco de imaginar Deus
como um mágico, com uma varinha mágica capaz de fazer tudo. Mas não é desse
jeito”, disse o papa Francisco numa recente sessão plenária da Pontifícia
Academia de Ciências. “Ele criou os seres humanos e os deixou se desenvolverem
de acordo com as leis internas que Ele deu a cada um de modo que alcançassem
sua realização.” Isso é o que ele diz. Isso não é o que Ele diz. O papa
descarta o que a Bíblia diz acerca da Criação. Ele coloca a fé dele na evolução
– bem na época em que muitos cientistas estão questionando-a.
Fico
pensando: O que mais ele descarta da Palavra de Deus? Há algo sagrado na
Bíblia?
“Deus
não é um ser divino ou um mágico, mas o Criador que trouxe tudo à vida”, o papa
disse. “A evolução na natureza não é incompatível com a noção da criação, pois
a evolução requer a criação de seres que evoluam.”
Vamos
pensar no que ele disse.
O
que o Gênesis declara não é apenas um conto de fadas do Antigo Testamento. É fundamental
para a convicção dos cristãos. Jesus confirmou totalmente o Gênesis. Aliás, se
a queda do homem fosse apenas uma alegoria, por que Jesus teria vindo para
fazer a expiação do pecado do homem – uma profecia que foi revelada pela
primeira vez em Gênesis? Se Jesus não veio para cumprir essa profecia, quem era
Ele?
Em
Gênesis 3:15, vemos a primeira profecia com relação ao Redentor que viria na
forma de Jesus. Num aviso à serpente, Deus diz: “Estabelecerei inimizade entre
ti e a mulher, entre a tua descendência e o descendente dela; porquanto, este
te ferirá a cabeça, e tu lhe picarás o calcanhar” (KJA). Essa é uma referência
ao Messias que viria.
O
próprio Jesus confirmou que Moisés é o autor do Gênesis: “Abraão, concluindo,
lhe afirmou: ‘Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se permitirão
converter, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos!’” (Lucas 16:31 KJA).
Ele
confirmou o que a Bíblia diz sobre a Criação: “Entretanto, no princípio da
criação Deus ‘os fez homem e mulher’. ‘Por esta razão, o homem deixará pai e
mãe e se unirá à sua esposa, e os dois se tornarão uma só carne’. Dessa forma,
eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, não o
separe o ser humano!” (Marcos 10:6-9 KJA).
Talvez
o papa tivesse se esquecido do ensino de Romanos e outros livros do Novo
Testamento que explicam que Jesus veio como o segundo Adão: “No entanto, a
morte reinou desde a época de Adão até os dias de Moisés, mesmo sobre aqueles
que não cometeram pecado semelhante à desobediência de Adão, o qual era uma
prefiguração daquele que haveria de vir.” (Romanos 5:14 KJA).
O
que exatamente Jesus veio fazer se não redimir o ser humano do resultado da
queda? Se o pecado entrou no mundo por meio de Adão, como é que o papa explica
toda a morte evolucionária que teria de ocorrer na Terra antes do aparecimento
de “Adão”?
Não
entendo os cristãos que descartam o Gênesis. Não faz sentido. Nada na Bíblia
faz sentido sem o que a Bíblia diz acerca da Criação. Se o papa não crê no
aspecto fundamental da Bíblia, dá para ele acreditar em qualquer parte dela? Se
ele acredita, ele deve ao mundo cristão uma explicação sobre quais partes da
Bíblia ele acredita e quais ele descarta.
Recordando
minha viagem neste mês a Jerusalém, a Cidade Santa de Deus, fico pensando que o
número de crentes será pequeno quando Jesus voltar.
Eu
também fico pensando se o papa acredita que Ele voltará.
(Joseph Farah, WND Commentary; tradução: Julio Severo)
Eles desafiam Darwin
sexta-feira, novembro 28, 2014
design inteligente
Cientista de renome questiona Darwin |
Cientistas
brasileiros se aliam a um grupo de acadêmicos americanos e começam a defender
nas universidades do País que a vida teria sido criada por uma mente
inteligente
Toda
vez que é instada a dissertar sobre o início do universo e da vida, a maioria
da comunidade científica apoia-se nos princípios de Charles Darwin (1809-1882),
o biólogo e naturalista inglês que explicou a origem da diversidade da vida na
terra com a Teoria da Evolução. Para esses darwinianos, novas espécies de seres
vivos surgem por meio de mudanças graduais, geradas pela descendência e guiadas
pela seleção natural. Cresce no País, no entanto, um grupo de cientistas de
currículos robustos dispostos a quebrar o paradigma da biologia evolutiva, defensores
da Teoria do Design Inteligente (TDI). A vida, para eles, não se desenvolveu na
Terra de forma natural, mas projetada por uma mente inteligente. “Conhecimentos
científicos em bioquímica e biologia molecular cada vez mais apurados nos
permitiram abrir a caixa preta chamada célula e enxergar nela um conjunto
imenso de máquinas moleculares dotado de uma complexidade irredutível”, diz
Marcos Eberlin, professor do Instituto de Química da Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp). “Não dá para pensar num motor desse tipo produzido por
forças naturais. Foi decisão de uma inteligência que existe no Universo.” Autor
de mais de 650 artigos científicos com mais de dez mil citações e comendador da
Ordem Nacional do Mérito Científico, Eberlin é o porta-voz brasileiro da TDI,
um movimento que nasceu nos Estados Unidos no final dos anos 80. Por lá, há
cerca de três mil adeptos, como químicos, bioquímicos, biólogos e físicos.
Aqui, os seguidores ganharam corpo com a Sociedade Brasileira do Design
Inteligente, constituída no mês passado. Com Eberlin na presidência e um comitê
científico composto por alguns ex-darwinistas, a entidade recentemente deu vida
ao 1º Congresso Brasileiro do Design Inteligente, em Campinas, no interior de
São Paulo.
Ao final do ciclo de palestras, no domingo 16, que contou com a presença de cientistas do exterior, como o filósofo com especialização em biologia evolucionária Paul Nelson, entre os 370 participantes, o número de membros da sociedade saltou de 220 para 300. “Seremos 500 até o final do ano, mil até o ano que vem e cinco mil em cinco anos”, afirma o químico da Unicamp. “Não somos inimigos de Darwin, mas amigos da ciência. Queremos restabelecer a verdade científica”, diz ele, que é membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Por enquanto, porém, eles têm causado controvérsia na comunidade científica. Para o especialista em genética evolutiva Diogo Meyer, a TDI tem credibilidade quase nula. “Eles não são da área para a qual pretendem contribuir. São químicos, pessoas que atuam na biologia molecular, bioquímica, e não trabalham com a evolução, diversidade biológica ou genética”, afirma ele, que é biólogo do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). “É como se eu, que trabalho com evolução, argumentasse contra as interpretações mais convencionais da Revolução Francesa.” [Viajou!]
