terça-feira, março 20, 2018

Falar de Deus


“Ninguém jamais falou como este Homem.” João 7:46

Cecília Meireles, uma das escritoras mais importantes e expressivas da literatura brasileira, deixou-nos o belo poema “Falai de Deus com clareza”. Nele, a poetisa, com sensibilidade para o divino, deixou transparecer um apelo aos que pretendem comunicar Deus ao mundo.
 
“Falai de Deus com a clareza / da verdade e da certeza: / com um poder de corpo e alma / que não possa ninguém, / à passagem vossa, / não O entender. / Falai de Deus brandamente, / que o mundo se pôs dolente, / tão sem leis. / Falai de Deus com doçura, / que é difícil ser criatura: / bem o sabeis. / Falai de Deus de tal modo / que por Ele o mundo todo tenha amor / à vida e à morte, / e, de vê-Lo, O escolha como modelo superior. / Com voz, pensamentos e atos / representai tão exatos os reinos Seus / que todos vão livremente para esse encontro excelente. / Falai de Deus.”

O poema acima traz marcas evidentes de um tipo de discurso que desperta a atenção de alguns estudiosos: o discurso religioso, o qual, de forma explícita ou não, permeia as instâncias comunicativas, sendo quase onipresente na linguagem. Por causa dessa forte presença, não só a Análise do Discurso, mas também outras áreas do conhecimento – sobretudo a Filosofia, Psicologia, Psicanálise, Antropologia e Sociologia – tomarão o discurso religioso como um importante material de investigação, já que ele produz significativo impacto tanto sobre o indivíduo (é um elemento revelador da natureza humana, do homo religiosus) quanto sobre a coletividade (manifesta-se na vida pública e social).

O assunto central do discurso religioso é Deus, que também entrou, pelo menos tangencialmente, na pauta da Biologia, da Física e de outras ciências. Com vocabulário próprio de cada área, muitos cientistas se veem algumas vezes “obrigados” a se pronunciar perante a questão da origem do Universo e da vida: criação especial ou evolução? Quando a controvérsia acerca da existência de Deus surge, até mesmo o homem do laboratório (guiado pela imparcialidade e objetividade, esforçando-se em alcançar uma explicação estritamente científica para o mundo e a vida) termina discursando sobre Deus, seja para defendê-Lo, negá-Lo ou meramente para comentar e opinar acerca de Sua intromissão nos domínios da ciência. Nos moldes do teísmo clássico, fala-se até na “prova matemática” da existência do Ser Supremo.

Como se vê, sempre haverá uma palavra a ser dita no tocante a Deus, não importa se absurda e delirante ou convincente e razoável. Ele continua sendo assunto na boca de todos. Por isso, o homem não pode não falar de Deus. Mesmo o ateísmo tem se preocupado com Ele, mediante posicionamentos discursivos em favor de Sua não existência. Diz-se que “o ateísmo incompleto metamorfoseou o nome de Deus nas formas modernas da ciência, do estado, da filosofia e inclusive das artes. Espectro de Deus cristão, em todas essas formas encontramos um fantasma sob o desejo mais ingente de uma vontade débil que busca um ideal para além de todo o real, um sentido para além de toda consideração natural”. Assim, o discurso religioso, no sentido lato, é abrangente e universal; envolve o enunciador, mais do que este domina aquele. Por conseguinte, dele não se escapa; mas é necessário levá-lo até a arena das discussões, confrontando-o com a crítica.

