segunda-feira, setembro 30, 2013

Cérebro no computador: a vã esperança de vencer a morte

A mente é só um programa?
O desejo de perpetuar a vida para além da morte faz parte do imaginário do físico inglês Stephen Hawking, uma das mentes mais respeitadas da ciência. Segundo ele, tudo o que nossos cérebros armazenaram durante a vida poderia ser copiado para o disco-rígido de um computador, de forma a garantir que nossos pensamentos e ideias pudessem ser acessados por outros, mesmo após a nossa morte. “Eu acredito que o cérebro é um programa dentro da mente, que funciona da mesma forma que um computador. Portanto, teoricamente seria possível fazer uma cópia do cérebro para um computador e permitir vida mesmo depois da morte”, disse Hawking à imprensa durante visita a um festival de cinema inglês.

Ele adicionou que tal façanha ainda está “além de nossas capacidades”, mas que a ideia convencional de vida após a morte nada mais é do que um “conto de fadas para quem tem medo de escuro”. As informações são do jornal inglês The Telegraph.

O conceito de perpetuar a vida humana através das máquinas não povoa apenas o imaginário do físico: o bilionário russo Dmitry Itskov fundou em 2011 uma ONG com o objetivo de estudar a robótica para estender a vida humana, e um grupo de cientistas intitulado Brain Preservation Foundation trabalha no desenvolvimento de uma técnica que permita a conservação do cérebro e de suas memórias, emoções e consciência.

Já o gigante da internet Google lançou recentemente um braço de pesquisas chamado Calico, cujo objetivo também é estender a vida por meio do emprego da tecnologia – a empreitada do CEO do Google, Larry Page, [foi] inclusive tema de reportagem de capa da revista Time [da] semana [passada] nos Estados Unidos. 


Nota: Por mais materialista que se declare, o ser humano não consegue se conformar com a finitude. Por mais darwinista que se considere, o ser humano não aceita a “normalidade” da morte. Ao mesmo tempo em que Hawking considera “conto de fadas” a ideia de vida após a morte, sonha com a possibilidade de não morrer e de ter seu cérebro preservado num computador. “Eu acredito que o cérebro é um programa dentro da mente [não seria o contrário? Talvez a tradução não tenha sido correta aqui], que funciona da mesma forma que um computador”, diz ele. Com todo o respeito ao gênio de Hawking (um dos cientistas responsáveis por meu amor à ciência), não creio que nossa mente se limite a um “programa” de computador. Há muito mais no ser humano do que informação. Temos sentimentos, experiências de vida, caráter, personalidade, índole e, por mais que alguns a “abafem”, espiritualidade. Ainda que seus pensamentos pudessem ser preservados num computador, “aquilo” não seria você. Seria apenas informação armazenada. O único que pode devolver você à vida, mesmo depois de morto, é o Doador da vida: Deus. Isso não apenas não se trata de conto de fadas (afinal, ao ressuscitar, Jesus provou que tem poder sobre a morte), como consiste em nossa única esperança. [MB]

Evolucionistas “detonam” o ensino da ciência

Evolucionismo acima da biologia 
No ano 2005, um cativante e inteligente estudante de graduação chamado Bryan Leonard estava prestes a defender sua tese de doutoramento na Ohio State University (OSU). Leonard, que tinha um mestrado em Biologia, ensinava essa disciplina numa escola pública usando um plano de ensino aprovado pelo estado local – plano de ensino esse que exibia as evidências a favor e contra a teoria da evolução. Sua tese de doutoramento analisava os benefícios pedagógicos do ensino da evolução darwiniana dessa forma objetiva. Quando alguns biólogos evolucionistas da universidade local souberam do tema da tese, escreveram uma carta protestando contra a defesa da tese de Leonard, alegando que “não existem dados científicos válidos que colocam em causa a macroevolução” e que, como tal, o ensino dos problemas da teoria da evolução era um ato “antiético” e uma “deseducação deliberada”. Segundo os evolucionistas, portanto, ensinar aos alunos que existem fraquezas científicas dentro da teoria neodarwiniana é uma forma de investigação experimental “antiética”.

Eventualmente, Bryan Leonard foi ilibado das acusações repugnantes e artificias, mas isso não impediu o Dr. Rissing de voltar à carga com mais sugestões e com uma nova causa pró-darwiniana e anticiência: Rissing quer que os estudantes passem menos tempo aprendendo sobre biologia celular (e biologia molecular) de modo que possam investir mais tempo aprendendo sobre a teoria da evolução. Uma nota de imprensa da OSU cita Rissing, na qual ele diz que a forma de criar “um publico cientificamente mais instruído” é desviando a atenção deles da biologia molecular para a teoria da evolução.

“Esses estudantes estão recebendo muita informação sobre a mitose da divisão celular por parte de seus livros, quando deveriam estas estudando coisas como a medicina personalizada, a teoria da evolução e o impacto das alterações climáticas.”

Ou seja, os estudantes deveriam deixar de lado o estudo da operacionalidade das células em favor do estudo da teoria da evolução e das alterações climáticas. [O fato de evolucionistas colocarem o ensino da teoria da evolução como algo mais importante que o ensino da ciência demonstra de forma clara como o vínculo deles não é com a ciência, mas, sim, com Darwin. Para um evolucionista, é mais importante que o aluno tenha fé na teoria da evolução do que saiba como funciona a célula.]

No artigo publicado pela Life Sciences Education, Rissing fornece exemplos específicos do que ele pensa estar errado, lamentando o fato de uma edição do livro escolar Campbell’s Biology disponibilizar apenas nove espécies dentro da evolução dos hominídeos, omitindo espécies tais como Orrorin tugenensis, Sahelanthropus tchadensis e Australopithecus anamensis.

