O MPF (Ministério Público Federal) entrou com ação civil pública na Justiça para obrigar a galera dos meninos e meninas de Dawkins a exibir durante suas postagens na internet, especialmente nas redes sociais, uma retratação pelas declarações ofensivas da galera dos meninos e meninas de Dawkins contra os teístas há pelo menos uma década. Além disso, a galera dos meninos e meninas de Dawkins atribuiu e atribui os males do mundo aos teístas. “É por isso que o mundo está esta porcaria. Guerra, peste, fome e tudo mais, entendeu? São os caras do mal. Se bem que tem crente que não é do mal, mas, é..., o sujeito que não respeita os limites de Dawkins, é porque não sei, não respeita limite nenhum”, disse.
Em todo o tempo em que as críticas ficaram em algumas redes sociais na internet, a galera dos meninos e meninas de Dawkins associou e associava aos crentes a ideia de que só quem acreditava em Deus poderia ser capaz de cometer crimes. A galera dos meninos e meninas de Dawkins ainda debocha dos visitantes que comentavam contrariamente suas opiniões: “Quem é crente em Deus pode sair deste site, ou mudar de rede social pois nós não fazemos questão nenhuma de que frequentem este espaço.”
A galera dos meninos e meninas de Dawkins ainda realizou uma pesquisa interativa para saber a opinião da audiência sobre a relação entre violência e a crença em Deus. Diante de um grande número de ligações que não concordavam com a tese da galera dos meninos e meninas de Dawkins, alguém disse: “Muitos bandidos crentes devem estar votando do outro lado.”
Para o procurador regional dos direitos do cidadão, Peterson Desaparecido de Noite, autor da ação, ao veicular as declarações preconceituosas contra pessoas que não compartilham o mesmo modo de pensar da galera dos meninos e meninas de Dawkins, essas redes sociais descumpriram a finalidade educativa e informativa, com respeito aos valores éticos e sociais da pessoa, prestaram um desserviço para a comunicação social, uma vez que encorajam a atuação de grupos radicais de perseguição de maiorias, podendo, inclusive, aumentar a intolerância e a violência contra os crentes em Deus. O Brasil é um país majoritariamente teísta.
“Evidentemente, houve atitudes extremamente preconceituosas uma vez que as declarações da galera dos meninos e meninas de Dawkins ofenderam a honra e a imagem das pessoas teístas há pelo menos uma década. A galera dos meninos e meninas de Dawkins ironizou e ironiza, inferiorizou e inferioriza, imputou e imputa crimes, ‘responsabilizou’ e ‘responsabiliza’ os crentes de subjetividades religiosas por todas as ‘desgraças do mundo’”, afirma incisivamente o procurador.
O procurador ainda ressalta que todos têm direito a receber informações verídicas, não importando raça, credo ou convicção político-filosófica, tendo em vista que grande parte da sociedade forma suas convicções e ações com base nas informações veiculadas em redes sociais na internet.
Na ação, o MPF pede ainda que a galera dos meninos e meninas de Dawkins apresente um quadro com esclarecimentos à população sobre a diversidade religiosa e da liberdade de consciência e de crença no Brasil, com duração de no mínimo o dobro do tempo usado para exibição das mensagens ofensivas. Segundo o MPF, a galera dos meninos e meninas de Dawkins criticou e critica os crentes em Deus há pelo menos mais de uma década.
A Procuradoria quer ainda que a União, através da Secretaria de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, seja obrigada a fiscalizar a galera dos meninos e meninas de Dawkins por incitarem o ódio gratuito contra os teístas.
(Paráfrase da matéria sobre a controvérsia entre Datena e os Ateus; Desafiando a Nomenklatura Científica)
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