“Contudo,
a ideia de formação de um grupo para o desenvolvimento de estudos no campo do
criacionismo surgiu no segundo semestre do ano de 2016, quando eu, ao receber a
notícia de aprovação no curso de doutorado da Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo, senti o peso da necessidade e responsabilidade de
aprofundamento dos meus conhecimentos em torno do tema das origens,
especialmente diante da controvérsia criacionismo x evolucionismo. O sentimento
de despreparo para o enfrentamento de possíveis contestações e debates no
espaço acadêmico em presença da ignorância difundida socialmente a respeito das
questões que problematizam a cosmovisão evolucionista, como modelo ideológico
predominante e resguardado no âmbito social, me motivou a buscar formas para
promover minha própria aprendizagem e entendimento mais elucidado acerca do
tema, assim como também, ao mesmo tempo e da mesma maneira, ajudar outras
pessoas na construção de conhecimentos para a avaliação de suas convicções
religiosas e científicas.
“Nesse
sentido, entrei em contato com pessoas próximas, que sabia que se interessavam
pelo tema criacionismo e organizamos nossa primeira reunião para nos
estabelecer como grupo no dia 20 de agosto de 2016. Escolhemos realizar um
estudo a partir do livro A História da Vida: De onde viemos, para onde vamos, do jornalista Michelson Borges,
considerando que o livro trata o tema de forma introdutória e geral, algo
necessário e importante para quem está iniciando os estudos no assunto, além do
fato de também o livro oferecer um importante referencial bibliográfico para
possíveis aprofundamentos teóricos, conforme o interesse dos leitores. Sendo
assim, de acordo com a disponibilidade de tempo dos integrantes do grupo,
combinamos de realizar reuniões mensais e estudar um capítulo do livro a cada
vez.
“Começamos
os estudos no mês de setembro. Posteriormente, após o compartilhamento das
fotos da primeira reunião em um grupo de líderes jovens da Igreja Adventista do
Sétimo Dia da região norte-paranaense no WhatsApp, tive a oportunidade de
conhecer o Agrinaldo Jacinto Nascimento Junior, e consequentemente os trabalhos
do Núcleo Maringaense da Sociedade Criacionista Brasileira (Numar-SCB), sobre o
qual ele exercia a presidência naquele período. Em seguida, no mês de outubro,
participei do “XII Seminário Filosofia das Origens”, realizado no Instituto
Adventista Paranaense (IAP), onde também conheci diversos integrantes do Numar-SCB,
bem como também da Sociedade Criacionista Brasileira (SCB). Ainda, após esse
encontro, surgiu a ideia e a oportunidade de organizar um evento no Colégio
Adventista de Londrina no mês de novembro, com a parceria do pastor Amilton
Luiz de Mello, capelão do colégio, e da equipe de direção do Numar-SCB. A ideia
do evento consistiu em divulgar o Numar em Londrina, bem como também reunir
possíveis interessados no tema do criacionismo na cidade para o crescimento do
grupo de estudos e o desenvolvimento de um futuro núcleo.
“Enquanto
isso, a cada reunião do grupo de estudos eu tentei esquematizar os tópicos
principais do capítulo estudado, como um resumo em uma apresentação das
informações em PowerPoint, para anteceder e garantir o conteúdo necessário para
a discussão do assunto – considerando a possibilidade de alguém não ter estudado
o capítulo. Foi criado também um grupo no WhatsApp para troca de informações,
principais notícias, aprendizado e união entre interessados no tema. Nesse
grupo do WhatsApp, além dos integrantes que participam das reuniões, também incluímos
pessoas interessadas no assunto, a fim de que tenham acesso às constantes
informações e notícias criacionistas – inclusive incluímos pessoas de outras
denominações religiosas cristãs.
“O
estudo sobre o livro A História da Vida,
que começou em setembro de 2016, foi concluído em dezembro de 2017.
Particularmente, pude perceber que o livro se constitui como um ótimo material
para os iniciantes. Como mencionado, ele apresenta as principais temáticas que
são fundamentais para entendermos a base da cosmovisão criacionista e os
problemas e incoerências da cosmovisão evolucionista. Todas as informações que
o autor apresenta estão referenciadas, o que eu achei ótimo, pois além do
respaldo teórico para as afirmações apresentadas, também indica as informações
básicas da bibliografia que o autor usou, a qual podemos conferir depois. Eu
mesma já cheguei a buscar, ler e utilizar algumas das bibliografias utilizadas
pelo autor em outros trabalhos pessoais meus.
