quinta-feira, fevereiro 08, 2018

Livro A História da Vida foi estudado por um grupo em Londrina

“Sempre me interessei e achei o tema do criacionismo algo fascinante, mas nunca tinha me dedicado a estudá-lo com profundidade. Meu conhecimento sempre foi superficial e até então não passava do ‘senso comum’ de uma jovem cristã. Contudo, as sérias críticas ao cristianismo e à credibilidade da Bíblia que frequentemente ouvia na universidade – críticas que provinham de professores e colegas de estudo, pessoas que, inclusive, muito admirava pelo caráter humano e seriedade profissional – me incomodavam muito e, especialmente me deixavam angustiada quando eu percebia que não tinha a devida coragem ou as informações adequadas para argumentar a favor daquilo que eu acreditava. Essas situações simultâneas foram alimentando no meu coração um desejo pelo desenvolvimento de algum projeto missionário voltado ao campo acadêmico – algo que contribuiria tanto para com minha formação humana e cristã, quanto com a formação de pessoas em situações semelhantes à minha, bem como de pessoas não cristãs também.

“Contudo, a ideia de formação de um grupo para o desenvolvimento de estudos no campo do criacionismo surgiu no segundo semestre do ano de 2016, quando eu, ao receber a notícia de aprovação no curso de doutorado da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, senti o peso da necessidade e responsabilidade de aprofundamento dos meus conhecimentos em torno do tema das origens, especialmente diante da controvérsia criacionismo x evolucionismo. O sentimento de despreparo para o enfrentamento de possíveis contestações e debates no espaço acadêmico em presença da ignorância difundida socialmente a respeito das questões que problematizam a cosmovisão evolucionista, como modelo ideológico predominante e resguardado no âmbito social, me motivou a buscar formas para promover minha própria aprendizagem e entendimento mais elucidado acerca do tema, assim como também, ao mesmo tempo e da mesma maneira, ajudar outras pessoas na construção de conhecimentos para a avaliação de suas convicções religiosas e científicas.

“Nesse sentido, entrei em contato com pessoas próximas, que sabia que se interessavam pelo tema criacionismo e organizamos nossa primeira reunião para nos estabelecer como grupo no dia 20 de agosto de 2016. Escolhemos realizar um estudo a partir do livro A História da Vida: De onde viemos, para onde vamos, do jornalista Michelson Borges, considerando que o livro trata o tema de forma introdutória e geral, algo necessário e importante para quem está iniciando os estudos no assunto, além do fato de também o livro oferecer um importante referencial bibliográfico para possíveis aprofundamentos teóricos, conforme o interesse dos leitores. Sendo assim, de acordo com a disponibilidade de tempo dos integrantes do grupo, combinamos de realizar reuniões mensais e estudar um capítulo do livro a cada vez.

“Começamos os estudos no mês de setembro. Posteriormente, após o compartilhamento das fotos da primeira reunião em um grupo de líderes jovens da Igreja Adventista do Sétimo Dia da região norte-paranaense no WhatsApp, tive a oportunidade de conhecer o Agrinaldo Jacinto Nascimento Junior, e consequentemente os trabalhos do Núcleo Maringaense da Sociedade Criacionista Brasileira (Numar-SCB), sobre o qual ele exercia a presidência naquele período. Em seguida, no mês de outubro, participei do “XII Seminário Filosofia das Origens”, realizado no Instituto Adventista Paranaense (IAP), onde também conheci diversos integrantes do Numar-SCB, bem como também da Sociedade Criacionista Brasileira (SCB). Ainda, após esse encontro, surgiu a ideia e a oportunidade de organizar um evento no Colégio Adventista de Londrina no mês de novembro, com a parceria do pastor Amilton Luiz de Mello, capelão do colégio, e da equipe de direção do Numar-SCB. A ideia do evento consistiu em divulgar o Numar em Londrina, bem como também reunir possíveis interessados no tema do criacionismo na cidade para o crescimento do grupo de estudos e o desenvolvimento de um futuro núcleo.

“Enquanto isso, a cada reunião do grupo de estudos eu tentei esquematizar os tópicos principais do capítulo estudado, como um resumo em uma apresentação das informações em PowerPoint, para anteceder e garantir o conteúdo necessário para a discussão do assunto – considerando a possibilidade de alguém não ter estudado o capítulo. Foi criado também um grupo no WhatsApp para troca de informações, principais notícias, aprendizado e união entre interessados no tema. Nesse grupo do WhatsApp, além dos integrantes que participam das reuniões, também incluímos pessoas interessadas no assunto, a fim de que tenham acesso às constantes informações e notícias criacionistas – inclusive incluímos pessoas de outras denominações religiosas cristãs.

