Em iniciativa um tanto inusitada, o “Caldeirão do Huck” do último sábado trouxe pela primeira vez dois convidados da música gospel, e nada encabrunhou os artistas, que louvavam [sic] a Jesus enquanto as assistentes do programa, apenas de biquíni, rebolavam à beira da piscina. Cercado de “coleguinhas”, como Huck chama suas assistentes, o rapper Pregador Luo não se fez de rogado também, tirando uma fã (de canga) para dançar abraçadinha, no palco da atração. A mistura de louvor com as moças escassamente vestidas acabou repercutindo na internet. O bispo André Santos, da Igreja Nova Vida, lamentou o episódio: “A Rede Globo está conseguindo profanar a música evangélica”, postou. Procurada, a assessoria de Huck informou que ele está em viagem internacional. [...] O bispo criticou a (verdadeira “intenção dos Marinho”, donos da Globo, por causa da frase usada por Huck para anunciar os cantores no palco:
“Desta vez, temos o sagrado e o profano, a babel das religiões, passando pelo funk carioca, o axé da Bahia e as atrações evangélicas”, bradou Huck ao anunciar a cantora Ana Paula Valadão - acusada por Edir Macedo de ser “endemoniada”, em pregação recente do líder da Iurd. Agora Macedo terá motivos para chamar a atração de Huck de “Caldeirão do Inferno”.
(BOL Notícias)
Nota: A música tida como “louvor” por muitos evangélicos já tem contribuído bastante com a profanação do nome de Deus. Mas, como se não bastasse isso, a Globo (e outros canais), de olho no lucrativo filão “gospel”, tem dado sua parcela de contribuição nessa profanação, mistura do (que era) sacro com o explicitamente profano. Aos poucos, a linha divisória vai se tornando mais tênue. Jesus procurava estar entre os pecadores, mas nunca o veremos dançando rap com eles. Esses evangélicos dizem que vão “conquistar” o Brasil para Jesus. Desse jeito? E há quem repita o bordão: “o Brasil é país cristão”. Não sabem o que é cristianismo bíblico.[MB]