Na nota de imprensa, Rissing denota preocupação com o fato de que, sem os fósseis, “alguns estudantes podem pensar que as evidências em favor da teoria da evolução não são tão fortes como o são” – porque, como se sabe, seu propósito é que os estudantes aceitem a teoria da evolução.

Mas Rissing não se apercebe de que a estratégia não funcionará de acordo com seus planos, visto que os restos fósseis das espécies mencionadas acima – das quais ele se queixa – estão (1) desaparecidos, (2) fragmentados e (3) incompletos. Em alguns casos, certas características contradizem a árvore evolutiva padrão dos hominídeos. De fato, esses fósseis pouco fazem para solidificar o caso em favor da teoria da evolução. É bem mais provável que os estudantes “acreditem” na teoria da evolução se essa “evidência” decepcionante for deixada de lado.

sexta-feira, setembro 27, 2013

Terremoto cria nova ilha no Paquistão

Ilha "instantânea" no Mar da Arábia
Um enorme terremoto de magnitude 7,7 atingiu o centro-sul do Paquistão nesta terça-feira (24) à tarde, hora local. O porta-voz da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA) local, Kamran Zia, afirmou que as forças de segurança paquistanesas já contabilizaram 65 mortos em decorrência do terremoto, embora oficialmente o número de vítimas fatais ainda esteja em 33. As estatísticas são da tarde de terça, horário do Brasil [ontem, a contagem de mortos já indicava 300 vítimas fatais]. Os sismólogos também confirmaram que o terremoto acabou criando uma nova ilha, com cerca de 10 a 12 metros de altura, ao largo da costa paquistanesa. O abalo aconteceu a 69 quilômetros da cidade de Awaran, província do Baluchistão, em uma área relativamente próxima ao litoral do país.

A ilha recém-formada se localiza a cerca de 800 metros da costa de Gwadar, no Mar da Arábia. Já há informações (do jornal International Herald Tribune, pertencente ao The New York Times) de que uma verdadeira multidão está reunida no local para observar a mais nova ilha rochosa do mundo. Algumas fontes alegam que ela possui 30 metros de comprimento.

Não é incomum que terremotos dessa magnitude mudem a paisagem da região, ou mesmo deformem a forma do planeta. Em 2010, um abalo sísmico de magnitude 8,8 no Chile criou novas linhas costeiras no país e mudou a forma da Terra o suficiente para encurtar nossos dias em uma fração de segundo. [...]

Abdul Qadoos, vice-presidente da Assembleia do Baluchistão, disse à agência de notícias Reuters que pelo menos 30% das casas do distrito de Awaran desmoronaram. A cidade mais populosa do Paquistão, Karachi, de mais de 13 milhões de habitantes, também pode ter sido afetada pelo terremoto. Há relatos de que o tremor foi sentido até mesmo nos países vizinhos, como na capital indiana de Nova Déli.

O USGS divulgou um resumo científico da natureza do terremoto, em que o serviço explica que o terremoto ocorreu como resultado do movimento inclinado de deslizamento da crosta em profundidade rasa. “O local e o mecanismo do terremoto estão de acordo com a ruptura que existe dentro da placa da Eurásia, acima da zona de subducção Makran”, consta a nota.

Ainda de acordo com o UDGS, o evento ocorreu dentro da zona de transição entre a região da zona de subducção (uma área de convergência de placas tectônicas, onde uma das placas desliza para debaixo da outra) da placa da Arábia, sob a placa da Eurásia, e a zona de colisão da placa da Índia, com a placa da Eurásia.



Nota: Apenas um terremoto foi capaz de criar uma ilha quase instantaneamente (mais ou menos como ocorreu em Surtsey). Então imagine do que seria capaz uma catástrofe global que envolvesse muitos abalos sísmicos, tremendas inundações e tsunamis varrendo o mundo! Toda a topografia do planeta seria drasticamente alterada em questão de horas, dias e semanas, sem serem necessários os alegados milhões e bilhões de anos da geologia convencional. [MB]

“A Fazenda 6”: cavando o fundo do poço

Fornicação ao vivo em canal de igreja
O clima quente e totalmente sem pudores está surpreendendo a produção do reality show “A Fazenda 6”, da Record. De acordo com o colunista Flávio Ricco, do UOL, a equipe da emissora nunca viu nada parecido em outras edições. Parece que a coisa está solta entre os participantes Bárbara Evans, 22, e Mateus Verdelho. Nem mesmo as câmeras espalhadas por todos os lados estariam inibindo o casal, que anda bastante animado e sem constrangimento algum quando o assunto é sexo. Pela primeira vez, a Record teve que contratar os serviços de um ginecologista. O médico foi chamado para atender Bárbara, que desconfiava estar grávida de Mateus. No fim, exames realizados com mais calma apontaram para um probleminha sem maior importância.


Nota: Parece que os produtores de TV resolveram escavar ainda mais o fundo do poço das baixarias que vão ao ar em troca de pontos no Ibope. Depois as mesmas emissoras de TV, em seus telejornais, vão fingir espanto com notícias relacionadas ao aborto, à proliferação de DSTs, à depressão em adolescentes e à gravidez precoce. E que alívio! Bárbara não está grávida. Foi só “um probleminha sem maior importância”. Fornicação ao vivo agora é apenas “um probleminha sem maior importância”! Curso gratuito de promiscuidade agora é só “um probleminha sem maior importância”! Ah, detalhe: a TV Record pertence ao bispo Macedo, que também é dono da Igreja Universal. Mundo estranho, não? [MB]

quinta-feira, setembro 26, 2013

Fórum na Unicamp discute a origem do Universo e da vida

Tentativas de desvendar os mistérios que envolvem a origem do Universo sempre foram uma preocupação da humanidade. Diante disso, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), através da Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Preac), do Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS) e da Agência Para a Formação Profissional da Unicamp (AFPU), promove, no dia 17 de outubro, das 9 às 17 horas, no Centro de Convenções da Universidade, o 1ª Fórum de Filosofia e Ciência das Origens. O evento reunirá estudiosos do tema, como o geólogo Nahor Neves de Souza Jr., o físico Russell Humphreys, o jornalista Michelson Borges, o químico Marcos Eberlin e o arqueólogo Rodrigo Silva.

