quinta-feira, julho 27, 2017

Além do adultério, teoria da evolução justifica também a fofoca

Como se não bastasse servir de justificativa para os puladores de cerca inveterados (confira aqui, aqui, aqui e aqui), a teoria da evolução serve de desculpa para outros pecadores: os fofoqueiros. Veja só o que foi publicado no News in Levels: “Aqueles que se sentem um pouco culpados por fofocar podem ficar satisfeitos por saber que os acadêmicos já disseram que isso é realmente o que diferencia nossa espécie dos animais. A fofoca é o que faz as pessoas serem humanas, porque nos permite transmitir informações vitais sobre quem confiar e quem não confiar, além de se relacionar com familiares e amigos. Na biologia evolutiva, os cientistas chamam o fenômeno de teoria da fofoca. A teoria sugere que, à medida que a linguagem se desenvolveu, permitiu que os primeiros humanos passassem informações confiáveis ​​para que pudessem viver em grupos cada vez maiores. Fofoca costumava ser simplesmente o que as pessoas faziam com seus amigos e não era usado em sentido negativo até o século 18. Os cientistas realizaram experimentos para descobrir o que as pessoas pensavam sobre fofoca, e os resultados foram que, enquanto as pessoas desconfiavam de quem choramingava demais, elas também desconfiavam daqueles que fofocam muito pouco. O professor Robin Dunbar da Universidade de Oxford disse ainda que devemos aceitar a fofoca como uma parte vital da vida humana, o que pode até nos ajudar a viver mais tempo.”

Nota: Eis aí mais uma baboseira aceita como verdade científica e que serve para justificar comportamentos inadequados como se fossem uma espécie de determinismo genético/comportamental. Fofoca é mentira e mentira é um comportamento denunciado pelos dez mandamentos da lei de Deus (Êxodo 20). Fofoca pode destruir vidas, reputações e, inclusive, motivar o suicídio, quando o alvo da fofoca não consegue lidar com o estrago que ela causa. Jamais deveria ser tratada como algo banal e aceitável. [MB]