Os
crescentes e violentos golpes contra o meio ambiente, principalmente em nome do
capitalismo, têm fragilizado o planeta e o levado a enfrentar condições
críticas. Isso foi reconhecido pelos 195 países que assinaram, no final de
2015, o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. Na ocasião, eles se
comprometeram a trabalhar para restringir os níveis do aquecimento global para
1,5 °C. Hoje, dez nações são responsáveis por 70% da emissão dos gases de
efeito estufa, incluindo o Brasil. A flora e a fauna também sentem os efeitos
diretos das ações humanas: as mudanças climáticas têm aumentado a incidência de
furacões e tsunamis, como lembra o geólogo Marcos Natal, que nesta entrevista
pontua não apenas os desafios que isso representa para a população mundial, mas
o que ela pode fazer para ajudar a amenizar tal situação. Atual presidente
da Sociedade Criacionista Brasileira e diretor do Instituto de Pesquisa em Geociência para oito países
da América do Sul, Natal ainda sublinha o papel que o criacionismo desempenha
para incentivar a preservação da Terra