sábado, janeiro 31, 2009

Flagelo bacteriano inspira neurocateter



Dizem os críticos e oponentes que a tese da complexidade irredutível de sistemas biológicos de Michael Behe é pseudociência e que já foi refutada. Só que até agora eu e ninguém viu quais processos e etapas evolutivas “produziram” o flagelo bacteriano. Quando vi este vídeo, imediatamente me lembrei de Michael Behe e o quanto ele tem sido abusado com ataques pessoais, e até na Lehigh University onde trabalha. Valeu, Mike, e eles ainda dizem que o DI impede o desenvolvimento da ciência. O flagelo bacteriano parece que deu uma baita rasteira epistêmica em Darwin.

(Desafiando a Nomenklatura Científica)

Nostalgia em quadros (7)


Veja mais cartuns aqui.

Os pilares do naturalismo filosófico

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Uma divertida "aula evolucionista"

Estudo do BID relaciona novelas a divórcios no Brasil

Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sugere uma ligação entre as populares novelas da TV Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas. Na pesquisa, foi feito um cruzamento de informações extraídas de censos nos anos 70, 80 e 90 e dados sobre a expansão do sinal da Globo – cujas novelas chegavam a 98% dos municípios do país na década de 90. Segundo os autores do estudo, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível” nas cidades do país. Além disso, a pesquisa descobriu que esse efeito é mais forte em municípios menores, onde o sinal é captado por uma parcela mais alta da população local.

Os resultados sugerem que essas áreas apresentaram um aumento de 0,1 a 0,2 ponto percentual na porcentagem de mulheres de 15 a 49 anos que são divorciadas ou separadas. "O aumento é pequeno, mas estatisticamente significativo", afirmou Chong.

Os pesquisadores vão além e dizem que o impacto é comparável ao de um aumento em seis vezes no nível de instrução de uma mulher. A porcentagem de mulheres divorciadas cresce com a escolaridade.

O enredo das novelas frequentemente inclui críticas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade.

Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.

Nas últimas décadas, a taxa de divórcios aumentou muito no Brasil, apesar do estigma associado às separações. Isso, segundo os pesquisadores, torna o país um “caso interessante de estudo”.

Segundo dados divulgados pela ONU, os divórcios pularam de 3,3 para cada 100 casamentos em 1984 para 17,7 em 2002.

“A exposição a estilos de vida modernos mostrados na TV, a funções desempenhadas por mulheres emancipadas e a uma crítica aos valores tradicionais mostrou estar associada aos aumentos nas frações de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras”, diz a pesquisa.

(BBC Brasil)

Esperança duradoura


Quando a tragédia climática se abateu sobre Santa Catarina no ano passado, o jovem Diógenes Vinícius Gonçalves, de Blumenau, me enviou um e-mail dizendo que queria fazer alguma coisa pelas pessoas que viviam em bairros mais atingidos pela enchente em sua cidade. Disse que queria dar a elas, além de mantimentos, alguma coisa que permanecesse e lhes desse esperança duradoura. E me pediu uma ideia. Na época, vários funcionários da Casa Publicadora Brasileira haviam comprado caixas de livros Sinais de Esperança, do pastor Alejandro Bullón. Como eu já havia distribuído os meus, lembrei-me do colega Cristiano Kleinert, do Departamento de Arte. Ele havia comprado uma caixa de livros e não sabia bem para quem distribuir. Encaminhei o e-mail do Diógenes e, depois de lê-lo, o Cristiano imediatamente colocou a caixa no caminhão de mantimentos que a editora enviou para Santa Catarina. Os livros chegaram às mãos do Diógenes e o resultado disso você lê neste e-mail que o Cristiano recebeu (com cópia para mim):

Olá, Cristiano, bom dia tudo bem?

Amigo, estou lhe escrevendo para dar um feedback da aplicação do abençoado material que tu nos enviaste (os livros Sinais de Esperança). Nossa ideia foi preparar kits com o livro e um chocolatinho dentro de um papel de presente (conforme a foto acima), e outro kit com bala, chocolate e pirulito para dar às crianças. Iríamos entregar isso nos abrigos, porém, infelizmente, somente com autorização se pode entrar nesses abrigos.

Então fizemos o seguinte: no sábado posterior à enxurrada, em novembro, a Igreja Adventista de Garcia fez um mutirão de voluntários e fomos às ruas ajudar vários moradores que foram atingidos em uma área bem próxima da igreja que frequentamos. Tivemos a ideia de voltar lá e conversar com esses mesmos moradores que ajudamos e assim entregar os livros para eles. Foi uma benção! Fomos muito bem recebidos por todos e, devido a esse trabalho, poderão surgir alguns estudos bíblicos naquela área. Infelizmente, não conseguimos terminar de entregar todos os livros naquela ocasião devido à chuva que recomeçou a cair. Mas daremos prosseguimento ao trabalho.

Gostaria de lhe agradecer mais uma vez por tão abençoado material, e aproveito para pedir oração pelas famílias que receberam os livros e pela nossa igreja, pois quando fazemos esse tipo de trabalho, a nossa motivação cresce e sentimos vontade de fazer mais.

Agradeço também ao Michelson, por ter nos colocado em contato, o que nos permitiu fazer esse trabalho.

Sintam-se parte do grupo que está na foto, pois com a ajuda de vocês esse trabalho está sendo realizado.

Que Deus os abençoe!

Feliz Sábado!

Show da vida real


Prezado leitor, é com angústia que escrevo estas memórias, após inúmeras vezes ouvir “Senhoras e senhores, bem-vindos ao show da vida Real!” Nome dado a um programa apresentado por Pedro Bial, mais conhecido com Big Brother Brasil. Afinal, o que é o show da vida real? Enquanto 16 pessoas confinadas em uma casa de luxo são vigiadas por câmeras de todos os lados, eu, com uma mochila nas costas, sob sol ou chuva, tenho a missão de visitar lares desconhecidos para levar esperança ao aflito, saúde ao doente, força ao cansado. Enquanto eles estouram balões ou jogam dados para obter comida de forma “árdua”, do lado de fora da tela eu dependo de terceiros para conseguir a refeição do dia. E eu me pergunto: O que de fato é o show da vida real?

Enquanto os participantes desse jogo fofocam, mentem e fumam para posteriormente milhões de brasileiros pararem tudo e acompanhar o que ocorreu na casa mais vigiada do país, nas casas não vigiadas eu me deparo com pessoas pensando em tirar a própria vida; outras em seus últimos momentos de existência; e a todas elas tenho que levar uma palavra de conforto, mostrar qual o real sentido da vida.

Procuro reparar os danos causados por influência desse tipo de “show” em que lares são desfeitos, mentiras são válidas e vícios acariciados, pois infelizmente, no Brasil e em muitos lugares, é assim. O ápice da incoerência vira moda, a moda se torna costume e o costume passa a fazer parte da cultura.

Meu objetivo? Conseguir maneiras de continuar estudando, uma vez que minha família não dispõe de recursos financeiros para me ajudar. Lá na “casa”, eles, em sua maioria, são graduados que cansaram de trabalhar e decidiram tentar a vida explorando a sensualidade e exaltando a ignorância para se tornar famosos.

Perguntar o que realmente é o show da vida real seria redundância? Peço a você que reflita bem antes de ligar a televisão e aplaudir essas discordâncias gritantes que estão longe de ser o que precisamos para nutrir nosso caráter.

Termino aqui deixando uma citação da escritora norte-americana Ellen G. White: “A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Educação, p. 56, 57).

(Rodrigo Oliveira, colportor-evangelista em Florianópolis, SC)

Ateus, poetas & messias

A estupidez humana não cessa de me espantar. Leio na imprensa do dia que uma associação "humanista" da Grã-Bretanha lançou em Londres uma campanha pública para defender a provável inexistência de Deus. A ideia foi escrever nos ônibus da cidade duas frases de arrasadora profundidade filosófica: "Deus provavelmente não existe. Por isso, deixa de te preocupar e aproveita a vida". A tese espanta, não apenas pela infantilidade que a define - mas pela natureza ilógica que a contamina. Se Deus não existe, haverá necessariamente motivos para celebrar?

Os mais radicais "philosophes" do século 18 concordariam que sim. O próprio projeto iluminista, na sua crítica à instituição religiosa como autoritária e obscurantista, defendia que a libertação dos Homens passava pela libertação do divino. Nem todos os "philosophes" eram ateus, é certo: Rousseau ou Diderot, impenitentes "deístas", não são comparáveis a La Mettrie ou Helvétius. Mas o iluminismo continental abriria a primeira brecha na cultura ocidental, ao retirar a Fé do seu trono e ao coroar a deusa Razão.

Foi esse gesto primordial que tornaria possível as devastadoras críticas posteriores do trio maravilha (Feuerbach, Marx e Freud). Deus criou os Homens? Pelo contrário: Deus é uma criação dos Homens por razões várias e todas elas racionalmente explicáveis.

Os Homens criaram Deus por temerem a sua própria mortalidade (Feuerbach). Os Homens criaram Deus por contraposição às condições materiais das suas existências precárias (Marx). Os Homens criaram Deus por puro sentimento de culpa: parricidas arrependidos, eles buscam ainda uma autoridade perdida; Deus é o "fétiche" infantil de quem se recusa a viver uma vida adulta (Freud).

