sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Famoso dublador brasileiro narra os dez mandamentos



Márcio Seixas é um ícone da dublagem brasileira. Ele interpretou personagens marcantes como o Batman dos novos desenhos animados, o computador HAL 9000, de “2001: Uma Odisseia no Espaço”, e o Dr. Spock, da série “Jornada nas Estrelas”, só para citar alguns exemplos. O texto do vídeo acima foi adaptado por Marcelo Rezende e Rodrigo Silva, e a edição é de Daniel Gonçalves.

Fideísmo: a maior barreira da fé

Não precisa haver dicotomia
Alguns meses atrás, ao conversar com um membro da nossa igreja, entramos no assunto do mestrado que estou fazendo: filosofia da religião. Ao perceber que o rapaz não entendia exatamente do que se tratava, de maneira empolgada passei a explicar a ele que a filosofia da religião tratava basicamente da forma como podemos pensar na religião e nas nossas crenças religiosas de maneira racional e, também, nos preparar para responder os questionamentos racionais vindos da parte de pessoas que não creem em Deus. A reação dele não foi tão empolgada como a minha explicação. Contraiu os músculos da testa e da sobrancelha ao mesmo tempo e fez a pergunta que honestamente o estava atormentando durante toda a conversa: “Mas a nossa crença não deveria ser pela fé e pela fé somente? Não é em Hebreus 11 que se diz que a fé é a certeza das coisas que não se veem? Por que necessitamos de evidências racionais?”

Esse questionamento não é isolado. Ao realizar séries de apologética (defesa racional da fé cristã) por algumas cidades do Brasil, alguns membros tinham o mesmo questionamento e criavam automaticamente uma barreira para essa abordagem. Em termos mais técnicos, chamaríamos isso de fideísmo. O que significa isso? Fideísmo vem do latim fides que significa “fé”. Esta crença baseia-se na ideia de que todos os conceitos religiosos como crença em Deus, fidelidade à Bíblia como palavra revelada de Deus, entre outros, são inalcançáveis à razão e, portanto, devem ser justificados apenas através da fé. Para estes, a apologética é quase instrumento do “inimigo” para que nos apeguemos apenas à nossa capacidade mental de racionalizar e não na fé que devemos ter em vista destas questões!

Acredito que esse tipo de pensamento venha de um conceito falso do que é “fé”. Muitos mantêm o conceito de que fé é um salto cego para um abismo divino em que não existe racionalização ou racionalidade. Fé é muito mais do que isso! Significa confiar a vida, as ações, os pensamentos e crenças a algo/alguém. Em termos cristãos, trata-se de uma vida depositada nas mãos de Deus. Agora, pare para pensar um pouco comigo. Como alguém obtém fé? A Bíblia dá uma alternativa: “Mas nem todos deram ouvidos ao Evangelho. Pois Isaías disse: Senhor, quem creu na nossa mensagem? Logo a fé vem pelo ouvir, e o ouvir vem pela palavra de Cristo” (Rm 10:16, 17). Ou seja, uma das formas de se obter essa confiança em Deus é ouvir Sua Palavra. Isso não seria uma evidência dos feitos de Deus e de quem Ele é? Isso não é usar a razão para crer? Claro que sim!

O grande problema do fideísmo é que não importa o quanto digamos que não precisamos da razão para crer em Deus, quanto mais se cava, mais aparecem “bases” para a fé, ou seja, provas. Não é possível divorciar a fé de tais bases que o próprio Deus nos proporcionou. Vamos pensar um pouco mais: Por que será que Deus nos deu a capacidade de raciocinar? Será que era para que não a usássemos? Qual o motivo de Deus Se revelar nas histórias da Bíblia, ou clamar através da natureza a respeito de Sua existência, se não fosse para nos dar bases para a nossa fé?

A apologética é um lindo campo de estudo que demonstra o quanto Deus quer Se revelar para mim e para você. Não existe cegueira espiritual tão forte que não possa ser curada por esse Deus, que de muitas formas pode criar em nós a fé que Ele tanto quer que tenhamos. Basta “abrir os olhos”.

(Marina Garner Assis, Fé Racional)

quinta-feira, fevereiro 27, 2014

O mistério do cemitério de baleias no deserto

Tropeçando na verdade
Pesquisadores chilenos e americanos estabeleceram uma teoria para explicar a existência de um misterioso cemitério de baleias pré-históricas ao lado da rodovia Pan-Americana, no deserto do Atacama, no norte do Chile. Os cientistas acreditam que os cetáceos ancestrais podem ter morrido ao consumir algas tóxicas, e que seus corpos foram parar no local que se encontram hoje - conhecido como Cerro Ballena (“Colina da Baleia”) - por causa da configuração geográfica da região. Os animais estão no local há cinco milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], e esse acúmulo de fósseis seria o resultado de não apenas um, mas de quatro grandes encalhes. Os dados recolhidos sugerem que todas as baleias ingeriram as algas. Os mamíferos mortos e os que estavam morrendo foram então arrastados para um estuário e, em seguida, para a areia onde, com o passar do tempo, foram enterrados.

Os estudiosos usaram modelos digitais em 3D dos esqueletos no sítio arqueológico e, depois, retiraram os ossos do local para mais análises em laboratório. Os resultados da pesquisa foram divulgados pela publicação especializada Proceedings B of the Royal Society. Já se sabia que os fósseis bem preservados de baleias são comuns nesta área do deserto chileno, e eles podiam ser vistos saindo das rochas. Mas apenas quando começaram as obras para o alargamento da rodovia Pan-Americana que os pesquisadores tiveram a chance de estudar mais detalhadamente o local onde estavam os fósseis.

Eles tinham apenas duas semanas para completar o trabalho de campo antes do início das obras na rodovia. Por isso, a equipe de cientistas apressou os trabalhos para registrar o máximo possível de detalhes do local e dos fósseis.

Na análise feita no local onde os fósseis estavam foram identificados os restos de mais de 40 baleias. Os cientistas também encontraram, entre esses fósseis de baleia, outros, de predadores marinhos importantes e também de herbívoros. “Encontramos criaturas extintas como a baleia-morsa - que desenvolveram uma face parecida com a de uma morsa. E também havia estas ‘preguiças aquáticas’ bizarras”, disse Nicholas Pyenson, um paleontologista do Museu Nacional Smithsonian de História Natural.

“Para mim, é incrível que, em 240 metros (de uma obra de) abertura de estrada, conseguimos amostras de todas as estrelas do mundo dos fósseis de mamíferos marinhos na América do Sul, no final do período Mioceno. É uma acumulação incrivelmente densa de espécies”, afirmou o cientista à BBC.

