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Detalhe da máquina de Anticítera |
Artefatos e vestígios humanos
contradizem a escala de tempo evolucionista
Antes de começarmos a listar alguns dos artefatos mais intrigantes
do mundo – e possivelmente mais embaraçosos para a cronologia evolucionista
(você decidirá no fim da leitura) –, vamos ao conceito de artefato. Em arqueologia, artefato é
qualquer objeto feito ou modificado por um ser humano em uma cultura
arqueológica, que dê evidência da atividade e da vida do homem num passado
remoto. Exemplos de artefatos podem incluir ferramentas de pedra, ruínas
de construções, documentos, monumentos, instrumentos talhados em pedra,
cerâmica, entre outros.
Em
22 de junho de 1844, o jornal London Times
publicou uma notícia curiosa: “Poucos dias atrás, enquanto alguns operários
trabalhavam para extrair uma rocha próximo ao Tweed, a cerca de 400 metros
abaixo do moinho de Rutherford, descobriram um cordão de ouro incrustado na
pedra a uma profundidade de 2,4 metros.”[1:p. 152] Posteriormente, em 1985, um
pesquisador do Instituto Britânico de Pesquisas Geológicas garantiu que a pedra
é da era do Carbonífero Primitivo, que se acredita ter entre 320 e 360 milhões
de anos, segundo a cronologia evolucionista. O que esse cordão fazia lá?
Em
5 de junho de 1852, a revista Scientific
American noticiou o achado de uma tigela de metal com belos detalhes em
prata, incrustada em uma rocha em Meeting House Hill, em Dorchester.[1:p. 153;
2] O que a tigela de metal estaria fazendo dentro da pedra? Segundo
levantamento geológico recente, o pedaço de rocha, hoje chamado Conglomerado de
Roxburry, tem idade pré-cambriana (entre 570 e 593 milhões de anos). Basta dizer que, segundo os evolucionistas, os primeiros hominídeos surgiram há apenas cerca de 7 milhões de anos atrás do tempo presente. Tanto a tigela de Dorchester quanto o colar de ouro
indicam que a cronologia evolucionista atual tem falhas e que deve ter havido alguma
catástrofe aquática para prender esses artefatos na lama que, posteriormente,
se tornou rocha.
Em 1862, o
periódico científico The Geologist
documentou um esqueleto humano desenterrado de uma profundidade de 27 metros,
no estado de Illinois.[3] Mais de 60 centímetros de ardósia inteira cobriam
diretamente o esqueleto. Novamente, um geólogo oficial lidou com o caso. Ele
datou as camadas geológicas e concluiu que o esqueleto tinha 300 milhões de
anos de idade.
Em 1885, quando um trabalhador de uma fundição de ferro na
Áustria estava quebrando blocos de carvão na aldeia de Wolfsegg, ele encontrou
um objeto cúbico de ferro, embora um pouco deformado. O Ferro de Wolfsegg (ou Cubo Salzburgo) é um pequeno pedaço de
ferro encontrado em um bloco de rocha sedimentar lignite, considerado do
depósito terciário (cerca de supostos 65 milhões de anos). Um artigo publicado
na revista científica Nature descreve
o objeto como “quase um cubo”, “com uma profunda incisão”.[4:p. 36] Outra
publicação sobre o objeto foi feita na revista científica francesa L’Astronomie.[5:p. 114] O
objeto tem 67 mm de altura, 67 mm de largura e 47 mm na parte mais grossa
(espessura). Pesa 785 gramas e sua gravidade específica é de 7,75.
O Ferro de Wolfsegg foi examinado em 1966 no Museu de História
Natural de Viena. A opinião final do Dr. Kurat, do Museu, e do
Geologisches Bundesanstalt, de Viena, é de que o objeto é de ferro fundido e simplesmente
artificial. Poderia ser que esses objetos de ferro fossem utilizados como
lastro para operar máquinas primitivas. No entanto, não há nenhuma evidência de
que esses blocos de ferro tenham sido fabricados para a mineração, e apenas um
foi encontrado, o que depõe contra essa ideia.