O Dr. Eberlin abrirá o fórum com a palestra “A química do Universo e da Vida”, e fará uma abordagem científica sobre as evidências que a química do Universo e dos seres vivos apresentam para responder a questão “De onde viemos?”. Em seguida, o Dr. Humphreys falará sobre o livro Starlight and Time no qual trata de uma teoria baseada no modelo relativístico de Einstein sobre a origem do Universo. Na palestra seguinte, o Dr. Nahor discursará sobre “Modelos em geociências: aspectos científicos e metafísicos”. O Dr. Rodrigo tratará do tema “O relato das origens e as remotas tradições sumerianas” e mostrará evidências de que a Arqueologia ajuda a iluminar o mistério das origens humanas. Encerrando o ciclo de palestras, antes da sessão de perguntas, o jornalista Michelson apresentará o tema “A cobertura midiática da origem da vida” e ilustrará o assunto com casos que exemplificam a cobertura da mídia sobre a origem da vida no Brasil e no mundo, e suas consequências sociológicas.

Clique aqui para fazer sua inscrição gratuita, e aqui para conhecer melhor os palestrantes.

Primeiro livro sobre Geração Y no contexto cristão

Os norte-americanos têm obsessão pelo estudo de gerações. Em geral, as gerações são identificadas por determinados acontecimentos políticos ou culturais. Com a revolução digital, seria de se esperar que surgisse uma nova geração de pessoas, adeptas da conexão, da interatividade e que aproveitasse os privilégios das últimas tecnologias. Pois essa é a Geração Y, tema de documentários, artigos e reportagens. Por que é importante saber sobre a Geração Y? Jesus afirmou que Seus discípulos teriam o desafio de pregar a todo o mundo (Mt 28:19, 20), o que significa pregar a mesma verdade, mas não da mesma forma! Aí entra o problema: indivíduos da Geração Y possuem a mentalidade pós-moderna, a qual não admite verdades absolutas e estão abertos ao experimentalismo próprio de uma época em que não faltam opções de crenças para o consumo. Como atingi-los com o evangelho eterno (Ap 14:6, 7)? Como os cristãos, em geral, e os adventistas, em particular, podem manter sua identidade no mundo contemporâneo?

Via de regra, livros que respondem a esse tipo de pergunta são lançados em inglês e demoram anos até ser traduzidos (quando são!), chegando à língua portuguesa com muitas defasagens. Entretanto, apesar de ser algo novo falar sobre Geração Y, acaba de sair o primeiro livro que discute o assunto dentro da perspectiva adventista: Explosão Y: Adventismo, pós-modernidade e gerações emergentes (editora do IAP; 272 páginas).

O autor, pastor Douglas Reis, já é conhecido por outros trabalhos, como Paixão Cega (CPB, 2010) e por ser co-autor do estudo bíblico O Resgate da Verdade (DSA, 2012).  Aliás, muitos dos temas dos estudos escritos por Reis foram ampliados, de maneira que se pode usar Explosão Y como uma espécie de “guia do instrutor”.

O livro introduz seus principais temas ao dedicar os capítulos iniciais para refletir sobre as tendências dentro do movimento adventista (1) e dar definições e características da Geração Y (2). A partir daí, surgem assuntos essenciais para o cristianismo (o que torna o livro interessante para outros cristãos fora das fileiras do adventismo). Discute-se cosmovisão cristã (3), pós-modernidade (4), moralidade pós-moderna (5) e há ainda um capítulo dedicado a falar sobre a noção atual de tolerância (6).

A seguir, segue-se uma resposta à crítica pós-moderna à questão do genocídio dos cananeus (7). Os riscos de um cristianismo pós-moderno e a questão do ceticismo são abordados em dois capítulos (8 e 9). Por último, mostra-se a diferença que faz crer no Deus da Bíblia (10). A abordagem desses capítulos é ampla e ajudará todo cristão sincero que luta contra os desafios intelectuais que o cristianismo enfrenta.

Mais voltados para adventistas, os capítulos 11 a 16 tratam de questões como dom de profecia, transformação da cultura, educação cristã, princípios de adoração, interpretação de Daniel e Apocalipse e ecumenismo, defendendo princípios que foram solapados pela avalancha de relativismo pós-moderno. O capítulo 17 trata da proposta da igreja emergente – até que ponto temos de nos adaptar à cultura na tentativa de alcançar o mundo pós-moderno? Os três últimos capítulos abordam o comportamento cristão (18) e a necessidade de evangelização (19 e 20). O livro termina com um devocional sobre a verdadeira alegria.

Claro na linguagem e muito bem documentado (mais de 420 referências bibliográficas), Explosão Y (com capa de Michelson Borges) chega em boa hora para socorrer pastores e líderes de jovens, dar suporte intelectual a universitários cristãos e levar as discussões sobre evangelismo a um novo patamar. Enfim, trata-se de um livro para ser lido, estudado, discutido e muito bem aproveitado. Afinal, a Geração Y merece ser levada a sério.

Adquira já o seu. Clique aqui.