Realmente, “o homem fala a Deus, fala com Deus e fala de Deus. Por outro lado, é impossível inventar uma linguagem que fale de Deus de maneira exata, adequada, perfeita, como a fazemos em relação à matemática e à física [...] Há sempre o perigo de entender mal o alcance da nossa linguagem e crer que se consegue exprimir muito mais do que realmente somos capazes de dizer dEle. [...] A linguagem religiosa não é uma linguagem abstrata, desapegada, como a linguagem científica, e sim uma linguagem que envolve intimamente aquele que a pronuncia: este não fala só do objeto em si mesmo, mas também da relação que assume em relação a esse objeto (Deus). De fato, usar a linguagem religiosa implica uma atitude de fé, de crença em Deus. Há, pois, uma singularidade que brota diretamente do objeto que se pretende designar e descrever: Deus. Dada a absoluta transcendência de tal objeto, é normal que a linguagem religiosa tenha um caráter ‘estranho’ (Ramsey), ‘paradoxal’ (Bouillard), ‘simbólico’ (Tillich). Quando fala de Deus, o homem move-se nas fronteiras da linguagem, submetendo-a a todo tipo de violência, acrescentando às palavras qualificações estranhas: adjetivos, superlativos, circunlocuções, sufixos, prefixos etc.” Logo, “esse ato de alongar as palavras até seu limite é essencial para o comportamento linguístico que é a religião (van Buren)”.     

Os analistas do discurso religioso extraem dele, pelo menos, quatro características. Consideram-no persuasivo, poderoso, ideológico e absoluto – um produtor de crença. Alguns acrescentam que ele é autoritário, porquanto “sua dimensão ideológica é tão forte que o enunciatário se vê como que impedido de optar publicamente por outro comportamento sem que se sinta culpado ou infiel perante os membros da comunidade sócio-cultural-religiosa a que pertence”. Na perspectiva de Eni Pulcinelli Orlandi, rigidez, ao invés de flexibilidade, constitui uma de suas marcas, pois “tende fortemente para a monossemia”, ficando restrito a uma significação específica. Já no âmbito da filosofia, a linguagem religiosa, conforme o empirista David Hume, não faz sentido; é sofística e ilusão que não pode ser levada a sério, pois contém considerável carga retórica escorregadia. Para os positivistas lógicos, que baseavam suas análises na verificabilidade (certo tipo de preconceito), o jargão religioso “não demonstra sentido formal nem fatual e, portanto, não tem sentido cognitivo”.

Quais cuidados deveríamos ter com nossas pressuposições ao nos debruçarmos criticamente sobre o discurso religioso? Conquanto a Análise do Discurso e outros saberes tenham contribuído no tocante aos estudos acerca da natureza e funções do discurso religioso, ainda há muito a se dizer. Mais: é preciso livrá-lo da caracterização enfaticamente negativa que certas análises desconstrucionistas exageradas lhe conferem ao associá-lo diretamente com a manipulação de mentes, alienação e imposição de dogmas irracionais, considerando-o apenas um instrumento de poder e controle. Não negamos que o discurso religioso presta-se a esse desserviço; entretanto, essa é somente a expressão distorcida da religião nele revelada. Se, consoante Dominique Maingueneau, “o discurso é uma organização situada para além da frase”, cabe-nos então ir além das aparências discursivas e dos atos de fala se quisermos compreender com maior profundidade as especificidades das enunciações religiosas, as quais nos auxiliam na compreensão do sujeito religioso. Dessa forma, malgrado as várias teorias do discurso propostas no meio acadêmico, o fato é que o discurso religioso, além de argumentativo, conduz para uma “concretização da intenção”, desembocando em um sistema de símbolos.

A pluralidade de religiões implica a pluralidade de discursos religiosos. Nesse sentido, dadas as várias noções e compreensões da Divindade espalhadas pelo mundo, falar de Deus sempre será algo complexo, polêmico, incômodo, arriscado, politicamente incorreto para algumas pessoas e, em certo aspecto, “perigoso”. Isso porque o objeto do discurso religioso é sui generis, exigindo do indivíduo envolvido com ele condições e requisitos nada fáceis de cumprir, os quais ultrapassam a esfera analítico-intelectual para imiscuir-se no âmbito psicológico-afetivo. Por isso, muitos defendem que a religião deve restringir-se à esfera privada da vida. A realidade, porém, é outra: o discurso religioso, sobretudo o institucionalizado, “dominou” o mundo – na fala, na escrita e em tudo mais. A reação racionalista é uma evidência desse domínio que ressurgiu com toda força, mesmo numa época de “morte de Deus”.