Para
os darwinianos, a TDI é um movimento de criacionistas que tenta dar uma
roupagem de teoria científica à fé deles. “A gente diz por que a evolução dá
conta de explicar as estruturas complexas das moléculas celulares, mas quem
está atacando uma ideia já vigente precisa arregaçar a manga e mostrar serviço,
o que não ocorreu até agora”, afirma Meyer. Evangélico batista, o químico
Eberlin argumenta que tentam rotular o selo de religião na TDI para
classificá-la como pseudociência. A universidade da qual ele é docente chegou a
divulgar o Congresso sobre Design Inteligente em sua página no Facebook mas, de
acordo com Eberlin, sofreu pressão para remover o anúncio. A Unicamp explicou,
por meio de sua assessoria, que após verificar que o evento não conta com
participação institucional concluiu que não justifica a sua divulgação. O
porta-voz da TDI chama seus opositores de pitbulls de Darwin. Para eles, o
químico, presidente da Sociedade Internacional de Espectrometria de Massas, é
um charlatão. O docente, porém, continua aceitando convites para palestrar em
universidades e explanar que fomos planejados e não gerados por processos
naturais.
(IstoÉ)
Nota:
Parabéns à revista IstoÉ pelo ótimo
jornalismo! Coisa rara nestes dias, principalmente quando se trata de desnudar
Darwin. [MB]
quinta-feira, novembro 27, 2014
Terra tem um “muro invisível” contra a radiação
quinta-feira, novembro 27, 2014
astronomia, design inteligente
Acaso ou design inteligente |
Um
campo de força invisível e impenetrável, a cerca de 11 mil km da superfície da
Terra, protege nosso planeta de doses letais de radiação. A descoberta
surpreendente e até agora inexplicada foi feita por uma dupla de satélites da
Nasa e reportada na edição de hoje da revista científica britânica Nature. Lançadas em 2012, as Van Allen
Probes tinham por principal objetivo estudar os chamados cinturões de Van
Allen, dois anéis de radiação concentrada produzidos pela interação do campo
magnético da Terra com a torrente de partículas carregadas emanada
constantemente do Sol. Os cinturões, aliás, foram a primeira descoberta da era
espacial, feita em 1958 pelo cientista americano James Van Allen, da
Universidade de Iowa, com dados colhidos pelo primeiro satélite ianque, o
Explorer-1. A ambição original do pesquisador era estudar raios cósmicos, mas o
satélite acabou fazendo a detecção de uma concentração anormal de partículas. Originalmente
foram detectados dois cinturões: um mais baixo, entre 6 e 10 mil km de
altitude, concentra prótons de alta energia, e outro mais distante, entre 13,5
mil e 57,6 mil km de altitude, agrupa elétrons de alta energia.
A
nova surpresa só foi possível agora, graças aos instrumentos mais sofisticados
já usados para explorar o ambiente dos cinturões. Os cientistas liderados por
Dan Baker, ex-aluno do próprio Van Allen e pesquisador da Universidade do
Colorado em Boulder, perceberam que todos os elétrons com os níveis mais altos
de energia, que viajam em velocidades próximas à da luz, eram barrados um pouco
acima do primeiro dos cinturões. Nenhum deles conseguia passar a barreira dos
11 mil km.
Ainda
bem para nós, pois essa seria uma radiação nociva, se chegasse à superfície da
Terra. Mas a surpresa é que o bloqueio abrupto observado contraria a
expectativa original dos pesquisadores. Eles imaginavam que esses elétrons
fossem detidos gradualmente pela atmosfera terrestre, conforme aconteciam
colisões entre eles e as moléculas de ar. Uma barreira distinta a 11 mil km é
totalmente incompatível com essa premissa. “É quase como se esses elétrons
estivessem trombando com uma parede de vidro no espaço”, disse Baker, em nota.
“É um fenômeno extremamente intrigante.”
Os cientistas ainda não têm uma explicação clara do que daria origem à barreira, mas o campo magnético da Terra parece não ter nada a ver com isso. Para descartar essa hipótese, eles estudaram com especial atenção o comportamento dos elétrons sobre o Atlântico Sul. Por alguma razão pouco compreendida, o campo magnético do planeta é mais fraco naquela região – tanto que os cinturões de Van Allen chegam um pouco mais perto da superfície por ali. Se a barreira invisível fosse causada pelo magnetismo terrestre, seria natural que os elétrons conseguissem maior penetração por ali. Mas não. Mesmo naquele ponto o fim da linha é ao redor dos 11 mil km.
Por
enquanto, a melhor ideia com que Baker e seus colegas conseguiram se sair é a
de que as poucas moléculas gasosas presentes àquela altitude formam um gás
ionizado chamado de plasmasfera, que por sua vez emite ondas eletromagnéticas
de baixa frequência. Seriam elas as responsáveis por rebater os elétrons
altamente energéticos.
Como
testar a hipótese? O segredo é continuar monitorando os cinturões, em busca de
novas pistas do mistério. E é exatamente o que as Van Allen Probes vão fazer.
Uma das descobertas já realizadas pelos satélites é que, durante momentos de
grande atividade solar, os dois cinturões se desdobram em três. Recentemente,
os pesquisadores envolvidos com a sonda desenvolveram software para apresentar as condições daquela região do espaço
praticamente em tempo real, o que facilita o acompanhamento dinâmico dos
cinturões.
A
compreensão desses fenômenos é fundamental para proteger nossos satélites em
órbita, que podem ser danificados pela radiação concentrada dos cinturões. E
também é importante para garantir a saúde dos astronautas que porventura viajem
além da órbita terrestre baixa. Os tripulantes das missões Apollo, que
visitaram as imediações da Lua entre 1968 e 1972, tiveram de atravessar os
cinturões.
Como
a travessia foi feita rapidamente, em cerca de 30 minutos, isso não afetou de
forma adversa os intrépidos viajantes espaciais. Um fenômeno curioso, contudo,
é que muitos deles reportaram a visualização de flashes luminosos durante a
travessia. E eles viam isso até quando estavam com os olhos fechados. As tais
“visões” eram resultado de partículas energéticas do cinturão colidindo
diretamente em células da retina.