“Achamos
a linguagem do autor, que é jornalista, bem acessível aos leitores jovens.
Existem, é claro, temas que pertencem a áreas distantes das quais estamos
familiarizados nos estudos e trabalho – como no meu caso, que sou da área da
educação e familiarizada com a área de humanas, o entendimento mais
satisfatório de assuntos das áreas de exatas e biológicas, por exemplo, é mais
custoso –, contudo o empenho na realização de uma leitura prévia aos encontros
somado às elucidações e discussões dialógicas proporcionadas no encontro com os
colegas estudantes de áreas diferenciadas foram essenciais para a aprendizagem
do grupo. Pudemos perceber que o criacionismo se constitui como uma cosmovisão
e um modelo de entendimento das origens muito mais amplo e complexo do que
imaginávamos. Como visão de mundo, traz implicações determinantes para a
construção conceitual sobre temas que se ligam a todas as áreas do conhecimento
e da vida humana, como, por exemplo, os conceitos de natureza, vida, família,
educação, ciência, religião, sociedade, política, etc.
“A
organização temática dos assuntos abordados no livro também foi ótima, uma vez
que foi útil para a organização de falas, pelas quais fomos convidados a estar
desempenhando em outros espaços – como nos cultos jovens da igreja e em
reuniões de outros grupos de estudos. Todas as atividades que realizamos foram
experiências de aprendizado em meio a desafios e tentativas de crescimento.
Nesse percurso, o trabalho e o apoio que recebemos da direção da SCB, bem como
do Numar-SCB foram imprescindíveis para o estabelecimento do grupo e agora para
a instauração de um núcleo criacionista em nossa cidade – o Núcleo Londrinense
da Sociedade Criacionista Brasileira (Nulon-SCB) –, que está em sua fase
inicial de organização. A proposta para o núcleo consiste, principalmente, em
promover a difusão do criacionismo na cidade por meio de eventos, palestras e o
incentivo pelo desenvolvimento de outros grupos de estudos específicos no tema.
“Entendo
que a aprendizagem do criacionismo é algo essencial para qualquer cristão,
especialmente para os jovens estudantes. Inegavelmente estamos inseridos em
escolas e universidades laicas, e até mesmo ‘religiosas’, onde o evolucionismo,
o naturalismo e o relativismo imperam. Embora a ‘criticidade’ seja uma aptidão
defendida na maioria dos discursos educacionais para o desenvolvimento das
capacidades reflexivas das pessoas, em prol de uma liberdade e autonomia
intelectual contra a alienação social, percebemos que muitas vezes essa
criticidade permanece apenas nos discursos. Muitos intelectuais que se dizem
críticos apenas defendem e transmitem ideias e resultados conclusivos de
pesquisas científicas que consideram como verdades, as quais contraditoriamente
se baseiam em postulados não empíricos, aceitos de modo não crítico. Nesse
sentido, dentro de um espaço acadêmico, onde a cosmovisão evolucionista impera,
seu estudo sistemático e rigoroso é importante, inegavelmente. Contudo, o
conhecimento e a aprendizagem de perspectivas que vão contra o senso comum,
como o criacionismo, são imprescindíveis para o real desenvolvimento da
criticidade de uma pessoa e um posicionamento sensato diante das informações e
conhecimentos obtidos.
“Enfim,
considero o criacionismo um tema extremamente importante, pois, ao se
relacionar com a religião, está conectado aos dilemas existenciais que sempre
estiveram presentes ao longo de toda a história da humanidade. Se Deus existe,
Ele – como nosso Criador, Mantenedor e Salvador –, é o assunto mais importante
a ser tomado como reflexão e apreciação crítica na nossa vida – motivo pelo
qual é alvo de tantos conflitos e desentendimentos ao longo da história. Para
fazermos escolhas inteligentes diante dos conflitos existenciais com os quais
nos deparamos e nos envolvemos, precisamos avaliar as possibilidades que
existem. Logo, se alguém deseja se posicionar e se declarar como evolucionista
ou criacionista, precisa conhecer bem as duas cosmovisões. E, ao contrário do
que muitos pensam, Deus não impõe dogmas. Ele é um Deus que presa pela
liberdade intelectual. Diante das leis da vida, Ele diz: “Venham, vamos
refletir juntos” (Isaías 1:18, NVI).” Marcela Calixto dos Santos
“Estudar
o criacionismo para mim é algo especial, pois sempre fui apaixonada pela
natureza e estar em meio a ela é um refúgio, uma forma de sentir mais intensamente
a presença do Criador e a paz dentro de mim. Aí veio o curso de Ciências
Biológicas na minha vida, totalmente evolucionista, tirando a possibilidade de
um Criador, de um Designer por trás de toda essa complexidade. Professores que
faziam chacotas acerca do meu Deus, que defendem a evolução com tanta
intensidade como a de uma religião – como algo absoluto, não dando espaço para
outra maneira de pensar. Qualquer coisa que fugisse disso não era bem vista por
eles, ou melhor, era considerado ignorância.
“Por
diversas vezes eu me senti abalada e confusa durante o curso, de forma que em
alguns momentos parecia que as ideias não se encaixavam, embora em outros elas fossem
aparentemente convincentes. Por vezes sentia medo de perder minha fé, medo de
deixar de crer em Deus. O tempo foi correndo, li um material ou outro sobre o criacionismo,
mas não me aprofundei em nada, foram apenas contatos esporádicos. Assisti
também a uma ou outra palestra e fiquei nisso. Naquele momento, a maior parte
da minha vida estava direcionada para a Universidade.
“Tempos
depois, dois anos após formada (como bióloga), passei a participar de um grupo
de estudos criacionista na minha cidade. Nele dedicamos nosso tempo à leitura
do livro A História da Vida, do
Michelson Borges, entre outras atividades direcionadas dentro do tema criacionismo.
Estudamos um capítulo por mês e assim o estudo era bem leve. Para mim esses
momentos foram especiais. Eu lia o capítulo e também buscava novas referências,
textos e vídeos que serviram como material complementar e didático para os
momentos de discussão do grupo.
“Os
encontros foram sempre muito agradáveis e enriquecedores, pois cada pessoa tem
uma vivência, um conhecimento, uma bagagem diferenciada para compartilhar. Nesse
espaço nós pudemos aprender uns com os outros, observar novos pontos de vista e
ir crescendo inclusive com nossas dúvidas que são um impulso na busca do
conhecimento. O livro A História da Vida é
como uma introdução ao criacionismo, uma vez que traz uma ideia geral e aborda
uma variedade de assuntos que são importantes dentro da temática. Algo
interessante que observei no livro foi a vasta lista de
bibliografias utilizadas na produção de cada capítulo, o que favorece os
estudos de quem deseja aprofundar-se. Esse livro me impulsionou a querer saber
cada vez mais, trouxe-me também alegria e certa paz por ver que estou no
caminho certo.
“Já
comprei diversos livros da área e estou lendo, construindo minha bagagem. Vai
ser uma trajetória longa; acredito que de uma vida inteira – estudando,
buscando informação e me encantando ainda mais com a grandiosidade e
complexidade do Universo e do Deus gigantesco e maravilhoso que está por trás
de tudo o que vemos. Quero com o tempo me tornar capaz de ter conversas
saudáveis e muito bem embasadas cientificamente com aqueles que pensam
diferente de mim e que estão também muito bem embasados em seu modo
evolucionista de pensar.
“Sabemos
que existem evidencias científicas a nosso favor e que há momentos específicos
em que realmente a fé entra em ação, em meio à falta de provas sobre o que
acreditamos. Contudo, o detalhe é que isso ocorre não apenas com o criacionismo,
mas também com o evolucionismo. Nas escolas e universidades somos levados a
pensar que a evolução é um fato. Quando se fala em criacionismo, as visões
preconceituosas já começam a aparecer, e isso não dá espaço para conversas
saudáveis, até porque muitos dos que se dizem criacionistas não têm embasamento
e não sabem defender aquilo em que creem. As pessoas precisam conhecer ambos os
lados e ter a liberdade de fazer a própria escolha, sem manipulações.
“Tenho
muito o que aprender e estou ansiosa para dar continuidade a isso. É por isso
que o livro A História da Vida foi
tão especial para mim: ajudou-me a impulsionar essa vontade interior que
pretendo seguir adiante com a ajuda de Deus.” Moema Rúbia dos Santos Patriota
“Há
muito tempo o criacionismo e aqueles que o professam têm sido ridicularizados.
Desde a escola alguns professores criticam intensamente a Bíblia, e no mundo
acadêmico a controvérsia entre criação e evolução é ainda mais forte. A pressão
é tanta sobre aqueles que creem na criação que inúmeros jovens estão sendo
levados a questionar os princípios bíblicos que aprenderam na infância. Nesse
contexto, o estudo do criacionismo bíblico é de extrema importância para o
cristão, principalmente para o jovem cristão. Existem diversos materiais
disponíveis sobre o assunto, entre eles o livro A História da Vida, de Michelson Borges. Ao ler esse livro me
deparei com temas diversos que abordam criação e evolução, demonstrando as
evidências científicas da criação e do relato bíblico.
“O
estudo do livro, além de reafirmar a minha fé, proporcionou-me compartilhar
informações com amigos que não creem na Bíblia ou que possuem muitas dúvidas
quanto à veracidade dela, e ainda questioná-los com argumentos científicos
acerca da evolução. Em um desses momentos, falei com uma amiga sobre os
dinossauros e a datação, e depois da nossa conversa ela me disse por WhatsApp
que era para eu falar mais com ela sobre esses assuntos porque ela tinha achado
muito interessante. Essa experiência foi muito legal.
“O
Senhor Deus nos escolheu e nos separou para ‘proclamarmos as virtudes dAquele
que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz’ (1 Pedro 2:9). Nesses
últimos dias da história deste mundo Deus deve ser exaltado como o Criador de
todas as coisas (Apocalipse 14:7). Por isso, estejamos prontos para responder a
todo aquele que questionar a razão de nossa fé (1 Pedro 3:15). Não podemos ser
negligentes quanto ao nosso dever.” Danielly Duarte Aguiar
“Quando
eu comecei o curso de Biomedicina havia uma matéria que era totalmente
evolucionista. Foi aí que eu senti a necessidade de aprender e buscar mais
sobre o criacionismo, porque eu não iria conseguir defender ou debater com
minha professora nem com meus colegas de classe, com o conhecimento que eu
tinha. Eu queria algo mais científico e profundo para poder defender o que
acredito, não apenas com ‘achismos’ ou com o que eu ouvi de outras pessoas.
Queria mais artigos científicos e fatos.
“Foi
então que por acaso fiquei sabendo do Núcleo Criacionista de Londrina e me interessei
muito em conhecer. Comecei a ir às reuniões do grupo de estudos e a me
interessar mais. Percebi que a cada reunião que eu ia aprendia mais com os
debates.
“O
grupo me ajudou a entender a visão criacionista de um jeito que nunca havia
parado para pensar. Ajudou-me a perceber como o assunto é rico e como tudo
aponta para a criação de Deus. E lá também tivemos espaço para debater muitas
coisas com visões e conhecimentos diferentes, mas de modo que sempre nos levava
a desenvolver, cada dia mais, a convicção sobre a credibilidade do criacionismo
e o acréscimo de mais conhecimento para podermos defender isso da melhor forma
possível.
“Fico
muito agradecida pelo Núcleo, e todo conhecimento que vier será bem-vindo. Acho
muito relevante para nós como adventistas obtermos mais conhecimento sobre esse
assunto para conseguirmos responder a algum questionamento ou defender o que
acreditamos.” Flávia Steiner
“O
que me motivou ao estudo do criacionismo? Algumas inquietações pessoais,
como: O que dizer da consciência, da moral e da fé? Como afirmar obcecadamente
serem esses fenômenos naturais, casualidade? Em questões existências, como
alguém pode julgar ‘grande progresso’ para a humanidade a negação da existência
e importância dessas faculdades da mente? Se o homem, em toda a sua essência, é
fruto da evolução darwiniana, como ignorar a fé, sendo ela um elemento da
constituição humana? Não seria essa postura um retrocesso da própria evolução?
Por oferecer respostas consistentes a essas perguntas, o modelo criacionista me
fascina e me atraiu ao estudo!