No Ocidente, largamente influenciado pelo cristianismo, o falar religioso - com sua característica de pregação apologética - expande-se para a esfera pública, gerando preocupação nas mentes humanistas e até mesmo nos pensadores crentes em Deus. Temendo-se qualquer manifestação de teocracia, vê-se essa intromissão do discurso religioso na esfera pública como um fator de exclusivismo e intolerância, ameaçando a democracia, a laicidade e a pluralidade de pensamento. Exageros à parte, se o assunto “Deus” não pode ser amputado nem da consciência individual nem do espaço coletivo – uma vez que pesquisas anunciam que “o cérebro humano já nasce predisposto a acreditar em Deus” -, como o cristianismo, especificamente, deveria se comportar ao falar do Ser divino numa sociedade avessa à pregação? Para os cristãos, o exemplo de Jesus Cristo revelado nas Escrituras constitui a máxima referência.

Antes de ascender ao Céu, Jesus deu importante comissão a Seus discípulos: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). O evangelho significa o anúncio das “boas-novas” ou boas notícias de salvação que o planeta inteiro precisa ouvir, pois a mensagem cristã deve atingir até mesmo “os confins da Terra” (Atos 1:8). Não é uma imposição, mas uma proclamação e convite. No entanto, surge a pergunta: Diante de um cristianismo fragmentado em milhares de doutrinas, aparentemente contraditório e em crise, qual mensagem deve ser anunciada ao mundo? Não seria aquela denominada de “evangelho eterno” (Apocalipse 14:6)? Transposto o obstáculo concernente à identificação do verdadeiro evangelho de Cristo e assumindo-se o pressuposto de que existe uma verdade religiosa a ser descoberta e conhecida, em que linguagem ou espírito deve o evangelho ser exposto? Tal questionamento requer reflexão séria por parte da fé cristã, sem desconsiderar o seguinte: “Em certo sentido, o evangelho será sempre um discurso estranho ao mundo. Ele lança um desafio poderoso aos padrões, às perspectivas e às ideias seculares dominantes. O evangelho enfrentará o preconceito, a ignorância e a confusão. Por que acrescentar outras dificuldades às que existem, dada a natureza do próprio evangelho? Por que fazer o evangelho parecer mais estranho?” Assim, para que as “Boas Novas” não pareçam mais estranhas do que já são ao homem natural (que as considera loucas, excêntricas e esquisitas), revisitemos o poema de Cecília Meireles a fim de extrair dele alguns princípios necessários a todo indivíduo predisposto a falar de Deus.

“Falai de Deus com a clareza / da verdade e da certeza: / com um poder de corpo e alma / que não possa ninguém, / à passagem vossa, / não O entender.”

É possível visualizar clareza, verdade e certeza nos discursos humanos? Não seria esse um ideal ilusório e inalcançável? Segundo Michel Foucault, “a verdade é algo deste mundo: ela só é produzida em virtude de múltiplas formas de coação. E induz aos efeitos de poder. Cada sociedade tem seu regime de verdade, sua ‘política geral’ de verdades: isto é, os tipos de discurso que ela aceita e faz funcionar como verdadeiras; os mecanismos e ocasiões que permitem a alguém distinguir entre declarações verdadeiras e falsas, os meios pelos quais cada uma é sancionada; as técnicas e procedimentos concedem valor na aquisição de verdades; o status daquelas que são acusadas de dizer o que conta como verdade.” Por estarem restritas a uma compreensão limitadora da verdade, pautada no espírito desconstrucionista da pós-modernidade, as considerações foulcautianas carecem de correção, pois enfocam apenas o aspecto problemático da manipulação, do poder e do controle em relação à verdade, a qual, nesta espécie de pensamento, não existe. De fato, entre falas conflitantes, incoerentes e mal intencionadas, nada exige mais clareza, compreensão e verdade do que Deus. Contudo, se a linguagem humana é imperfeita e limitada para se falar de coisas conhecidas, que esforço não devemos fazer para falar clara e distintamente do Ser infinito, que está fora da linguagem!