(Mensageiro Sideral,
Folha.com)
Nota:
O campo magnético da Terra serve como barreira contra a radiação solar que, se
chegasse à superfície do nosso planeta, seria letal para a vida. Agora,
descobre-se mais uma barreira protetora, o que aumenta a percepção de que a
Terra foi projetada para conter vida – somente os incrédulos empedernidos insistem
na tese do acaso, diante de tantas evidências de design inteligente. Será que os planetas que vêm sendo apontados
como “outras Terras” têm todas essas qualidades e características especiais,
reveladoras de um projeto intencional (leia este artigo)? [MB]
Papa diz que fundamentalistas são “inimigos de Deus”
quinta-feira, novembro 27, 2014
profecia
Papa discursa no Parlamento Europeu |
O papa Francisco classificou os
extremistas como “inimigos de Deus” durante um discurso feito no Conselho da
União Europeia. O pontífice católico comparece ao evento como chefe de Estado
do Vaticano, o menor país do continente. Em sua fala, Francisco condenou o
fundamentalismo religioso que “nutre um profundo desprezo pela vida humana e
mata de modo indiscriminado vítimas inocentes”, e afirmou que infelizmente o
“terrorismo religioso e internacional” é “financiado por um tráfico de armas
que, muitas vezes, não é incomodado” pelas autoridades responsáveis. O discurso
do papa abrangeu ainda as questões específicas do continente, dizendo que os
cristãos estão dispostos a mostrar a “correta relação entre religião e
sociedade” e oferecer apoio “ao desenvolvimento cultural e social”.
De acordo com o Jornal do Brasil,
o papa Francisco pediu que as autoridades dos países europeus ouçam as
contribuições que a Igreja Católica tem a oferecer na luta pela vida, e
lamentou que o mundo ainda viva conflitos tão intensos.
“Infelizmente, a paz está muito
ferida em muitas partes do mundo, onde irrompem conflitos de vários tipos”,
disse o papa, ressaltando que as “tensões não cessam” e isso influencia
negativamente. [...]
Em sua conclusão, Francisco afirmou
que é preciso recuperar a autoestima no continente e se manter generoso com
quem mais precisa: “Desejo vivamente que se instaure uma nova colaboração
social e econômica, livre de condições ideológicas, que saiba enfrentar o mundo
globalizado, mantendo vivo aquele senso de solidariedade e caridade recíproca
que tanto a Europa ensinou. A obra generosa de centenas de homens e mulheres,
alguns dos quais a Igreja Católica considera santos, que através dos séculos se
empenharam para desenvolver o continente – tanto através da atividade
empreendedora como em obras educativas, assistenciais e de promoção humana”.
Nota: Fundamentalistas assassinos, de
fato, são inimigos de Deus e da humanidade. O problema é que o papa já andou
dizendo que aqueles que leem a Bíblia de maneira literal também são, de certa
forma, fundamentalistas e extremistas. Com isso, ele contribui
para reforçar no imaginário popular a ideia de que seriam fundamentalistas/extremistas/fanáticos
aqueles que consideram histórico o relato dos primeiros capítulos de Gênesis
(leia-se criacionistas). Essa
associação injusta e crescente dos criacionistas com os radicais islâmicos
acabará por prejudicar o primeiro grupo, pacifista por natureza. Veja o que
Ellen White escreveu há mais de um século: “Quando atingirmos a norma que o
Senhor deseja que atinjamos, as pessoas mundanas considerarão os adventistas do
sétimo dia como extremistas esquisitos, singulares e austeros” (Review and
Herald, 9 de janeiro de 1894). [MB]
quarta-feira, novembro 26, 2014
Mel Gibson vai dirigir filme sobre herói adventista
quarta-feira, novembro 26, 2014
adventismo
Médico adventista Desmond Doss |
Mel
Gibson vai dirigir seu primeiro filme em oito anos, o drama da Segunda Guerra Mundial
“Hacksaw Ridge”, de acordo com o The
Hollywood Reporter. Andrew Garfield (“Homem-Aranha”) parece definido para
estrelar o filme baseado na história verídica de um objetor de consciência que
foi condenado ao ostracismo por sua recusa em carregar uma arma, mas ganhou uma
medalha de honra do Congresso norte-americano por suas ações heroicas no campo
de batalha. “Hacksaw Ridge”, que Gibson espera filmar no próximo ano, é baseado
na história de vida de Desmond T. Doss, um soldado do exército norte-americano
que em 1942 trabalhou como médico no campo do Pacífico. Ele foi condecorado por
salvar a vida de 75 homens durante a batalha de Okinawa, depois de enfrentar o
fogo inimigo durante a evacuação de soldados feridos perto da linha de frente.
O
adventista do sétimo dia foi o primeiro objetor de consciência a receber a
medalha de honra, e também foram entregues duas estrelas de bronze e três
corações roxos por seu heroísmo. Doss foi ferido por uma granada e baleado por
um franco-atirador, enquanto trabalhava no campo de batalha.
O
projeto parece se ajustar perfeitamente à mentalidade religiosa de Gibson. O
diretor foi premiado com o Oscar 2004 pelo filme “A Paixão de Cristo”, enorme
sucesso de bilheteria, tendo arrecadado mais de 600 milhões de dólares em todo
o mundo. [...]
Interestelar e o messias extraterrestre
quarta-feira, novembro 26, 2014
evolucionismo, mídia, profecia
Discussões escatológicas |
A
revista Veja da semana passada
publicou uma matéria em que trata da busca de planetas habitáveis pelo ser
humano, da procura de vida fora da Terra e da destruição do nosso mundo, usando
como “gancho” o lançamento do filme de ficção científica “Interestelar”. Na
produção de Christopher Nolan, a astronauta Amelia (Anne Hathaway) fica
emocionada ao descobrir um lugar no qual a espécie humana poderá eventualmente
continuar sua existência: um planeta coberto de água. Sim, água. Sempre ela. Em
outra matéria, a especial sobre a descida da sonda Philae no cometa 67P, há a
informação de que um dos objetivos da sonda é verificar se haveria moléculas
orgânicas na rocha que viaja ao redor do Sol a uma velocidade equivalente a cem
vezes a de uma bala de fuzil. Evolucionistas acreditam que moléculas orgânicas
trazidas por um cometa poderiam ter chegado à Terra e dado origem a aminoácidos,
proteínas, DNA e, finalmente, à vida. Alguns pesquisadores também acreditam que
a água da Terra teria sido trazida a bordo de cometas. Se as tais moléculas e
água não forem encontradas no 67P, assim como ainda não foram encontradas em
Marte, a despeito dos jipinhos que passeiam por lá procurando a substância, a
busca de evidências para a hipótese terá que continuar em outros locais. Mas a
hipótese não perderá seus defensores, pois, de outra maneira, a explicação para
a origem da vida aqui terá que passar pela ideia “inconcebível” de uma criação
especial. Por quê? [Clique aqui e continue lendo o texto do jornalista Michelson Borges.]
terça-feira, novembro 25, 2014
Mais muçulmanos sonham com Jesus e se convertem
terça-feira, novembro 25, 2014
religião
Deus tem planos para eles |
É
provável que mais de 5% da população muçulmana no mundo tenha tido um sonho com
Jesus – o que representa cerca de 80 milhões de sonhadores, afirma editor do
site onde os muçulmanos postam seus relatos. “Eu estava no deserto sozinha,
perdida. Não havia nada em vista, apenas areia. Eu sentia a areia nos meus pés
descalços. Então eu vi algo extraordinário: no meio dessa aridez, uma imensa
cruz de madeira emergiu da terra, se levantando e derramando a areia de volta à
terra.” Assim começa a narrativa de um sonho que Emina Emlonic, uma adolescente
muçulmana da Bósnia, teve. Um sonho sobre Jesus. Ela continua: “Me senti uma
espectadora do meu próprio sonho, e a visão da cruz não me deu medo, nem
alegria. Mas eu era uma curiosa e me aproximei, quase flutuando, em direção a
ele, o mais magnífico. Era algo que eu nunca tinha visto ou imaginado. Como
cheguei mais perto da cruz, de repente vi um homem andando na minha direção:
tinha ombros largos, andava a passos largos, com uma pele escura, cabelos
longos, e vestindo uma túnica branca. E eu, de repente, deixei de ser uma
testemunha do meu sonho. Eu estava nele, caminhando na direção do homem que
também estava andando na minha direção. Eu o reconheci imediatamente. Ele era
Jesus. Sem saber por que, eu caí de joelhos. Ele, em pé, tocou meu rosto com a
mão direita.”
Os
relatos de encontros com Jesus por meio de sonhos e visões têm sido publicados
com frequência, de acordo com o pastor Frank Costenbader, editor do site Isa
Dreams (“Sonhos de Isa”, em tradução livre). Isa é um nome árabe que se
encontra no Alcorão, e corresponde a Jesus.
“O
número de sonhos com Isa têm crescido tremendamente desde 2000, e depois de 2005
o ritmo parece ter diminuído”, disse Costenbader. “Mas houve uma explosão de
testemunhos na internet nos últimos dois anos sobre as pessoas que encontram
Jesus em sonhos e, depois disso, se tornam seguidoras de Jesus.”
Um
homem saudita disse que seu sonho começou com uma cena horrível. “Uma noite,
enquanto eu dormia, tive um sonho horrível onde eu estava sendo levado para o
inferno. O que eu vi lá me trouxe um medo real, e esses sonhos continuaram vindo
para mim quase todas as noites. Eu estava realmente querendo saber por que eu
estava vendo o inferno dessa maneira”, escreveu ele no site Answering-Islam. Ele
disse que Jesus apareceu para ele e disse: “Filho, Eu sou o caminho, a verdade
e a vida. Entregue sua vida para Mim, e siga-Me. Gostaria de salvá-lo do
inferno que você já viu.”
“Isso
veio como uma surpresa para mim, pois eu não sabia que era Jesus. Ele é
mencionado no Alcorão e no livro Surata Maria. Ele é indicado como um dos
nossos profetas, mas não como um salvador que poderia nos salvar do inferno.
Então eu comecei procurar por algum cristão que me desse explicações sobre esse
Jesus que eu vi.”
Ele
disse que teria que chegar até um cristão egípcio, porque o cristianismo é “totalmente
proibido na Arábia Saudita, e se um cristão é pego evangelizando um muçulmano,
é quase certeza que ele será decapitado.”
Os
muçulmanos não são os únicos que relatam tais encontros notáveis. Costenbader
diz que muitos hindus também têm postado muitos relatos no site. Ele disse que,
independentemente do cenário, uma característica comum dos sonhos com Jesus é o
sentimento de paz. “Isso é muito diferente do que impõe o sistema cheio de
medos do Islã”, disse Costenbader.
Christine
Darg, co-apresentador de um programa de televisão do Jerusalém Channel, afirma
que esse é o cumprimento de uma profecia bíblica. “Esse fenômeno está
acontecendo todos os dias. É parte da profecia do profeta Joel, que nos últimos
dias Deus derramará Seu Espírito sobre todas as pessoas – vossos filhos e
filhas profetizarão, jovens e velhos irão experimentar sonhos e visões”, disse
Darg.
Darg
observou que pelo menos um quarto de todos os crentes muçulmanos já experimentou
algum tipo de sonho ou visão sobrenatural com Jesus.
Costenbader
disse que o número de sonhos é incalculável. “Ninguém pode obter estatísticas
perfeitas, mas, com base em toda a nossa investigação, acreditamos que bem mais
de um milhão de sonhos e visões de Jesus ocorreram desde 2000. Isso significa
cerca de 200 sonhos, todas as noites, entre os 1,6 bilhão de muçulmanos em todo
o mundo.”
Ele
disse que “é possível que mais de 5% da população muçulmana no mundo possa ter
tido um sonho – o que seriam cerca de 80 milhões de sonhadores.”
Darg
aponta que muitos muçulmanos “não relatam suas experiências facilmente por medo
de represálias”.
Leia também: "Adventistas e muçulmanos: cinco convicções"
segunda-feira, novembro 24, 2014
Entrevista: salvo da morte
segunda-feira, novembro 24, 2014
testemunho
Sueli e Orlando Mário Ritter |
Orlando
Mário Ritter nasceu em São Paulo, em 1957, e atualmente reside em Artur
Nogueira, SP. Filho de Orlando Rubem Ritter e Edda Balzi Ritter, obreiros atuantes por muitos anos no Instituto Adventista
de Ensino, hoje Unasp, campus São Paulo, Mário passou sua infância,
adolescência e parte da juventude naquele ambiente. Após concluir o segundo
grau em 1976, ingressou na Faculdade de Engenharia Industrial. Antes de se
formar, concluiu que o que ele queria mesmo era se tornar professor, e
transferiu seu curso para o de Licenciatura e Bacharelado em Química, a fim de
se habilitar a dar aulas de Ciências, Matemática e Química. Em 1985, por
necessidade da Obra, iniciou o curso de Pedagogia com habilitação em Administração
Escolar. E 1993, ingressou no curso de Estudos em Teologia, no Unasp, concluindo-o
em 1998. Em julho de 1981, casou-se com a enfermeira Sueli Maris Leite Ritter e
tiveram dois filhos: Orlando Rubem Ritter Neto, em 1983, e Rafaela Maris Ritter,
em 1988.
Tendo
sido diretor de duas escolas, foi depois indicado para o Departamento de
Educação da Associação Paulista Sul, onde permaneceu até o fim de 1999,
acumulando também os departamentos de Saúde e Temperança. Em 1999, foi ordenado
ao ministério pastoral e, em dezembro do mesmo ano, foi eleito secretário da
Associação Paulista Sul, função que ocupou até dezembro de 2002. Em 2003,
recebeu um chamado para atuar no departamento de Educação e Saúde da União Central
Brasileira, onde permanece até hoje.
Nesta
entrevista, concedida a Michelson Borges, ele fala sobre a experiência mais marcante
e difícil de sua vida.
O senhor “encarou a
morte” e sobreviveu. Fale um pouco sobre essa experiência.