Infelizmente, aparece sempre alguém para estragar a festa. Falo de Doistóievski, claro, disposto a contrariar o otimismo liberal da burguesia russa oitocentista, para quem Deus era um empecilho de modernidade. Pela boca de Karamazov, Dostoiévski formularia a pergunta que Feuerbach, Marx, Freud e também Nietzsche se recusaram a enfrentar: e se a ausência de Deus significa também a ausência de qualquer limite ético para a acção humana?

Essa possibilidade seria confirmada no século seguinte: um século devastado por grandes construções coletivistas, utópicas e rigorosamente ateias que libertaram um fanatismo e uma crueldade indistinguíveis do fanatismo e da crueldade das antigas religiões tradicionais.

Quando os Homens não acreditam em Deus, eles não passam a acreditar em nada; eles acreditam, antes, em qualquer coisa, como dizia profeticamente Chesterton. Antes de festejarmos a provável inexistência do barbudo, convém saber o que essa coisa será.

(João Pereira Coutinho, Folha Online)

quinta-feira, janeiro 29, 2009

O que você está lendo?

A cada edição, a revista Conexão JA publica dicas de leitura, livros que estão fazendo a cabeça dos jovens. Que tal enviar a sua sugestão? Se você tem entre 17 e 25 anos, escreva para blogcriacionismo@gmail.com e fale sobre o livro que está lendo. Informe num texto de até dez linhas o título do livro, o nome do autor, a editora, além de seu nome completo, idade e cidade/estado onde mora. Os editores agradecem!

A propósito, a edição deste trimestre traz como matéria de capa um artigo sobre homossexualidade, uma entrevista com os finalistas do concurso Bom de Bíblia e uma análise do que pode vir por aí com o novo presidente norte-americano. Imperdível!

A Inquisição e o atraso da imprensa no Brasil

O Observatório da Imprensa na TV exibiu [uma] série de três programas sobre os impactos da vinda da família Real para o Brasil, ocorrida em 1808. O foco do debate foi a conjuntura que levou o país a um atraso de mais de três séculos em relação ao início da impressão industrial de textos, datada de 1456, quando Johann Gutenberg confeccionou a Bíblia de Mogúncia. Outras colônias na América, como México e Peru fundaram suas primeiras tipografias séculos antes do Brasil, que só decretou a implantação da Impressão Régia em 13 de maio de 1808. Participaram do programa Isabel Lustosa, historiadora da Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, e o jornalista e escritor Laurentino Gomes, em São Paulo. (...)

O jornalista [Alberto Dines] comentou ainda o papel da inquisição neste atraso [do começo da imprensa no Brasil]. Naquela época, explicou Dines, era preciso um licenciamento. O controle era exercido no início do processo pelo Santo Ofício da Igreja Católica. O órgão da igreja operava aqui através de comissários que davam informações à Coroa portuguesa e obedeciam às ordens de Lisboa. Já a coroa espanhola criou no Novo Mundo vários tribunais, descentralizando a fiscalização. A medida tornou possível execuções de condenados, mas contribuiu para que suas colônias pudessem fundar tipografias muito antes do Brasil (as primeiras impressões na América seguiram a seguinte ordem: Cidade do México, 1535; Lima, 1583; EUA, 1640; Bogotá, 1739; Santiago, 1748; Quito, 1760; Nova Orleans (Espanha), 1764; Buenos Aires, 1766; e Montevidéu, 1807).

Dines comentou que um estudo pouco conhecido aponta que a implantação da tipografia poderia ter sido antecipada em mais de 60 anos. Em 1749, Antônio Isidoro da Fonseca – que foi um dos doze tipógrafos mais importantes de Lisboa, tendo publicado a Biblioteca Lusitana, o primeiro compêndio das obras escritas em Portugal – tentou estabelecer uma tipografia no Rio de Janeiro. Após publicar alguns folhetos, foi surpreendido com uma intimação que o obrigou a fechar a gráfica porque contrariava às ordens de Lisboa. (...)

Dines perguntou a Laurentino Gomes como a corte [portuguesa] formou sua cultura se a impressão não era permitida no Brasil e, em Portugal, ainda era controlada. O autor de 1808 disse que a antiga metrópole era um dos países mais atrasados da Europa. O espírito aventureiro e de conquistas que havia marcado a época das navegações e das grandes descobertas havia desaparecido com o início do reinado de D. Maria I, extremamente ligada à Igreja Católica. Portugal foi o último país a abolir a inquisição, havia um controle absoluto das idéias. (...)

Os prejuízos causados pela inquisição no Brasil, para Alberto Dines, não podem ser medidos, são incalculáveis. Entre 1536, quando foi instalada na metrópole, até 1821, quando foi abolida pela Constituição de Portugal, esteve presente no Brasil através do controle de livros. As obras que vinham de Lisboa eram examinadas no cais. “Tudo isso tinha um ônus tremendo, as idéias não podiam circular”, avaliou. Os contrabandos e relatos de estrangeiros eram as alternativas encontradas pelos brasileiros para ter acesso à cultura e à informação livre.

No encerramento do debate, Laurentino Gomes disse que o Brasil pode comemorar o aniversário em 1808, apesar de ter sido descoberto em 1500. Para ele, nenhum outro período na história do Brasil passou por transformações tão profundas. Deixou de ser uma sociedade atrasada, ignorante e proibida. Isabel Lustosa reafirmou que o cerceamento à informação foi extremamente prejudicial, mas que quando a impressão foi liberada foi fundamental para a formação de uma classe política.

(Lilia Diniz, Observatório da Imprensa)

Rabinato de Israel rompe com Vaticano

O rabinato de Israel cortou todos os seus laços com o Vaticano em protesto pela decisão do papa Bento 16 de revogar a excomunhão do bispo britânico Richard Williamson, que negou o extermínio sistemático de seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Em uma carta enviada à Santa Sé por seu diretor geral, Oded Weiner, o rabinato comunica sua indignação pela reabilitação do bispo Williamson e suspende um encontro entre judeus e cristãos programado para o início de março. "Sem uma desculpa pública será difícil continuar com este diálogo", afirma a carta de Weiner. O encontro devia acontecer entre os dias 2 e 4 de março em Roma entre o rabinato, entidade oficial em Israel, e a Comissão da Santa Sé para as Relações Religiosas com o Judaísmo, presidida pelo cardeal Walter Casper. Williamson e outros três bispos foram excomungados há 20 anos, depois que o ultraconservador arcebispo Marcel Lefebvre os consagrou sem aprovação do papa. Para tentar recuperar a parcela ultraconservadora católica, o papa Bento 16 revogou a excomunhão dos bispos no último sábado, provocando uma onda de reações negativas entre a comunidade judaica. Williamson havia dito, em entrevista recente a uma rede de televisão sueca, que não haviam câmaras de gás e que, no máximo, entre 200 mil e 300 mil judeus sofreram nos campos de concentração. Em outras ocasiões, disse que Deus não queria que mulheres estudassem e que os ataques terroristas de 11 de Setembro foram uma conspiração dos Estados Unidos. Williamson dirige atualmente um seminário em La Reja, a 50 quilômetros de Buenos Aires, Argentina. Que tal, não é um rematado caso de estúpido em estágio terminal?

(VideVersos)

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Adventistas como objeto de estudo

Adventistas do Sétimo Dia (ASD) têm sido objeto de muitos estudos epidemiológicos. Os resultados dos mesmos sugerem fortemente que os ASD estão vivendo mais por seguirem certos princípios dietéticos herdados a partir de suas crenças religiosas, como vegetarianismo, ênfase no consumo de grãos integrais, frutas, hortaliças e abstinência de tabaco e álcool. Este artigo discute os resultados de um grande estudo epidemiológico conduzido com a população ASD californiana que evidencia as vantagens dos vegetarianos no alcance de maior longevidade e de menor risco de câncer e doença cardíaca quando comparados com californianos não-vegetarianos. Adventistas vegetarianos californianos tendem a ser menos obesos, bebem menos café, comem mais leguminosas e produtos à base de proteína vegetal. Além disso, exercitam-se com maior regularidade. Tanto a ausência de carne quanto a adição de frutas, castanhas e hortaliças parecem exercer uma grande influência na prevenção de câncer e doença cardíaca, bem como no aumento da longevidade.

Os ASD constituem um grupo religioso protestante que inclui cerca de [15] milhões de membros ao redor do mundo, com um total de 1.267.015 residentes no Brasil e 939.091 nos Estados Unidos da América (EUA), representando respectivamente o primeiro e segundo lugares na estatística da igreja (Seventh Day Adventist Church, 2005).

A experiência de saúde da população ASD tem sido estudada por pelo menos 51 anos. Existem mais de 300 artigos científicos abordando estudos sobre a saúde dos ASD publicados em periódicos científicos da Dinamarca, Holanda, Noruega, Japão, Austrália, além dos bem conhecidos estudos da Universidade de Loma Linda, Califórnia, EUA (Fraser, 2003a).

Evitar a carne e enfatizar o consumo de frutas, hortaliças e castanhas na dieta faz parte das crenças dos ASD, assim como a abstinência do uso de tabaco, álcool e a prática regular de atividades físicas. Para o propósito de investigações epidemiológicas, o uso ostensivo de tabaco, o consumo de álcool e de dietas com alto conteúdo de gordura pode confundir ou modificar os efeitos de outros fatores, dificultando o estudo. Na população adventista, essas características consideradas fatores de confusão estão praticamente ausentes, facilitando a observação de outros fatores. Esse aspecto aliado à ampla variedade de hábitos dietéticos que vão desde o vegetarianismo estrito até a dieta americana usual, tornam a população de ASD particularmente atraente para a investigação de doenças relacionadas aos hábitos alimentares.

Os resultados discutidos neste artigo foram tomados a partir do Primeiro Estudo Adventista de Saúde (Adventist Health Study-1, AHS-1). O AHS-1 (Beeson et al., 1989) constituiu uma investigação prospectiva que começou em 1974, projetada com o objetivo de verificar quais componentes do estilo de vida adventista oferecem proteção contra doenças. Inicialmente o AHS-1 focalizou o câncer; em 1981, o componente cardiovascular foi adicionado.

(Nutrição em Pauta)

Nota: Publicações como a National Geographic e jornalistas como a Ana Paula Padrão também tiveram a atenção despertada pela longevidade dos adventistas que praticam o estilo de vida recomendado pela Igreja. Por enquanto, quem mais se destaca são os adventistas californianos. Bom seria que todos os adventistas (inclusive aqui no Brasil) chamassem mais a atenção das pessoas e da mídia por seu estilo de vida saudável.[MB]

Blog do Cético


Está no ar o blog do Cético. Confira.

O homem pós-moderno

A sociedade ocidental nos últimos séculos tem mudado radicalmente seu conceito de mundo. Na Idade Média, a religião era o centro de tudo; ela regulava a moral e oferecia parâmetros para o homem de sua época. No decorrer dos séculos, vieram o existencialismo e o iluminismo, período em que o foco foi tirado da Divindade e colocado no próprio ser humano, em seu conhecimento, em sua razão. Mas o homem moderno, frustrado com a ineficácia de suas ideologias radicais e com a ausência de respostas científicas para os seus anseios, adere ao relativismo. Agora não existe mais o centro de tudo. Cada indivíduo tem o seu. O ser humano vê-se então numa crise existencial. Busca referenciais, modelos, paradigmas. Não os encontra, pois “tudo é relativo”. O homem pós-moderno entregou-se a duas vertentes: o prazer e o consumo, e apesar de não ser feliz, continua.

A grande questão é que o homem pós-moderno se vê numa grande encruzilhada. A máxima de que tudo é relativo é ilógica, pois ao universalizar o relativo acaba o transformando num absoluto. Nessa situação de grande desespero, o homem vive uma grande desesperança em relação ao futuro. Prova disso é nossa juventude menos idealista e politizada. Não encontra bandeiras pelas quais lutar. No entanto, no campo da religião, percebe-se um fenômeno interessante. Em pleno século 21, o homem nunca se mostrou tão espiritualizado. É verdade que essa religiosidade contemporânea se mostra muito light e relativa, mas aponta para um anseio humano que jamais pôde ser sufocado.

Isso me faz lembrar o texto de Eclesiastes 3:11. Ali o sábio Salomão, ao olhar para sua experiência de fracasso longe de Deus, resume a busca humana por felicidade como o vazio que Deus plantou em nosso coração. A melhor tradução para o texto seria infinito, e por isso Deus é o único que pode satisfazê-lo. Tudo que é finito, por maior e mais valioso que seja, diante do infinito não faz diferença. Somente Aquele que é infinito pode preencher essa angústia existencial. E o cristianismo, como nenhuma outra religião, pode atender a essa necessidade.

Mas você pode perguntar se qualquer manifestação religiosa resolveria. Não! Somente o cristianismo provê três características essenciais na relação do homem com o sobrenatural: superioridade (Deus está acima de nós, Se mostrando eterno, imortal, onisciente, onipotente e onipresente). Esses atributos divinos nos dão segurança, pois mostram que Ele está acima de nós, nos protege. Mas também Deus é imanente, ou seja, está próximo, pode ser acessível, Se importa; logo, podemos nos relacionar com Ele, temos a questão da intimidade preenchida. Por fim, o cristianismo apresenta a divindade que Se identificou com Seus adoradores, por meio de Jesus. Em Cristo, Deus vestiu a pele humana. Nele há perfeita identificação. Sendo assim, temos a quem imitar, pois Ele Se fez um de nós. Por fim, o cristianismo é aquela religião que se autoproclama exclusiva, absoluta.

Em tempos de pós-modernidade, é esta grande certeza que o homem precisa: de um porto. Num tempo em que o Estado rui com as privatizações e a globalização; a família, com os divórcios e a libertinagem; a escola, com a mercantilização do ensino e a subserviência ao vestibular e ao mercado; a Justiça se rende à corrupção e inoperância; a igreja com a concorrência religiosa. A fé encontrada na Bíblia se mostra a única rocha segura.

(Wendel Thomaz Lima, pastor e jornalista)

O sexo está liberado?

Você está namorando alguém que simplesmente é o máximo. É a concretização dos seus sonhos. Essa pessoa é perfeita para você, ela te completa, te deixa entusiasmado, apaixonado, cheio de amor e planos para a vida. A inteligência e o senso de humor lhe cativam, mas muito mais ainda o jeito de ser, o sorriso e... a beleza do seu corpo. É por isso que, naquele momento mais romântico, abraçados e sozinhos, explode uma vontade “incontrolável” de fazer sexo. Você diz: “Tem que ser agora, não pode ser mais tarde. A gente se ama mesmo, não é?”

Saiba que o sexo está liberado... mas, antes de ele acontecer com toda a paixão, você precisa conversar com sua namorada. Pare onde estava, vá para um lugar mais claro, tome um copo de água para esfriar a “cuca”, e vamos pensar um pouco. Diga a ela que você quer fazer sexo. Pergunte se ela quer também, ou se sente pressionada. Tenha certeza da permissão, porque você não é dono do corpo dela. Calma aí, não é tão simples assim.

Junte seus amigos e os dela e fale a todos que você vai fazer sexo com ela. Isso porque você não quer esconder nada da sua vida, você é um livro aberto. Inclusive essa atitude afastará a outros que, quem sabe, estavam com a mesma intenção a respeito dela. Ela já fez a escolha e não é nenhum dos seus amigos, ainda bem.

Como você é um jovem responsável e não deve nada a ninguém, vá antes à casa dos pais dela e seja franco: “Eu quero fazer sexo com sua filha, e gostaria que vocês aprovassem, porque enquanto ela não é minha, é de vocês.”

Depois dessa conversa aberta e sem rodeios, porque você quer fazer o que é certo, traga sua namorada até sua casa e apresente-a a seus pais dizendo: “É com essa moça que eu quero fazer amor, e não é só uma vez, não. É muito e muitas vezes.”

Bem, se é assim que vocês querem, não fica legal fazer isso na casa dos seus pais ou dos pais dela. Seria um constrangimento, os pais ficariam sem graça, sua namorada vai ficar com medo de fazer algum barulho, vocês não vão ficar à vontade com certeza. No motel não dá pra morar, sem contar que ficaria muito caro sustentar toda essa paixão e cada vez correr para lá.

Vocês se amam tanto que se pudessem ficariam o tempo todo juntos, então é melhor fazer um grande esforço, juntar as economias com a ajuda dos pais, se possível, e alugar uma casa ou apartamento. Assim você deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua amada (está na Bíblia: Gênesis 2:24). Mas espere aí, ainda não.

Você não gostaria que ela fizesse sexo com outros, além de você. Existem 52 doenças venéreas, inclusive a aids, e é perigoso correr esse risco. Então, se é seu propósito ser fiel a ela e vice-versa, evite uma série de aborrecimentos e vá até um Cartório. Leve algumas testemunhas e prepare um documento dizendo que você fará sexo só com ela, e isso é um compromisso dela também. Vão aproveitar à vontade, serão um do outro, então assine, porque você não tem costume de fugir das responsabilidades.

Como fazer amor é um ato muito bom e isso foi invenção de Deus, então você deve reunir todos os seus parentes e os dela, todos os seus amigos e os dela, convidar todos para a igreja e pedir ao líder religioso que abençoe o sexo que vocês vão praticar. Afinal, vocês acreditam em Deus e Deus acredita na sinceridade de vocês. Dessa forma, vocês na presença de todos declaram:

“Nós não queremos esconder nada de ninguém. Não queremos ficar mentindo por aí, dizendo que não fizemos nada; não queremos experimentar o trauma de uma gravidez indesejada, um aborto forçado, ou uma doença venérea incurável. Nos amamos tanto que faremos sexo quantas vezes der vontade. Diante de todos aqui presentes, declaramos que a partir deste momento deixamos o ‘Clube dos Abstinentes Sexuais Temporários’. Soubemos esperar até este momento porque o sexo é uma arte; e vamos aprender essa arte juntos, com toda a responsabilidade. Não precisamos de experiência sexual prévia; isso é desculpa de quem não soube esperar. Mas agora será muito gostoso abrir esse ‘presente’ de Deus para nós. Fazemos esse compromisso sabendo que sexo não é brincadeira, haverá momentos de discussões e adaptações, mas seremos sempre um para o outro. O sexo finalmente está liberado para nós, portanto, com licença, que eu e ela temos que ir à nossa casa para...”

Espera aí mais um pouquinho. Não vai rolar nenhuma festa pra gente?

(Udolcy Zukowski é líder dos jovens adventistas para os Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais)

terça-feira, janeiro 27, 2009

Um ateu garante: Deus existe!