“O estudo sobre o livro A História da Vida, que começou em setembro de 2016, foi concluído em dezembro de 2017. Particularmente, pude perceber que o livro se constitui como um ótimo material para os iniciantes. Como mencionado, ele apresenta as principais temáticas que são fundamentais para entendermos a base da cosmovisão criacionista e os problemas e incoerências da cosmovisão evolucionista. Todas as informações que o autor apresenta estão referenciadas, o que eu achei ótimo, pois além do respaldo teórico para as afirmações apresentadas, também indica as informações básicas da bibliografia que o autor usou, a qual podemos conferir depois. Eu mesma já cheguei a buscar, ler e utilizar algumas das bibliografias utilizadas pelo autor em outros trabalhos pessoais meus.

“Achamos a linguagem do autor, que é jornalista, bem acessível aos leitores jovens. Existem, é claro, temas que pertencem a áreas distantes das quais estamos familiarizados nos estudos e trabalho – como no meu caso, que sou da área da educação e familiarizada com a área de humanas, o entendimento mais satisfatório de assuntos das áreas de exatas e biológicas, por exemplo, é mais custoso –, contudo o empenho na realização de uma leitura prévia aos encontros somado às elucidações e discussões dialógicas proporcionadas no encontro com os colegas estudantes de áreas diferenciadas foram essenciais para a aprendizagem do grupo. Pudemos perceber que o criacionismo se constitui como uma cosmovisão e um modelo de entendimento das origens muito mais amplo e complexo do que imaginávamos. Como visão de mundo, traz implicações determinantes para a construção conceitual sobre temas que se ligam a todas as áreas do conhecimento e da vida humana, como, por exemplo, os conceitos de natureza, vida, família, educação, ciência, religião, sociedade, política, etc.

“A organização temática dos assuntos abordados no livro também foi ótima, uma vez que foi útil para a organização de falas, pelas quais fomos convidados a estar desempenhando em outros espaços – como nos cultos jovens da igreja e em reuniões de outros grupos de estudos. Todas as atividades que realizamos foram experiências de aprendizado em meio a desafios e tentativas de crescimento. Nesse percurso, o trabalho e o apoio que recebemos da direção da SCB, bem como do Numar-SCB foram imprescindíveis para o estabelecimento do grupo e agora para a instauração de um núcleo criacionista em nossa cidade – o Núcleo Londrinense da Sociedade Criacionista Brasileira (Nulon-SCB) –, que está em sua fase inicial de organização. A proposta para o núcleo consiste, principalmente, em promover a difusão do criacionismo na cidade por meio de eventos, palestras e o incentivo pelo desenvolvimento de outros grupos de estudos específicos no tema.

“Entendo que a aprendizagem do criacionismo é algo essencial para qualquer cristão, especialmente para os jovens estudantes. Inegavelmente estamos inseridos em escolas e universidades laicas, e até mesmo ‘religiosas’, onde o evolucionismo, o naturalismo e o relativismo imperam. Embora a ‘criticidade’ seja uma aptidão defendida na maioria dos discursos educacionais para o desenvolvimento das capacidades reflexivas das pessoas, em prol de uma liberdade e autonomia intelectual contra a alienação social, percebemos que muitas vezes essa criticidade permanece apenas nos discursos. Muitos intelectuais que se dizem críticos apenas defendem e transmitem ideias e resultados conclusivos de pesquisas científicas que consideram como verdades, as quais contraditoriamente se baseiam em postulados não empíricos, aceitos de modo não crítico. Nesse sentido, dentro de um espaço acadêmico, onde a cosmovisão evolucionista impera, seu estudo sistemático e rigoroso é importante, inegavelmente. Contudo, o conhecimento e a aprendizagem de perspectivas que vão contra o senso comum, como o criacionismo, são imprescindíveis para o real desenvolvimento da criticidade de uma pessoa e um posicionamento sensato diante das informações e conhecimentos obtidos.

“Enfim, considero o criacionismo um tema extremamente importante, pois, ao se relacionar com a religião, está conectado aos dilemas existenciais que sempre estiveram presentes ao longo de toda a história da humanidade. Se Deus existe, Ele – como nosso Criador, Mantenedor e Salvador –, é o assunto mais importante a ser tomado como reflexão e apreciação crítica na nossa vida – motivo pelo qual é alvo de tantos conflitos e desentendimentos ao longo da história. Para fazermos escolhas inteligentes diante dos conflitos existenciais com os quais nos deparamos e nos envolvemos, precisamos avaliar as possibilidades que existem. Logo, se alguém deseja se posicionar e se declarar como evolucionista ou criacionista, precisa conhecer bem as duas cosmovisões. E, ao contrário do que muitos pensam, Deus não impõe dogmas. Ele é um Deus que presa pela liberdade intelectual. Diante das leis da vida, Ele diz: “Venham, vamos refletir juntos” (Isaías 1:18, NVI).” Marcela Calixto dos Santos

“Estudar o criacionismo para mim é algo especial, pois sempre fui apaixonada pela natureza e estar em meio a ela é um refúgio, uma forma de sentir mais intensamente a presença do Criador e a paz dentro de mim. Aí veio o curso de Ciências Biológicas na minha vida, totalmente evolucionista, tirando a possibilidade de um Criador, de um Designer por trás de toda essa complexidade. Professores que faziam chacotas acerca do meu Deus, que defendem a evolução com tanta intensidade como a de uma religião – como algo absoluto, não dando espaço para outra maneira de pensar. Qualquer coisa que fugisse disso não era bem vista por eles, ou melhor, era considerado ignorância.

“Por diversas vezes eu me senti abalada e confusa durante o curso, de forma que em alguns momentos parecia que as ideias não se encaixavam, embora em outros elas fossem aparentemente convincentes. Por vezes sentia medo de perder minha fé, medo de deixar de crer em Deus. O tempo foi correndo, li um material ou outro sobre o criacionismo, mas não me aprofundei em nada, foram apenas contatos esporádicos. Assisti também a uma ou outra palestra e fiquei nisso. Naquele momento, a maior parte da minha vida estava direcionada para a Universidade.

“Tempos depois, dois anos após formada (como bióloga), passei a participar de um grupo de estudos criacionista na minha cidade. Nele dedicamos nosso tempo à leitura do livro A História da Vida, do Michelson Borges, entre outras atividades direcionadas dentro do tema criacionismo. Estudamos um capítulo por mês e assim o estudo era bem leve. Para mim esses momentos foram especiais. Eu lia o capítulo e também buscava novas referências, textos e vídeos que serviram como material complementar e didático para os momentos de discussão do grupo.

“Os encontros foram sempre muito agradáveis e enriquecedores, pois cada pessoa tem uma vivência, um conhecimento, uma bagagem diferenciada para compartilhar. Nesse espaço nós pudemos aprender uns com os outros, observar novos pontos de vista e ir crescendo inclusive com nossas dúvidas que são um impulso na busca do conhecimento. O livro A História da Vida é como uma introdução ao criacionismo, uma vez que traz uma ideia geral e aborda uma variedade de assuntos que são importantes dentro da temática. Algo interessante que observei no livro foi a vasta lista de bibliografias utilizadas na produção de cada capítulo, o que favorece os estudos de quem deseja aprofundar-se. Esse livro me impulsionou a querer saber cada vez mais, trouxe-me também alegria e certa paz por ver que estou no caminho certo.

“Já comprei diversos livros da área e estou lendo, construindo minha bagagem. Vai ser uma trajetória longa; acredito que de uma vida inteira – estudando, buscando informação e me encantando ainda mais com a grandiosidade e complexidade do Universo e do Deus gigantesco e maravilhoso que está por trás de tudo o que vemos. Quero com o tempo me tornar capaz de ter conversas saudáveis e muito bem embasadas cientificamente com aqueles que pensam diferente de mim e que estão também muito bem embasados em seu modo evolucionista de pensar.

“Sabemos que existem evidencias científicas a nosso favor e que há momentos específicos em que realmente a fé entra em ação, em meio à falta de provas sobre o que acreditamos. Contudo, o detalhe é que isso ocorre não apenas com o criacionismo, mas também com o evolucionismo. Nas escolas e universidades somos levados a pensar que a evolução é um fato. Quando se fala em criacionismo, as visões preconceituosas já começam a aparecer, e isso não dá espaço para conversas saudáveis, até porque muitos dos que se dizem criacionistas não têm embasamento e não sabem defender aquilo em que creem. As pessoas precisam conhecer ambos os lados e ter a liberdade de fazer a própria escolha, sem manipulações.