A equipe de cientistas notou que quase todos os esqueletos estavam completos e as posições em que foram encontrados tinham pontos em comum. Muitos estavam voltados para a mesma direção e de cabeça para baixo, por exemplo. Tudo isso aponta para a possibilidade de as criaturas terem morrido devido à mesma catástrofe repentina. Mas as pesquisas mostram que as mortes não ocorreram apenas em um evento, foram quatro episódios separados durante um período de milhares de anos.

A melhor explicação que encontraram é que todos esses animais foram envenenados pelas toxinas que podem ser geradas pela proliferação de algas. Essa proliferação é uma das causas prevalentes para grandes encalhes de mamíferos marinhos que vemos hoje.

“Todas as criaturas que encontramos, sejam baleias, focas ou peixes-agulha, estão no topo da cadeia alimentar marinha e aquilo deve ter deixado (esses animais) muito suscetíveis à proliferações de algas tóxicas”, disse Pyenson.

Os pesquisadores também acreditam que a configuração do que era a costa em Cerro Ballena na época da morte dos animais contribuiu para que os corpos das baleias fossem levados para a areia, provavelmente além do alcance de animais marinhos necrófagos, que teriam consumido os cadáveres.

Além disso, por essa ser uma região que agora é um deserto, poucos animais terrestres apareceram nos últimos séculos para roubar os ossos [!]. No entanto, por enquanto, os pesquisadores não podem afirmar com certeza que algas tóxicas foram responsáveis pelos encalhes. Não há fragmentos de algas nos sedimentos, algo que poderia ser visto como a prova “definitiva”.

Cerro Ballena é uma região considerada como um dos sítios de fósseis mais densos do mundo. Os cientistas calculam que podem existir centenas de espécies na área que ainda precisam ser descobertas e investigadas. No momento, a Universidade do Chile, em Santiago, está trabalhando para construir uma estação de estudos na área.



Nota: Os animais morreram intoxicados, embora não haja qualquer evidência das tais algas, muito menos (evidentemente) das tais toxinas... Seus corpos foram transportados a longa distância sem se degradar nem desarticular e, então, foram perfeitamente fossilizados. E mais: a abundância de fósseis (de baleias e até herbívoros!) foi interpretada pelos pesquisadores como sendo resultado de quatro encalhes de animais que morreram em condições semelhantes, longe do local de sepultamento. Sinceramente, não é mais “fácil” explicar/supor que esses animais foram soterrados todas num único evento capaz de sepultá-los instantaneamente (pois não chegaram a ser devorados nem decompostos). Note isto: “Muitos [dos animais] estavam voltados para a mesma direção e de cabeça para baixo, por exemplo. Tudo isso aponta para a possibilidade de as criaturas terem morrido devido à mesma catástrofe repentina.” Mas eles ignoram a evidência e preferem acreditar nas algas invisíveis... “Por enquanto, os pesquisadores não podem afirmar com certeza que algas tóxicas foram responsáveis pelos encalhes. Não há fragmentos de algas nos sedimentos, algo que poderia ser visto como a prova ‘definitiva’.” Até quando os evolucionistas vão tropeçar na verdade, levantar e fingir que nada aconteceu? [MB]

Leia mais sobre baleias fossilizadas aqui, aqui, aqui e aqui.

Vênus pode desaparecer porque não tem magnetosfera

Sem proteção como a da Terra
Os enormes distúrbios espaciais, conhecidos no domínio científico como anomalias do fluxo de calor, podem acabar engolindo o planeta Vênus, segundo um alerta recente de especialistas. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que esse fenômeno climatológico espacial – muito frequente fora da bolha magnética da Terra – tem grandes repercussões para os planetas que não contam com uma magnetosfera como a terráquea. Glyn Collinson, pesquisador do Centro de Voos Espaciais Goddard da Nasa, em Greenbelt, adverte: “Como Vênus não possui um campo magnético para se proteger, as gigantescas anomalias de fluxo quente que ocorrem acima do planeta poderiam engoli-lo por inteiro.” Foi possível chegar a essa conclusão graças às observações da nave Venus Express, da Agência Espacial Europeia, que revelaram o tamanho e a frequência dessas anomalias climatológicas.

Ao contrário da Terra, que conta com um escudo magnético, Vênus possui uma atmosfera suficientemente densa para que qualquer objeto que chegue próximo à sua superfície seja imediatamente esmagado. A pergunta a se fazer para os cientistas é: Por que nosso planeta desenvolveu [sic] uma magnetosfera, e o que aconteceria com a vida abrigada nele se essa proteção não existisse?

É exatamente esse campo magnético que consegue desviar o vento solar, bem como as anomalias do fluxo de calor que se dirigem à Terra. Vênus, por outro lado, possui apenas uma camada denominada ionosfera, frágil o bastante para se supor que uma eventual anomalia de fluxo quente poderia acabar devorando o planeta.


Nota: Depois de ler essa notícia, você ainda tem dúvida de que nossa “casa” foi planejada para nos abrigar? [MB]

A classificação indicativa em filmes é confiável?

Cristãos têm critérios mais elevados
Em março, a atenção do mundo inteiro se voltará para Hollywood. Trata-se da entrega do Oscar, a maior premiação do cinema mundial. Entre os filmes que poderão receber a estatueta de ouro, destacam-se “O Lobo de Wall Street”, que conta a história de um ex-corretor da bolsa de Nova York, e “Capitão Philips”. O primeiro apresenta cenas de nudez enquanto o segundo se baseia na história de um capitão que foi sequestrado por piratas somalis. Estes, assim como os outros filmes indicados ao prêmio, são produções de tirar o fôlego, que prendem a atenção do telespectador do começo ao fim do filme. Mas não foram pensados para todos os públicos aos quais se destinam. Nos Estados Unidos, a classificação indicativa de filmes e seriados de TV é feita por meio de siglas, e não números, como acontece no Brasil. Dos filmes indicados ao Oscar, boa parte apresenta a sigla R, cujo conteúdo é restrito a determinados públicos ou NC-17, para maiores de 17 anos. “Trapaça”, por um exemplo, um dos favoritos ao título de melhor filme, contém linguagem persuasiva, conteúdo sexual e pouca violência. Nas telinhas americanas, as siglas podem variar entre G, para todos os públicos, PG, PG-13, R e NC-17. Quando o filme vier classificado como PG, parte da produção pode conter material não apropriado para crianças. PG-13 e NC-17 indicam que o filme não é adequado para crianças e adolescentes com menos de 13 e 17 anos, respectivamente.

No Brasil, a classificação indicativa é feita através de números, que indicam a idade recomendada a cada público. Apesar da iniciativa do Ministério da Justiça, pais discutem e analisam a eficácia desse tipo de verificação. “Meus filhos só assistem a filmes infantis. Não os deixamos assistir a filmes adultos ou coisas que não sejam para o público infantil”, explica o publicitário Rômulo Correa, que é pai de três meninos. [...]