Estou lendo dois ótimos livros: O Sacerdócio Expiatório de Jesus Cristo (Casa) e O Irmão de Jesus (Hagnos). O primeiro estou lendo como pré-requisito de uma disciplina do mestrado em Teologia. Oportunamente irei comentar algo sobre os dois. O “problema” é que ontem chegou uma encomenda que eu havia feito há algum tempo: o livro Um Ateu Garante: Deus Existe, do inglês Antony Flew (Ediouro, 191 p.). Não resisti, deixei os outros dois temporariamente de lado e dei uma boa olhada no testemunho do maior ateu do século 20. Parece mesmo ser muito bom! Segundo o texto da orelha, Flew é considerado o principal filósofo dos últimos cem anos (seu ensaio Theology and Falsification se tornou um clássico e a publicação filosófica mais reimpressa do século 20) e passou mais de cinquenta anos defendendo o ateísmo. Filho de pastor metodista, ele sempre foi incentivado a buscar razões e explicações para as coisas em que acreditava. Tornou-se ateu, formou-se em Oxford, lecionou em universidades importantes, mas foi justamente a vontade de buscar a razão de tudo que o fez rever seus conceitos sobre a fé.

O livro se divide em duas partes. Na primeira, Flew conta como chegou a negar a Deus, tornando-se ateu. Na segunda, ele analisa os principais argumentos que o convenceram da existência do Criador. No fim, há dois apêndices preciosos: “O novo ateísmo” (no qual são analisadas as principais ideias de ateus como Dawkins e Dennett) e “A auto-revelação de Deus na história humana” (com argumentos sobre a encarnação e a ressurreição de Jesus Cristo).

Em minha olhada rápida pelas páginas do livro, encontrei esta pérola: “Minha jornada para a descoberta do Divino tem sido, até aqui, uma peregrinação da razão. Segui o argumento até onde ele me levou, e ele me levou a aceitar a existência de um Ser auto-existente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente” (p. 144).

E você, está disposto a fazer essa busca? [MB]

Viciada em Coca-Cola

Um tribunal sueco autorizou que uma mulher da cidade de Malmö faça tratamento contra sua dependência de Coca-Cola. Durante anos, ela tem lutado para controlar seu desejo de consumir grandes quantidades do popular refrigerante, segundo o jornal sueco Sydsvenskan. Devido aos maus hábitos alimentares, a mulher tem vários problemas de saúde, como diabetes e pressão alta. Surda desde a infância, a mulher alega que sua dependência é um efeito colateral acarretado por sua deficiência auditiva. [Leia mais]

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Blog da Gi: A história da menina Cely

Olá, lá vem outra história, é a história da menina Cely de 8 anos. Cely não conhecia Jesus, mas a sua melhor amiga Lara conhecia Jesus e sempre ensinava de Jesus pra ela, mas infelizmente ela sempre dizia: “bobagem Jesus não existe e se existir não quer saber da gente, agora não perca tempo vamos brincar”, e assim era todos os dias que Lara tentava falar de Jesus. A irmã de Cely a Marina que tinha 15 anos estudava na mesma escola que Lara e Cely. Um dia Marina conversou com Lara, Lara ia fazer 8 anos no dia seguinte, Marina disse pra Lara: “Lara você pode me dar estudos bíblicos?” e Lara respondeu: “é claro mas só com permissão dos meus e dos seus pais”. [Leia mais]

Como os seres-humanos engravidam

Pesquisadores de Yale mostraram que a origem da evolução do útero e da placenta de mamíferos está associada a mudanças evolutivas em uma única proteína reguladora, de acordo com um relatório das Normas da Academia Nacional de Ciências. A gravidez é uma situação biologicamente incomum em que um organismo vive e se desenvolve dentro de outro geneticamente diferente. Normalmente, o sistema imunológico identifica e destrói tecidos diferentes como se fosse um parasita. Mas, em alguns mamíferos primitivos, as mudanças “enganam” o sistema imunológico, permitindo o desenvolvimento embrionário para crescer e prosperar sem ameaça de uma reação do sistema imunológico materno.

Novas funções surgem por meio de uma ferramenta proveniente do gene regulador que se “encaixa” em um lugar novo ou diferente.

Segundo o estudante de Yale, Vincent Lynch, principal autor do estudo: “Estamos escrevendo um capítulo diferente. Neste caso, a função do instrumento regulador mais importante foi alterada; é como se tivéssemos encontrado um martelo redesenhado.”

Contador de histórias: Vincent Lynch

(Darwin Stories)

O perigo das superbactérias

O sofrimento e a morte prematuros da modelo Mariana Bridi causam ainda mais impacto quando se pensa na causas do episódio. É muito raro uma pessoa morrer em consequência de uma infecção urinária. Mas aconteceu. Pode acontecer de novo? Segundo o médico especialista em infecções, Ricardo Lima, tudo depende do tempo entre o diagnóstico da infecção e o início da medicação. Mariana já estava em estado grave quando foi internada. Mas as bactérias identificadas no corpo da modelo não são comuns em infecções urinárias. “Pseudomonas e estafilococos são bactérias comumente encontradas dentro de um hospital, principalmente dentro de uma unidade de pacientes críticos, pacientes graves como a terapia intensiva”, explica Ricardo. Poderia ter havido, então, uma infecção hospitalar? “Há uma luta constante da terapia intensiva, dos hospitais para que essas infecções cheguem a zero e a gente consegue em determinados momentos. Mas às vezes elas são consequências da agressividade do tratamento a que nós temos que submeter esses pacientes”, esclarece o médico.

Ricardo Lima explica ainda que o poder de uma infecção depende de três fatores, como num triângulo. O tipo de bactéria, a força dessa bactéria e o sistema de defesa da pessoa.

No caso de uma infecção urinária, se for diagnosticada logo, os antibióticos atuam e acabam com ela. Mas se o corpo está debilitado, ou se o diagnóstico chega tarde, a situação se complica.

No caso da modelo capixaba, a contaminação por pseudomonas e estafilococos chegou à corrente sanguínea. E foi atingindo outros órgãos, provocando microcoágulos que, obstruindo a passagem do sangue, teriam provocado entupimentos - conhecidos como tromboses - que levaram à necrose das mãos e dos pés de Mariana. Eles tiveram de ser amputados. Depois foi retirada uma parte do estômago. O corpo, cada vez mais enfraquecido, não resistiu.

“Não é comum o jovem de 20 anos iniciar um quadro com infecção - no caso dela urinária que, a principio, é uma infecção com uma bactéria de virulência resolvível - tão agressivo”, afirma o médico.

Para os pacientes, um alerta: “Em casos de sintomas de infecção procure um médico, evite a automedicação, faça os exames para que o médico decida qual é o melhor antibiótico”, avisa o médico.

(G1 Notícias)

Nota: A morte de Mariana traz à tona mais uma vez o medo das “superbactérias”. No afã de debelar infecções, têm-se utilizado antibióticos cada vez mais potentes. As bactérias sofrem a ação da seleção natural (artificial?) e tornam-se, por “microevolução”, mais resistentes. Até quando durará essa batalha e quem será o perdedor? Infelizmente, pestes e doenças com maior intensidade estão previstas na profecia bíblica como sinal do fim.[MB]

E-mails que nos alegram

Recebi hoje este e-mail que é uma resposta às orações que fiz enquanto escrevia Nos Bastidores da Mídia: “Olá, Michelson! Sou de Santa Catarina, mas moro há quatro anos em Campinas, SP. Te conheci na igreja do bairro Campinas, em São José. Minha filha N., que hoje tem 18 anos, já leu alguns de seus livros, desde os nove anos. Nós moramos dois anos no Japão e quando ela completou 17, dei para ela o livro Nos Bastidores da Mídia porque era uma luta pra ela deixar de gostar de ler e assistir Harry Potter. Eu sempre ‘pegava no pé’, mas não adiantava. Quando dei seu livro de presente, ela não gostou muito; achou que eu estava pegando no pé dela; demorou pra ler. Mas um dia ela leu sobre os filmes de Hollywood e me falou que realmente eu tinha razão. E disse que nunca mais iria ver ou ler aquele filme/livro de bruxaria. Agradeço a Deus por você ser usado por Ele para ajudar minha filha.” – S.

domingo, janeiro 25, 2009

Digitais do Criador em áudio

Ateu acredita que África precisa Deus

Antes do Natal, voltei, depois de 45 anos, para o país que na infância conhecia como Nyasaland. Hoje é Malawi, e o Times Christmas Appeal abrange uma pequena instituição de caridade que ali trabalha. A Pump Aid auxilia as comunidades rurais a instalar uma bomba simples, ajudando as pessoas a manterem poços de suas aldeias fechados e limpos. Eu fui conferir esse trabalho. Ele me inspirou, restaurou a minha fé em obras de caridade em desenvolvimento. Mas viajar pelo Malawi também renovou outra crença: aquela que tenho tentado repelir durante minha vida toda, mas não consigo evitar desde a minha infância africana. Isso confunde minhas convicções ideológicas, teimosamente se recusa a enquadrar-se em minha visão do mundo, e constrange minha fé crescente de que Deus não existe.

Agora, um ateu convicto, convenci-me da enorme contribuição dos evangelistas cristãos na África: notavelmente diferente do trabalho de ONGs, projetos governamentais e esforços humanitários internacionais. Apenas isso não é suficiente. Educação e treinamento também não são suficientes. Na África, o Cristianismo muda o coração das pessoas. Isso traz transformação espiritual. O renascimento é real. A mudança é boa.

Eu costumava evitar essa verdade ao aplaudir, como pudia, o trabalho prático das igrejas missionárias da África. É uma pena, eu diria, que a salvação é seja parte do pacote, mas cristãos negros e brancos, trabalhando na África, realmente curam os doentes, ensinam as pessoas a ler e escrever; e apenas o mais severo tipo de secularista podia ver um hospital ou escola missionária e dizer que o mundo seria melhor sem eles. Eu concordaria se a fé fosse necessária para motivar missionários a ajudar, mas o que conta é a ajuda, não a fé.

Mas isso não se ajusta aos fatos. Fé faz mais do que apoiar o missionário, é também transferida para seu rebanho. Esse é o efeito que importa e não é possível deixar de notar.

Em primeiro lugar, a observação. Tínhamos amigos que eram missionários, e como uma criança muitas vezes eu ficava muito tempo com eles. Também fiquei, sozinho com meu irmão mais novo, em uma tradicional aldeia rural Africana. Na cidade tínhamos africanos que trabalhavam para nós que foram convertidos e eram crentes fervorosos. Os cristãos eram sempre diferentes. Ao invés de assustar ou confinar seus conversos, sua fé parecia tê-los libertado e aliviado. Havia alegria, curiosidade, um comprometimento com o mundo – uma integridade em seu cuidado com os outros – que parecia estar faltando na tradicional vida africana.

Aos 24, viajando por terra por todo o continente, isso reforçou minha impressão. A partir de Argel ao Níger, Nigéria, Camarões e da República Centro-Africana, depois cortamos o Congo para Ruanda, Tanzânia e Quênia, quatro amigos de escola e eu dirigíamos nosso velho Land Rover para Nairóbi.

Dormíamos sob as estrelas, por isso era importante que ao chegarmos às mais populosas e anárquicas partes do sub-Sahara sempre encontrássemos algum lugar seguro até o anoitecer. Muitas vezes, perto de um campo missionário.

Sempre que entrávamos em um território de trabalho missionário, tínhamos que reconhecer que algo havia mudado nos rostos das pessoas com quem tínhamos contato: algo em seus olhos, a forma como se aproximavam de nós, cara a cara, sem olhar para baixo ou para longe. Eles não eram mais respeitosos com os estrangeiros, em alguns casos menos, porém mais abertos.

No Malawi foi igual. Não conheci nenhum missionário. Você não encontra missionários no saguão de hotéis caros discutindo documentos de estratégias de desenvolvimento, como ocorre com as grandes ONGs. Ao invés disso, notei que grande parte dos mais distintos membros africanos da equipe do Pump Aid (em grande parte do Zimbábue) eram, particularmente, cristãos fervorosos. "Particularmente", porque a instituição é inteiramente secular e nunca ouvi qualquer um de sua equipe mencionar a religião enquanto trabalha nas aldeias. Mas notei referências cristãs em nossas conversas. Vi que um deles estava lendo um livro devocional no carro. Outro, no domingo, saiu ao alvorecer para assistir a um culto de duas horas na igreja.

Seria difícil acreditar que a honestidade, diligência e otimismo em seu trabalho eram desligadas da fé pessoal. O trabalho era secular, mas seguramente fora afetado por aquilo que eles eram. Influenciados por uma concepção que o cristianismo tem ensinado do papel do homem no Universo.

Existe há muito tempo uma moda entre os sociólogos acadêmicos ocidentais de adequar sistemas de valor tribais dentro de uma esfera, além de críticas fundamentadas por nossa própria cultura: "deles" e, portanto, melhor para "eles"; autêntica e intrinsecamente iguais aos nossos.

Não acredito nisso. Noto que crenças tribais não são mais pacíficas que as nossas, e que suprimem a individualidade. As pessoas pensam coletivamente, em primeiro lugar em termos de comunidade, até família e tribo. Essa mentalidade rural-tradicional alimenta o conceito de “chefão” e políticas criminosas da cidade africana: o exagerado respeito pelo líder orgulhoso, e a incapacidade (literal) de compreender a idéia de oposição honesta.

Ansiedade - medo dos espíritos maus, dos antepassados, da natureza e do selvagem, de uma hierarquia tribal, de coisas corriqueiras –, agressões profundas em toda a estrutura do pensamento rural africano. Todo homem tem seu lugar e, chame-o de medo ou respeito, um grande peso esmaga o espírito de cada um, curiosidade suprimida. As pessoas não vão tomar a iniciativa, não vão tomar o controle ou carregar esse fardo sozinhas.

Como eu, alguém em cima do muro, poderia explicar? Quando o turista filosófico se move de uma visão de mundo para outra, ele encontra - no momento da passagem para o novo - que ele perdeu a linguagem para descrever a paisagem para o velho. Por exemplo: a resposta dada por Sir Edmund Hillary para a pergunta: Por que subir a montanha? "Porque ela está ali", disse ele.

Para a mentalidade rural africana, esta é uma explicação para não escalar a montanha: “Bem, está ali. Por que interferir?”

Não há nada a ser feito sobre ela, ou com ela. A explicação de Hillary (de que ninguém tinha escalado antes) seria como uma segunda razão para a passividade.

Cristianismo, a pós-Reforma e pós-Lutero, com o seu ensino de forma direta, uma ligação pessoal bilateral entre o indivíduo e Deus, sem intermédio coletivo, e insubordinado a qualquer outro ser humano, choca-se diretamente com o padrão filosófico-espiritual que acabei de descrever. Ele oferece algo para se apegar para aqueles ansiosos para libertar-se do esmagador pensamento tribal. É a razão e a forma pela qual o cristianismo liberta.

Aqueles que querem que a África se erga em meio à concorrência global do século 21 não devem se enganar que ao prover os meios materiais ou mesmo as técnicas que acompanham o que chamamos de desenvolvimento irá fazer alguma diferença. É necessário que todo o sistema de crenças seja suplantado.

E temo que tem que ser suplantado por outra crença. Removendo os missionários cristãos da equação africana pode-se levar o continente à mercê de uma fusão maligna de uma Nike, o médico mal, o celular e o facão.

(Matthew Parris, Timesonline)

Tradução: Thiago Juliani

Leia também: "Sonho missionário"

sábado, janeiro 24, 2009

E o vencedor é...

O comentário mais votado foi o do Denis Cruz e ele ganhou um exemplar do livro Por Que Creio. Obrigado a todos os que participaram comentando e/ou votando. Até o próximo "concurso".

Nostalgia em quadros (6)


Veja mais cartuns aqui.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Os alunos de lá serão mais críticos (e preparados)

O Conselho de Educação Estadual do Texas votou hoje (22/1) para exigir que os alunos analisem e avaliem a descendência comum e a seleção natural, dois elementos principais da teoria moderna da evolução. O voto surpreendente veio depois que o Conselho não conseguiu restabelecer o texto nos parâmetros gerais de ciência explicitamente exigindo a cobertura de “fraqueza e robustez” das teorias científicas.

“Hoje o Conselho estadual de Educação do Texas deu um passo atrás e dois para frente”, disse o Dr. John West do Discovery Institute. “Embora nós desejássemos que eles tivessem retido o texto de fraqueza e robustez nos parâmetros gerais, hoje eles fizeram algo verdadeiramente notável. Eles votaram exigindo que os alunos analisem e avaliem alguns dos aspectos mais importantes e controversos da teoria da evolução moderna, tais como o registro fóssil, a descendência comum e até a seleção natural.”

De acordo com West, essas mudanças no Texas Essential Knowledge and Skills [algo com os nossos PCNs] significam que os professores e alunos poderão discutir a evidência científica que apoia bem como a evidência que não apoia as teorias científicas.

“Analisar, avaliar, qualquer escrutínio adicional somente pode ajudar os alunos a aprender mais sobre a teoria”, disse West, que é diretor associado do Center for Science & Culture do Discovery Institute.

(Discovery Institute)

Nota: Já que ensinar nas escolas públicas o criacionismo juntamente com o evolucionismo parece um alvo difícil de ser alcançado (até porque pouquíssimos professores seriam capazes de uma abordagem adequada de ambos os modelos em contraposição justa e respeitosa), bem que o MEC poderia se inspirar no exemplo do Conselho de Educação Estadual do Texas e promover, pelo menos, o ensino crítico do darwinismo e não a blindagem da teoria. A ciência se desenvolve pela discussão e pela consideração ao contraditório. Quando todo mundo está pensando igual, ninguém está pensando. É isso o que o MEC quer?[MB]

Cientistas teletransportam um átomo inteiro

Um grupo de pesquisadores das Universidades de Maryland e Michigan, nos Estados Unidos, deu mais um importante passo no emergente campo do teletransporte. Eles conseguiram teletransportar um gordão. Um átomo gordão, melhor dizendo. No caso específico, reportado na edição desta semana do periódico científico Science, o grupo liderado por Steven Olmschenk usou átomos de itérbio (um elemento pouco conhecido da tabela periódica, com nada menos que 70 prótons em seu núcleo). Eles conseguiram transferir as características de um dos átomos para outro semelhante a uma distância de um metro. O que, na prática, equivale a teletransportá-lo. Mas só na prática. Na verdade, nenhum dos dois átomos sai do lugar. O que viaja, por rotas ainda completamente misteriosas, é a informação, ou seja, as características quânticas, como a rotação. E o que era um passa a ser o outro, como num passe de mágica - ou, como Albert Einstein se referiu ao fenômeno, numa “ação fantasmagórica à distância”.