“Tenho muito o que aprender e estou ansiosa para dar continuidade a isso. É por isso que o livro A História da Vida foi tão especial para mim: ajudou-me a impulsionar essa vontade interior que pretendo seguir adiante com a ajuda de Deus.” Moema Rúbia dos Santos Patriota

“Há muito tempo o criacionismo e aqueles que o professam têm sido ridicularizados. Desde a escola alguns professores criticam intensamente a Bíblia, e no mundo acadêmico a controvérsia entre criação e evolução é ainda mais forte. A pressão é tanta sobre aqueles que creem na criação que inúmeros jovens estão sendo levados a questionar os princípios bíblicos que aprenderam na infância. Nesse contexto, o estudo do criacionismo bíblico é de extrema importância para o cristão, principalmente para o jovem cristão. Existem diversos materiais disponíveis sobre o assunto, entre eles o livro A História da Vida, de Michelson Borges. Ao ler esse livro me deparei com temas diversos que abordam criação e evolução, demonstrando as evidências científicas da criação e do relato bíblico.

“O estudo do livro, além de reafirmar a minha fé, proporcionou-me compartilhar informações com amigos que não creem na Bíblia ou que possuem muitas dúvidas quanto à veracidade dela, e ainda questioná-los com argumentos científicos acerca da evolução. Em um desses momentos, falei com uma amiga sobre os dinossauros e a datação, e depois da nossa conversa ela me disse por WhatsApp que era para eu falar mais com ela sobre esses assuntos porque ela tinha achado muito interessante. Essa experiência foi muito legal.

“O Senhor Deus nos escolheu e nos separou para ‘proclamarmos as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz’ (1 Pedro 2:9). Nesses últimos dias da história deste mundo Deus deve ser exaltado como o Criador de todas as coisas (Apocalipse 14:7). Por isso, estejamos prontos para responder a todo aquele que questionar a razão de nossa fé (1 Pedro 3:15). Não podemos ser negligentes quanto ao nosso dever.” Danielly Duarte Aguiar

“Quando eu comecei o curso de Biomedicina havia uma matéria que era totalmente evolucionista. Foi aí que eu senti a necessidade de aprender e buscar mais sobre o criacionismo, porque eu não iria conseguir defender ou debater com minha professora nem com meus colegas de classe, com o conhecimento que eu tinha. Eu queria algo mais científico e profundo para poder defender o que acredito, não apenas com ‘achismos’ ou com o que eu ouvi de outras pessoas. Queria mais artigos científicos e fatos.

“Foi então que por acaso fiquei sabendo do Núcleo Criacionista de Londrina e me interessei muito em conhecer. Comecei a ir às reuniões do grupo de estudos e a me interessar mais. Percebi que a cada reunião que eu ia aprendia mais com os debates.

“O grupo me ajudou a entender a visão criacionista de um jeito que nunca havia parado para pensar. Ajudou-me a perceber como o assunto é rico e como tudo aponta para a criação de Deus. E lá também tivemos espaço para debater muitas coisas com visões e conhecimentos diferentes, mas de modo que sempre nos levava a desenvolver, cada dia mais, a convicção sobre a credibilidade do criacionismo e o acréscimo de mais conhecimento para podermos defender isso da melhor forma possível.

“Fico muito agradecida pelo Núcleo, e todo conhecimento que vier será bem-vindo. Acho muito relevante para nós como adventistas obtermos mais conhecimento sobre esse assunto para conseguirmos responder a algum questionamento ou defender o que acreditamos.” Flávia Steiner

“O que me motivou ao estudo do criacionismo? Algumas inquietações pessoais, como: O que dizer da consciência, da moral e da fé? Como afirmar obcecadamente serem esses fenômenos naturais, casualidade? Em questões existências, como alguém pode julgar ‘grande progresso’ para a humanidade a negação da existência e importância dessas faculdades da mente? Se o homem, em toda a sua essência, é fruto da evolução darwiniana, como ignorar a fé, sendo ela um elemento da constituição humana? Não seria essa postura um retrocesso da própria evolução? Por oferecer respostas consistentes a essas perguntas, o modelo criacionista me fascina e me atraiu ao estudo!

“O criacionismo é coerente com os fatos que nos cercam. Mesmo que não responda a todas as perguntas, satisfaz os principais questionamentos existenciais. Por si só, esse entendimento já traz benefícios. A certeza, confiança e esperança, o que traz estabilidade intelectual e emocional. Diferentemente de se crer que ‘algo surge do nada’ – afinal, cadê os fósseis das espécies em transição que deveríamos ver abundantemente? –, de que adianta não ser cético, materialista e evolucionista, se apenas aceitamos que fomos projetados para um propósito, mas ao mesmo tempo não vivemos nem entendemos qual é o propósito? Contraditoriamente, essa é a situação de muitos cristãos. Viver plenamente o que se crê é para mim a maior prova de fé no que se crê!

“O livro A História da Vida, do Michelson Borges, proporcionou um ‘norte’ para mim diante desses questionamentos pessoais. É um material rico na referência de pesquisas e argumentos, do começo ao fim de todos os capítulos. Por meio dele, o grupo de que participo tem usufruído de conhecimento útil e com base científica. Gosto de poder participar de um grupo assim. 

“É interessante que, quando somos postos em contato com pessoas com ideias e formas de pensar iguais às nossas, nos aproximamos mais uns dos outros. Todavia, para nosso crescimento intelectual e social, é mais satisfatório e importante que sejamos também postos em situações de oposição. Isso porque passamos a pensar sob outros ângulos e saímos da ‘zona de conforto’ intelectual. É uma forma de saltamos para uma postura mais inteligente, quanto à nossa visão de mundo e de nós mesmos.” Jonathan Batista Pereira

“Meu interesse pelo criacionismo foi despertado com a participação em um congresso no qual o palestrante foi o Dr. Nahor Neves. A partir de então, passei a estudar o criacionismo por meio da busca de alguns assuntos aleatórios. Com o surgimento do grupo de estudos criacionista em Londrina, meu interesse aumentou.

“Gostei do livro A história da Vida, pois me trouxe uma visão mais clara sobre alguns assuntos pelos quais eu tinha curiosidade, como dilúvio, dinossauros e idade da terra. Embora eu saiba que preciso aprofundar meus conhecimentos nessas áreas, posso dizer que para um leigo esse livro traz uma boa base inicial.” Diego Marques Silva

“É importante estudar o criacionismo pela relação existencial com a transcendência da existência. Tudo o que existe, existe porque está limitado ao espaço e ao tempo; existe porque de algum modo foi criado. Aquele que criou transcende o tempo e o espaço, pois precisa estar fora deles para criá-los. Isso equivale a dizer que estudar a criação em suas características criacionistas – em um tempo e em um espaço nos quais foram criadas todas as coisas, por meios misteriosos e perfeitos – também é dizer que se estuda uma parte do poder do Criador.

“Outra parte de estudos vinculados à criação é que o Criador não se separou da criação, ainda que não pertença à criação em si, pois está fora dela para a construir; Ele Se fez ‘criatura’. Ou seja, além de pertencer à lógica criadora, pertence também à lógica de ‘criatura’, de tal modo incrível que transcende qualquer entendimento e ao mesmo tempo respeita todas as leis criadas.

“Estudar o criacionismo é estudar linguagens matemáticas, filosóficas e sociais da própria existência temporal e espacial do homem, do Universo, e a necessidade de ir além disso para o entendimento real da Vida.” Renata Miranda de Araújo

“Quando fui convidado a participar de um grupo de estudos criacionistas, entendi que diante de mim estava uma séria oportunidade para organizar meus pensamentos a respeito desse tema e solidificar argumentos com os quais eu pudesse, em situação oportuna, defender aquilo que é a base da minha fé: a existência de um Deus Criador e mantenedor de todo o Universo.

“Logo em seguida comecei a pensar na imensa quantidade de jovens bombardeados pela mídia, acuados em escolas, colégios e universidades, onde recebem uma avalanche de argumentos que abalam tudo aquilo em que sempre acreditaram e, sem ter como se defender, no mínimo ficam calados ou, quando não, acabam sendo ridicularizados devido à falta de consistência científica em seus argumentos.

“Um grupo de estudos bem organizado não serve apenas, como muitos querem insinuar, para fortalecer uma crença cercada de mitos e lendas, mas para compartilhar conhecimentos e estruturar pensamentos em torno de uma teoria que também precisa ser considerada e respeitada.

“Se é o nosso desejo hastear a bandeira criacionista, precisamos fazer isso em um mastro firmado em rocha sólida, não apenas sobre os fragmentos e exemplares coletados pelos pesquisadores em sítios arqueológicos, ou construída em cima de fatos e argumentos racionais, mas também pelas evidências encontradas na Palavra, aquela que respalda um ‘assim diz o Senhor’, nossa Rocha Eterna.” Ronnie Roberto Campos