Conforme Guimarães Rosa, “o idioma é a única porta para o infinito, mas infelizmente está oculto sob montanhas de cinzas”. Se, por um lado, o nome genérico Deus vem do sânscrito div (luz, claridade), por outro, o significado desse nome continua sepultado sob montanhas de cinzas hermenêuticas, debaixo de escombros linguísticos teoréticos. Dessa forma, se quisermos dizer algo dEle, nossas palavras – poluídas de a prioris – têm de ser “divinas”, purificadas pelo toque da “brasa viva do altar” (Isaías 6:7 e 8).

Em outro aspecto, o discurso religioso tem de ser exotérico (compreensível aos de fora da comunidade religiosa, claro como a luz do dia) e não esotérico (restrito ao universo da religião, opaco), revelando simplicidade e, tanto quanto possível, objetividade, livrando-se de jargões complexos e próprios da retórica pomposa, grandiloquente. Portanto, aos proclamadores da Palavra, cautela é essencial a fim de não envolver Deus em obscuridade, cercando-O de conceitos filosóficos especulativos e teologias nebulosas que O tornam ainda mais distante de Sua autorrevelação. Nesse sentido, ninguém falou de Deus com tanta clareza, verdade, certeza e poder quanto Jesus Cristo. Por onde Ele passava, era impossível não O entender.

“Falai de Deus brandamente, / que o mundo se pôs dolente, / tão sem leis. / Falai de Deus com doçura, / que é difícil ser criatura: / bem o sabeis / Falai de Deus de tal modo / que por Ele o mundo todo tenha amor / à vida e à morte, / e, de vê-Lo, O escolha como modelo superior.”

 O mundo vem se transformando num ambiente caótico, num campo de conflito onde leis universais de justiça e amor são cada vez mais desconsideradas. Em tal contexto, Deus, no pensamento do filósofo Nietzsche, “não passa de um conceito que determina o nosso modo de pensar. Assim, o discurso sobre Deus [...] se estabelece com pretensões de verdade, mas não passa de ‘palavras duras como tochas que fazem tropeçar’. No fundo, o possível discurso sobre Deus seria lido no mesmo âmbito das ciências positivas que buscam pelo mundo verdadeiro, um mundo que, no dizer de Nietzsche, foi suprimido. [...] O âmbito do saber metafísico, se revelaria, em Nietzsche, violência do conceito que, ao mirar as coisas celestes, impede a liberdade do ‘sentido da terra’. [...] Contudo, o discurso nietzschiano não será igualmente violento, já que, afinal de contas, enquanto ‘sacrossanto egoísmo’, ele declara guerra às verdades metafísicas, principalmente através da célebre fórmula do ‘filosofar com o martelo’: uma forte declaração de guerra aos ídolos ‘eternos’?”   

Inegavelmente, o tema “Deus” tem sido causa de hostilidade entre as pessoas. A tese é confirmada pela própria História: inquisição, fogueiras, guerras santas, prisões, exílio e muito derramamento de sangue “em nome de Deus”, mas também contra o nome de Deus. Religião e ateísmo, cada um ao seu modo, desempenharam papel vergonhoso nos séculos passados, haja vista a igreja hegemônica da Idade Média e os regimes ateus da antiga União Soviética e da China, ambos causadores de traumas históricos na civilização. O cenário de hoje, aparentemente mais brando, parece ser outro; entretanto, a “violência sagrada” insiste em levantar a cabeça. A palavra “Deus”, na boca vã e má, transforma-se em espada ameaçadora, embora Deus nada tenha a ver com violência. Todavia, se violência for entendida como conflito entre a verdade e o erro, que provocou profundas divisões no pensamento religioso, todo discurso será “violento”, na medida em que tenta posicionar-se hermeneuticamente. Daí as palavras de Jesus, frequentemente mal interpretadas: “Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10:34).