Cantora Jane torna-se adventista e conta por que

quarta-feira, setembro 25, 2013

Arqueólogos podem ter encontrado as minas de Salomão

Mais evidências de historicidade
Escavações em minas de cobre no extremo sul de Israel podem ter revelado novas evidências do reinado da figura bíblica do Rei Salomão, que teria governado a região durante 40 anos. Durante a Idade do Ferro, os seres humanos começaram a explorar os depósitos de cobre escondidos no Vale de Timna, no atual Estado de Israel, como fica evidente ao se observar as milhares de antigas minas e dezenas de locais de fundição existentes no distrito. Agora, o debate dos arqueólogos se concentra em quem controlava essas minas, e quando. Após ter explorado a região na década de 1930, o arqueólogo [norte-americano] Nelson Glueck anunciou ter encontrado as reais “minas do Rei Salomão”, no reino bíblico de Edom. As Minas do Rei Salomão é um romance de aventura popular, publicado pelo autor vitoriano inglês Henry Rider Haggard e traduzido para o português por Eça de Queiroz. O livro narra uma jornada ao interior da África, feita por um grupo de aventureiros em busca de uma lendária riqueza que supostamente estaria escondida nas minas que dão nome ao romance. A importância da obra se dá principalmente por ser considerada a precursora do gênero literário “mundo perdido”. [Continue lendo.]

Cuidado com o que posta!

Como as pessoas veem você?
Depois de ver fotos de amigas de seus filhos na internet e ficar chocada com o fato de elas serem tão provocativas, uma mãe escreveu uma carta muito sábia para todas as garotas na internet. Leia o post original abaixo:

Carta de uma mãe preocupada para garotas adolescentes

Queridas garotas, tenho algumas informações que talvez interessem a vocês. Ontem à noite, como de costume, minha família se sentou na sala de jantar e deu uma olhada nas fotos de verão postadas nas redes sociais. Temos filhos adolescentes, então, naturalmente, havia uma boa quantidade de fotos de vocês, queridas moças, para observar. Uau, você com certeza tirou um monte de fotos com seu micro pijama [ou, como a gente chama em português, baby doll] neste verão! E seu quarto é tão bonito... Nossa filha de oito anos foi quem prestou atenção nisso, porque com três irmãos mais velhos cujos quartos cheiram a queijo velho, ela percebe detalhes femininos como esse. Acho que os garotos perceberam outras coisas. Por exemplo, parece que você não estava usando sutiã...

Eu entendo: você está no seu quarto, se aprontando para dormir, certo? Mas não posso deixar de notar a pose de modelo, as costas arqueadas e a boca fazendo biquinho sensual. O que aconteceu? Nenhuma dessas posturas é natural de quem está indo tirar um cochilo.

Então, aqui está algo que considero importante você saber: se você é amiga no Facebook, Instagram ou Twitter de algum filho da família Hall, então você é amiga da família Hall inteira. Por favor, saiba que nós gostamos muito de nos manter conectados com você dessa maneira. Amamos ver as coisas através de suas lentes únicas e coloridas – você é cheia de ideias, e com frequência muito, muito engraçada. E é isso que faz sua foto mais recente ser bastante infeliz.

Essa postagem não reflete quem você é de maneira nenhuma! Achamos você linda, interessante e muito inteligente. Mas tivemos que nos encolher e questionar o que você estava tentando fazer ao postar aquela foto... Quem você está tentando alcançar? O que você está tentando dizer? E agora – que decepção – teremos que bloquear suas postagens.

A razão pela qual temos essas (muitas vezes constrangedoras) conversas de família em volta da mesa é porque nos preocupamos com nossos filhos, assim como sabemos que seus pais se preocupam com você. Eu sei que sua família não ficaria encantada com a ideia de meus meninos adolescentes verem você com o corpo coberto apenas por uma toalha de banho. Você sabia que uma vez que um homem vê um corpo em estado de nudez ele não consegue deletar a imagem rapidamente? Você não quer que os nossos meninos pensem em você apenas de modo sexual, não é? Nós também não. Acredito que nós todos somos mais do que isso.

E assim, em nossa casa, não há segundas chances para fotos como essas, querida. Temos uma política de tolerância zero. Eu sei, pode parecer careta... Mas se você quiser permanecer como amiga de nossos filhos na internet, deve manter seu corpo coberto e suas postagens decentes. Se você postar uma foto pessoal sexy (você sabe do que estou falando) ou um vídeo inapropriado do YouTube – mesmo que apenas uma vez –, já era.

Eu sei que soa antiquado, mas queremos educar homens com um forte senso de moral, e homens de integridade não ficam olhando fotos de garotas do ensino médio seminuas.

Todo dia oro pelas mulheres a quem meus filhos vão amar. Espero que eles sejam atraídos por mulheres verdadeiramente belas; o tipo de mulher que os fará pessoas melhores, no fim das contas. Também oro para que meus filhos sejam dignos desse tipo de mulher; que eles sejam pacientes e ajam com honra enquanto esperam por ela.

Menina, ainda não é tarde demais! Se você acha que fez alguma besteira na internet (todos nós fazemos, não entre em crise... eu mesma ainda faço!), CORRA para a sua conta e delete aquelas fotos tiradas em seu quarto, que tornam tão fácil para seus amigos vê-la apenas em uma dimensão.

Pode confiar em mim! Existem rapazes lá fora esperando e ansiando por mulheres de caráter. Alguns homens estão lutando a batalha diária morro acima para manter a mente pura e os pensamentos dignos de louvor, bem assim como você.

Você está se tornando uma verdadeira beleza, por dentro e por fora. Então aja como ela, fale como ela, poste como ela.

Sra. Hall (tradução: Lindsei Lansky)


Misses trocam O Pequeno Príncipe pela Bíblia

Pode parecer preconceito (e é!), mas para muita gente o famoso livro O Pequeno Príncipe, do francês Antoine de Saint-Exupéry, ficou estigmatizado como um “livro de miss”. E de onde surgiu esse apelido? Bom, de acordo com o Guia dos Curiosos, do autor Marcelo Duarte, foi nos anos 70, quando parte da imprensa brasileira reparou que as candidatas frequentemente citavam a obra como seu livro de cabeceira. Além disso, as misses costumavam citar as frases do personagem em seus discursos, como “só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”. As candidatas ao título de mulher mais bonita do Brasil deste ano mostraram que essa história de O Pequeno Príncipe é uma tremenda bobagem. Entre as 27 candidatas, apenas uma citou o livro (sim, ele ainda está presente no universo dos concursos de beleza). A miss em questão foi a representante do Piauí, que justificou sua escolha com a seguinte frase: “Porque fala sobre valores, sentimentos e relacionamento de amor e amizade.” Assuntos que fazem parte e muito do universo desse tipo de competição.

E se vocês querem saber, o livro mais citado é muito mais antigo do que o amigo de 70 anos. Cerca de 14,9% das misses de 2013 preferem a Bíblia. As justificativas lembram muito as da escolha de O Pequeno Príncipe. Algumas dizem que “inspira”, outras porque traz paz, ou então porque é cheia de “ensinamentos”.

Os livros com inspiração religiosa ou de autoajuda também se destacam. Ao menos 11,1% das candidatas apontaram A Cabana, de William P. Young, como livro favorito. Com a mesma porcentagem, outras preferiram O Segredo, de Rhonda Byrne. A obra O Futuro da Humanidade, do psiquiatra Augusto Cury, também foi citada e ficou em terceiro lugar entre os mais lidos pelas candidatas.

Porém, nem só de autoajuda e religião vive o Miss Brasil. Algumas beldades inovaram na escolha e citaram O Alienista, de Machado de Assis, 1808, de Laurentino Gomes, e até A Força Normativa da Constituição, de Konrad Hesse. Este último foi uma escolha de Cristiana Alves da Silva, do Rio Grande do Norte. “Explica a força normativa da Constituição na concretização dos direitos fundamentais e da dignidade da pessoa humana”, afirmou. Então, tá!



Nota: Já é alguma (na verdade, grande) coisa (e esta é melhor ainda). Mas a Bíblia não deve ser lida apenas como um livro que “inspira” ou porque é cheia de ensinamentos”. Ela é a Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo e é normativa na vida daqueles que creem em sua autoridade divina. Quem sabe, lendo-a, essas modelos encontrem o verdadeiro Modelo de vida. [MB]

terça-feira, setembro 24, 2013

O mitológico julgamento de Galileu

Galileu é julgado pelo Santo Ofício
Assim como Jeffrey Burton Russel, em seu livro Inventando a Terra Plana, mostra documentalmente o caráter mítico da ideia de que o “modelo” da Terra plana tenha sido uma invenção de religiosos medievais de mente estreita (confira aqui), em seu artigo “The Galileo Affair” (2005), Paul Newall destrói outro mito histórico passado de geração em geração: o de que a Igreja teria condenado Galileu Galilei por ter ele apresentado uma ideia que teria ido contra as Escrituras. Nos dois casos, os mentirosos são os mesmos e a intenção idem: passar a ideia de que os embates foram da ciência contra a religião. Nada mais falso. A verdade é que Galileu foi condenado pela Igreja, sim, mas com o aval de boa parte dos cientistas da época, que adotavam a visão aristotélica segundo a qual a Terra era o centro do Universo. Portanto, se houve algum embate, foi entre Galileu e Aristóteles e não entre Galileu e a Bíblia (que nada diz a respeito dessa questão). Hoje, os pensadores materialistas, ateus, agnósticos, céticos et al, por meio das escolas e da mídia, continuam alimentando o mito. Por quê? Porque lhes interessa manter a dicotomia ciência versus religião, como se a primeira fosse sinônimo de racionalidade e a segunda, de irracionalidade. Com isso, teorias materialistas como o evolucionismo acabam “blindadas” de discussões, já que, na opinião dos mitômanos, religião e ciência não se misturam. 

A comunidade científica aristotélica do tempo de Galileu, com “dor de cotovelo”, entregou o italiano à fogueira – mas ele foi “somente” condenado à prisão domiciliar porque contava com o respeito do papa, seu amigo.

“O que é erroneamente utilizado pelos cientistas e pela grande mídia como exemplo da ‘razão’ sobrepujando a ‘irracionalidade’ é, na verdade, o inverso: mostra a irracionalidade dos que defendem um paradigma, apesar das evidências contrárias. Isso não lembra a postura da atual comunidade científica em relação a algum paradigma?”, escreveu o mestre em História da Ciência Enézio E. de Almeida Filho.

Em 1992, três séculos após sua morte, Galileu foi “perdoado” pelo papa João Paulo II. Mas os defensores do mito em torno do cientista italiano, esses ainda precisam se arrepender da mentira que vêm contando. Na verdade, quem deveria perdoar a Igreja e os cientistas aristotélicos – se pudesse fazê-lo – é Galileu, pela injustiça de que foi alvo.

Michelson Borges

Balde de água fria: nada de metano em Marte

Curiosity: único sinal de "vida" lá
O robô Curiosity não encontrou qualquer sinal de metano na atmosfera de Marte. O resultado foi recebido como um balde de água fria pelos pesquisadores, uma vez que dados anteriores, coletados por sondas espaciais e telescópios, foram interpretados como detecções positivas e muito significativas. A presença de metano na atmosfera de Marte é uma questão de grande interesse porque o metano pode ser um sinal potencial de vida, embora o gás também possa ser produzido por fontes não biológicas. Na Terra, cerca de 90% do metano presente na atmosfera é emitido por coisas vivas ou restos de vida passada. O gás também pode ser produzido por processos geológicos ou pode ser trazido por asteroides ou cometas. Os instrumentos do Curiosity analisaram amostras da atmosfera marciana em busca do metano seis vezes, de outubro de 2012 até junho de 2013 - e todos os resultados foram iguais: zero metano. Os primeiros resultados, publicados ainda em 2012, já indicavam que poderia não haver metano em Marte, apesar da grande expectativa em contrário.

