A pacata Dmanisi fica a 85 km a sudoeste de Tbilisi, capital da Geórgia. Em nível paleantropológico, essa região tem oferecido surpresas inesperadas à comunidade evolucionista. Em 1991, cientistas encontraram a mandíbula de um hominídeo. A "nunca falível" datação radiométrica deu-lhe uma idade de 1,6 milhão de anos. Foi considerada a mandíbula de um Homo erectus. Nos tempos que se seguiram, a descoberta foi recebida com grande ceticismo nos meios evolucionistas. E por quê? Os evolucionistas acreditavam que os humanos não tinham saído da África antes de 1 milhão de anos atrás e a mandíbula maravilhosamente preservada – com cada dente no seu lugar – parecia estar numa condição boa demais para ser tão antiga quanto os cientistas georgianos diziam.
A equipe não desanimou e continuou a trabalhar no sítio. Em 1999, descobriram crânios do mesmo tipo de indivíduo e a comunidade evolucionista dessa vez rendeu-se ao achado. Por essa altura, os depósitos de sedimentos onde foram encontrados os fósseis já tinham sido reavaliados em 1,85 milhão de anos.
Comprovado esse achado, estava na altura de deitar abaixo ideias que, até então, constituiam o pensamento evolucionista sobre os antepassados humanos: [Leia mais]
terça-feira, outubro 13, 2009
Homo erectus de Dmanisi e o preconceito evolucionista
terça-feira, outubro 13, 2009
antropologia, evolucionismo