Em
junho de 2013, mesmo sem sentir dor, eu sentia um desconforto abdominal. Fui ao
médico e fiz alguns exames, e uma semana depois tive o diagnóstico de câncer no
cólon. Foi marcada a cirurgia para o dia 7 de julho de 2013 e, se tudo desse
certo, em cinco dias eu teria alta. Lamentavelmente, não foi isso o que
aconteceu. Devido a um acidente cirúrgico (perfuração do ureter), passei por quatro
grandes cirurgias, quatro pequenas, 73 dias de internação, sendo 30 na UTI,
entubado e em coma. Um dia antes da terceira cirurgia, meu estado de saúde era
tão delicado que foi necessário aplicar três eletrochoques para “estabilizar” o
coração. A urina que vazava no abdômen rompeu a costura do intestino (deiscência
da anastomose), causando peritonite (infecção e inflamação da cavidade
abdominal), e quando a pressão aumentou pelo acúmulo de dez litros, o líquido
começou a “migrar” para a cavidade pulmonar, com cerca de 1,5 litro, tornando extremamente
difícil a respiração. A notícia do óbito só não foi anunciada porque Deus agiu
poderosamente evitando a morte certa. Andei pelo “vale da sombra da morte” e milagrosamente
recebi de Deus uma nova oportunidade de viver. [Continue lendo.]
Os efeitos psicológicos de ter vários parceiros sexuais
segunda-feira, novembro 24, 2014
comportamento, sexualidade
Comportamento de risco |
E
se passássemos a vida transando com pessoas diferentes sem baixar a âncora num
relacionamento estável? Bem, segundo a ciência, quando se trata dos efeitos de
se ter múltiplos parceiros sexuais no longo prazo, menos é mais. Há muito se
pensava que as consequências mentais de ter múltiplos parceiros sexuais
incluíam maiores taxas de ansiedade e depressão. Ao mesmo tempo, também parecia
que altas taxas de abuso de álcool e outras substâncias aumentavam as chances
de jovens adultos se envolverem sexualmente com vários parceiros sem segurança.
Mas novas pesquisas feitas através do estudo de mil voluntários na Nova
Zelândia mostram que, surpreendentemente, nenhuma das duas ideias é verdade. Uma
equipe internacional de pesquisadores de saúde mental no Dunedin School for
Medicine, na Índia, concluiu um estudo em 2013, que procurava mostrar a ligação
entre conexões mentais saudáveis e o envolvimento com diversos parceiros
sexuais. Veja só o que eles descobriram:
1. Abuso de álcool e drogas. A maioria dos estudos anteriores que associavam problemas mentais a problemas de saúde, o abuso de álcool e outras substâncias demonstraram a ligação entre a quantidade de parceiros e o abuso de substâncias. Portanto, é impossível saber quando as pessoas procuram parceiros sexuais na tentativa de se automedicarem, para reduzir a dor emocional que estão sofrendo, buscando conexões sexuais com outras, mesmo que sejam passageiras.
2. Estilo de vida de alto risco. As pesquisas demonstraram ainda que as pessoas com um estilo de vida de alto risco procuram mais relações sexuais e uso de substâncias por dois motivos: por terem personalidades impulsivas ou porque são ansiosas e deprimidas. Os resultados do trabalho levaram especialistas em saúde mental a afirmar que, para reduzir as taxas de comportamento sexual arriscado, é necessário tratar os problemas psicológicos ocultos que levam indivíduos a buscar essa saída para sua própria infelicidade ou estilo de personalidade.
Tanto para homens quanto para mulheres o desenvolvimento de uma dependência em substâncias químicas aumentou praticamente conforme a quantidade de parceiros sexuais. Por outro lado, as pessoas que têm maior número de parceiros sexuais não necessariamente têm maiores taxas de ansiedade ou depressão.
Os autores da pesquisa alertam ainda que pessoas que vivem um estilo de vida arriscado e mantém um número maior de parceiros sexuais, no futuro têm mais chances de desenvolver problemas mentais. E, obviamente, existe grande chance de que os indivíduos que transam com diversos parceiros estejam envolvidos em situações em que há álcool e drogas, portanto, também correm o risco de desenvolver a dependência química com o tempo.
3. Quanto maior o número, menor a realização emocional. Mas quantos são múltiplos? Esta pergunta levou os cientistas a dividirem o número de parceiros em três grupos numa base anual: 0 ou 1, 1,1 a 2,5 e 2,6 anos ou mais. No entanto, alguns participantes informaram terem tido relações com até dez pessoas diferentes num único ano. Os cientistas afirmam que a natureza dos relacionamentos de sexo casual pode representar um fator de risco por si só. “Essas relações geralmente são impessoais, carecendo de potencial para promover a realização emocional”, escrevem eles no artigo publicado pela Psychology Today. Para lidar com sentimentos de solidão e desespero, muitos bebem álcool, o que pode abrir caminho para uma futura dependência em drogas.
Embora homens e mulheres estejam desenvolvendo padrões similares de comportamento sexual e abuso de substâncias, neste quesito os efeitos são mais fortes para as mulheres. Para elas, ter múltiplos parceiros ainda pode ir contra o que elas próprias consideram socialmente aceitável – e também acabam recorrendo a substâncias para lidar com sentimentos de vergonha, constrangimento e insatisfação.
Por causa disso, as mulheres devem ser mais cautelosas antes de se envolver em incontáveis transas com pessoas diferentes, principalmente em relação a seus sentimentos na manhã seguinte. O propósito do estudo, como ressaltam os autores, não é repreender as pessoas por terem diversos parceiros sexuais, ou gerar ainda mais culpa sobre aqueles que já sentem que estão violando seus próprios padrões morais. Ao contrário, eles afirmam que pretendem indicar de um ponto de vista estritamente científico que o sexo frequente com inúmeros parceiros sexuais parece carregar um risco.
1. Abuso de álcool e drogas. A maioria dos estudos anteriores que associavam problemas mentais a problemas de saúde, o abuso de álcool e outras substâncias demonstraram a ligação entre a quantidade de parceiros e o abuso de substâncias. Portanto, é impossível saber quando as pessoas procuram parceiros sexuais na tentativa de se automedicarem, para reduzir a dor emocional que estão sofrendo, buscando conexões sexuais com outras, mesmo que sejam passageiras.
2. Estilo de vida de alto risco. As pesquisas demonstraram ainda que as pessoas com um estilo de vida de alto risco procuram mais relações sexuais e uso de substâncias por dois motivos: por terem personalidades impulsivas ou porque são ansiosas e deprimidas. Os resultados do trabalho levaram especialistas em saúde mental a afirmar que, para reduzir as taxas de comportamento sexual arriscado, é necessário tratar os problemas psicológicos ocultos que levam indivíduos a buscar essa saída para sua própria infelicidade ou estilo de personalidade.
Tanto para homens quanto para mulheres o desenvolvimento de uma dependência em substâncias químicas aumentou praticamente conforme a quantidade de parceiros sexuais. Por outro lado, as pessoas que têm maior número de parceiros sexuais não necessariamente têm maiores taxas de ansiedade ou depressão.
Os autores da pesquisa alertam ainda que pessoas que vivem um estilo de vida arriscado e mantém um número maior de parceiros sexuais, no futuro têm mais chances de desenvolver problemas mentais. E, obviamente, existe grande chance de que os indivíduos que transam com diversos parceiros estejam envolvidos em situações em que há álcool e drogas, portanto, também correm o risco de desenvolver a dependência química com o tempo.
3. Quanto maior o número, menor a realização emocional. Mas quantos são múltiplos? Esta pergunta levou os cientistas a dividirem o número de parceiros em três grupos numa base anual: 0 ou 1, 1,1 a 2,5 e 2,6 anos ou mais. No entanto, alguns participantes informaram terem tido relações com até dez pessoas diferentes num único ano. Os cientistas afirmam que a natureza dos relacionamentos de sexo casual pode representar um fator de risco por si só. “Essas relações geralmente são impessoais, carecendo de potencial para promover a realização emocional”, escrevem eles no artigo publicado pela Psychology Today. Para lidar com sentimentos de solidão e desespero, muitos bebem álcool, o que pode abrir caminho para uma futura dependência em drogas.
Embora homens e mulheres estejam desenvolvendo padrões similares de comportamento sexual e abuso de substâncias, neste quesito os efeitos são mais fortes para as mulheres. Para elas, ter múltiplos parceiros ainda pode ir contra o que elas próprias consideram socialmente aceitável – e também acabam recorrendo a substâncias para lidar com sentimentos de vergonha, constrangimento e insatisfação.
Por causa disso, as mulheres devem ser mais cautelosas antes de se envolver em incontáveis transas com pessoas diferentes, principalmente em relação a seus sentimentos na manhã seguinte. O propósito do estudo, como ressaltam os autores, não é repreender as pessoas por terem diversos parceiros sexuais, ou gerar ainda mais culpa sobre aqueles que já sentem que estão violando seus próprios padrões morais. Ao contrário, eles afirmam que pretendem indicar de um ponto de vista estritamente científico que o sexo frequente com inúmeros parceiros sexuais parece carregar um risco.
domingo, novembro 23, 2014
Fantástico estreia série evolucionista “A Jornada da Vida”
domingo, novembro 23, 2014
evolucionismo, mídia
Mais uma investida evolucionista |
Neste domingo (19), [estreou] a série em cinco
episódios, comandada por Sônia Bridi, sobre as origens da vida na Terra. Desde
que surgiu na Terra, a vida segue
uma jornada. O Fantástico viajou o mundo para falar sobre a evolução do homem e
de outros seres vivos. A série vai contar as
origens dos seres vivos na Terra e a adaptação deles ao meio ambiente. A
jornada dos repórteres Sônia Bridi e Paulo Zero passou pelos lugares que
armazenam mais informações sobre a evolução das espécies. Na remota ilha de
Socotra, no Oceano Índico, vivem plantas que existem apenas ali e em nenhum
outro lugar do mundo, por causa do isolamento da ilha. O resultado são árvores
que sobreviveram graças a fantásticas estratégias
de adaptação. Elas têm um formato pouco comum, que não parece feito pela
natureza, mas sim um cenário de ficção científica.
Nos Estados Unidos, outros exemplos incríveis de
adaptação: as milenares sequoias gigantes e
os pinheiros longevos da Califórnia, que criaram soluções para condições
extremas de temperatura e umidade. E o pando, um dos organismos mais antigos do
mundo [que, curiosamente, tem dezenas de milhares de anos, e não milhões], uma
imensa colônia de clones de árvores interligadas por uma rede quilométrica de
raízes subterrâneas – o pando é o maior e mais velho ser vivo conhecido.
Em Galápagos, nossa equipe refez a viagem que inspirou
as conclusões mais importantes de Darwin sobre adaptação das espécies. No arquipélago do Pacífico, mostramos o
programa de preservação das tartarugas gigantes e a riqueza da vida marinha.
A série conta ainda as origens do animal mais fascinante de todos: o ser humano. Na
Etiópia, os maiores especialistas em paleontologia explicam de onde viemos,
quem são nossos ancestrais e os 6 milhões de anos de evolução [sic] que
resultaram no homem de hoje. Visitamos o povo Afar, os herdeiros diretos dos
primeiros homo sapiens.
A jornada termina no Brasil, onde será recontada a
história de Luzia, o fóssil humano mais
antigo encontrado nas Américas, que ficou conhecida como a primeira brasileira.
Ela viveu num ambiente hostil, rodeada pelos assustadores animais da
megafauna. Sônia Bridi e Paulo Zero visitaram os sítios arqueológicos de Lagoa
Santa, em Minas Gerais, e a Serra da Capivara, no Piauí, onde estão os
registros mais antigos dessa história.
Nota: Além da apologética ao homossexualismo,
com duas matérias sobre “casais” gays, o Fantástico deste domingo levou ao ar a
nova minissérie “A Jornada da Vida”. Embora tenham anunciado que tratariam da
“origem” da vida, os repórteres da Globo falaram apenas de adaptação de
organismos ao meio ambiente, o que não se trata de evolução, segundo o conceito
popular e também científico da mega ou macroevolução. Falar em “estratégia de
adaptação” remete muito mais a design
inteligente do que ao mero acaso. Podemos pensar que o Criador dotou os seres
vivos com essa capacidade, levando em conta as alterações pelas quais o mundo
pós-diluviano passaria. Uma questão de sobrevivência que, no entanto, não faz com
que uma árvore se torne em outro tipo de ser vivo ou que um lagarto se torne
uma ave. Isolamento geográfico, como o observado na ilha de Socotra, de fato,
reforça certas características dos organismos. Basta lembrar que cangurus só
existem na Austrália, por exemplo. Mas aqui, novamente, é tudo uma questão de
adaptação, diversificação de baixo nível. Para mim, a frase mais reveladora na
matéria acima é esta: “A série conta ainda
as origens do animal mais fascinante de todos: o ser humano.” É isso, então? Somos
apenas animais fascinantes? Bem, se somos apenas animais, nossas regras de
conduta e nossa própria moralidade são relativas e sujeitas a revisão. O
próprio casamento passa a ser visto como uma convenção provisória, passível de
releitura. Sem dúvida, o Fantástico deste domingo foi mesmo apologético e emblemático... [MB]
sexta-feira, novembro 21, 2014
Papa alerta para autodestruição do planeta
sexta-feira, novembro 21, 2014
ECOmenismo, profecia
Francisco prepara encíclica para 2015 |
O
papa Francisco declarou nesta quinta-feira em um discurso na FAO que teme que o
planeta se autodestrua pela superexploração dos recursos naturais, lembrando
aos Estados sobre seus deveres para com quem tem fome. “Precisamos mais uma vez proteger a Terra para impedir sua
autodestruição”, afirmou o papa diante dos ministros reunidos na sede da
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), por
ocasião de uma conferência internacional sobre nutrição. “Enquanto falamos de
novos direitos, os famintos continuam nas esquinas pedindo para serem incluídos
na sociedade e terem o pão de cada dia. Essa é a dignidade que eles pedem e não
esmolas”, acrescentou o papa, que faz sua primeira visita à FAO, que tem sua
sede em Roma. “As pessoas que não têm o pão de cada dia são obrigadas a lutar
para sobreviver, a ponto de não mais se preocupar com a vida social ou com as
relações familiares”, observou, referindo-se à dissolução dos laços sociais
resultantes da fome.