Mais uma vez, Cristo é o referencial de não violência e amor. Acerca dEle, o Modelo superior dado à humanidade, pronunciou-se certa autora cristã: “Jesus não suprimia da verdade uma palavra que fosse, mas sempre a proferia com amor. Em Seu convívio com o povo exercia o maior tato, dispensando-lhes atenta e bondosa consideração. Não era nunca rude; jamais pronunciava desnecessariamente uma palavra severa; nunca motivava dores desnecessárias a uma alma sensível. Não censurava as fraquezas humanas. Dizia a verdade, mas sempre com amor. Denunciava a hipocrisia, a incredulidade e a injustiça; mas o pranto transparecia em Sua voz quando proferia Suas fulminantes repreensões. Chorou sobre Jerusalém, a cidade que amava, e que recusava recebê-Lo a Ele que era o caminho, a verdade e a vida. [...] Sua vida foi de abnegação e solícito cuidado pelos outros. Toda alma era preciosa aos Seus olhos. Se bem que sempre Se conduzisse com divina dignidade, inclinava-Se com a mais terna simpatia a cada membro da família de Deus.” Na perspectiva cristã, o discurso religioso equilibra a “dureza” da verdade com a suavizante influência do amor e da compaixão.

“Com voz, pensamentos e atos / representai tão exatos os reinos Seus / que todos vão livremente para esse encontro excelente. / Falai de Deus.”

Qualquer discurso hoje é olhado com desconfiança. Na esfera religiosa, quando se dissocia discurso de prática, o estrago é muito grande: a boa palavra é traída pelo ato ruim e Deus é malcompreendido. Quão diferente era Jesus quando falava aos homens! “Em conformidade com o que Ele ensinava, vivia (João 13:15). [...] Em Sua vida, as palavras de Cristo tiveram perfeita ilustração e apoio. E mais do que isto: Ele era aquilo que ensinava. Suas palavras eram a expressão não somente da experiência de Sua própria vida, mas de Seu próprio caráter. Não somente ensinava Ele a verdade, mas era a verdade. Era isto que Lhe dava poder aos ensinos”. Sendo o Logos divino, Cristo demonstrou, com voz, pensamentos e atos, a representação exata do reino de Deus, estimulando o homem ao encontro excelente com o Criador. Seu discurso atrativo, coerente e poderoso evidenciava o caráter divino de Suas palavras. Por essa razão, ficou registrado: “Nunca homem algum falou assim como este homem” (João 7:46); e nunca ninguém falará.

Retomando Guimarães Rosa: “A língua, para mim, é instrumento: fino, hábil, agudo, abarcável, penetrável, sempre perfectível. Mas sempre a serviço do homem e de Deus, do homem de Deus, da Transcendência.” Ainda há espaço para se falar de Deus com clareza, veracidade e certeza, aliados à ternura, amor e misericórdia. Se não for falso, vão e prejudicial, o discurso religioso centrado em Cristo será recebido como boas novas, preservando o seu lugar na vida do sujeito e no mundo e estando a serviço do bem. Porém, caso enverede por caminhos tortuosos, representará somente palavras jogadas ao vento destituídas de relevância e valor para uma realidade carente de sentido e ainda faminta de Deus.

“Pois Ele falou, e tudo Se fez” (Salmo 33:9). Que os seguidores de Jesus Cristo falem de Deus da forma melhor e mais completa possível: mediante palavras eternas, carregadas de vida e encarnadas em boas ações, tal como discursou o Deus-homem quando esteve Terra.

(Frank de Souza Mangabeira, membro da Igreja Adventista do Bairro Siqueira Campos, Aracaju, SE; servidor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe)