sexta-feira, agosto 31, 2012

Livro encontrado no lixo muda a vida de um jovem

Vagner Carriel da Rosa (na foto ao lado, à esq., com o pastor José Carlos de Lima, diretor da Casa Publicadora Brasileira) nasceu na cidade de Sorocaba, no Estado de São Paulo. Quando ainda era criança, mudou-se com a família para a cidade de Guapiara, no interior de São Paulo. Com a posterior mudança para o município de Capela do Alto, também no interior, soube que havia uma igreja adventista do sétimo dia perto de sua casa, mas sempre se manteve a distância. Até que encontrou algo precioso numa sacola de lixo.

Já casado, Vagner trabalhava numa fábrica de brinquedos, acordava às 3h30 da manhã e precisava caminhar 12 km até o local, onde desempenhava a função de operador de forno. Certo dia, quando voltava para casa, algo lhe chamou a atenção num saco de lixo meio rasgado, à beira do caminho. Havia livros dentro do saco e um em especial o fez parar e se abaixar. Apesar de meio sujo e amassado, o livro tinha um título interessante: A Grande Esperança. Vagner limpou o impresso, guardou na mochila e levou para casa.

O jovem passou a estudar o livro e a compará-lo com sua Bíblia. De família evangélica, ele sempre teve interesse por assuntos religiosos, mas não imaginava a revolução que aquela publicação traria à sua vida. Entre outras coisas, ele descobriu a verdade do sábado e decidiu observar o sétimo dia. Nessa mesma época, os donos da empresa em que ele trabalhava decidiram promovê-lo a encarregado de turno, mas Vagner recusou a oferta, alegando que não poderia transgredir a lei de Deus. Resultado: não foi promovido e perdeu o emprego.

Vagner descobriu que um colega de trabalho era adventista e “se convidou” para conhecer a Igreja Adventista de Capela do Alto. Não deixou mais de frequentar a igreja, recebeu estudos bíblicos e, meses depois, foi batizado. Atualmente, ele trabalha na Casa Publicadora Brasileira (CPB), editora que produziu o livro que mudou sua vida.

No dia 22 de março, mais de 20 mil livros A Grande Esperança foram distribuídos pelos 540 funcionários da CPB, em três cidades próximas à editora. Uma delas é Capela do Alto e um desses livros alcançou Vagner de maneira providencial.

(Michelson Borges; publicado no Publishing Digest, v. 6, nº 8, agosto de 2012)

O modus operandi dos evolucionistas

“Os evolucionistas argumentam que a evolução é um fato, e que nós devemos focar nas predições da evolução bem-sucedidas em vez de em suas predições falsas. A tendência em buscar evidência confirmatória em detrimento da evidência contrária é conhecida como viés de confirmação. Uma consequência do viés de confirmação pode ser que a evidência confirmatória seja considerada como sendo correta e típica, enquanto a evidência não confirmatória é considerada como anômala e rara. Não é de surpreender que a evidência confirmatória seja mais frequentemente retida e documentada. Raramente são as muitas falsas predições encontradas em textos sobre a evolução. O viés de confirmação pode impedir a pesquisa científica, particularmente quando os pesquisadores creem que eles conhecem a verdade, como fazem os evolucionistas. Eles consideram as predições importantes da evolução como predominantemente verdadeiras. As predições falsas, por outro lado, não são geralmente consideradas como falsificações legítimas. Em vez disso, elas são interpretadas, mais positivamente, como questões abertas de pesquisas que ainda serão resolvidas. Na verdade, os evolucionistas frequentemente fazem a afirmação impressionante de que não existe evidência que seja contrária à evolução.”

Terremotos: cidade declara emergência na Califórnia

Enquanto a grande mídia destaca a chegada do furacão Isaac, um estranho fenômeno está afetando a vida de centenas de pessoas nos Estados Unidos. A cidade norte-americana de Brawley declarou estado de emergência, devido a grande quantidade de tremores de terra registrada nos últimos dias, informou nesta quarta-feira, dia 29 de agosto, a Imperial Valley Press [também noticiado pelo G1, entre outros]. Brawley faz parte do Imperial Villey, região muito afetada pelos seguidos terremotos, no sul da Califórnia. Segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS), os abalos variam de 2 a 4 graus na escala Richter, sendo que os tremores mais fortes de 5,3 e 5,5 de magnitude aconteceram no domingo.

As autoridades da cidade norte-americana decidiram declarar estado de emergência para reparar os danos causados pelos fenômenos sísmicos. Cerca de 20 residências sofreram abalos em suas estruturas, assim como lojas e escritórios. Os tremores também causaram danos em três edifícios construídos em 1930. Bombeiros informaram à imprensa local que algumas crateras se formaram no meio das estradas e que várias tubulações de água e gás foram rompidas pelos abalos.

Uma base da Cruz Vermelha em uma escola abriga dezenas de pessoas que não podem voltar para suas casas, por medida de segurança. 

Segundo o jornal Los Angles Times, os cientistas não sabem exatamente o que está acontecendo na Califórnia, mas sugerem que os eventos podem estar sendo provocados por falhas em placas tectônicas.

O USGS informa que mais de 450 tremores de terra foram registrados no sul do estado norte-americano. Nesta quarta-feira, um terremoto de magnitude 4,5 atingiu a cidade de Orange County.

Romney promete restaurar o “sonho americano”

Confirmando a formalidade, Mitt Romney cumprimentou dezenas de republicanos e subiu ao palco do centro de convenção de Tampa, na Flórida, para, ainda sob intensos aplausos, gritos e assobios, dizer o que todos os presentes ao último dia da convenção republicana de 2012 esperavam: “Obrigado. Eu aceito a nomeação a candidato à presidência dos Estados Unidos.” Mas como política não é uma mera formalidade, Romney tratou de despachar um discurso completo, coeso, dedicado, no qual repassou a emoção transmitida por sua mulher, Ann; a herança de liderança mundial relembrada por John McCain e por Condoleezza Rice; e o plano econômico e as críticas a Obama de Paul Ryan, seu candidato a vice. Sob o logo “Nós acreditamos nos Estados Unidos”, Romney fez um discurso da necessidade do retorno da crença na prosperidade americana. “É hora de restaurar a promessa dos Estados Unidos”, uma promessa de “liberdade, liberdade religiosa, liberdade de vida - e liberdade de negócios.”

A essa liberdade mítica que permitiu a formação do homem americano (“Eu sou americano. Eu faço meu destino”), Romney constantemente contrapôs o governo Obama. Diferentemente de Ryan, que atacou o presidente democrata sobretudo por meio dos gastos federais, Romney adotou a ofensiva contra seu perfil e suas promessas.

“Esse presidente pode dizer que os próximos anos serão melhores, mas não pode dizer que hoje é melhor que em 2008”, disse, enfatizando a perda de esperança em um “futuro melhor” para os Estados Unidos. “Há algo de errado com Obama quando o melhor dia dele foi o dia em que você votou nele”, disparou sobre o histórico dia em que o primeiro presidente negro foi eleito ao maior cargo da política norte-americana e com a carga das promessas do mote “Yes, we can” (“Sim, nós podemos”). “Obama prometeu baixar o nível dos oceanos e curar o planeta. Minha promessa é ajudar você e sua família”, ironizou.

Mas ao mesmo tempo em que preconiza um governo voltado essencialmente à economia (“O que os Estados Unidos precisam é simples: empregos. Muitos empregos.”), Romney limpa, pole e pinta a moldura da grandeza americana no mundo. “Quando o mundo precisa de alguém para fazer algo realmente grandioso, você precisa de um americano.”

O republicano falou sobre o Irã. “Ele conversou e ainda está conversando”, disse sobre Obama e sua política de diálogo e não intervenção contra Teerã e seu projeto atômico, visto pelas alas mais conservadoras republicanas como um claro pretexto para o desenvolvimento de um arsenal nuclear. Romney também criticou a postura flexível de Obama com a Rússia. “Na minha administração, (Vladimir) Putin verá menos flexibilidade”, disse sobre o presidente russo.

Mas o tour da retórica internacional sempre retornava à política doméstica, que é a política econômica. “Negócios e criação de empregos requerem riscos. É sobre riscos”, ensinou o empresário candidato, criticando a falta de experiência empresarial do democrata. “Diferentemente de Obama, não aumentarei os impostos da classe média. Diferentemente do presidente, eu tenho um plano para criar 12 milhões de novos empregos”, falou, em referência ao plano anunciado ontem por Ryan. [...]


Nota: É bom acompanhar de perto o discurso de Romney – mórmon, portanto, defensor do domingo, conservador e nacionalista.[MB]

quinta-feira, agosto 30, 2012

A verdadeira razão para a gestação durar nove meses

Os nove meses de gestação podem parecer infinitos para os futuros papais que estão ansiosos para ver o rosto de seu filho. Mas é pouco tempo para que haja um avançado desenvolvimento do cérebro: o cérebro dos bebês humanos tem apenas 30% do tamanho que irão atingir quando forem adultos, em comparação com 40% dos filhotes de chipanzés. Esse é um dos motivos que torna os bebês totalmente dependentes de adultos, com pouca capacidade cognitiva e motora em comparação com outros filhotes de primatas. A realidade é que seria necessário um período de gestação de 18 a 21 meses, ao invés de nove, para que o cérebro dos bebês crescesse o suficiente para que eles se desenvolvessem mais rapidamente depois de nascer, de acordo com o zoólogo Adolf Portmann.

Por anos, os cientistas acreditavam que os nove meses de gestação eram decorrentes do “dilema obstétrico”. Os humanos se diferenciam dos outros animais pelo tamanho de seu cérebro e pela capacidade de andar ereto [e por muitas outras características, diga-se de passagem]. Entretanto, se o cérebro do bebê se desenvolvesse durante uma gestação que durasse mais do que nove meses, pesquisadores acreditavam que seria necessário que a mãe tivesse um quadril mais largo para que o filho tivesse espaço para sair pelo canal do parto. Entretanto, com um quadril mais largo, teoricamente as mulheres poderiam não andar de forma bípede.

Um novo estudo realizado pelo pesquisador Holly Dunsworth, da Universidade de Rhode Island, nos Estados Unidos, indica que o período de gestação não tem ligação direta com o tamanho do quadril da mãe, mas com seu metabolismo. O primeiro problema com o “dilema obstétrico” é que não há nenhuma evidência de que quadris largos interferem na locomoção. Anna Warrener, pesquisadora da Universidade de Harvard (EUA), estudou como a largura do quadril interfere no modo como mulheres andam em esteiras [isso é ciência experimental]. Ela descobriu que não há correlação entre quadris mais largos e locomoção menos eficiente [que derrubou uma hipótese semelhante a tantas outras, quando o assunto é evolução humana].

De acordo com Dunsworth, a duração da gestação entre vários mamíferos tem a ver com o tamanho total do corpo da mãe e de sua taxa metabólica. O pesquisador acredita que o nascimento humano acontece quando a mãe não tem condições de colocar mais energia na gestação para crescimento do feto. Ou seja, a energia da mãe é a principal restrição evolutiva na gestação, e não o tamanho do quadril feminino.

Analisando dados metabólicos de mulheres grávidas, pesquisadores descobriram que as mulheres dão à luz quando estão prestes a entrar em uma zona de perigo metabólico. Há um limite de número de calorias que podemos queimar a cada dia. Durante a gravidez, as mulheres se aproximam desse limite energético e dão à luz antes de alcançá-lo.

Essas restrições metabólicas ajudam a explicar por que os bebês humanos são tão impotentes em comparação com nossos parentes primatas, como os chimpanzés. Um bebê chimpanzé, por exemplo, começa a andar em um mês, enquanto os bebês humanos não andam até completarem pelo menos sete meses.

Mas, para um ser humano dar à luz um bebê com o mesmo nível de desenvolvimento dos filhotes de chimpanzé, seriam necessários 16 meses de gestação – o que faria com que as mães cruzassem a zona de perigo metabólica. Em outras palavras, uma gestação tão longa seria impossível fisiologicamente, independentemente do tamanho no quadril.


Nota: É interessante notar como hipóteses mirabolantes antes tidas como “explicações” são descartadas quando a verdadeira ciência (experimental) entra em cena. Quando o assunto é evolução humana, não faltam hipóteses baseadas na crença ou na imaginação fértil dos evolucionistas. A verdadeira razão para a gestação durar nove meses reside no fato de que ela foi projetada para funcionar exatamente assim. Mais ou menos do que isso gera problemas (hoje contornados pelos avanços na medicina e pela tecnologia). Se a gestação não funcionasse bem desde o princípio – não estivesse já ajustada para durar o tempo que dura –, todos os primeiros bebês fruto de reprodução sexual (cuja origem é outro mistério para a evolução) teriam morrido e nossa espécie não estaria aqui se perguntando por que a gestação dura nove meses. Recomendo também a leitura do texto “Por que a mãe não rejeita ofeto”, para aprofundar essa questão do design inteligente relacionado com a concepção e a gestação.[MB]

Falta de água poderia tornar o mundo vegetariano

Diariamente, um bilhão de mulheres, homens e crianças vão dormir com fome, enquanto dez milhões morrem por desnutrição a cada ano. Se ainda hoje o mundo não conseguiu sanar esse mal, que afeta um em cada sete de seus habitantes, como é que vamos alcançar a segurança alimentar para uma população que em 2050 chegará a nove bilhões de pessoas? Um novo estudo mostra que a solução para evitar uma catástrofe alimentar passará por uma mudança quase completa de uma dieta a base de carne para uma mais centrada em vegetais. E isso deverá acontecer por um único motivo: a escassez de água. É o que aponta o relatório “Alimentando um mundo sedento: Desafios e Oportunidades para a segurança hídrica e alimentar”, divulgado ontem na Suécia, por ocasião da Semana Mundial da Água.

A análise mostra que não haverá água suficiente para alcançar a produção esperada em 2050, se seguirmos com a dieta característica dos países ocidentais em que a proteína animal responde por pelo menos 20% das calorias diárias consumidas por um indivíduo.

Na ponta do lápis, de acordo com os cientistas, a adoção de uma dieta vegetariana é atualmente uma opção para aumentar a quantidade de água disponível para produzir mais alimentos e reduzir os riscos de desabastecimento em um mundo que sofre com extremos do clima, como a seca histórica que afeta os Estados Unidos. O motivo é que a dieta vegetariana consome de cinco a dez vezes menos água que a de proteína animal – que hoje demanda um terço das terras aráveis do mundo só para o cultivo de colheitas para alimentar os animais.

“A capacidade de um país de produzir alimentos é limitada pela quantidade de água disponível em suas áreas de cultivo”, ressalta um trecho do relatório, que alerta sobre a pressão atual e crescente sobre esse recurso natural usado de forma cada vez mais insustentável. Segundo previsões da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, da sigla em inglês), será necessário aumentar a produção de alimentos em 70% nos próximos 40 anos para atender à demanda. Isso colocará uma pressão adicional sobre os nossos hídricos, num momento em que precisaremos também alocar mais água para satisfazer a demanda global de energia, que deverá crescer 60% em três décadas, salientam os cientistas.

Outro estudo divulgado em maio pela consultoria britânica Maplecroft mostrou que o mundo já vive um “estresse hídrico” e que a falta de acesso à água potável vem pesando sobre os países mais pobres ou marcados por histórico de conflitos militares, instabilidades políticas e sociais. Segundo o levantamento, os países do Oriente Médio e África são os mais vulneráveis à falta de água. Nessas regiões, cada gota pode emergir como uma nova fonte de instabilidade.

Em alguns dos maiores produtores de petróleo do mundo, como Kwait e Arábia Saudita, a escassez de água vem se tornando crítica há gerações. Primeiro colocado na lista de dez países em “risco extremo” de falta d’água, Bahrein, no Golfo Pérsico, usa águas subterrâneas para a prática da horticultura, porém, em quantidade insuficiente para atender toda a população. A deterioração dos lençóis subterrâneos de água já é uma das principais preocupações nacionais.


Nota: Duvido que a parte rica da população mundial (especialmente nos países desenvolvidos) abrirá mão de seus Big Macs, churrascos e afins. A tendência é a crise alimentar e de água se agravar e a fome se intensificar, juntamente com as desigualdades sociais que já são gritantes – afinal, os seis sétimos da população que ainda têm alimentos bem que poderiam ajudar a sétima parte que morre de fome. Como não creio numa solução humana para esses desafios urgentes (e o maior deles é a mudança do coração humano), continuo esperando a solução definitiva que virá do Alto. Ah, sim, lá todo mundo realmente será vegetariano.[MB]

Leia também: “Desafios globais”

quarta-feira, agosto 29, 2012

Ateísmo: descrença crescente

Os EUA não são um lugar amigável para ateus. A religião impregna a esfera pública e estudos mostram que se desconfia mais de ateus do que de outras minorias. Vários estados ainda proíbem que ateus ocupem cargos públicos. Essas regras, que são inconstitucionais, raramente são postas em prática. Mais de 40% dos americanos afirmam que nunca votariam em um candidato à presidência ateu. No entanto, o número de pessoas que se declaram ateias quintuplicou nos últimos sete anos para 5% da população, de acordo com a WIN-Gallup International, uma rede de pesquisadores. Enquanto isso, a proporção de americanos que se dizem religiosos caiu de 73% em 2005 para 60% em 2011. Uma queda tão grande desse grupo é impressionante, mas os dados a respeito dos ateus está alinhado ao de outros pesquisas.

Uma pesquisa da Pew em 2009 também constatou que 5% dos americanos não acreditavam em Deus, mas apenas um quarto desses se considerava ateu. Portanto, é possível que a pesquisa mais recente simplesmente mostre um aumento naqueles dispostos a se denominaram ateus. Essa mudança pode ter ocorrido devido a um movimento informal de descrentes conhecido como “Novo Ateísmo”. Ao longo dos últimos oito anos, autores como Richard Dawkins e o finado Cristopher Hitchens atacaram as religiões em livros que se tornaram best-sellers, fazendo um uso convincente [sic] de conhecimentos lógicos e científicos. Dawkins, um biólogo britânico, particularmente encorajou as pessoas a declararem a sua descrença.


Nota: “Quando o Filho do homem vier, encontrará fé na Terra?” (Lc 18:8).

Fóssil africano confunde evolucionistas


A capa da edição de 9 de agosto de 2012 da revista Nature exibiu a face reconstruída de um recentemente descoberto fóssil com aparência humana descrita por Meave Leakey e os seus colegas no seu relatório.[1] Três novos fósseis com aparência humana, provenientes de África, criaram as condições necessárias para que os evolucionistas demonstrassem mais uma vez a confusão que é a filosofia deles. Como sempre, os dados científicos continuam a não se ajustar à teoria evolutiva. Qual foi a sua primeira função após a descoberta dos fósseis? Segundo o perito de longa data e anatomista Bernard Wood, que sumarizou os achados de Leakey num pequeno artigo na mesma edição da Nature, “a tarefa dos paleoantropólogos é reconstruir a história evolutiva do período entre a nossa espécie, Homo sapiens, e as espécies ancestrais que nós partilhamos de modo exclusivo com os chimpanzés e os bonobos.”[2] Portanto, a tarefa desses cientistas é forçosamente interpretar os dados dentro do paradigma evolucionista.

Ao contrário dessa forma de “pensar”, a ciência propriamente dita não assume a priori que sabe as respostas para as questões, mas analisa os dados de modo a averiguar qual é a hipótese que melhor os explica. Contrariamente ao que é feito pelos cientistas, os evolucionistas tentam, por outro lado, forçar os dados de modo a que estes se ajustem à percepção evolutiva. Depois de mais de um século em busca dos fósseis que poderiam ser inequivocamente qualificados de “espécie ancestral”, seria de esperar que os evolucionistas se apercebessem de que algo vai mal em sua teoria.

Wood afirmou que os três novos fósseis colocam em causa uma hipótese que havia sido lançada por ele mesmo, em 1992. Nesse ano, ele atribuiu uma larga mandíbula inferior a uma variedade de fósseis com o nome de Homo rudolfensis cuja identidade tem sido contestada há décadas.[3] Os dois novos fósseis de mandíbulas inferiores, encontrados perto das mesmas rochas e contendo a mesma forma geral que a mandíbula que Wood havia atribuído ao H. rudolfensis, aparentam ser candidatos pobres para o mesmo H. rudolfensis. Eles podem muito bem pertencer a mais uma nova “espécie” ou a uma variedade de genuínos seres humanos.

Segundo os autores da Nature, os novos fósseis apoiam a noção de múltiplas variedades de humanos terem vivido ao mesmo tempo, em África.

O breve sumário de Wood em torno do modo como esses fósseis dão novas formas a ideias antigas espelha as carreiras profissionais que foram gastas em discussões centradas em fragmentos fósseis – se eles são de macacos, de humanos ou algo pelo meio (ou de um porco)[4]; que tipo de variedade de macaco ou humano; quem recebe a glória e o financiamento por classificá-los. A confusão e o constante revisionismo chegam a caracterizar as constantes alterações das datas atribuídas a esses fósseis.[5]

E, agora, os evolucionistas têm que explicar o porquê desse leito rochoso africano, que supostamente representa o berço da evolução humana, não mostrar uma série de fósseis anatomicamente progressivos. Por que essas rochas não exibem criaturas com a aparência de macacos (“ape-like”) evoluindo para criaturas com a aparência humana (“human-like”) num perfeitamente estabelecido contínuo geológico?

Os evolucionistas têm também que explicar o porquê de existirem três ou mais variedades de humanos cujos restos foram enterrados lado a lado exatamente com os restos das criaturas “ape-like” que foram um dia consideradas ancestrais dos humanos.

Todos os restos hominídeos podem ser categorizados como (1) variedades de macacos extintos, (2) variedades humanas extintas, (3) ou demasiado fragmentárias ou reconstruídas de um modo demasiado pobre para se discernir – ou ainda (4) uma fraude. A tarefa evolucionista de revisar suas próprias fábulas e falsidades histórias, o que ocorre virtualmente sempre que uma nova descoberta é feita, não é viável.

Não é possível que uma teoria cujas crenças cardinais são estruturalmente revistas sempre que uma nova descoberta é feita possa ser genuinamente considerada “científica”. Se uma teoria é revista de modo profundo (e não periférico) sempre que um novo dado é revelado, então o edifício dessa teoria tem que ser todo ele posto em causa.

Infelizmente, para os evolucionistas, Wood afirma que a tarefa evolucionista de explicar os fósseis dentro do paradigma naturalista/evolucionista só vai piorar, uma vez que ele escreve: “Os pesquisadores olharão para a nossa hipótese corrente em torno desta fase da evolução humana como extraordinariamente simplista.”[2]

Ao contrário da teoria mais revista, editada e corrigida da história da Biologia – teoria da evolução –, a Palavra de Deus nos fornece uma descrição das nossas origens compatível com a descontinuidade fóssil, uma vez que Deus criou os seres humanos para se reproduzirem segundo o seu tipo/espécie, e não entre tipos/espécies. As Escrituras declaram “o filho de Adão, que era o filho de Deus” e não o filho de símios.[6]

A previsão científica que pode ser feita a partir do que Gênesis revela é a de que nunca serão encontrados fósseis que, de modo inequívoco, revelem uma transição macacos-para-homem.

Se esses novos fósseis com a aparência humana realmente representam uma variedade de humanos, eles apenas reforçam a observação bíblica e científica de que os seres humanos podem rapidamente expressar variações na forma e nos traços.[7]

(ICR, via Darwinismo)

Referências:

1. Leakey, M. G. et al. 2012. “New fossils from Koobi Fora in northern Kenya confirm taxonomic diversity in early Homo.” Nature. 488 1. (7410): 201-204.
2. Wood, B. 2012. “Palaeoanthropology: Facing up to complexity.” Nature. 488 (7410):162-163.
3. Some researchers have stated that representatives of H. rudolfensis do not even belong to the human genus Homo, but instead to an extinct ape kind. One even wrote that the flat, human-like facial structure of the most famous H. rudolfensis fossil skull KNM-DR 1470, described by Richard Leakey in
1974, was due to its facial bone fragments (that came from at least four different individual creatures) having been glued to an already human-like backer mold. See Bromage, T. 1992. “Faces from the Past.” New Scientist. 133(1803): 38-41.
4. Parker, G. 1981. “Origin of Mankind.” Acts & Facts.
5. Gish, D. 1974. “Richard Leakey’s Skull 1470.” Acts & Facts. 3 (2).
6. Lucas 3:38.
7. See articles listed under All People Descended Recently from a Single Family. ICR.org. Posted on icr.org

Manifestação sobre o descanso dominical em BH

Depois de ser obrigado a rever o modo de fazer compras, com a proibição da distribuição de sacolinhas plásticas, o consumidor pode se ver novamente diante de novo desafio: fazer compras somente de segunda a sábado. Um polêmico projeto de lei prevê o fechamento dos supermercados aos domingos em Belo Horizonte sob a justificativa de garantir mais qualidade de vida aos trabalhadores do setor. Ontem, em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana, centenas de empregados lotaram o plenário da Câmara para reivindicar o direito. O domingo é apontado como o segundo dia no ranking de compras em supermercados, segundo a Associação Mineira de Supermercados (Amis), atrás do sábado. Pelo projeto de lei, elaborado pelo vereador Léo Burguês (PSDB) com base em abaixo-assinado apresentado por funcionários do setor, ficariam proibidos de abrir empreendimentos “do comércio varejista de gênero alimentício com mais de duas caixas registradoras”, garantindo o funcionamento de estabelecimentos de bairro de porte menor para a compra de produtos pontuais. Caso ocorra desrespeito ao texto, é prevista multa de R$ 10 mil por dia de abertura, com pagamento dobrado em caso de reincidência e até mesmo possibilidade de cassação de alvará de funcionamento se persistir. [...]

Ontem, na audiência pública, com cartazes com o dizer “Até Deus folgou no sétimo dia” e frases semelhantes, funcionários dos supermercados da capital encheram o plenário da Câmara para pleitear a aprovação do projeto. O presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Belo Horizonte e Região Metropolitana, José Alves Paixão, afirma que o descanso de domingo contribui para diminuir estresse, fadiga e ainda garante ao empregado um dia com a família. Uma das críticas hoje é que nas folgas semanais os filhos e mulheres dos trabalhadores do setor varejista estão na escola ou no trabalho e, assim, não podem aproveitar em conjunto. “É uma forma de humanizar o trabalho. Qualquer um se comove com os depoimentos das famílias”, afirma o sindicalista, ressaltando que espera que não se trate apenas de mais um projeto eleitoreiro. E a meta do sindicato é expandir a medida para shoppings e outros setores varejistas. [...]

Atualmente, com a taxa de desemprego em 4,4%, segundo dados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um dos dificultadores na contratação de mão de obra é o fato de o empregador prever plantão aos domingos. “Hoje ninguém quer trabalhar no comércio. Só consegue um ou outro e ainda insatisfeito”, afirma o diretor de Marketing da DMA Distribuidora (das bandeiras EPA, Martplus e ViaBrasil), Roberto Gosende. Ele afirma ser totalmente favorável ao projeto de lei e acredita que o cliente se adaptaria facilmente a obrigatoriedade de fazer compras de segunda-feira a sábado.

(Estado de Minas; colaboração de Cleo de Castro Souza)

Nota: As faixas abaixo foram colocadas próximo à Câmara dos Vereadores, na Avenida do Contorno de Belo Horizonte. Esse tipo de discussão em torno do descanso semanal tende a crescer e se tornar ponto de controvérsia nas grandes cidades. Somem-se a isso a proposta ECOmênica de uso do domingo para salvar o planeta e a crise mundial que já bate à porta dos países que ainda estavam conseguindo se manter em pé, e teremos uma noção do cenário que vai favorecer a imposição legal de um dia para “salvar o meio ambiente”, “salvar a família” e “ajudar a recuperar a economia”. Nada mais profético. Quer viver verá...[MB]



terça-feira, agosto 28, 2012

Mulheres: o que não vestir

Em 1 Timóteo 2:9, o Senhor oferece três orientações que ajudam as mulheres cristãs a descobrir o que usar e o que não usar: “As mulheres se vistam modestamente, com decência e discrição.” Vamos examinar essas três diretrizes para nos ajudar a assegurar que nossos looks estão em boa ordem, devidamente arrumados e prontos para mostrar Cristo.

É conveniente ou inconveniente? Kosmio é a forma descritiva do substantivo grego kosmos (colocar em ordem, balancear, enfeitar ou decorar), que está relacionada com a palavra “cosmos” – universo. Os gregos entendiam que o universo deve ser um ordenado, integrado e harmonioso todo. Kosmos é o oposto do caos. Assim, quando Paulo disse para as mulheres que seu adorno deveria ser kosmio, quis dizer que, como o universo, todas as peças devem ser dispostas de forma harmoniosa com as outras partes. Deve ser “conveniente”, isto é, apropriado ou adequado. Dado o contexto, creio que Paulo estava querendo dizer que nosso adorno deveria ser decente numa série de níveis diferentes.

Em primeiro lugar, a roupa deve ser apropriada, adequada e coerente com sua característica de filha de Deus. Mas também deveria ser apropriada ao seu tipo de corpo, apropriada para sua feminilidade, apropriada para seu marido, apropriada para as outras roupas que você está vestindo, e apropriada para a ocasião e o lugar em que você pretende usá-la. Há uma quantidade tremenda de orientação nesta pequena palavra: conveniente. Ela desafia você a avaliar suas roupas, sapatos, bolsas, maquiagem e cabelo de vários ângulos como parte do conjunto harmonioso e integrado de toda a sua vida – para alinhar visível com o invisível e o temporal com o eterno. Ela desafia você a trazer uma perspectiva cósmica a ser considerada em suas decisões cotidianas.

Gosto da palavra que Paulo escolheu. Ela tem implicações enormes. Kosmio significa que o look de uma mulher cristã deve ser consistentemente definido, por dentro e por fora. Isso desafia aqueles que colocam uma ênfase excessiva na aparência externa, bem como aqueles que negligenciam sua aparência pessoal. É um corretivo para as mulheres que se vestem de maneira extravagante. É um corretivo para aquelas que se vestem sedutoramente. Mas também é um corretivo para aquelas que pensam que “santo” significa desmazelado, feio, não feminino e fora de moda. “Conveniente” mostra que andar de jeans largado e camisetas o tempo todo é tão inadequado quanto ser obcecada por roupas estilosas. Isso significa que a aparência de uma mulher deve ser bem definida. Deve ser agradável e atraente – por dentro e por fora.

É decente ou indecente? A segunda palavra, aidous, baseia-se no termo grego para “vergonha” e “desgraça”. A palavra é uma mistura de modéstia e humildade. Quando penso numa palavra que personifica esse conceito, eu penso numa aproximação de Deus com reverência. Trata-se de uma sensação de deficiência, de inferioridade ou indignidade. Sugere vergonha, mas também um sentimento correspondente de reverência e de honra para a autoridade legítima. É o oposto de insolência, imprudência, desrespeito ou ousadia. Olhar cabisbaixo é o oposto de um olhar desafiador.

Então, vestir-se com reverência significa que você está constrangida? Não. Significa que sua roupa diz a verdade sobre o evangelho. Sua roupa mostra ao mundo que Jesus cobre a sua vergonha e a torna decente. Suas roupas cobrem sua nudez como a roupa de Cristo cobre o seu pecado.

Vestir-se com reverência significa que você escolheu as roupas que são decentes aos olhos dEle, não roupas que são provocantes, sedutoras e que valorizam a nudez. Quando se veste decentemente, você reconhece que Deus ordenou que roupas são para cobrir, e não para chamar a atenção para sua pele nua. Você se veste de respeito por Ele, pelo evangelho, pelos irmãos em Cristo – e por respeito a quem Ele fez você para ser. Decência significa que você concorda com o Senhor sobre o verdadeiro propósito de se vestir e deixa de lado o seu próprio interesse para se vestir de uma forma que exalte Cristo.

Então, naquele vestiário, tentando entrar naquela saia, tenha tempo para se sentar, dobrar-se e esticar-se na frente do espelho, e pergunte a si mesma: Esta saia é decente? Ele faz o que deveria fazer? Será que irá me cobrir devidamente? Será que vai ajudar a mostrar minha nudez – ou vai exaltar o evangelho de Cristo?

É moderada ou excessiva? A última coisa a se perguntar sobre a roupa é se é moderada ou excessiva. Paulo usa a palavra grega sophrosunes. Significa “uma mente sã; que inibe desejos e impulsos, autocontrolada, sóbria”. A palavra indica que nosso adorno deve ser razoável e não louco. Devemos controlar nossos impulsos e evitar os extremismos da moda, penteados e maquiagem. Também devemos evitar gastar loucas quantias de dinheiro ou lotar nossos armários com uma quantidade insana de roupas. Devemos governar nossas escolhas de vestimenta com um sentido de moderação, simplicidade e autocontrole. Se a roupa é extremamente louca, insanamente cara ou se é loucura por você estar comprando outra, então você deve ignorá-la.

Entender o propósito das vestimentas e perguntar a si mesma as três questões – É conveniente? É decente? E é moderada? – vai ajudar você a descobrir como se vestir. E não se esqueça de incluir o seu “Ajudador” no processo. O Espírito Santo é uma inestimável fonte de ajuda quando se trata de descobrir se sua aparência glorifica ou não a Deus. Se seu coração é reto e você busca Sua orientação, Ele será seu consultor pessoal de estilo e vai ensinar o que e o que não usar.

(Mary Kassian, via Megaphoneadv)

A maconha não é tão inocente

Numa tentativa de combater o narcotráfico, o governo uruguaio do presidente José Mujica enviou ao Congresso há algumas semanas um projeto de lei para descriminalizar a maconha. Prevê estatizar a produção, a distribuição e a venda da droga. No Uruguai, pesquisas mostram que cerca de 8% da população usou maconha nos últimos 12 meses. E algo entre 130 mil e 150 mil pessoas a consomem com regularidade. No Brasil, o consumo da droga aumentou entre os jovens nos últimos seis anos. De acordo com o segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, feito pela Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad) da Universidade Federal de São Paulo, 7% da população já experimentou maconha pelo menos uma vez na vida. São cerca de 8 milhões de brasileiros. Além disso, o estudo diz que 3% dos adultos e dos adolescentes tiveram contato com a droga nos últimos 12 meses. Metade desses adultos e adolescentes admite usar maconha todos os dias (quase 1,5 milhão de pessoas).

Um terço da população adulta brasileira que fuma maconha pode ser considerada dependente, levando em conta não apenas a quantidade e frequência de uso, mas comportamentos como ansiedade, sensação de perda de controle sobre o consumo, preocupação exagerada com o uso e tentativas seguidas de largar o vício. Um terço deles tentou parar, e quase 30% tiveram sintomas de abstinência (mal-estar, ansiedade, dificuldade de concentração).

Ainda segundo a pesquisa, 60% dos usuários começaram a usar a droga antes dos 18 anos. Quanto mais cedo o primeiro contato, maiores as chances de padrões mais nocivos de uso. Se, em 2006, havia menos de um adolescente usuário de maconha para cada adulto, em 2012, essa proporção saltou para 1,4 para cada adulto. Uma pesquisa com universitários das 27 capitais brasileiras feita em 2010 pela Faculdade de Medicina da USP mostrou que quase 6% dos estudantes com menos de 18 anos já experimentaram maconha e 4,5% consumiram nos 12 meses antes da pesquisa.

Se o Parlamento uruguaio aprovar o projeto de lei, o presidente promete submeter a decisão à opinião da população. No Brasil, pela vontade da maioria, a maconha não seria legalizada. De acordo com a pesquisa da Uniad, 75% dos brasileiros são contra. Essa posição tem respaldo na opinião de muitos especialistas. Algumas variedades atuais de maconha têm maior concentração do princípio ativo THC. Como consequência do consumo, surgem quadros de ansiedade, surtos psicóticos e dependência muito mais comuns que há duas ou três décadas. A maconha não é uma droga tão inocente quanto muita gente imagina. 

(Jairo Bouer, Época)

segunda-feira, agosto 27, 2012

EUA emitem alerta para “tempestade solar do século”

O Congresso dos Estados Unidos fez um alerta aos norte-americanos para eles se prepararem para aquilo que está sendo denominado como a “tempestade solar do século”. Num documento elaborado pelos parlamentares, foi pedido às comunidades locais para se precaverem com os recursos necessários de modo a poderem abastecer as populações com um mínimo de energia, alimentos e água em caso de emergência. De igual modo, é destacada a importância de tomar medidas de prevenção adequadas para esse tipo de fenômeno, articuladas entre as comunidades vizinhas, uma vez que é necessária uma boa coordenação entre todos. Segundo o jornal espanhol ABC, o texto do Congresso também cita várias informações elaboradas  pela Proteção Civil, pelo regulador de energia eléctrica e pelo Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos, explicando a forma de atuar diante desses fenômenos. O objetivo é incentivar as práticas preventivas, bem como definir a natureza da ameaça, de forma a que os cidadãos possam estar preparados.

Espanha, Alemanha, França e Reino Unido são alguns dos países que, tal como os Estados Unidos, já estão tomando “importantes medidas preventivas”.

Neste mês a NASA alertou que, em 2013, o Sol chegará a uma fase do seu ciclo em que grandes explosões e tempestades solares serão mais prováveis e deverão afetar nosso planeta.

O Sol tem ciclos solares com média de 11 anos e atualmente estamos numa fase de aumento da atividade, o que se traduz em maior número de manchas na superfície da estrela. É possível que haja outros ciclos mais longos, mas só existem registos das manchas solares desde meados do século XVIII. Por isso, é difícil fazer previsões sobre a atividade da nossa estrela.


Formigas usam algoritmos da internet

A humanidade tem conseguido cumprir alguns feitos impressionantes, mas alguns deles já estavam por aí muito antes de nós os notarmos. As formigas, por exemplo, procuram comida de uma forma que é basicamente a mesma do TPC (Protocolo de Controle de Transmissão) da Internet e têm feito isso desde muito antes de a rede mundial surgir. Isso tem muito a ver com a forma com que as formigas cortadeiras conseguem sua comida. Da mesma forma que o TCP comprime dados de transmissão se os pacotes iniciais indicam uma banda estreita, as formigas cortadeiras enviam menos membros se os primeiros demorarem muito para voltar com a comida.

Do Stanford News: “[A] taxa com que as formigas cortadeiras (que procuram sementes individualmente) deixam o ninho para procurar comida corresponde à disponibilidade dela. Uma formiga não retorna ao ninho enquanto não encontrar comida. Se há sementes em abundância, elas voltam rapidamente e mais formigas deixam o ninho para ajudar. Se, entretanto, as formigas começam a voltar sem nada sobre a cabeça, a busca desacelera e, talvez, seja até cancelada.”

As similaridades não param aqui. As formigas também usam a técnica de início devagar do TCP, enviando uma leva de membros (pacotes) para estimar a quantidade relativa de comida (largura de banda) antes de escalar seus números para cima ou para baixo. Da mesma forma que uma conexão esgotará seu tempo (time out) se a fonte parar de enviar pacotes, as formigas param de enviar novos membros se nenhum deles retornar em 20 minutos.

Balaji Prabhakar, um dos pesquisadores por trás da descoberta, diz que se esse comportamento tivesse sido descoberto antes da internet, ele talvez tivesse influenciado sua criação. Ainda assim, esse processo de coleta tem sido testado ao longo do tempo e é provável que ainda haja outras coisas que possamos aprender a partir dele. Nesse meio tempo, quem sabe que outros algoritmos possam estar por aí, aguardando em silêncio serem descobertos?

Supermercados podem ser proibidos de abrir domingo

Os supermercados de Belo Horizonte podem ser proibidos de funcionar aos domingos caso o Projeto de Lei nº 2349, do vereador Leo Burguês, seja aprovado pela Câmara Municipal. A ideia é que apenas pequenos comércios alimentícios, como sacolões e açougues com até dois caixas, tenham autorização para funcionar. O projeto não afeta o comércio em geral. O autor do projeto explica que se baseou em um abaixo-assinado com mais de 20 mil nomes de funcionários e seus familiares que pediam o fechamento dos supermercados aos domingos. Segundo ele, as principais alegações são a necessidade de passar o dia de folga com a família e questões religiosas. “Os trabalhadores dizem que eles têm folga no meio da semana, quando a família não está reunida”, explica Burguês.

O Sindicato dos Comerciários, que também representa os trabalhadores dos supermercados, apoia a ideia. De acordo com o diretor de relações sindicais da entidade, Edilson de Souza, a folga aos domingos é reivindicação antiga da categoria. “Estamos batendo palmas para esse projeto. O empregado fica cansado, estressado, trabalhando aos domingos. Nem a folga no meio da semana compensa”, diz.

Ele afirma que a categoria pode negociar algumas exceções, como a abertura das lojas nos domingos que antecedem datas comemorativas, por exemplo.

Os supermercados não foram consultados pelo vereador para a elaboração do projeto. Ontem, a Associação Mineira de Supermercados (Amis) foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou.

Na próxima segunda-feira haverá uma audiência pública na Câmara para discutir o assunto. Foram convidados representantes dos trabalhadores, dos consumidores, dos supermercados e do Ministério Público do Trabalho.

O projeto foi apresentado anteontem na Câmara e deve ir a plenário já em setembro, de acordo com Léo Burguês.

O vereador reconhece que o domingo é um dos dias de maior movimento nos supermercados, mas acredita que a população pode mudar esse hábito e fazer compras em outros dias da semana. Ele diz que, aos domingos, parte do faturamento que era dos supermercados pode migrar para os pequenos comércios de alimentos, que poderão funcionar.


Nota: Ensaios para o decreto, aqui e acolá, não faltam...[MB]

domingo, agosto 26, 2012

Nos Bastidores da Mídia (entrevista)

Coragem para ser pai

É preciso coragem para ser pai – mas não me refiro aqui à paternidade meramente biológica. Até homens covardes e irresponsáveis podem ser pais desse tipo. No entanto, a paternidade corajosa e responsável é prerrogativa dos homens que assumem seu papel na família e na vida dos filhos. Pai corajoso é aquele que sabe que o futuro de seus filhos e a estabilidade emocional deles depende em grande medida da relação que ele mantém com eles. Pai corajoso é aquele que sabe que seus filhos o veem como modelo de virtude (ou da falta dela). Pais que assumem seu verdadeiro papel sabem que a visão que os filhos terão de Deus dependerá também em grande medida da maneira como eles falam do Senhor e se relacionam com Ele. Pais corajosos não têm vergonha de pedir perdão e mudar quando percebem estar errados. Pais de verdade amam a mãe de seus filhos e apresentam para eles o modelo de uma relação amorosa e responsável, que eles tenderão a imitar quando eles mesmos forem pais e mães. Pais corajosos sabem que não basta fazer filhos, é preciso participar da vida deles, nutri-los física, emocional e espiritualmente e devolvê-los para Deus, quando Jesus voltar. Esse é o tema do ótimo filme “Corajosos”, dos mesmos produtores de “Desafiando Gigantes” e “A Prova de Fogo”. [Leia mais]

Cartório de SP registra união estável de três pessoas

Um caso inusitado chamou atenção no Tabelionato de Notas de Tupã, interior de São Paulo. Um homem, acompanhado de duas mulheres, foi até o local para registrar a união estável dos três. A escritura foi publicada no Diário Oficial da última quarta-feira. De acordo com o tabelião Richard Granieri, os três fizeram uma escritura pública de União Poliafetiva, a fim de garantir os direitos iguais a todos os cônjuges. “Declaração de união estável não é igual a casamento, por isso é possível. Se formos fazer uma analogia, esta união é semelhante a feita pelos casais homossexuais”, explicou o tabelião. Os três não foram identificados, mas, de acordo com informações iniciais, são moradores do Rio de Janeiro, têm aproximadamente 40 anos e não têm filhos. Eles teriam tentado fazer o registro da união em diversos cartórios, inclusive no Rio, mas sem êxito.

“Eles moram juntos há muitos anos e tentavam, de uma forma legal, regularizar a situação. O feitio da lavratura de uma união estável pública é uma garantia jurídica dos partícipes desta união”, ressaltou.


Nota: A campanha satânica para a destruição da família continua de vento em popa. Só falta liberarem o incesto e, quem sabe, a pedofilia. Já que, para muita gente, leis morais são circunstanciais e dependem da cultura e do “sabor dos tempos”, não devemos nos chocar com o que pode vir por aí.[MB]

sexta-feira, agosto 24, 2012

Pesquisadores identificam nova doença semelhante à aids

Pesquisadores identificaram uma nova doença misteriosa que tem causado sintomas semelhantes aos da aids em dezenas de pessoas na Ásia e em algumas nos Estados Unidos, mesmo quando não estão infectados pelo HIV. O sistema imunológico dos pacientes foi danificado, o que os deixou incapazes de se defender de germes como faria uma pessoa saudável. A causa da doença é desconhecida, mas parece não ser contagiosa. “Esse é um outro tipo de imunodeficiência adquirida que não se herda e ocorre em adultos, mas não se propaga da forma como a Aids por meio de um vírus”, disse a doutora Sarah Browne, cientista do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos. Browne ajudou a realizar o estudo com pesquisadores na Tailândia e em Taiwan, onde foi detectada a maioria dos casos desde 2004. O relatório foi publicado no New England Journal of Medicine. “É provável que algum tipo de infecção possa desencadear a doença, embora pareça que não se propaga de pessoa para pessoa”, disse o doutor Dennis Maki, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Wisconsin.

A doença se desenvolve por cerca de 50 anos em média, mas não é característica de grupos familiares, o que torna improvável a causa genética, afirmou Browne. Alguns pacientes morreram de infecções fortes, entre eles asiáticos que vivem atualmente nos Estados Unidos.

Kim Nguyen, de 62 anos, uma costureira originária do Vietnã que vive no estado do Tennessee desde 1975, ficou gravemente doente com uma febre persistente, infecções nos ossos e outros sintomas em 2009. Esteve enferma de forma recorrente por vários anos e visitou o Vietnã em 1995 e em 2009. “Ela estava com uma infecção sistêmica, que primeiramente parecia ser uma tuberculose, mas não era”, disse o médico Carlton Hays.

Deferente do HIV, o vírus que causa a aids, a nova doença não afeta os linfócitos T, mas provoca um tipo diferente de dano no sistema imunológico. O estudo de Browne com mais de 200 pessoas de Taiwan e da Tailândia descobriu que a maioria dos doentes criava anticorpos que bloqueavam o interferon gama, um sinal químico que ajuda o corpo a se desfazer de infecções. Ao bloquear esse sinal, as pessoas ficam vulneráveis a vírus, fungos e parasitas, mas especialmente a microbactérias, um grupo de germes semelhantes aos da tuberculose, que pode causar graves danos aos pulmões.

Os antibióticos não são sempre eficazes no combate à doença. Os médicos têm tentado outros métodos, incluindo drogas contra o câncer que ajudam a suprimir a produção de anticorpos. A doença desaparece assim que a infecção é controlada, mas com o envolvimento do sistema imunológico se torna uma condição crônica, acreditam os pesquisadores.

O fato de que quase todos os pacientes identificados até agora serem da Ásia ou asiáticos que vivem em outros continentes sugere que fatores genéticos ou ambientais podem desencadear a doença, concluíram os pesquisadores.

Nota: O surgimento de doenças e pestes é, também, um dos sinais da proximidade da volta de Jesus (cf. Lucas 21:11). Veja outros sinais aqui.[MB]