Em 1901, um grupo de mergulhadores que apanhavam
esponjas próximo à ilha de Anticítera, na Grécia, encontrou um instrumento
utilizado para cálculos astronômicos, para uso na navegação, construído por
volta do século 2 a.C. As peças foram retiradas de um naufrágio a 42 metros de
profundidade. A data estimada do naufrágio é 65 a.C. Esse objeto chamado “mecanismo de Anticítera” é tão complexo que pode ser considerado precursor
dos atuais computadores. Segundo o estudo, o Mecanismo de Anticítera, resultado
da engenhosidade dos gregos antigos, era mais sofisticado tecnologicamente do
que qualquer outro mecanismo inventado por qualquer outra civilização pelo
menos nos mil anos seguintes. Um
ponto interessante é o fato de o engenho estar “embutido em uma rocha”, e que ela
foi previamente analisada com raio X para se saber o que estava em seu interior
– uma clara admissão de que a formação de rochas não demora “milhões de anos”.[6]
O dispositivo, um engenhoso arranjo com pelo
menos 30 engrenagens de alta precisão, todas feitas de bronze, era capaz de
calcular movimentos astronômicos com precisão notável, maior do que se supunha
até pouco tempo atrás. O computador mecânico permitia acompanhar os movimentos
da Lua – inclusive recriando sua órbita irregular –, do Sol, de alguns planetas
e até prever eclipses. Os resultados da pesquisa estão na edição de 30 de
novembro de 2006 da revista Nature, e
foram comentados em uma conferência em Atenas, nos dias 30 de novembro e 1º de
dezembro do mesmo ano.[7] O grupo, liderado por Mike Edmunds e Tony Freeth, da
Universidade de Cardiff, no País de Gales, empregou tecnologias de imagem e de
tomografia em raio X de alta resolução para estudar os fragmentos remanescentes
do mecanismo.
Em 1912, foi descoberta na Pensilvânia, em uma Usina Elétrica
Municipal de Sulphur City, Oklahoma, uma panela de ferro fundido dentro de um grande
pedaço de carvão. Essa panela hoje está exposta no Creation Evidence Museum, em
Glen Rose, Texas.
Em 1971, um artigo publicado na CRS Quarterly analisou essa panela e
relatou que o carvão, no qual ela
estava, tinha sido extraído em Wilburton, Oklahoma.[8] O artigo informa que o
artefato é certificado e documentado. Nesse caso, há uma carta
autenticada, escrita de próprio punho por quem descobriu o objeto, documentando
a autenticidade da descoberta.
Entre 1934 e 1936, Max Hahn e sua esposa, Emma, estavam em
uma caminhada próximo à margem do rio Red Creek, na cidade de Londres, no
estado do Texas (EUA), quando perceberam uma pedra com madeira saindo de seu interior.
Eles decidiram levar a rocha calcária para casa e mais tarde a quebraram com um
martelo e um formão. Eles encontraram dentro o que parecia um martelo
primitivo. Eles entregaram a descoberta nas mãos de uma equipe de arqueólogos,
que dataram a rocha do Período Ordoviciano (500 a 440 milhões de anos), muito
mais antigo que o primeiro registo de civilização humana na Terra.[9] Além
disso, algo curioso é que parte do cabo do martelo já estava se transformando
em carvão.
Análise do Batelle Memorial Laboratory, em Columbus, Olhio
(EUA), mostra um resultado intrigante. A cabeça do martelo é feita de mais de
96% de ferro, 0,74% de enxofre e 2,6% de cloro, indicando que o objeto não
enferruja e é muito mais puro do que qualquer coisa que a natureza poderia ter
conseguido sem a interferência de tecnologia moderna.[9] Sabe-se que nas condições
atmosféricas de hoje não é possível combinar ferro com cloro, então se conclui
que esse martelo foi forjado em um período em que as condições atmosféricas
eram diferentes (a pressão atmosférica antediluviana era possivelmente cerca de
seis vezes maior que a de hoje), tornando possível a criação do artefato. Esse
martelo hoje está exposto no Creation Evidence Museum, em Glen Rose, Texas.