Na opinião do motion designer, Levi Yoshio, o problema maior é em relação ao conteúdo transmitido na TV aberta. “Creio que a classificação indicativa para filmes é um pouco mais criteriosa. Contudo, na TV aberta, vemos uma série de conteúdos que não são apropriados a determinados públicos, e eles são veiculados em horários nobres, que costumam reunir toda a família”, alerta.

Yoshio, que já editou filmes e comerciais cristãos em uma produtora evangélica, alerta que é função dos pais controlar o que os filhos assistem. “Acho que os pais não deveriam deixar os filhos assistir a algo que não esteja de acordo com a idade deles, por mais que, na maioria das vezes, a classificação indicada nem sempre seja a mais correta”, complementa Correa.

Rosangela Santos, que frequenta a Igreja Batista, busca saber o que o filho, já adulto, assiste. “Meu filho tem 19 anos e eu acho importante saber o que ele está assistindo, não apenas em relação a coisas que possam conter sexo, mas também a produções que falem sobre violência, traições, dentre outros temas que não edificam a vida pessoal”, diz.

Saiba mais:
Sites como o Christian Cinema (www.christiancinema.com), em inglês, e Criacionismo (www.bonsfilmes.criacionismo.com.br) oferecem boas dicas de filmes ao público cristão. Há ainda produtoras como 4U Filmes e Belluna que se dedicam a produzir conteúdo evangélico e de boa qualidade.

(Leonardo Siqueira, jornal Nosso Tempo)

Nota: A verdade é que a classificação indicativa dos filmes, assim como a crítica em meios de comunicação seculares não são critério absoluto e definitivo para um cristão. Podem ser um primeiro “filtro”, afinal, se a crítica secular não vê valor na produção e a classificação indica a inadequação para certa idade, por que vou gastar meu tempo conferindo ou submeter meus filhos àquilo? Creio que os poucos filmes que “prestam” por aí deveriam ser alvo de consideração e análise como as que fazemos quando vamos comprar um livro, por exemplo. Geralmente nos informamos bem, coletamos opiniões, pesquisamos antes de comprar um livro. Façamos o mesmo antes de assistir a um filme. [MB]

quarta-feira, fevereiro 26, 2014

Jesus Se revela a jovem muçulmana em sonho

Eles são alvo do amor de Deus
Os testemunhos de que muçulmanos se converteram ao Evangelho através de sonhos se espalham mundo afora e se tornam cada vez mais recorrentes. O relato mais recente é o de uma jovem que foi evangelizada por sua amiga, que havia sido muçulmana e alcançou a Salvação também através de sonhos. O relato, publicado por diversos portais cristãos mundo afora, conta a história de Taline e Brielle (nomes fictícios, por questão de segurança). As duas jovens mantinham longa amizade, e Brielle sentia o desejo de compartilhar sua experiência com Deus através de sonhos, e explicar a Taline a essência da Bíblia Sagrada e o plano divino para a Salvação do mundo através de Jesus. Numa oportunidade, durante um happy hour, Brielle e Taline conversavam sobre coisas cotidianas, quando Taline passou a fazer perguntas sobre o Deus descrito na Bíblia. Nessa ocasião, Brielle identificou a oportunidade ideal para contar o que havia acontecido com ela.

“Eu estava pronta. Eu estava com medo (e estava orando): ‘Senhor, o que eu posso compartilhar com ela? Como posso responder suas perguntas sobre a Bíblia?”, contou Brielle.

Durante a conversa, Brielle passou a falar sobre sua fé à amiga: “Tínhamos que entrar na Palavra, e eu comecei a orar com ela e responder as perguntas que ela tinha”, revelou a jovem, que propôs a Taline que as duas se encontrassem com um amigo que havia se convertido ao Evangelho e tinha mais conhecimento bíblico.

As duas marcaram o encontro, mas Taline resolveu cancelar, por medo de que fosse uma má ideia. No entanto, durante a noite anterior ao encontro, Taline sonhou com Jesus, que disse a ela: “Se você quiser saber mais sobre Mim, você deve ir a essa reunião de amanhã.”

Ansiosa, Taline foi ao encontro e ouviu do ex-muçulmano sobre a história de Adão e Eva, e sobre os profetas que existiram ao longo do Antigo Testamento, e pôde compreender por que Jesus era o plano de Deus para a Salvação.

“Agora eu entendo como Jesus é Deus”, disse Taline, que se converteu ao cristianismo. Já Brielle, pediu oração pelos cristãos em países árabes e explicou que lá a prática da fé cristã tem uma dinâmica diferente: “A plantação de igrejas [no Oriente Médio] não se trata de um edifício. Se trata de compartilhar Jesus com as pessoas, e essas pessoas sendo convertidas, dizendo a seus amigos, e se reunindo para a leitura da Palavra.”


Nota: Acredito nesse testemunho porque ouvi histórias parecidas que me foram partilhadas por missionários adventistas com quem cursei o mestrado em teologia. São histórias lindas de conversão e milagres em países nos quais os missionários cristãos ou não são permitidos ou trabalham sob grandes dificuldades. Histórias que não podem ser amplamente divulgadas porque os protagonistas correm sérios riscos. É evidente que Jesus ama os muçulmanos e que está trabalhando pelos sinceros entre eles. Oremos por isso. [MB]

Descobriram a causa primeira do aparecimento da vida?

Como se fosse tão simples
Cientistas russos e italianos apresentaram os resultados de pesquisas conjuntas sobre o mecanismo de nascimento da vida no Universo, numa conferência realizada no dia 19 de fevereiro, na embaixada da Itália, em Moscou. Evgueni Krasavin, diretor do Laboratório de Biologia Radioativa do Instituto Unido de Estudos Nucleares em Dubna, e o professor Ernesto Di Mauro, da Universidade de Roma Sapienza, contaram como, graças a complexas experiências, eles conseguiram criar os processos químicos que levaram a compostos pré-biológicos como ácidos gordos e ácidos nucleicos de ARN. Considera-se que eles são precisamente o “material de construção” fundamental para o aparecimento de organismos vivos. Os estudos foram realizados em exemplares de meteoritos, pois os materiais de origem espacial são precisamente os componentes mais ativos para a realização da síntese química necessária. No laboratório, os cientistas tiveram que modelar as condições espaciais para compreender como dispara o mecanismo de aparecimento de compostos pré-biológicos. Para isso, amostras de meteoritos foram sujeitas à ação de partículas carregadas nos aceleradores do Instituto Unido de Estudos Nucleares (IUEN).

Além disso, os cientistas assinalaram que, atualmente, no espaço foram detectadas cerca de 80 moléculas orgânicas. As mais frequentes entre elas são as moléculas de ácido cianídrico (HCN). Quando esse ácido entra em contato com a água, forma-se formamida. Esta é encontrada no pó espacial, nas caudas dos cometas. E precisamente dela podem surgir ácidos gordos e nucleicos, que, como é sabido, são a base da membrana das células.

