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Bacchiocchi foi o primeiro não-católico a formar-se na Pontifical Gregorian University, em Roma, tendo recebido uma medalha de ouro do Papa Paulo VI por conquistar a distinção acadêmica summa cum laude. Sua tese: “From Sabbath to Sunday: A historical investigation of the rise of Sunday observance in Early Christianity” [Do Sábado Para o Domingo: Uma investigação histórica do surgimento da observância do domingo no cristianismo primitivo].
Nesse trabalho, Bacchiocchi, um adventista do sétimo dia, mostrou que não há nenhuma ordem escriturística para mudar ou eliminar a guarda do sábado e apontou o papel preponderante da Igreja Católica na efetivação dessa mudança.
O professor indicou ainda o anti-judaísmo e a adoração pagã ao Sol como fatores de abandono do sábado e influência na adoção do domingo. Ele evidenciou o anti-judaísmo latente nos escritos de alguns líderes cristãos do segundo século que “testemunharam e participaram no processo de separação do judaísmo que levou a maioria dos cristãos a abandonar o sábado e adotar o domingo como novo dia de adoração”.
Bacchiocchi apontou também a influência do culto pagão ao Sol como “explicação plausível para a escolha do domingo” e cujo efeito teria se estendido à marcação do Natal como data do nascimento de Jesus. “A adoção do dia 25 de dezembro como celebração do Natal é talvez o exemplo mais explícito da influência do culto ao Sol sobre o calendário litúrgico cristão”, escreveu Bacchiocchi. “É conhecido o fato de que a festa pagã do Dies Natalis Solis Invicti – o dia do nascimento [aniversário] do Sol Invencível – acontecia naquela data.”
(Worlnetdaily.com)