domingo, julho 20, 2014

Wyllys: voo MH17 pode ter sofrido “ataque homofóbico”

Vendo o mundo com uma lente homo
O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) causou alvoroço nas redes sociais ao levantar a hipótese de que o Boeing-777, da Malaysia Airlines, foi, na verdade, vítima de um “ataque homofóbico”. O avião caiu na Ucrânia, na região de Donetsk, após ser atingido por um míssil. O voo saiu de Amsterdã, na Holanda, e seguia para Kuala Lumpur. Com 298 passageiros, a principal explicação para o ataque, até o momento, seria o conflito entre Rússia e Ucrânia, que, segundo Jean, contou com a participação direta dos Estados Unidos – agora apontado como possível culpado, juntamente com a Rússia. “Meu olhar sobre o episódio é mais humanitário e menos preocupado com a geopolítica”, declarou o parlamentar sobre o caso. Segundo ele, “há outro lado nefasto no episódio”, já que, do total de passageiros, havia mais de 100 pessoas que seguiam para a 20ª Conferência Mundial de Aids, na Austrália. “173 eram da Holanda, país referência no financiamento de projetos e no debate avançado sobre HIV e aids, dentre eles, Joep Lange, um cientista reconhecido mundialmente por ter dedicado mais de 30 anos da sua vida à pesquisa sobre o HIV e a aids”, justificou. “Caso essas informações se confirmem, haverá um impacto dessas mortes nas pesquisas e nas políticas públicas futuras de prevenção e combate à aids – e isso é muito grave e desalentador!”, completou.

Jean garante não querer estimular mais uma “teoria da conspiração”, mas insiste em questionar: “O fato de haver especialistas em HIV/aids à bordo do avião terá sido uma mera coincidência ou pode apontar para uma outra explicação sobre o abatimento da aeronave numa região da fronteira entre dois países conservadores?” Mesmo deixando claro se tratar de uma pergunta, o post já teve quase mil compartilhamentos e mais de 200 comentários, a maioria horrorizada com a posição do deputado. “Jean Wyllys, onde eu pego o alvará para falar [b...] a vontade?”, escreveu o usuário João Júnior.


Nota: É ridículo aproveitar-se de uma tragédia para atrair atenção para si e para sua “causa”. O que esse deputado defensor dos direitos dos homossexuais faz é, na verdade, promover o ódio entre homossexuais e heterossexuais. Só que agora ele ultrapassou as raias da razão e do bom senso. Para ele, tudo na vida se resume na “guerra” entre heteros e homos. Para ele, é como se apenas os homossexuais fossem se beneficiar de uma vacina contra a aids. Simplesmente absurdo! [MB]