O professor Krasavin explicou a essência da experiência conjunta russo-italiana: “Foi realizada a radiação de sistemas dispersos de pó meteorítico e formamida, e, depois, estudou-se o que se formou. A radiação apenas da formamida dá origem a alguns produtos, mas quando da radiação de prótons com substância de meteoritos, obtemos aqui absolutamente tudo: ARN, diversos açúcares. Aqui existem todos os elementos para construir macromoléculas informativas e, nas etapas iniciais, para garantir o metabolismo.”

Isso significa que a vida podia se formar nos mais diferentes cantos do Universo, simultaneamente, como em tempos diferentes. Não se pode excluir que continuem a ocorrer hoje semelhantes processos de nascimento da vida.

O professor Ernesto Di Mauro, ao falar à Voz da Rússia, dos estudos realizados, assinalou: “Todos os componentes essenciais no metabolismo são formados espontaneamente. E assim não há necessidade nem de intervenção divina, nem, especialmente, uma química complicada. A vida é muito fácil de organizar. E isso já é uma forte mensagem.” [Será?]

Resumindo, não só os cientistas da Itália e da Rússia, mas também todos nós nos aproximamos da descoberta do grande segredo da criação da vida.

(A Voz da Rússia)

Comentário do Dr. Marcos Eberlin (professor de Química da Unicamp): “Gente, descoberta a ‘Causa Primeira’ da Vida, Aristóteles se remoeu todo em seu caixão! Nunca ouvi frase tão descabida, tão medieval, tão néscia, e tão desprovida de qualquer base científica... É o cúmulo-mor da ignorância química. Me desculpe o professor erudito que disse isso, mas falou e então assumiu o risco da besteira que disse: que absurdo, o cara fugiu das aulas de Química, e Bioquímica, e Biologia... A vida é muito fácil de organizar... kkkk! Fui, rindo à toa da desesperação desesperada que leva um ser racional a falar o oposto do que os fatos nos mostram. Contaram como, graças a complexas experiências, eles conseguiram criar os processos químicos.... complexas experiências... criação por mentes inteligentes... de blocos que jamais reagirão espontaneamente para formar sequer um mísero RNA, ou uma mísera proteína... e os caras descobriram a ‘Causa Primeira’ da Vida... Vade retro, arrogância e enganação! Só porque são cientistas podem falar qualquer bobagem, enganando os pagadores de impostos, seus chefes, o povo, que paga os salários desse pessoal? Eu de muito já perdi a paciência com tanta arrogância, com tanta enganação, com essa farsa científica que se faz passar por erudição; dessa petulância toda que leva um ser racional a delirar em público e se ‘achar’ o descobridor da ‘causa primeira’ da vida neste planeta, só porque em seus tubos de ensaio, que NADA têm a ver com as condições reais que um dia poderiam ter existido neste planeta, e NADA a ver com os processos que a VIDA realmente usa, pois a VIDA dá bola nenhuma para o que fazemos em nossos tubos de ensaio, lançam frases bombásticas como essa para seu ‘minuto de fama’, contando com a ignorância tua e minha... Eu, felizmente, sei um pouco de Química e sei avaliar o absurdo total de tal enganação.”

terça-feira, fevereiro 25, 2014

Birra criacionista x conquistas darwinistas?!

Desinformação e preconceito
Em uma página (ou, mais precisamente, duas colunas e meia de texto) A revista Veja desta semana expõe tanto preconceito e tanta maçaroca de temas que consegue apenas desinformar e confundir, praticando um jornalismo às avessas. A página seguinte da matéria “Macacos me mordam” (p. 76, 77) é desperdiçada com fotos enormes e meramente ilustrativas (como a do menino olhando para dois chimpanzés, numa tentativa não tão sutil de sugerir um parentesco), quando o espaço seria mais bem utilizado com esclarecimentos e detalhamentos do assunto. O subtítulo da reportagem torna explícita a intenção do texto: “Congressista americano propõe lei contra o ensino da teoria da evolução no Missouri e reacende a birra dos criacionistas contra as conquistas do darwinismo.” Vamos por partes...

Quando se diz que os Estados Unidos são o país mais avançado em pesquisas científicas e que, no entanto (mas não apesar disso), têm uma das populações mais cristãs do planeta, os ateus e darwinistas resmungam e dizem que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Tudo bem. Pode ser. Mas quando um congressista propõe uma lei questionável, aí a culpa é de todos os criacionistas, aquele pessoal birrento que vive criando caso. Aí, sim, uma coisa tem tudo a ver com a outra. Mas não foram os criacionistas que propuseram a tal lei. Foi um político, talvez apoiado por um grupo de religiosos que não têm mais o que fazer. E eles não me representam!

Outra coisa: Como assim conquistas do darwinismo? Não seriam conquistas da biologia, da medicina, da bioquímica? Que conquistas seriam essas inspiradas numa hipótese quem nem comprovação científica tem (e aqui me refiro à macroevolução)? Do jeito que se escreve, dá-se a impressão de que a ciência quase depende do pensamento darwinista para existir. Então por que não há prêmios Nobel em biologia evolutiva? Se o darwinismo é, como dizem alguns, a base da biologia e esta a base da medicina, o que dizer de muitos avanços reais na ciência médica que foram feitos por cientistas que nem sequer aceitavam a teoria da evolução? Por exemplo, a crença de Louis Pasteur de que, na natureza, a vida só poderia vir de outra vida, o que levou à formulação da lei da biogênese, refutando, assim, a crença evolucionista da geração espontânea. As descobertas “criacionistas” de Pasteur serviram de base para invenções como a pasteurização e a vacina contra a raiva e o carbúnculo. Outros criacionistas proeminentes na área da medicina foram Joseph Lister (pioneiro na promoção dos princípios da cirurgia antisséptica) e o Dr. Raymond Damadian (inventor do scanner de ressonância magnética).

O Dr. David Menton, que foi professor na escola de Medicina da Universidade de Washington, disse certa vez: “Os professores [de medicina] não podem perder muito tempo com a teoria da evolução, uma vez que eles têm verdadeiro conhecimento médico para passar aos estudantes, e perder tempo com especulações evolutivas é um desperdício. Se removermos a teoria da evolução do nosso estudo, não há nada no domínio da ciência empírica que não possa ser feito de forma progressiva.

Aliás, medicina e evolução se tornam até termos quase que mutuamente excludentes, já que a evolução sustenta a sobrevivência do mais apto/forte e a medicina procura ajudar justamente os “fracos”... O próprio Darwin destacou isso em seu livro The Descent of Man (2ª ed., 1887, p. 133, 134):

“Com os selvagens, os fracos de corpo e mente são rapidamente eliminados; e aqueles que sobrevivem normalmente exibem um vigoroso estado de saúde. Por outro lado, nós, homens civilizados, fazemos tudo o que é possível para limitar o processo de eliminação: construímos asilos para os imbecis, os mutilados e os doentes; instalamos leis para os pobres; e nossos homens dentro da medicina fazem todos os esforços para salvar a vida de todos, até ao último momento.

“Existem razões para acreditar que a vacinação preservou milhares com vida que, devido a sua fraca constituição, teriam sucumbido à varíola. Devido a isso, os membros mais fracos das sociedades civilizadas propagam o seu tipo.

“Qualquer pessoa que já participou na criação de animais domésticos saberá que isso [a preservação dos mais fracos da sociedade por meio da medicina] deve ser altamente prejudicial para a raça humana. É surpreendente como a necessidade de cuidados, ou cuidados mal direcionados, leva à degeneração das raças domésticas; mas, excetuando o caso do ser humano, ninguém é tão ignorante para permitir que seus animais mais defeituosos se reproduzam.

“A ajuda que nós sentimos necessidade de disponibilizar para os mais desamparados é em grande parte um resultado incidental no nosso instinto de simpatia, originalmente adquirido como parte dos instintos sociais, mas posteriormente prestados na maneira indicada previamente e de modo mais terno e mais amplamente difundida. Além disso, não podemos controlar nossa simpatia sem deteriorar a parte mais nobre da nossa natureza. [...] Temos, portanto, que suportar os inquestionáveis maus efeitos da sobrevivência e a propagação dos mais fracos.”

Voltando ao texto da Veja... A autora se refere aos “princípios” da teoria da evolução e às “teses” e “doutrinas” criacionistas, numa clara tentativa de induzir o leitor a pensar que evolução é ciência amparada em princípios (quem sabe leis) e que o criacionismo se trata apenas de religião. Ela poderia ter usado o espaço de uma foto da página seguinte para, pelo menos, explicar que há aspectos da teoria da evolução que são puramente especulativos e que há argumentos criacionistas amparados pela ciência, e que ambas as cosmovisões apresentam evidências científicas permeadas de pensamento filosófico. Mas pra que explicar isso, quando a intenção é blindar uma teoria e “detonar” a outra, usando generalizações injustas? Explico: não conheço um criacionista (pelo menos do meu círculo, aqui no Brasil) que defenda o fim do ensino da evolução nas escolas ou que queira se meter em brigas judiciais para defender seus pontos de vista. Mas a repórter quis ouvir algum desses? Não. Preferiu o jornalismo de gabinete que depende de informações das agências de notícias e de uma boa dose de interpretação à distância. Faltou “gastar sola de sapato”, como diria Gay Talese.

Veja tenta sutilmente ridicularizar os personagens bíblicos Adão e Eva e a criação deles. Mas depois cita a tese macroevolutiva “segundo a qual evoluímos de animais inferiores, dos primeiros protozoários do mar e, depois, do macaco”. Se você pudesse se despir de sua cosmovisão e de seus preconceitos, sinceramente, qual versão das origens lhe pareceria mais absurda? (1) A versão segundo a qual informação complexa e específica e sistemas irredutivelmente ultracomplexos (como as máquinas moleculares) dependem de uma fonte informante e um planejador, ou (2) a versão segundo a qual elementos inorgânicos teriam casualmente se juntado, tornando-se orgânicos e vivos, e informação genética teria surgido também por acaso e adquirido a capacidade de se replicar e se tornar cada vez mais complexa, a ponto de possibilitar o surgimento de novos planos corporais e órgãos essenciais? Qual lhe soa mais “fictícia”?

Há um parágrafo na matéria que eu simplesmente não entendi: “Se os criacionistas fossem mesmo completamente fiéis a suas ideias, seria o caso de recusarem tratamento com remédios testados em experiências com primatas, dada a semelhança genética deles com a nossa (99,4% dos DNA humano é igual ao do chimpanzé).” Deixando a baboseira dos 99% de semelhança (assunto já desmentido, embora Veja ignore), que história é essa de que criacionistas deveriam recusar remédios testados em animais? Não são os criacionistas que consideram os macacos parentes. Para os criacionistas, macacos são animais. Eles podem até recusar esse tipo de medicamento por outras razões (crueldade com os bichos, por exemplo), mas não por causa da alegada semelhança genética na qual não acreditam. Se alguém deveria recusar esses remédios são os evolucionistas, afinal, os testes são feitos nos parentes deles.

Depois a matéria requenta o famoso “julgamento do macaco”, de 1925 (e gasta mais da metade do texto nisso), em que um promotor sem conhecimento científico falou algumas bobagens e um juiz não muito correto deu ganho de causa para o “criacionismo” (sim, entre aspas, porque novamente esse pessoal não me representa). De lá para cá, os evolucionistas usam essa história ad nauseam como exemplo de intolerância e estreiteza mental dos “criacionistas”.

E a matéria termina assim: “Da recente proposta do parlamentar americano, e daquele episódio de 1925, brota uma conclusão: quem procura lógica entre os religiosos radicais está procurando no lugar errado.” E eu poderia parafrasear dizendo que quem procura informação correta sobre os meandros dessa controvérsia entre criacionistas e evolucionistas deveria procurar noutra fonte que não a Veja.

Michelson Borges

Papa afirma que Deus vai unir as igrejas cristãs

"Desunião é pecado"
Em uma mensagem gravada para uma comunidade pentecostal norte-americana, o papa Francisco falou sobre a unidade dos cristãos, e afirmou sua vontade de que os cristãos ultrapassem as suas diferenças de modo a se tornar uma única comunidade religiosa. O vídeo foi gravado de forma amadora, e foi dirigido a um encontro pentecostal nos Estados Unidos, realizado pela igreja liderada pelo pastor Kenneth Copeland. Durante os cerca de cinco minutos da mensagem, o líder católico falou sobre sua fé de que Deus concluirá bem o “processo de unificação das igrejas cristãs”. De acordo com o papa Francisco, as divisões entre os cristãos são fruto de um legado de pecado que é comum a todos e recorreu à história de José, filho de Jacó, que foi vendido pelos seus irmãos como escravo, e acabou trabalhando para o Faraó, no Egito. "Eles tinham dinheiro, mas não podiam comer o dinheiro. Foram ao Egito comprar comida, mas encontraram mais que comida, encontraram o irmão. Nós também temos dinheiro, o dinheiro da cultura, o dinheiro da nossa história, tantas riquezas culturais, riquezas religiosas, e temos diversas tradições. Mas temos de nos encontrar como irmãos. Temos de chorar juntos, como fez José. Essas lágrimas unir-nos-ão, as lágrimas do amor", afirmou o papa. Citando o famoso autor italiano Manzoni, o papa afirmou que a obra de unidade das igrejas cristãs está nas mãos do Senhor e que aos cristãos resta colaborar e confiar. "Nunca vi Deus iniciar um milagre que não concluísse bem", afirmou.