Teletransportes quânticos, como são chamados, têm sido feitos desde 1997. O novo avanço consiste na capacidade de fazer a coisa acontecer com átomos inteiros compostos por múltiplas partículas, em vez de partículas mais simples como os fótons (componentes da luz), os candidatos mais prováveis a esse tipo de experimento, ou mesmo prótons.

O sucesso só é possível porque, na misteriosa mecânica quântica, que rege o comportamento de objetos muito pequenos, as partículas não possuem características definidas até que elas sejam observadas. Mas, apesar disso, é possível juntar duas partículas diferentes de modo que elas fiquem intrisecamente relacionadas, mesmo que separadas pelo espaço.

A esse fenômeno os cientistas dão o nome de entrelaçamento (entanglement). E aí, depois que duas partículas estão entrelaçadas, dependendo da interação que se promove com uma delas, voilà, as características são transferidas para a outra - não importando a distância.

Claro que experimentos como esse evocam, imediatamente, imagens da série de TV “Jornada nas estrelas” (Star Trek), em que os tripulantes da nave Enterprise desciam aos planetas usando um aparelho de teletransporte, que desmaterializava a pessoa e rematerializava-a no local desejado. (O aparelho é hoje particularmente cobiçado pelas pessoas que enfrentam o trânsito das grandes cidades para ir ao trabalho.)

Entretanto, os cientistas admitem que fazer teletransporte de objetos mais complicados, compostos por zilhões de partículas, como o capitão Kirk, é um desafio que beira totalmente a impossibilidade. “O teleporte quântico ocorre quando dois estados entrelaçados de duas partículas estão altamente correlacionados, de modo que é possível usar a interação com uma partícula para afetar a outra”, explica o físico Lawrence Krauss, da Universidade Estadual do Arizona. “Mas essa correlação quântica é muito frágil. É por isso que pessoas e outros objetos macroscópicos agem de forma clássica, e não como na mecânica quântica.”

Na verdade, o grande objetivo dos pesquisadores é usar o teletransporte quântico - que, na verdade, se resume a transportar informações de uma partícula a outra - em novas tecnologias de computação. (...)

(G1 Notícias)

Mais detalhes aqui.

Nota: Especulando um pouco: Deus estabeleceu as leis que regem o Universo. Algumas nos são conhecidas, outras, não. Quando Daniel fez sua oração intercessória no capítulo 9 de seu livro, o anjo Gabriel apareceu para ele e disse que no início das súplicas do profeta saiu a ordem e ele veio para revelar um aspecto da visão. Qual a distância do trono de Deus à Terra? Se for longe, como o anjo pôde transpô-la no curto intervalo de uma oração? O que permite aos anjos se materializar e desmaterializar? Não quero sugerir que seja algum tipo de teletransporte, mas penso que depois da volta de Jesus e da transformação do nosso corpo mortal (cf. 1Co 15:35-58) teremos acesso a muitos recursos fantásticos e conheceremos novas leis da física que nos permitirão viajar a velocidades inimagináveis, afinal, isso será necessário para conhecer os mundos infindos que Deus criou. A vida eterna será tudo, menos monótona. Não perca! [MB]

“Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus. Livres da mortalidade, alçarão vôo incansável para os mundos distantes (...) Com indizível deleite os filhos da Terra entram de posse da alegria e sabedoria dos seres não caídos. Participam dos tesouros do saber e entendimento adquiridos durante séculos e séculos, na contemplação da obra de Deus. Com visão desanuviada olham para a glória da criação, achando-se sóis, estrelas e sistemas planetários, todos na sua indicada ordem, a circular em redor do trono da Divindade. Em todas as coisas, desde a mínima até à maior, está escrito o nome do Criador, e em todas se manifestam as riquezas de Seu poder” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 678).

TV faz mal para as crianças

$É o que descreve o estudo coordenado pelo professor Dimitri Christakis, do Instituto de Pesquisa da Infância de Seattle e da Universidade de Washington. Ao escrever para o periódico científico Acta Paediatrica, afirmou que, antes dos dois anos, nenhuma criança deveria assistir televisão ou sequer um DVD. Porém, nove a cada dez crianças nessa idade praticam essa atividade. E algumas chegam à absurda marca de 40% do seu tempo gasto em frente à “babá eletrônica”. A lista de malefícios para esse caso é extensa. Um estudo de 2008, por exemplo, afirma que crianças de menos de um ano que assistem televisão, têm seis vezes mais chance de ter problema de atraso no desenvolvimento da linguagem. Outro diz que crianças entre 7 e 16 meses que assistem televisão conhecerão menos palavras que as outras que não o fazem.

“Acreditamos que uma das razões para que isso ocorra é a exposição das crianças a luzes brilhantes e mudanças de cena, edição rápida e cortes auditivos que podem ser excessivamente estimulantes aos cérebros em desenvolvimento”, afirmou Christakis.

“Além disso, as crianças deixam de exercer atividades fundamentais para o seu desenvolvimento, como brincar e interagir com os pais.”

(Hypescience)

Governador de SC sanciona alteração na Lei do Sábado

§1º Quando inviável a promoção dos certames em conformidade com o caput, a entidade organizadora poderá realizá-los no sábado devendo permitir ao candidato, que alegue e comprove convicção religiosa, a alternativa de realização das provas após o pôr-do-sol.

Art. 2º Os estabelecimentos de ensino da rede pública e particular do Estado de Santa Catarina ficam obrigados a abonar as faltas de alunos que, por crença religiosa, estejam impedidos de frequentar as aulas ministradas às sextas-feiras após as dezoito horas, e aos sábados até o pôr-do-sol.

(Jornal Dia a Dia)

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Documentário "A Carne é Fraca"

Ateus planejam Dia do Orgulho Ateu no Brasil

Se Deus não existe, tudo é permitido? Não se você quiser anunciar a inexistência dEle no espaço para publicidade do Metrô de São Paulo. Ao menos, é o que diz a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea), que teve a idéia inspirada em iniciativa semelhante feita nos ônibus da Europa. "O Metrô proíbe anúncios como o nosso", explica o engenheiro Daniel Sottomaior, 37 anos, presidente da Atea. O item 20-a do capítulo VI do regulmento de publicidade no Metrô veta propagandas "que possuam assuntos polêmicos, temas de cunho religioso (...) que possam prejudicar a imagem da companhia e suscitar comportamentos inadequados". Além da restrição publicitária, ter que pôr a mão no bolso para abrir os olhos dos religiosos [sic] também pesa, diz Sottomaior. "Aqui no Brasil, o custo do anúncio só é minúsculo se você comparar nossos recursos com os dos nossos concorrentes, a Igreja", brinca o engenheiro.

Se o Metrô for descartado, a Atea verá a possibilidade de anunciar em ônibus, como foi feito na Europa - e saiu "extremamente caro", destaca o dirigente da associação atéia no Brasil.

Enquanto isso, os ateus já traçam outros planos. Um deles é o Dia do Orgulho Ateu, a ser comemorado em 12 de fevereiro, data do nascimento do naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882), que invalidou [sic] parte do discurso religioso com sua teoria da evolução por meio de seleção natural, no livro A Origem das Espécies, de 1859 [detalhe: Darwin era agnóstico, não ateu]. O Dia de Darwin é um exemplo até inofensivo comparado à outra alteração proposta pela Atea: o Natal ateu seria comemorado dia 25 de dezembro, com o nome Newtal - referência à possível data de nascimento do cientista inglês Isaac Newton (1643-1727). [Essa eu não entendi... Newton era cristão e jamais concordaria com uma campanha como essa. Só o que falta esses ateus fundamentalistas começarem a agir como certos homossexuais que vivem dizendo que esse e aquele personagem histórico também era gay...]

Segundo Sottomaior, a idéia de juntar ateus em um sindicato da categoria, por assim dizer, é antiga. "O Brasil tem de 1% a 2% de ateus, mais que judeus e adeptos da umbanda e candomblé juntos. Se a gente conseguir reunir 10% desse 1%, seriam 190 mil ateus", afirma ele. A estimativa é baseada em números "escanteados" pelo IBGE na hora de mapear a religião dos brasileiros. (...)

Um dos motes da campanha da Atea é "saindo do armário". Qualquer coincidência com a bandeira do movimento LGBT é 100% intencional. "Usamos muitas analogias do movimento gay porque muitos deles acham que são a última minoria, mas somos nós. Os homossexuais já conseguiram seu lugar ao sol", explica Sottomaior. Ainda hoje, ele se enfurece ao ouvir o comentário-padrão "isso é coisa de quem não tem Deus no coração" quando alguém comete uma monstruosidade. "Já tentei fazer representação contra isso no Ministério Público, mas não me deram bola", lastima.

Por isso, o objetivo-mor da Atea é conseguir espaço na sociedade. Pode ser até um representante no Congresso. "Ele poderia propor projetos relativos ao ateísmo. Seria difícil ser aprovado, mas pelo menos traria a discussão", acredita Sottomaior.

(Terra)

A Índia que a Rede Globo não mostra

Ontem iniciou mais uma novela da Rede Globo, intitulada “Caminho das Índias”. Sinceramente, não tive interesse nenhum em ler a sinopse para tentar entender do que se trata ou o que pretende mostrar essa novela, se é que novela tem algum objetivo definido. Mas algumas coisas me chamaram a atenção nas propagandas veiculadas pela emissora durante a semana passada, e ontem fui conferir. A emissora mostrou algumas vezes cenas com seus atores em um rio, o Rio Ganges, onde curiosamente flores boiavam (só que o rio, na verdade, é um depósito de cadáveres a céu aberto).

Outras cenas mostraram os lindos lugares da Índia, o Taj Mahal, algumas fortificações, mercados públicos, uma terra bela, sem dúvida, com uma população de extremo valor e muito alegre, porém, como sempre, a realidade é maquiada pela Rede Globo.

Ainda está cedo para falar, não sabemos o desenrolar (e sinceramente não me interesso em saber) da história, mas mais uma vez a verdade, o mundo real é temperado de ilusão pela emissora que mostra uma fantasia.

Alguns dados sobre a Índia real:

A Índia é o segundo país mais populoso do mundo, com mais de um bilhão de habitantes, e apesar de ser a décima segunda maior economia do planeta e a quarta maior em poder de compra e as reformas econômicas que a transformaram na segunda grande economia de mais rápido crescimento, ainda possui 25 % da população vivendo abaixo da linha da pobreza; possui mais famílias pobres do que África, Ásia e América Central juntas.

A miséria, a falta de saneamento, serviços básicos como saúde e educação tornam a Índia um dos lugares onde se pode contrastar mais claramente a miséria e a riqueza juntas, dividindo o mesmo espaço.

A riqueza e luxo de cidades como Mumbai exibem um contraste enorme entre seus edifícios suntuosos e uma periferia onde vivem milhares de pessoas sobre o encanamento que alimenta a cidade; ali crianças crescem em meio à miséria, lixo e doenças.

Mas quero salientar que a Índia não é só pobreza, miséria e dor; é um lugar belo, de um povo feliz e que, assim como todos nós, tem seu valor.

Essa Índia a Rede Globo não mostra.

Quero compartilhar com você algumas imagens da Índia real que não é apresentada na novela, de pessoas que sofrem, de gente que vive na miséria. Se desejar, pode vê-las nesta galeria de fotos pública. < http://picasaweb.google.com/enzoalmeida/IndiaSemMScaras# >

(Encontro com o Poder)

Acupuntura tem efeito placebo

Novos estudos afirmam que a acupuntura pode curar dor de cabeça e enxaquecas mesmo quando as agulhas são colocadas em lugares incorretos. Nos estudos realizados pelo Centro de Pesquisas de Medicina Complementar da Universidade Tecnológica de Munique, na Alemanha, foram analisados os métodos e os resultados da acupuntura em 6.733 pacientes durante 33 sessões da terapia. “A maior parte do benefício clínico da acupuntura não se encontra na colocação das agulhas em pontos corretos, mas sim no efeito placebo que se causa no paciente”, afirmou Klaus Linde, o autor principal dos dois estudos realizados.

O primeiro estudo proporcionou a conclusão de que a acupuntura é um método eficiente na prevenção de enxaquecas. Já o segundo estudo afirma que a posição das agulhas não importa, ao contrário do que dizem os defensores do tratamento.

Descobriu-se também que, depois de oito semanas de tratamento, os pacientes que fizeram tratamento com acupuntura tiveram menos dor de cabeça do que aqueles que apenas tomaram analgésicos.

Os resultados das pesquisas indicam que a acupuntura pode ser considerada uma alternativa para aqueles pacientes que preferem não ingerir drogas. Porém, Linde disse que mais pesquisas sobre o assunto são necessárias. (...)

(Hypescience)

Pedofilia volta a assombrar o Vaticano

Crianças surdo-mudas e pobres eram vítimas de padres. Frequentavam um instituto de ensino fundado pela Igreja Católica que tinha a elevada missão de “garantir um futuro melhor às crianças surdo-mudas e sustentá-las nos estudos e na inserção ao mundo do trabalho”. As denúncias, feitas por vítimas que foram sodomizadas ou submetidas a outras formas de abusos sexuais, irão voltar a balançar as estruturas do trono de São Pedro [sic], ora ocupado pelo papa Bento XVI. O novo escândalo é particular, pois os 60 denunciantes surdos-mudos conseguiram, já na idade adulta, contar os seus sofrimentos e as humilhações. E o móvel decorreu do fato de muitos dos sacerdotes ainda estarem no mesmo instituto de ensino, agora mais velhos.

A conceituada revista L’Espresso que chegará às bancas italianas na próxima sexta-feira conta, em matéria de capa, o acontecido, desde 1984, no Instituto Antonio Provolo da cidade de Verona: aquela da casa de Romeu e Julieta. A longa matéria é assinada pelo respeitado jornalista Paolo Tessadri. O Instituto Antonio Provolo, frisa o jornalista Tessadri, recebeu reconhecimento internacional e reunia crianças surdo-mudas de famílias de lavradores pobres das regiões norte e leste da Itália.

Os abusos perpetrados por padres pedófilos ocorreram a partir de 1984 e, frise-se, muitos religiosos ainda estão em atividade pedagógica no Instituto Provolo. Segundo a revista, os denunciantes – o mais novo está com 40 anos de idade – conseguiram superar o bloqueio traumático depois de passados anos: “Padres abusaram sexualmente de nós. Conseguimos superar o nosso medo e a nossa reticência.”

Depois do escândalo ocorrido nos EUA e de um período de silêncio reflexivo, o papa Ratzinger endureceu com os padres pedófilos e alertou que nenhum novo escândalo seria acobertado pela Cúria vaticana. A fala dura de Ratzinger, agora diante do novo e revoltante escândalo levantado pela revista L’Espresso e prestes a chegar às bancas, mostra, mais uma vez, o acerto da ontológica frase colocada por Tomasi di Lampedusa na boca de um dos personagens da consagrada obra Il Gattopardo, ou seja, tudo precisa ser mudado, alterado, se desejamos que tudo continue como está.

Numa das cartas, datada de dezembro de 2008, recebidas pelo vigário judicial do Tribunal Eclesiástico da diocese de Verona, obtida pela revista L’Espresso, consta: “No quarto destinado a religiosos da igreja de Santa Mari del Pianto do Instituto Provolo, alguns padres aproveitavam para se masturbar apalpando as crianças surdo-mudas e a porta, nesses momentos, era sempre fechada com chave.”

(Wálter Fanganiello Maierovitch, no blog Sem Fronteiras)

Nota: É bom nunca esquecer que houve e há religiosos católicos verdadeiramente comprometidos com o amor a Deus e ao próximo (Francisco de Assis e Madre Tereza são dois exemplos de vida que sempre me vêm à mente). E também é bom lembrar que abusos, lamentavelmente, ocorrem em todas as religiões, já que elas são abrigo de santos e pecadores – e os culpados devem sempre ser punidos, evidentemente. Mas uma coisa o Vaticano deveria revisar (e faz tempo): o celibato obrigatório para padres e freiras. Há aqueles que têm o “dom” de ser celibatários (há exemplos disso inclusive na Bíblia), mas obrigar todos os sacerdotes a viverem solteiros é uma tradição sem base escriturística. Aliás, conforme a Bíblia, o próprio Pedro, tido erroneamente como o primeiro “papa”, era casado (cf. Marcos 1:30). É verdade que sem-vergonhices não se curam necessariamente com o matrimônio; isso é uma questão de caráter. Mas muitos problemas seriam evitados se a Igreja Católica permitisse o santo casamento aos seus sacerdotes.[MB]

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Época destaca ministério intercessório de adventistas

Anadir Romeiro, Maria Cecília dos Santos e Estela Moscardo são cristãs fervorosas. Elas se conheceram nas atividades da igreja que frequentam, a Adventista do Sétimo Dia, na Vila Maria, zona norte de São Paulo. Juntas, organizavam festas para os fiéis. De tanto se dedicar à programação dos eventos da igreja, foram convidadas pelo pastor para ajudá-lo a formar uma corrente de oração. A idéia era criar uma rede de fiéis que orasse por aflitos quando eles precisassem – e pedissem. Para isso, recorreram a uma ferramenta poderosa: a internet. Com a ajuda de especialistas em informática, criaram um link no site da igreja para receber os pedidos de oração dos fiéis. Nascia assim o Ministério da Oração.

Hoje, o site da igreja repassa os pedidos que recebe para uma rede de devotos formada por 250 pessoas. São fiéis que se cadastram no próprio site ou alunos da escola da igreja. Os oradores solidários são chamados de “intercessores”. Cada intercessor é orientado a orar três vezes por dia pelas causas dos outros. Mas, se o pedido é urgente, como no caso de um sequestro, acidentes e problemas de saúde grave, o atendimento espiritual é instantâneo. A rede de intercessores é acionada no momento em que o pedido chega.

O plantão da fé ganhou o nome de SOS Oração. “Recebemos pedidos de brasileiros que moram fora do país e também de pessoas que frequentam outras igrejas”, afirma Anadir, de 50 anos. Em média, o Ministério da Oração recebe 15 pedidos por dia. A maioria para cura de doenças. A identidade de quem pede só é revelada se a pessoa autorizar.