Dada a sensibilidade do instrumento utilizado - o TLS, sigla em inglês para Espectrômetro a Laser Ajustável - e a não detecção do gás, os cientistas calculam que a quantidade de metano na atmosfera marciana hoje não seria maior do que 1,3 parte por bilhão. Os estudos anteriores haviam concluído pela presença de até 45 partes por bilhão. As medições do Curiosity não são consistentes com concentrações tão elevadas mesmo se o metano estivesse disperso globalmente.

“Teria sido emocionante encontrar metano, mas temos muita confiança em nossas medições, e o progresso na expansão do conhecimento é o que é realmente importante”, disse Chris Webster, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. “Nós medimos repetidamente, da primavera marciana até o fim do verão, sem nenhuma detecção de metano.”

Não há nenhuma maneira conhecida para o metano desaparecer rapidamente da atmosfera. As moléculas de metano são muito persistentes, e levaria séculos para o gás se decompor no ar rarefeito de Marte.

O desrespeito das novelas

Como se já não fosse irritante ouvir pessoas repetindo a exaustão bordões copiados de novelas, ainda temos que aturar verdadeiros desrespeitos gratuitos de personagens dos folhetins. Soa até estranho numa época em que tanto se fala em respeito e em que as novelas são usadas para, por exemplo, promover os direitos dos homossexuais. Na novela “Amor à Vida”, de Walcyr Carrasco, o personagem Félix se tornou notório por seus bordões blasfemos, do tipo: “Salguei a Santa Ceia”, “Eu devo ter colado chiclete na Santa Cruz”, “Eu dancei pole dance na cruz!”, “Só posso ter assuado o nariz no Santo Sudário para merecer isso...”. Imagine uma novela que fizesse esse tipo de deboche com alguma etnia ou mesmo com os gays... Por que, então, são permitidos a irreverência e o descaso com símbolos religiosos? Como se já não houvesse motivos de sobra para não perder tempo com essas produções (ex.: adultério, promiscuidade, consumismo, futilidade, consumo de álcool, traição, etc.), os cristãos devem acrescentar aí a blasfêmia, e deixar de assistir e incentivar tudo isso, se ainda o fazem. [MB]

segunda-feira, setembro 23, 2013

Cientista diz ter achado na atmosfera vida extraterrestre

É mais fácil jogar o problema para fora
A imagem [ao lado] pode parecer um borrão branco, uma gosma esquisita ou uma tentativa de fotografia fracassada. Mas, para um grupo de cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, ela é a prova [!] de que existe vida fora da Terra. De acordo com os pesquisadores, essa fotografia, feita por uma sonda (espécie de balão desenvolvido para chegar à estratosfera), é de um micro-organismo voador encontrado na atmosfera da Terra durante a passagem da chuva de meteoros Perseid. Além deste, a sonda registrou a existência de uma série de micro-organismos similares. As lâminas dos microscópios da sonda, lançada no dia 31 de julho deste ano nas proximidades de Chester, só foram expostas quando atingiu uma altura entre 22 e 27 quilômetros. 

Segundo os cientistas, o fato de a coleta ter sido feita a cerca de 27 quilômetros de altura da superfície terrestre comprova [!] que o micro-organismo não pode ter tido origem em nosso planeta. De acordo com o diretor do grupo de pesquisa, Milton Wainwright, tal partícula só poderia ter sido proveniente da Terra se tivesse ocorrido uma erupção vulcânica extremamente violenta, capaz de expelir partículas a tal distância. “Nos três anos que trabalhamos em recolher as amostras, nada disso aconteceu.” Para ele, isso comprova [!] que o micro-organismo teve origem fora do planeta. O pesquisador garante que não houve qualquer tipo de contaminação.

“Na ausência de um mecanismo pelo qual as partículas de grandes dimensões como essa [possam] ser transportadas para a estratosfera, só podemos concluir que essa entidade biológica foi originada no espaço.” Segundo o pesquisador, os dados coletados pela sonda permitem concluir que a vida está constantemente chegando à Terra a partir do espaço. “A vida não se restringe a este planeta”, ele diz. Para Wainwright, é muito difícil que algum mecanismo desconhecido (capaz de expelir micro-organismos a uma distância tão grande) seja responsável pelo fenômeno.  

A descoberta da equipe liderada por Wainwright foi publicada no Journal of Cosmology que, segundo o site The Huffington Post, já foi acusado por outros cientistas de publicar artigos de consistência e qualidade questionáveis.

Críticos da comunidade científica afirmam que, por si só, o material não comprova a existência de vida extraterrestre e que seria necessário que as “provas” fossem submetidas a análises de outros grupos de pesquisadores.

Em outubro deste ano, Wainwright e seu grupo de pesquisa vão realizar um novo teste, do mesmo tipo, para coletar mais amostras que confirmem sua tese científica.


Nota: Embora pairem certas dúvidas sobre a idoneidade científica de Wainwright, o desespero para prover uma “explicação” para a origem da vida (que na Terra parece cada vez mais impossível, dados apenas alguns milhões ou mesmo bilhões de anos) é tão grande, que a hipótese de origem extraterrestre é cada vez mais considerada (como neste outro caso, por exemplo). Wainwright e seus colegas usam “numa boa” a palavra “prova”, parecendo se esquecer de que ela tem um grande “peso” em ciência. A frase dele é reveladora: “Na ausência de um mecanismo pelo qual as partículas de grandes dimensões como essa [possam] ser transportadas para a estratosfera, só podemos concluir que essa entidade biológica foi originada no espaço.” Como assim? O fato de desconhecerem um mecanismo que possa ter levado aquelas partículas tão alto na atmosfera é “prova” de que elas vieram de fora? Como ele pode afirmar isso sem ter esgotado/analisado todas as demais possibilidades? É muita pretensão! E mais: “Segundo o pesquisador, os dados coletados pela sonda permitem concluir que a vida está constantemente chegando à Terra a partir do espaço.” Além de concluir que os micro-organismos vieram do espaço, Wainwright extrapola e afirma que isso ocorre constantemente. “A vida não se restringe a este planeta”, diz ele. Isso não é ciência, é ficção científica baseada em evidências (não provas) mínimas. Mas há muita gente disposta a crer nessa história. [MB]

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Estudo calcula data para fim da vida na Terra

Com os anos contados
O planeta Terra oferecerá condições favoráveis à vida humana por pelo menos mais 1,75 bilhão de anos, estima um estudo da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, veiculado pelo periódico científico Astrobiology nesta quinta-feira (19). Para estimar por quanto tempo a Terra oferecerá condições favoráveis à vida humana, os pesquisadores usaram o conceito de “zona habitável”, relacionando a distância do planeta em relação ao Sol com as temperaturas que permitem a presença de água em seu ambiente. “Nós estimamos que o fim da ‘zona habitável’ da Terra ocorra daqui a 1,75 bilhão de anos ou 3,25 bilhões de anos. Após isso, estaremos próximos demais do Sol, com temperaturas tão altas que os mares irão evaporar. Será um fim catastrófico e definitivo”, diz, na divulgação do estudo, o cientista Andrew Rushby.

Além de calcular o tempo em que humanos ainda poderão existir sobre a Terra, os autores do estudo também avaliaram que outros planetas poderiam abrigar vida num futuro distante. Assim, a Terra foi comparada a outros oito planetas (sete deles localizados fora de nosso Sistema Solar), com dois despontando como possíveis candidatos a abrigar vida humana: Kepler 22b, que permitiria vida em sua superfície por pelo menos mais 4,3 bilhões de anos, e Gliese 581d, que permitiria vida por até 54,7 bilhões de anos).

Porém, o estudo alerta que chegar a um desses planetas com a tecnologia espacial existente poderia levar milhares de anos, e que, portanto, o vizinho Marte seria a melhor opção. “Se em algum momento tivéssemos de mudar de planeta, Marte seria a escolha ideal, por ser próxima da Terra e ainda permitir a luz do Sol, que deve brilhar por mais 6 bilhões de anos”, afirma Rushby, para quem um planeta de condições idênticas às da Terra deve existir no Universo a uma distância de dez anos-luz, o que é perto em termos astronômicos.


Nota: Chega a ser quase divertido ler sobre os prognósticos dos cientistas e suas “soluções” para o fim que, segundo eles, é inevitável. [MB]

Johan Vonlanthen deixou o futebol para ser fiel a Deus

Johan fez a melhor escolha
O site Futebol Magazine traz uma interessante matéria sobre Johan Vonlanthen, o craque do futebol que largou uma carreira promissora na Suíça para ser fiel a Deus e aos Seus mandamentos (clique aqui para ler o texto/testemunho). Detalhe: o repórter diz que Vonlanthen tomou essa decisão porque a igreja o impediria de jogar aos sábados. Na verdade, o jogador abandonou os campos porque decidiu ser fiel à Palavra de Deus e colocar sua consciência acima do dinheiro e da fama. De qualquer forma, é um testemunho muito bonito de alguém que vive por princípios e não tem medo de ir contra a “corrente” para servir ao Doador da vida. Leia abaixo trechos de uma entrevista publicada no site Cromos (em espanhol), em setembro de 2011:

¿Hace cuánto está casado?

Desde el 2008. Y ahora nos vinimos a vivir acá con Esteban, nuestro hijo que tiene apenas 11 meses. Mi esposa, Rosa Virginia, es de Santa Marta.

¿Cuántos idiomas habla?

Honestamente, hablo bien 5 idiomas: español, suizo-alemán, francés, italiano y alemán. Pero entiendo en total 7, sumándole el holandés y el portugués.

¿Y por qué habla tantos, por estudioso o por andariego?

Cuando llegué a Suiza a los 12 años, vivía en parte francesa, en un pueblecito que se llama Flamatt, y si vas a unos 20 kilómetros hacia Friburgo, hablas francés; si vas 20 kilómetros hacia Berna, hablas alemán. Entonces, en la escuela te obligan a hablar en los dos. Y en Suiza se habla italiano porque tiene parte italiana. Así empezó todo. [...]

¿Qué música le gusta? ¿Salsa? ¿Reggaetón?

Nada de eso porque mi vida cambió un poquito y dejé esas cosas de la música y el baile, todo eso. Me dediqué a las alabanzas e himnos hacia el Señor.

¿Cuándo se dedica a las alabanzas?

Yo creo que empecé en el 2008.

Tres añitos lleva. ¿Por qué quiso cambiar?

Cuando me fui a Holanda, de 17 años Aunque no tuve dificultad con los compañeros del equipo, me sentía muy solo. Vivía en un apartamento y lloraba en las noches. Mi mamá muy pocas veces me venía a visitar porque ella estaba en sus cosas en Suiza con Aaron, un hermanito menor que nació.

¿Deprimido?

Sí, aunque no me estaba yendo mal y todo me estaba saliendo bien, no era feliz, me faltaba alguito. Fue cuando comencé a escuchar y a estudiar la Biblia con una mujer que era adventista.

¿Cuándo viene el cambio?

Eso fue gradual y aunque mi vida andaba así también con novias, fiestas y mucho entrenamiento, comencé a estudiar y a leer la Biblia. Cuando las cosas iban mal, me arrodillaba y empezaba a [orar].

Hoy en día usted es adventista.

Sí, adventista. [...]