Nota: “A vasta diversidade de crenças nas igrejas protestantes é por muitos considerada como prova decisiva de que jamais se poderá fazer esforço algum para se conseguir uma uniformidade obrigatória. Há anos, porém, que nas igrejas protestantes se vem manifestando poderoso e crescente sentimento em favor de uma união baseada em pontos comuns de doutrinas. Para conseguir tal união, deve-se necessariamente evitar toda discussão de assuntos em que não estejam todos de acordo, independentemente de sua importância do ponto de vista bíblico. [...] Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apóie as instituições, a América do Norte protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a aplicação de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 444, 445). 

segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Engenheiro diz ter descoberto segredo das pirâmides

Técnica ainda desafia a imaginação
Normalmente, quando falam sobre essa teorias de como as pirâmides foram construídas, elas soam como teorias malucas, conspiratórias, mas esta faz muito sentido, até porque, se isso for verdade, é uma grande descoberta para a atualidade e vai ajudar a entender melhor como tal sociedade vivia e como pensavam. O que sugeriam até o momento é que as pirâmides foram construídas a partir de uma pequena base, e que assim iriam acrescentando blocos gigantes pela parte de fora, ou seja, construiriam as bases, encheriam de entulhos os espaços vazios, e usariam rampas para levar os próximos blocos. Convenhamos que se isso fosse a realidade, seria inviável, e até mesmo falta de planejamento por parte dos engenheiros da época, comparando com a magnitude da obra final. O que o engenheiro Peter James sugere é uma ideia realmente impressionante, e muito interessante. Ele que trabalha na restauração das pirâmides há mais de 20 anos, teve muito tempo para pensar sobre isso, e também teve acesso para entender como elas foram montadas; então ele chegou à conclusão de que a melhor forma de montar os dois milhões de blocos não seria por rampas, mas pela utilização da água, até porque é o que eles tinham de mais abundante, tirando a areia, é óbvio. Enfim, assista aos vídeos para entender melhor.




Nota: Independentemente da técnica adotada pelos egípcios para construir as pirâmides, uma coisa é certa: eles tinham inteligência e força suficientes para fazer isso, numa demonstração clara de que nossos ancestrais eram tão ou mais capazes do que nós, e de que não precisaram da ajuda de extraterrestres. [MB]

Design da romã inspira criação de bateria 10x melhor

É a criação inspirando pesquisas
Está em desenvolvimento um novo tipo de bateria que consegue armazenar até dez vezes mais energia que os modelos convencionais. Ela foi pensada por cientistas da Universidade de Stanford, que se inspiraram em romãs para encontrar o design ideal. Há algum tempo se tentam criar baterias de lítio que, para manter a carga, usem silício, que tem potencial dez vezes superior ao dos materiais usados atualmente. Só que o silício se quebra no momento da recarga, por causa do calor. Foi aí que entrou a fruta, a peça que faltava no quebra-cabeças. O pessoal de Stanford uniu nanofios de silício em bolhas de carbono e os organizaram da mesma forma que as sementes da romã; assim, a eletricidade é conduzida sem que se precise expor o silício. Os núcleos são tão pequenos que é difícil acontecer de se romperem, e há bastante espaço entre eles para que o silício se expanda sem ser rompido.

Mesmo depois de mil ciclos de recarga, essa bateria é capaz de funcionar em 97% de sua capacidade, o que a torna apta ao mercado comercial. Só que ela ainda não está totalmente pronta, deve levar algum tempo até que sejam liberadas.

E-mails que nos alegram (43)

[Mensagem recebida em minha página no Facebook] “Olá, Michelson. Acabei de ler seus artigos no Observatório da Imprensa e estou impressionado com seu conhecimento e argumentos científicos. Gostaria só de lhe dizer que há muito tempo o sigo pela internet, sem saber que era você. Seus ensinamentos me ajudaram muito durante minha jornada e busca da verdade, e ajudaram a fortalecer minha fé em Deus. São aquelas certezas que temos, mas nos frustramos porque não conseguimos provar. Atualmente, minha noiva, que é ateia (ou era) tem se beneficiado muito dos vídeos de suas palestras (hoje foi a dos dinossauros) que mostrei a ela no YouTube. Por favor, continue sempre postando, da mesma forma respeitosa, mas convicta e convincente. Que Deus lhe dê cada vez mais conhecimento. Um abraço.” (Jose Eduardo Brugos)

“Olá, muito prazer, me chamo Ana e tenho 15 anos. Sou leitora de seu blog e de seus livros. Neste ano aconteceu uma coisa incrível em minha vida! Deus sempre fala comigo pela Bíblia ou pela Lição da Escola Sabatina, e eu sou grata a Ele por isso, mas neste ano foi diferente. Bem, eu gosto muito do meu professor de Física. Ele sempre me influenciou e um dia eu soube que ele gostava de rock tipo Legião Urbana e Cia. Quando mais nova, eu gostava bastante de escutar rock, mas não aquele antigo. Ouvia escondido, até que minha mãe descobriu, mas nunca soube me dar uma explicação plausível para eu não mais ouvir. Ainda assim renovei minha fé, apaguei todas as músicas e deixei de escutar – até saber o gosto do professor. Voltei a me interessar e em uma semana já havia até memorizado várias músicas. Porém, num domingo (tudo escondido dos meus pais ), eu estava sozinha em casa, havia acabado de acordar e antes de fazer o culto fui ver uns vídeos das bandas de que eu estava gostando, e num vídeo dos Paralamas do Sucesso o vocalista falava algo assim: ‘Esperam por um Deus que não veem.’ Fiquei assustada e fui procurar no Google para ver se encontrava algumas mensagens ruins que essas bandas traziam, mas antes eu havia orado, e foi aí que encontrei um blog que falava sobre essas músicas e me identifiquei bastante com aquilo, pois era justamente o que eu sentia. Fiz meu culto e até chorei pela resposta tão rápida de Deus para mim. Fiquei muito feliz mesmo e tentei escrever para agradecer a você, e neste momento aproveito a oportunidade para lhe agradecer muito mesmo. Você com certeza foi inspirado por Deus. Uma amiga, vendo que eu não mais escutava aquelas músicas, também parou de ouvir. Nós somos as únicas adventistas no colégio em que estudamos.” (Ana Carla Holanda)

domingo, fevereiro 23, 2014

Mensagens importantes dos Prs. Ted Wilson e Erton Köhler



Isaac & Charles: máquina e máquinas

Conheça a página da tirinha no Facebook e o blog.