O Ministério da Oração é uma pequena amostra de como a fé dos brasileiros tem se manifestado na internet. No site do padre Marcelo Rossi chegam cerca de 3.500 pedidos de oração por dia. (...)

(Época)

Leia também: “Prece solidária”

Como os neandertais conseguiram um nariz enorme

Londres: antropólogos têm sugerido que neandertais tinham narizes grandes devido ao grau em que o seu rosto era projetado para frente, indicando que a característica ímpar foi um feliz acaso de evolução, não uma grande adaptação. O nariz neandertal foi uma questão de confusão para antropólogos, que apontam que os seres humanos modernos adaptados ao frio têm narizes estreitos para umedecer e aquecer o ar ao entrar no pulmão e reduzir perda de água e calor durante a expiração. Narizes grandes tendem a ser encontrados em pessoas cujos antepassados evoluíram em climas tropicais, onde uma grande abertura nasal contribui para resfriar o corpo. Mas os neandertais vão contra essa tendência, de acordo com Tim Weaver, paleontólogo da Universidade da Califórnia. “Eles estavam vivendo em ambiente glacial da Europa, mais frio do que atualmente, na maior parte do tempo”, disse. “Então, é uma espécie de anomalia. Por que eles tinham aberturas nasais tão grandes?”, pergunta.

Contador da história: Tim Weaver, paleontólogo da Universidade da Califórnia.

(Darwin Stories)

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Entre os vários comentários que foram escritos sobre a postagem “Campanha ateísta não deu certo na Itália”, selecionei estes três. Vote no seu preferido. O vencedor levará como prêmio um exemplar do livro Por Que Creio.

“Uma campanha ateísta pode ser feita sem problema algum, uma vez que Estado e igreja, pelo menos em boa parte do continente europeu, estão separados. Mas se valer de publicidade em espaço público é errado, uma vez que não se trata de propaganda, mas de campanha ideológica, o que deve ser reprimido pelo Poder Público, pois pode causar comoção social. Isso deve se aplicar a qualquer grupo promotor de ideologias, não apenas a religiosos e ateus. O que ambos os lados podem fazer é promover sua ideologia por meio de folhetos e palestras em locais reservados, sendo proibida a divulgação sonora e visual, em locais públicos, pois devemos respeitar o direito de o outro não querer ver ou ouvir o que temos a mostrar e a dizer. Tudo é uma questão de respeito à esfera individual da pessoa. Somos livres para crer no que bem quisermos, ou não. Todavia, devemos ser ponderados em nossas ideologias, pois elas podem levar ao fanatismo, à intolerância e à tirania. O Estado tem de promover tratamento igualitário ao protegê-las e, se prejudiciais à sociedade ou desviadas da legalidade em suas formas de divulgação, reprimi-las ou mesmo proibi-las. Não devemos nos pautar em que forma de ideologia a pessoa deposita sua crença ou fé, desde que não prejudicial à sociedade, como um nazismo; devemos estar atentos ao caráter e ao valor da pessoa como ser humano semelhante a nós” (Elyson M. T. Scafati, auditor fiscal da Receita Federal do Brasil).

“A visão que o zoólogo Richard Dawkins e outros cientistas têm da religião é estereotipada, enxergando somente o aspecto fundamentalista da fé. A maioria esmagadora dos cristãos é mentalmente sadia. O Deus que nos criou também nos dotou de livre-arbítrio – a possibilidade de fazermos nossas próprias escolhas. Como seres racionais, creio que devemos dar espaço aos ateus que desejam sair do armário e se manifestar, esboçando aos demais suas opiniões e idéias. Não estamos mais na Idade das Trevas, onde nossa opinião é controlada. Mas nós cristãos também não podemos ficar parados. Em Washington, EUA, para contrariar a campanha ‘Por quê acreditar num Deus?’, veiculada nos ônibus, grupos cristãos fizeram sua própria publicidade. Nos anúncios pró-Deus pôde-se ler: ‘Por que acreditar? Porque Eu te criei e Eu te amo, em favor da bondade – Deus.’ Devemos fazer nossa parte e utilizar todos os esforços, dons e posses em prol de que todos venham a conhecer a verdade da salvação em Cristo Jesus e reconhecer que crer em Deus também faz todo o sentido” (Fabrício Lovato, 17 anos).

“Houve um tempo em que o ateísta simplesmente não acreditava na existência de Deus. Para ele era indiferente Deus existir ou não. Não importava. O ateísmo de hoje experimenta uma roupagem mais ativa, agressiva. Mas eu me pergunto, ele vende o que? E respondo: o ateísmo moderno vende o nada; a inexistência; o vazio. Gasta seus milhões para oferecer nada. ‘Não precisa ter esperança, Deus não existe’; ‘Não adianta clamar pelo invisível, Deus não existe’; ‘Não clame, não ore, não se debruce diante de Deus pedindo socorro, ajuda, apoio, afinal, Ele não existe.’ Interessante é que as pessoas compram o vazio de existência que os ateístas militantes vendem. Lamento, mas esse peixe eu não compro. Eu preciso dEle, ao dormir e ao levantar. Não sei dizer quantas vezes, mas já chorei muito no colo desse Pai que, sim, existe. Já fui consolado outras tantas vezes pelo ‘Ser Invisível’. Muitas das conquistas da minha vida foram milagres doados pelo Eterno, e sem Ele eu sei que seria impossível. Certo dia, agradeci por Deus ter salvado a vida de minha filha (não foi o mero acaso que evitou que ela tivesse morrido em um acidente de carro). Se um dia eu possuir milhões para poder propagar alguma coisa, propagarei a existência, a vida, o preenchimento. Divulgarei ‘algo’ que existe, ‘algo’ que dá real sentido à existência humana. Sim, Deus existe e eu preciso dEle em cada segundo da minha vida” (Denis Clebson da Cruz, advogado).

terça-feira, janeiro 20, 2009

O mundo está em lua-de-mel com Obama

Barack Hussein Obama é um político raro. Não só lota de confiança os seus conterrâneos, como espalha otimismo em todo o mundo. Ganhou os negros da África pela cor do seu rosto, os muçulmanos mais moderados pelo Hussein do sobrenome paterno, os europeus pelo discurso moderado, os imigrantes de todas as nações porque eles sabem que o pai do novo presidente do país mais poderoso do mundo saiu do Quênia, onde nasceu, para estudar na América. O mundo continua em lua-de-mel com Obama, mesmo três meses depois da histórica eleição. Ele aparece quase como um novo messias, capaz de realizar todos os milagres já no esperado dia da posse.

O super-Obama teria poderes espetaculares para acabar com o déficit interno, salvar a economia, recuperar milhões de empregos, retirar os soldados do Iraque, recuperar o Afeganistão e liquidar o medo do terrorismo interno, entre outros males.

Nunca na história recente dos EUA um presidente eleito chega tão recomendado ao poder e gerando tanta expectativa. No país é comum oferecer cem dias de prazo para que o presidente possa mostrar algo, azeitar a sua máquina, fazer o país andar.

Com Obama, o prazo pode dobrar, tamanha a boa vontade de todos, das planícies geladas do Meio Oeste americano aos desertos da África.

(Zero Hora)

Colaboração: Cássio Medeiros

Cachorros com pedigree estão ficando tolos

Se você é daquelas que adora passear com um cachorro todo enfeitado no colo e o trata quase como um bebê, não se ofenda. Mas uma pesquisa divulgada pelo Telegraph, nesta segunda-feira, aponta que os cães com pedigree estão ficando cada vez menos inteligentes. A lógica do estudo aponta que a seleção natural estaria focada no perfil dos atuais donos de animais: eles buscariam cães mais dóceis e bonitos, deixando de lado os mais espertos - e feios. Um exemplo caro das mudanças é que no século XIX, ao contrário, os cães seriam escolhidos por sua força física e habilidades - como guarda de casas e em ajudar na caça de animais.

Segundo o Telegraph, cientistas suíços teriam evidências fortes de que a seleção dos animais por sua aparência causou um declínio na inteligência dos cachorros. “As técnicas modernas de procriação estão afetando o comportamento e a habilidade mental dos cães de raça, assim como suas qualidades físicas”, teria dito ao jornal Kenth Svar, um etólogo da Universidade Stockholm, da Suíça.

Os chamados “cães de colo”, como os chiuauas e os papillons (usados mais como acessórios fashion) seriam o reflexo das novas necessidades de seus donos. A escolha do bicho seria feita, então, pelo pêlo mais macio, e não pelo faro mais apurado ou pela agilidade. Celebridades como Paris Hilton e Britney Spears, por exemplo, são frequentemente fotografados com seus pequeninos animais.

A pesquisa, encabeçada por Kenth Svartberg, teria testado características como sociabilidade e curiosidade em 13 mil cachorros. O resultado teria provado que raças com aparência mais atrativa são freqüentemente combinadas a uma personalidade introvertida e apática.

(Terra)

Nota: É o tipo de pesquisa que mostra a seleção natural (ou artificial) em ação, geralmente ocasionando a perda de informação genética e variação dentro de tipos básicos. Os cachorros estão ficando tolos, mas não deixaram de ser cachorros. Como já disse antes, a seleção natural explica bem por que certas características são úteis para a sobrevivência de determinada espécie em determinado contexto. Mas não explica como essa e outras espécies surgiram, simplesmente porque informação genética não pode surgir sem uma fonte informante.[MB]