¿Estas creencias cómo cambiaron al jugador de fútbol?

Cuando comencé a saber y a profundizarme en lo que es el sábado, que es el día del Señor, comencé a ver lo que es el séptimo día. Ahí fue cuando me enteré de que el día sábado bíblico es el día de reposo y comencé a ver que en ese día había una bendición, una santificación diferente a cualquier otro día, y cada vez que iba al campo los sábados era más difícil, sabía que estábamos haciendo mal en jugar o trabajar el sábado.

¿Cómo lo tomaron en los equipos donde jugaba?

Eso chocó mucho. Entrar en lo del sábado me causó un freno en mi carrera futbolista. Te explico: a los 20 años comencé a hablar de que el séptimo día no era el domingo sino que era el sábado del Señor. No es que yo le dijera al técnico que no, pero ellos sabían que a mí me molestaba.

¿Igual usted jugaba los sábados?

Sí, jugaba por respeto al contrato. Cuando me prestaron del Red Bull al Zúrich, en el 2009-2010, jugué Champions League. Creo que fue el mejor año que tuve, marqué 17 goles en total, con los goles de la Copa Suiza, pero no podía jugar más el sábado y me fui donde el presidente del equipo y le pedí que me dejara los sábados libres, pero su respuesta fue que no porque en Suiza casi todos los partidos son el sábado. Me dijo: “Si nosotros tuviéramos 30 partidos en domingo y 6 partidos el sábado, te daríamos el sábado libre, pero como en Suiza tienes 30 partidos el sábado y 6 el domingo al año, no estarías jugando.”

¿Y ahí termina todo en Europa?

Viene el Mundial de Fútbol en 2010 con la selección Suiza y me lo pierdo por una lesión que tuve en los meniscos. Me regreso a Austria, me recupero y comienzo a trabajar con el equipo. En junio se me terminó el contrato con el Red Bull, tenía ofertas de muchos lados, en Francia, en Suiza, en Rusia, en Grecia para seguir. El salario iba a ser muy bueno pero yo no quise, para hacerle caso a Dios.

¿De no jugar los sábados?


Sí, ese era el motivo. [...]

Projeto do Google quer tornar seres humanos imortais

Os cientistas já conseguiram inverter o envelhecimento em alguns experimentos. A imortalidade está sempre presente na mitologia, mas poderá ser realidade para nós? A nova cartada do Google espera que sim. A mais recente empresa do conglomerado, a Calico, vai concentrar seus esforços em derrotar a morte ao se basear em recentes descobertas científicas quanto à imortalidade. Ninguém pode realmente dizer neste momento se o sonho de viver para sempre pode realmente se tornar realidade, mas muitos afirmam que a meta está “dentro do alcance”. Na verdade, alguns cientistas que trabalham com a extensão da vida acreditam que o fim da morte poderá ser decretado daqui a apenas 20 anos. Por enquanto, porém, tudo que existe são experimentos e teorias – nada verdadeiramente aplicável em seres humanos. Além disso, houve muitas falhas também.

Entretanto, mesmo se a imortalidade e a tecnologia em saúde regenerativa com células-tronco possam se desenvolver a esse ponto, é provável que nenhum de nós seja capaz de beber dessa fonte de juventude – o Santo Graal que a humanidade tem procurado durante tantos séculos.

Se a imortalidade via ciência realmente chegar em 20 anos, como alguns especialistas afirmam, ela provavelmente estará disponível apenas para alguns sortudos. Isso vai ser bom para os fundadores da Calico, é claro. E – numa outra hipótese – caso um avanço inesperado torne a receita mágica da imortalidade disponível para todos na Terra, isso também não vai transformar nosso planeta no paraíso. Muito pelo contrário.

As potenciais consequências de um mundo sem mortes podem ser muito negativas nos dois cenários mencionados acima. Se a imortalidade e a tecnologia em saúde regenerativa estiverem disponíveis apenas para alguns, haverá uma separação dos seres humanos entre ricos semideuses imortais e o resto de nós, pobres mortais. Se, por outro lado, o elixir da vida estiver disponível para todos, deverá ser criada uma legislação específica no sentido de proibir a reprodução para evitar a superpopulação e a consequente destruição do planeta.

Se isso acontecer, imagine as implicações de negar a nós mesmos a possibilidade de ter novas pessoas na Terra. A ideia de não termos mais outro Einstein entre nós é aterrorizante – mesmo se as pessoas inteligentes já vivas fossem capazes de desenvolver seu intelecto e construir seu conhecimento ao longo dos séculos, em vez de apenas algumas décadas.

Por enquanto, porém, tudo isso é especulação. Resta-nos apenas acompanhar o que tem sido feito até agora e sonhar – ou ter pesadelos – sobre o que está por vir quando o assunto é imortalidade humana.



Nota: Desde que o pecado entrou no mundo e, por consequência, a morte, o ser humano não se conforma com a triste realidade da finitude – mesmo que os darwinistas queiram nos convencer de que a morte faz parte da vida e de que ela é necessária para a evolução biológica. Realmente, se o que o pessoal da Calico quer fazer fosse possível (mas não é, evidentemente), as implicações seriam muito sérias, e uma deles seria a de frear a suposta evolução humana. Vai que, enquanto os humanos ficam estacionados em sua “história evolutiva”, outra espécie desponte nessa história e nos supere em força e inteligência? Já pensou que guerras homéricas teríamos no futuro, entre espécies e mesmo entre humanos imortais e mortais? Daria um bom roteiro para filme de ficção! A realidade, porém, é que, sem conexão com a Fonte de Vida (Deus), não existe vida eterna. E desde que o inimigo de Deus levou a raça humana ao pecado, ele procura inventar atalhos para a imortalidade (reencarnação e promessas da ciência, por exemplo) que se revelam verdadeiros becos sem saída. [MB]