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

O papel de Maria, a mãe de Jesus

Exaltação inadequada de Maria
Durante as férias, dei uma olhada no novo livro do padre Marcelo Rossi, intitulado Kairós. De modo geral, é uma leitura leve e que aproveita histórias de personagens bíblicos para falar do tempo de Deus e da atuação dEle na vida desses homens e mulheres. No entanto, na página 70, há algo que eu não poderia deixar de comentar. Rossi escreveu: “A Virgem Maria é a bondade, a proteção, o perdão e a maior intercessora que temos junto a Jesus. Quando você estiver numa grande dificuldade, não tenha receio: peça à mãe que o Filho atende. Por isso mesmo ela é chamada de advogada-nossa.” Além do fato de que os mortos em Cristo estão “dormindo”, inconscientes até a volta de Jesus (confira aqui) e que o dogma da assunção de Nossa Senhora foi criado em 1950, há textos bíblicos como este, que contradizem a ideia da intercessão mariana: “Há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" (1 Timóteo 2:5).

Com todo o respeito, no passado também rezei muito o terço e pedi coisas para Nossa Senhora. Sei que fiz isso com sinceridade, como muitos irmãos católicos fazem hoje, e creio que Deus leva isso em conta. Mas, uma vez que resolvi estudar a Palavra dEle, descobri textos como o citado acima. O que ele nos diz? Que a oração deve ser uma conversa franca com o Pai, em nome de Jesus. E só.

Tenho todo o respeito por Maria, afinal, ela foi uma mulher especial, escolhida para ser a mãe do Salvador. Mas em nenhum lugar da Bíblia encontramos algo como a “imaculada conceição” ou a “assunção” dela. A melhor maneira de honrar a memória dela é obedecendo a Jesus, já que ela disse: “Fazei tudo quanto Ele vos disser” (João 2:5).

Repito: já fui católico praticante, respeito os meus irmãos católicos, mas hoje obedeço à Palavra do Criador de Maria. Espero que recebam minhas palavras com o mesmo carinho com que as escrevi. [MB]

Neste sermão, o padre Fábio de Melo (prefaciador do livro do padre Marcelo) chega mais perto da verdade:

Mãos: maravilhas do design divino

Engenharia sem engenheiro?
Sim, o cérebro é a peça humana mais importante, o fator que mais nos distingue de outros [sic] animais e nos permite ser a espécie dominante. No entanto, outras partes do nosso corpo são tão brilhantes quanto o nosso cérebro, triunfos da engenharia complexa que requintadamente evoluiu para nos deixar realizar uma série de tarefas [engenharia sem engenheiro...]. Por exemplo? Nossa mão. Essa poderosa parte do nosso corpo nos permite manipular pequenos objetos com grande precisão e possui uma versatilidade que nos diferencia de todas as outras criaturas do planeta. Nossos braços e pernas são membros pentadáctilos – eles têm cinco dígitos. Quando animais de quatro patas começaram a se mover do mar para a terra [olha a ficção aí, gente], cerca de 380 milhões de anos atrás [segundo a cronologia evolucionista], alguns tinham até oito dígitos. O familiar “modelo” de cinco dígitos logo se tornou padrão, e desde então foi modificado em certos grupos, tais como sapos e aves. [É impressionante como cientistas e jornalistas evolucionistas conseguem mesclar tanta ficção evolucionista num texto que tem que ver com design inteligente.]

Segundo o anatomista Quentin Fogg, da Universidade de Glasgow (Escócia), a mão tem um dos arranjos de músculos mais estranhos no corpo. A maioria dos seus movimentos é controlada por músculos que não estão localizados nela, mas sim no antebraço. Os músculos do antebraço se conectam aos ossos dos dedos através de tendões longos, que passam por um pulso flexível. Essa musculatura remota dá movimento e força aos dedos, que não seria possível se todos os músculos tivessem que ser ligados diretamente a eles. Com efeito, a mão é simplesmente um fantoche ósseo, sustentado por ligamentos e controlado pelo antebraço. [O que teria evoluído primeiro: os músculos do antebraço que seriam necessários às mãos ou as mãos sem os músculos do antebraço? Ou todo o aparato ao mesmo tempo e milagrosamente?]

Mas esse arranjo nos permite fazer muitas coisas. Em um extremo, possui uma força impressionante, que nos deixa escalar montanhas, por exemplo. Através do uso habitual e treinamento, até mesmo um único dedo pode suportar todo o peso do corpo. No outro extremo, um pianista precisa de grande fineza, e isso vem de dentro de músculos da mão, chamados de músculos intrínsecos. Alguns desses músculos controlam especificamente o polegar e o dedo mínimo, enquanto outros, como os lumbricais, não estão diretamente ligados aos ossos, mas a tendões, dando a maravilhosa sutileza aos nossos movimentos.

Curiosidade: ninguém duvidaria que o dedão seja o mais importante de todos os dedos. Ele é responsável por 40% da capacidade da mão. Mas não se engane e pense que o oposto também é verdadeiro: o dedo mínimo está longe de ser o mais dispensável; pelo contrário, ele é o segundo dedo mais importante da mão. Estranhamente, o dedo que podemos perder com o mínimo de inconvenientes é o indicador. Ele pode ser incluído ou excluído de tudo o que fazemos com nossas mãos.

A pele nas pontas dos nossos dedos também é muito especializada. Se você cortar a ponta de um dedo, verá células de gordura, que funcionam como almofadas de proteção para o enorme número de terminações nervosas embaixo delas. Receptores na pele dos nossos dedos respondem à luz, pressão, toque, dor e temperatura.

As unhas desempenham um papel crucial também. Se você não tivesse essa estrutura rígida contra a qual pressionar, não seria capaz de julgar com quanta firmeza teria que segurar qualquer coisa.

A mão pode parecer, à primeira vista, um pouco mais interessante que o pé, mas ele é igualmente complexo. Contendo 26 ossos, 33 articulações, 19 músculos e 57 ligamentos, é uma das poucas peças de anatomia que podem competir com a mão em complexidade. Aliás, em muitos aspectos, é por causa do pé que evoluímos mãos tão extraordinárias [lá vêm eles reenfatizar a crença]. A capacidade de andar na vertical dos primeiros seres humanos significou que eles ficaram com a mão livre para desenvolver a sua anatomia e capacidades únicas [e como foi mesmo que surgiram esses órgãos complexos, dependentes de tantos detalhes irredutivelmente complexos?].


Nota: Se despirmos o texto acima de toda especulação/doutrinação evolucionista (que nada explica nem acrescenta), o que sobra são os fatos: um mecanismo altamente tecnológico que aponta para o design inteligente. Afinal, se você encontrasse por aí a mão de um robô (atualmente infinitamente menos complexos que nós e nossos órgãos), concluiria que o objeto seria fruto do acaso? [MB]

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Cântico dos Cânticos e as labaredas vindas de Yah

Celebração do amor romântico
O projeto Reavivados por Sua Palavra (#rpsp, no Twitter) chegou ao livro Cântico dos Cânticos, “a mais bela das canções de Salomão” (1:1, NTLH). O projeto, desenvolvido pela Igreja Adventista em nível mundial, incentiva a leitura de um capítulo da Bíblia por dia, entre 2012 e 2015.