A
Igreja Católica, segundo ele, espera “ajudar a adotar critérios capazes de
desenvolver um sistema global justo”, que, “no plano jurídico, devem priorizar
a alimentação e ao direito à vida, o direito a uma existência digna, o direito
à proteção jurídica [...], mas também a obrigação moral de compartilhar a
riqueza”. [...]
Francisco
também enfatizou a gravidade da situação do meio ambiente, por falta de uma
exploração adequada e equilibrada dos recursos naturais. “Deus perdoa sempre,
os homens às vezes, mas a natureza nunca perdoa”, disse ele, enquanto prepara para o próximo ano uma
encíclica sobre a proteção do meio ambiente e respeito pela natureza. [...]
80 milhões de bactérias são trocadas durante o beijo
sexta-feira, novembro 21, 2014
"Ambiente bucal" mais parecido |
De
acordo com cientistas do museu Micropia e do TNO (Organização para Pesquisa
Científica Aplicada da Holanda), na Holanda, cerca de 80 milhões de bactérias
são transferidas durante um beijo de dez segundos. Outra descoberta do estudo
foi que parceiros que se beijam pelo
menos nove vezes por dia têm comunidades bacteriais semelhantes. O
ecossistema de mais de 100 trilhões de micro-organismos que vivem em nossos
corpos – nosso microbioma – é essencial para inúmeras funções como digestão dos
alimentos, síntese de nutrientes e prevenção de doenças. A boca é lar de mais
de 700 variedades de bactérias. A pesquisa concluiu que essas bactérias podem
ser “trocadas” no intercâmbio do beijo. 21 casais participaram do estudo. Eles
preencheram questionários sobre seu comportamento, incluindo a frequência com
que se beijavam. Amostras foram recolhidas para estudar a microbiota bucal da
língua e saliva de cada um.
Numa
experiência controlada para quantificar a transferência de bactérias, um membro
de cada um dos pares tomou uma bebida probiótica contendo variedades
específicas de bactérias, incluindo Lactobacillus e Bifidobacteria. Depois de
um beijo íntimo, os pesquisadores descobriram que a quantidade de bactérias
probióticas na saliva do receptor triplicou. Eles calcularam que, no total, 80
milhões de bactérias foram transferidas durante um beijo de dez segundos.
Os
resultados também mostraram que, quando os casais se beijam intimamente
frequentemente, suas microbiotas ficam semelhantes. Nove beijos íntimos por dia
levaram a casais com microbiota salivar significativamente parecida.
De
acordo com Remco Kort, principal autor do estudo, o beijo íntimo envolve
contato pleno de línguas e troca de saliva. Este parece ser um comportamento
único dos seres humanos e é comum em mais de 90% das culturas conhecidas. [...]
O
estudo também sugere que o estilo de vida, os hábitos alimentares e os de
cuidados pessoais interferem com a microbiota bucal, especialmente da língua.
Enquanto a microbiota da língua era mais similar entre parceiros românticos do
que indivíduos não aparentados, sua semelhança não se alterou com o beijo mais
frequente, em contraste com a microbiota da saliva. [...]
quinta-feira, novembro 20, 2014
Confissões de uma viciada em internet
quinta-feira, novembro 20, 2014
dica de leitura, tecnologia
Certos eventos são tão importantes
que têm o potencial de marcar a história humana de maneira definitiva. Cito
três: a invenção da escrita; a criação dos tipos móveis e da imprensa, com a
consequente disseminação de informações antes restritas a uma minoria privilegiada;
e a invenção da internet, promovendo uma nova revolução informacional – e
revoluções noutras áreas da vida, também.
Este livro, da jornalista Fabiana Bertotti, trata justamente dessa nova revolução, a digital. A coisa toda é ainda muito recente (tá, a internet deu seus primeiros passos há meio século, mas a prensa de Guttenberg tem mais de 500 anos). Estamos no processo de assimilar todas as novidades que surgiram no ambiente da rede. E a Fabiana, com sua experiência de migrante virtual precoce e estudiosa do assunto – ou seja, usuária e analista –, nos ajuda a singrar esse mar novo e bravio, com todas as suas potencialidades, oportunidades, desafios e perigos.
A internet nos tornou mais críticos ou superficiais? Promoveu a conexão ou a desconexão das pessoas? O que as tecnologias de tela estão fazendo com o nosso cérebro? E nossos hábitos de consumo, nossos passatempos e relacionamentos, em que medida foram afetados pela web?
Leia este livro e encontre as respostas para essas e uma infinidade de outras perguntas.
Michelson
Borges
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quarta-feira, novembro 19, 2014
Manifesto da Sociedade Brasileira do Design Inteligente
quarta-feira, novembro 19, 2014
design inteligente
Participantes do 1º Congresso Brasileiro de Design Inteligente |
Manifesto
público da Sociedade Brasileira do Design
Inteligente (TDI-Brasil) sobre o ensino da Teoria da Evolução e da Teoria
do Design Inteligente nas escolas e
universidades públicas e privadas:
A
TDI-Brasil declara, como sua política educacional, não ser favorável, na atual
conjuntura acadêmica, ao ensino da Teoria do Design Inteligente (TDI) nas
escolas e universidades brasileiras públicas e privadas, como também nas
confessionais.
Nossa
posição se fundamenta na opinião atual da Academia, que ainda não acata em sua
maioria a TDI e o seu ensino, posição essa que nós da TDI-Brasil, como
acadêmicos, devemos acatar.
Outro
fundamento de nossa posição contrária ao ensino da TDI nas escolas é a não existência,
no quadro educacional atual, de professores capacitados para corretamente
ensinar os postulados da TDI.
Entendemos,
porém, que os alunos têm o direito constitucional de ser informados de que há
uma disputa já instalada na academia entre a teoria da evolução (TE) e a TDI
quanto à melhor inferência científica sobre nossas origens. Inclusive há outras
correntes acadêmicas, além da TDI, que hoje questionam a validade da TE
oferecendo uma terceira via.
Quanto
ao ensino da TE, a TDI-Brasil defende que esse ensino seja feito, porém, de uma
forma honesta e imparcial, tanto nos livros didáticos quanto na exposição dos
professores em salas de aula. Defendemos que sejam eliminados exemplos
fraudulentos ou equivocados atualmente presentes em livros didáticos, e que
sejam expostas as deficiências graves que a TE apresenta, e que se agravam a
cada dia frente às descobertas científicas mais recentes – o que hoje não
ocorre.
