segunda-feira, janeiro 17, 2011

Fósseis de predador e presa são encontrados no RS

Os paleontólogos Sérgio Furtado Cabreira e Lucio Ribeiro da Silva, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), encontraram o fóssil de um tecodonte e de um dicinodonte, predador e presa, a apenas seis metros de distância um do outro, em Paraíso do Sul, na região central do Rio Grande do Sul. Os animais viveram no período do Triássico Médio, há cerca de 238 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista]. Tecodonte é um termo que abrange os arcossauros (crocodilos, dinossauros e aves primitivas). Já o dicinodonte pertence a uma classe extinta de cordados herbívoros caracterizada por dois dentes protuberantes. Eles tinham tamanhos variados, que iam desde a dimensão de um rato até a de um bovino. A descoberta, divulgada [na] terça-feira, 11, foi festejada pelos cientistas porque pode trazer novas informações sobre a anatomia e evolução dos dois répteis. O fóssil do tecodonte tem esqueleto quase completo, de aproximadamente três metros de comprimento, faltando apenas o crânio. Esse animal era carnívoro, quadrúpede, leve e tinha o dicinodonte como uma de suas presas favoritas. A principal hipótese levantada pelos pesquisadores é de que ambos sucumbiram em um mesmo evento climático, provavelmente uma grande seca seguida de inundação.

(Estadão)

Nota: Seca seguida de inundação ou inundação seguida de seca? Por que predador e presa teriam morrido ao mesmo tempo, à míngua, para depois serem soterrados e fossilizados? Não parece mais lógico supor que ambos foram pegos de surpresa pelo mesmo evento catastrófico repentino? Situações semelhantes já foram reportadas, como o caso de um peixe que foi fossilizado em pleno ato de dar à luz; de animais devorando outros; de dinossauros em estado de sufocação; de grande quantidade de dinossauros de várias espécies fossilizados juntos e ao mesmo tempo; etc. Tudo isso aponta mais para uma catástrofe hídrica repentina e de enormes proporções.[MB]