“Não podemos empreender a leitura de Cântico dos Cânticos sem antes compreender duas coisas. Primeira: o livro contém requintados poemas de amor. Segunda: os poemas são de conteúdo explicitamente sexual. [...] Alguns eliminariam o sexo ao falar de amor, supondo que o estão tornando mais santo. Outros, quando pensam em sexo, não consideram o amor.” Em um mundo que parece se especializar no sexo sem amor, Deus reservou um livro inteiro da Sua Palavra para tratar de amor e sexo (além de muitos outros textos ao longo da Bíblia). Cântico dos Cânticos retrata o amor como “as labaredas [vindas] de Yah [abreviação de Yahweh, o nome próprio de Deus]” (8:6, tradução literal).

Esse poema bíblico “é uma testemunha convincente de que homens e mulheres foram criados física, emocional e espiritualmente para viver em amor. [...] Apesar de nossas sórdidas falhas em amar, vemos aqui a razão de sermos criados, [vemos] que Deus planejou o êxtase e a satisfação para nós, celebrados na poesia de Cântico dos Cânticos”.

O livro provavelmente foi “escrito por ocasião de um casamento real. A poesia romântica era comum em todo o Oriente Médio, mas em outros países [fora de Israel] geralmente incluía referência a deuses e deusas da fertilidade. A infidelidade e o ciúme eram temas comuns. Em contraste, Cântico dos Cânticos celebra o amor fiel - nem mesmo chega a insinuar que o sexo em orgias tivesse lugar na adoração a Deus” (A Mensagem: Bíblia em linguagem contemporânea [São Paulo: Editora Vida: 2011], p. 919).

“No Cântico dos Cânticos, retornamos ao Jardim do Éden. O poema descreve o ideal paradisíaco para o amor sexual humano, mesmo após o surgimento do pecado. Ele possui as seguintes ênfases: (1) a sexualidade foi criada por Deus; (2) a sexualidade é monogâmica e heterossexual; (3) há plena igualdade entre os companheiros na relação de amor; (4) a sexualidade é holística, na qual os amantes necessitam um do outro para serem completos, e o amor deles envolve todo o ser (não apenas o aspecto físico); (5) o amor sexual constitui uma relação exclusiva, permanente e íntima; (6) a sexualidade existe primariamente por causa do amor, não para a procriação; e (7) a sexualidade é uma dádiva sadia e alegre concedida por Deus” (Andrews Study Bible [Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2010], p. 847).

Alguns comentários sobre o trecho lido hoje e que será lido amanhã no Reavivados por Sua Palavra:

• Cântico 3:6-4:15 descreve a cerimônia de casamento, com o Elogio ao Noivo (3:6-11) e o Elogio à Noiva (4:1-15).

• Em 4:16-5:1, chegamos ao centro exato do livro. É o auge de todo o poema e se refere ao ato sexual, a consumação do casamento. Cântico dos Cânticos é um livro perfeitamente simétrico: há 111 linhas poéticas (ou 60 versículos) antes de 4:16, e 111 linhas (ou 60 versículos) depois de 5:1.

• A aliança do casamento é solenizada no fim de 5:1, quando a Voz Onisciente concede Sua aprovação ao casal.

O estudo adventista sobre o Cântico dos Cânticos progrediu muito nas últimas décadas. O Comentário Bíblico Adventista, produzido na década de 1950, continha apenas 16 páginas sobre o livro. O material, de autoria de Leon L. Caviness, ia pouco além de apresentar informações sobre plantas, locais e outras palavras obscuras para o leitor atual (Seventh-day Adventist Bible Commentary [Washington, DC: Review and Herald, 1954], v. 3, p. 1.109-1.124).

Já em 2007, Richard M. Davidson, professor de Antigo Testamento na Andrews University (EUA), publicou o livro Flame of Yahweh: A Theology of Sexuality in the Old Testament [Labaredas de Yahweh: uma teologia da sexualidade no Antigo Testamento] (Peabody, MA: Hendrickson, 2007). Essa obra, que contém 880 páginas, já foi resenhada por dezenas de estudiosos (cristãos, judeus e não religiosos), e é considerada a pesquisa mais importante já desenvolvida sobre a sexualidade no Antigo Testamento. Obviamente, o Cântico dos Cânticos ocupa lugar de destaque: quase 100 páginas são dedicadas ao seu estudo (p. 545-632).

(Matheus Cardoso, via Facebook)

Ciência e religião andam juntas nos EUA

União possível
Ciência e religião podem se misturar facilmente nos Estados Unidos, um país relativamente religioso, revelou uma pesquisa publicada no domingo, 16. O estudo da Universidade de Rice, no Texas, foi feito com mais de 10 mil americanos, inclusive cientistas e evangélicos. “Nós descobrimos que quase 50% dos (cristãos) evangélicos acreditam que ciência e religião podem trabalhar juntas e apoiar uma a outra”, afirmou a socióloga Elaine Howard Ecklund. Ecklund apresentou os resultados no encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), em Chicago. Apesar de amplamente diverso, os Estados Unidos têm maioria cristã. “Isso contrasta com o fato de que apenas 38% dos americanos sentem que ciência e religião podem trabalhar juntas”, explicou Ecklund. A consulta revelou que 27% dos americanos acreditam que ciência e religião estão em desacordo e que entre aqueles que se sentem dessa forma, 52% se posicionam do lado da religião.

O estudo da Universidade de Rice demonstrou que os cientistas e a maioria da população são ativos similarmente em suas vidas religiosas. A pesquisa demonstrou que 18% dos cientistas assistiram a cultos religiosos semanais, em comparação com 20% da população em geral.

A consulta também demonstrou que 15% dos cientistas se consideram muito religiosos contra 19% da população em geral. Enquanto isso, 13,5% dos cientistas leem textos religiosos semanais, em comparação com 17% da população americana. Dezenove por cento rezam várias vezes ao dia contra 26% da população como um todo.

Além disso, quase 36% dos cientistas afirmaram não ter dúvidas sobre a existência de Deus. “A maioria do que vemos nos noticiários é de histórias sobre esses dois grupos divergentes sobre questões controversas, como o ensino do criacionismo nas escolas”, disse Ecklund. Portanto, “essa é uma mensagem esperançosa para os desenvolvedores de políticas e educadores, porque os dois grupos não têm que abordar a religião com uma atitude de combate”, prosseguiu Ecklund. “Ao invés disso, deveriam abordar o tema tendo a colaboração em mente”, concluiu.


Nota: De certa forma, essa é uma boa notícia, pois mostra que, em um país desenvolvido, onde se faz ciência e pesquisa de ponta, a religião continua tendo um papel importante, e que o antagonismo entre ciência e religião é artificialmente estimulado pelos neoateus militantes. O lado ruim da questão é que os criacionistas, pra variar, são, de certa forma, tidos como os “patinhos feios” (fundamentalistas). [MB]