Quanto
ao criacionismo, na sua versão religiosa e filosófica, por causa de seus
pressupostos filosóficos e teológicos, entendemos que deva ser ensinado e
discutido, junto com as evidências científicas que porventura o corroborem, em
aulas de Filosofia e Teologia, dando a essas disciplinas o seu devido valor no
debate sobre as nossas origens.
TDI-BRASIL,
Campinas, 16 de novembro de 2014.
terça-feira, novembro 18, 2014
Livro da Turma da Mônica prega o espiritismo
terça-feira, novembro 18, 2014
espiritualismo, mídia
Doutrinação nos quadrinhos |
A
Turma da Mônica, grupo de personagens de histórias em quadrinhos criado pelo
cartunista Maurício de Sousa, será usada para difundir as crenças espíritas
sobre Jesus e o Evangelho. O livro Meu Pequeno Evangelho traz histórias do
grupo de personagens infantis escritas em parceria com o espírita Luis Hu
Rivas, um designer peruano, e Alã Michell, que desde os 15 anos de idade é
adepto da religião. De acordo com o jornalista Felipe Patury, essa não é a
primeira vez que Sousa publica histórias religiosas da Turma da Monica. “O que
nunca tinha feito é um livro que juntasse Monica, Cebolinha, Cascão, Magali,
Anjinho e Penadinho em histórias de cunho espírita”, pondera Patury. Em
pré-venda, o livro Meu Pequeno Evangelho
é descrito na sinopse da Boa Nova Editora – especializada em publicações
espíritas – como uma obra de mensagens positivas a respeito do Evangelho.
“Neste
livro, a Turma da Mônica recebe a visita de André, um primo do Cascão que vai
apresentar para as crianças conceitos do Evangelho que todos podemos usar no
dia a dia, independentemente da religião que praticam. Meu Pequeno Evangelho traz lindas mensagens de amor, caridade e
humildade, contadas de forma divertida com os personagens mais queridos do
Brasil”, diz o resumo.
O
espiritismo é uma doutrina derivada do cristianismo [sic] criada pelo pedagogo
francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, sob o pseudônimo Allan Kardec, que
mistura ciência, filosofia e fé na busca por uma “melhor compreensão não apenas
do universo tangível (científico), mas também do universo a esse transcendente
(religião)”, de acordo com o resumo do Wikipédia.
No
Brasil, uma das principais difusoras das mensagens do espiritismo são as
novelas da TV Globo que tratam sobre vida após a morte, reencarnação, almas
gêmeas e outros assuntos pertinentes a essa doutrina.
Nota:
Na verdade, como se pode perceber nas ilustrações abaixo, a pregação espírita não é novidade nas produções de Mauricio. A apologia dessa filosofia (que não
deriva do cristianismo, como diz a Wikipédia, pois ensina a reencarnação e não
a ressurreição, e afirma que Jesus é um “espírito iluminado” e não Deus) vem
sendo cada vez mais forte nas mídias populares, como novelas, filmes, seriados
e quadrinhos. Praticamente todas as pessoas hoje em dia creem na imortalidade da alma, mesmo aqueles que creem também na Bíblia Sagrada. Mas isso não surpreende. Já estava profetizado. [MB]
O mistério da “explosão cambriana”
terça-feira, novembro 18, 2014
geologia
Segundo matéria publicada no portal Terra, uma pesquisa da
universidade americana Yale no Marrocos descobriu que alguns dos mais estranhos
animais já descobertos no planeta viveram muito mais do que se imaginava, pelo
menos 10 milhões de anos, segundo a cronologia evolucionista. As espécies em questão
eram do período Cambriano (de 542 milhões a 488 milhões de anos atrás, na mesma
cronologia), mas chegaram a viver no início do período Ordoviciano. A
reportagem dá conta de que essas descobertas podem mudar algumas crenças
científicas, como, por exemplo, a de que esses seres “esquisitos” viveram por
pouco tempo. [Continue lendo.]
segunda-feira, novembro 17, 2014
Testículos são o tecido “mais notável” do corpo humano
segunda-feira, novembro 17, 2014
design inteligente
Função perfeita desde a origem |
Os
testículos foram identificados como o tipo “mais peculiar” de tecido do corpo
humano em um atlas produzido pelo Instituto Real de Tecnologia na Suécia. O
Atlas das Proteínas Humanas foi descrito com “um fundamento realmente
importante” para a pesquisa científica e o desenvolvimento de novos
medicamentos. Os pesquisadores detalharam quais proteínas ficam ativas em cada
tecido do corpo. Os testes mostraram que os
testículos precisam das proteínas mais diferenciadas para funcionar. No
estudo, a equipe de pesquisadores usou anticorpos criados para se acoplar a
diferentes proteínas. Eles expuseram 32 tipos de tecido - representando todos
os maiores órgãos do corpo - a esses anticorpos para verificar quais se
prendiam e saber assim quais proteínas estavam ativas.
Quase
mil proteínas se mostraram mais ativas no tecido dos testículos, mais do que em
qualquer outro lugar do corpo - mais precisamente, 999. O córtex cerebral tinha
apenas 318; o fígado, 172; e os músculos lisos, 0.
O
coordenador do projeto, Mathias Uhlen, disse que os testículos podem ser únicos
devido ao complicado método de produção de espermatozoides, que precisam ter
mais que o dobro de DNA que uma célula normal. Além disso, os testículos são
distintos porque se focam em produzir grande número de espermatozoides sem
erros no código genético. Mutações em
uma célula normal podem eventualmente levar ao câncer. Já uma mutação nos
espermatozoides pode tornar impossível que eles fertilizem um óvulo.
Nota:
(1) Se os testículos precisam de proteínas “mais diferenciadas” para funcionar,
como poderiam funcionar, caso essas proteínas específicas não existissem? Então,
quem “surgiu” primeiro: os testículos ou essas proteínas diferenciadas? (2) Como
os testículos conseguiram desde que “surgiram” produzir espermatozoides sem
erros no código genético? Eles “aparecem” já perfeitos? E se não (o que é de se
esperar segundo a teoria da evolução), cadê no registro fóssil os seres
aberrantes aos milhões, que deveriam ter existido até que a produção de
espermatozoides “se ajustasse” (ou fosse selecionada)? (3) Uma, somente uma
mutação nos espermatozoides pode impossibilitá-los de fecundar o óvulo. Então,
como explicar que ao longo de tantos milhões de anos essa mutação não tenha
ocorrido? Quando querem que algo evolua, esse algo evolui. Quando não pode
evoluir, não evoluiu! [MB]
Leia também: "Gene específico produz espermatozoides"
Leia também: "Gene específico produz espermatozoides"