Embora reconheçam
que a concreção de pedra é real, muitos céticos
posteriormente alegaram ser um martelo de
mineiro do século 18 ou 19. Entretanto, mesmo que esse martelo fosse recente,
ainda assim seria constrangedor para a teoria da evolução explicar a formação
rápida de rocha em volta de objetos. Se os minerais dissolvidos de estratos
antigos podem endurecer em torno de um objeto recente, como afirmado em 1985
pelo investigador John Cole, do NCSE, logo, isso corroboraria a hipótese
criacionista sobre a formação rápida de camadas sedimentares (tais como alguns
estratos da coluna geológica), em poucas dezenas de anos ou até menos, como no
período do dilúvio.[10]
Em 1994, foi publicado na revista Creation a descoberta de chaves de carro
incrustadas em uma formação rochosa do sandstone,
na costa pacífica dos Estados Unidos.[11] A peça, contendo as chaves, foi encontrada na costa de Oregon. Ela foi entregue ao professor Richard
Niessen, na Califórnia, e agora as chaves são exibidas no Museu de Criação e História da Terra, que
pertenceu ao Institute for Creation
Research (ICR), em San Diego. Acredita-se que as chaves, unidas a uma
corrente de plástico, pertençam a um automóvel do início da década de 1960. O curador do museu do ICR, John Rajca,
diz que as teclas incrustadas de rochas mostram que a ideia comumente aceita de
formação lenta de rochas está claramente errada nesse caso. A rocha que envolvia as chaves teve
que endurecer rapidamente. Portanto, a formação de rocha não é necessariamente
um processo lento de milhões de anos.
Em 19 de janeiro de 2013, A Voz da Rússia, um serviço internacional de radiodifusão russa,
relatou que, ao acender fogo na
chaminé, um habitante de Vladivostok descobriu uma cremalheira de metal presa
em carvão.[12] O homem entregou o achado extraordinário a cientistas da cidade.
Após uma análise minuciosa, os pesquisadores concluíram que o carvão em que foi
achada a peça extraordinária tem uma idade de 300 milhões de anos. Por isso os
cientistas concluíram que a peça metálica deve ter a mesma idade e foi
fabricada por um ser vivo.
Quando pesquisadores quebraram com cuidado o
fragmento de carvão, descobriram uma peça, que lembra uma moderna roda dentada, de sete
centímetros de comprimento, feita de uma liga de alumínio (98%) e magnésio
(2%). O alumínio puro é muito raro na natureza e foi feita uma suposição de que
a peça tenha origem artificial. Ao mesmo tempo, a liga não ordinária permitiu
explicar o bom estado de conservação do artefato. O alumínio puro produz uma
película resistente de óxidos na superfície, o que impede a corrosão. Em
resultado, a liga com o teor de alumínio de 98% resiste a altas pressões,
temperaturas extremas e a um meio ambiente agressivo.
Diante desses artefatos, muitos veículos de
divulgação têm levantado a possibilidade de que civilizações avançadas teriam povoado
a Terra em um passado remoto, uma vez que existem muitas evidências que apontam
para essa direção. Mas a questão mais importante é quem habitou a Terra naquela época. Raças extraterrestres?
Viajantes do tempo? Ou apenas seres humanos mais avançados que os de hoje?
Se os pesquisadores conseguissem visualizar as
evidências a partir da ótica criacionista, não precisariam fantasiar que
“civilizações extraterrestres teriam rondado nosso planeta”. Na verdade,
civilizações muito avançadas (intelectualmente) viveram em nosso planeta há não
muito tempo. Isso poderia explicar o fato de terem sido encontrados esses
artefatos de metal em rochas datadas de supostos milhões de anos. Com o achado
na mão, parece que os pesquisadores podem chegar a apenas três conclusões: (1)
os métodos de datação estão errados e a rocha pode ser recente, (2) alienígenas
inteligentes fabricaram esses artefatos há milhões de anos, ou (3) havia seres
humanos inteligentes e tecnológicos no passado remoto da Terra. Em relação a
esta última hipótese, os diversos artefatos (tigela, panela, martelo, etc.) poderiam ser fortes
evidências da veracidade do relato a respeito de Tubalcaim, em Gênesis 4:22,
que forjou metais antes do dilúvio. Porém, tudo indica que os pesquisadores preferem optar pela alternativa 2, por mais
inverossímil que seja.
Referências:
1.
Cremo MA, Thompson RL. A História secreta da raça humana. São
Paulo: Aleph, 2004, p.152-153.
2.
A Relic of a By-Gone
Age. Scientific American 1852; 7(38):298.
3. Fossil man. The Geologist. 1862; 5:470.
4.
Nature. 1886; 35(889):34-37.
7. Freeth T, et al. Decoding the ancient Greek astronomical
calculator known as the Antikythera Mechanism. Nature. 2006; 444:587-591.
8. Rusch WR. Human
Footprints in Rocks. Creation
Research Society Quarterly 1971; 7(4):201-213.
9.
Mackay J. Pre-Flood Hammer
Update. Creation Ex Nihilo 1985; 8(1).
10. Cole, John R. 1985. If I Had a Hammer. Creation/Evolution. 5(1):47-56.
11.
Keys to rapid rock formation. Creation. 1994;17(1):45.