“O
criacionismo é coerente com os fatos que nos cercam. Mesmo que não responda a
todas as perguntas, satisfaz os principais questionamentos existenciais. Por si
só, esse entendimento já traz benefícios. A certeza, confiança e esperança, o
que traz estabilidade intelectual e emocional. Diferentemente de se crer
que ‘algo surge do nada’ – afinal, cadê os fósseis das espécies em transição
que deveríamos ver abundantemente? –, de que adianta não ser cético,
materialista e evolucionista, se apenas aceitamos que fomos projetados para um
propósito, mas ao mesmo tempo não vivemos nem entendemos qual é o propósito? Contraditoriamente,
essa é a situação de muitos cristãos. Viver plenamente o que se crê é para mim
a maior prova de fé no que se crê!
“O
livro A História da Vida, do
Michelson Borges, proporcionou um ‘norte’ para mim diante desses
questionamentos pessoais. É um material rico na referência de pesquisas e
argumentos, do começo ao fim de todos os capítulos. Por meio dele, o grupo de que
participo tem usufruído de conhecimento útil e com base científica. Gosto de
poder participar de um grupo assim.
“É
interessante que, quando somos postos em contato com pessoas com ideias e
formas de pensar iguais às nossas, nos aproximamos mais uns dos outros.
Todavia, para nosso crescimento intelectual e social, é mais satisfatório e
importante que sejamos também postos em situações de oposição. Isso porque passamos
a pensar sob outros ângulos e saímos da ‘zona de conforto’ intelectual. É uma
forma de saltamos para uma postura mais inteligente, quanto à nossa visão de
mundo e de nós mesmos.” Jonathan Batista Pereira
“Meu
interesse pelo criacionismo foi despertado com a participação em um congresso
no qual o palestrante foi o Dr. Nahor Neves. A partir de então, passei a
estudar o criacionismo por meio da busca de alguns assuntos aleatórios. Com o
surgimento do grupo de estudos criacionista em Londrina, meu interesse
aumentou.
“Gostei
do livro A história da Vida, pois me
trouxe uma visão mais clara sobre alguns assuntos pelos quais eu tinha
curiosidade, como dilúvio, dinossauros e idade da terra. Embora eu saiba que
preciso aprofundar meus conhecimentos nessas áreas, posso dizer que para um
leigo esse livro traz uma boa base inicial.” Diego Marques Silva
“É
importante estudar o criacionismo pela relação existencial com a transcendência
da existência. Tudo o que existe, existe porque está limitado ao espaço e ao
tempo; existe porque de algum modo foi criado. Aquele que criou transcende o
tempo e o espaço, pois precisa estar fora deles para criá-los. Isso equivale a
dizer que estudar a criação em suas características criacionistas – em um tempo
e em um espaço nos quais foram criadas todas as coisas, por meios misteriosos e
perfeitos – também é dizer que se estuda uma parte do poder do Criador.
“Outra
parte de estudos vinculados à criação é que o Criador não se separou da
criação, ainda que não pertença à criação em si, pois está fora dela para a
construir; Ele Se fez ‘criatura’. Ou seja, além de pertencer à lógica criadora,
pertence também à lógica de ‘criatura’, de tal modo incrível que transcende
qualquer entendimento e ao mesmo tempo respeita todas as leis criadas.
“Estudar
o criacionismo é estudar linguagens matemáticas, filosóficas e sociais da
própria existência temporal e espacial do homem, do Universo, e a necessidade
de ir além disso para o entendimento real da Vida.” Renata Miranda de Araújo
“Quando
fui convidado a participar de um grupo de estudos criacionistas, entendi que
diante de mim estava uma séria oportunidade para organizar meus pensamentos a
respeito desse tema e solidificar argumentos com os quais eu pudesse, em
situação oportuna, defender aquilo que é a base da minha fé: a existência de um
Deus Criador e mantenedor de todo o Universo.
“Logo
em seguida comecei a pensar na imensa quantidade de jovens bombardeados pela
mídia, acuados em escolas, colégios e universidades, onde recebem uma avalanche
de argumentos que abalam tudo aquilo em que sempre acreditaram e, sem ter como
se defender, no mínimo ficam calados ou, quando não, acabam sendo
ridicularizados devido à falta de consistência científica em seus argumentos.
“Um
grupo de estudos bem organizado não serve apenas, como muitos querem insinuar,
para fortalecer uma crença cercada de mitos e lendas, mas para compartilhar
conhecimentos e estruturar pensamentos em torno de uma teoria que também
precisa ser considerada e respeitada.
“Se
é o nosso desejo hastear a bandeira criacionista, precisamos fazer isso em um
mastro firmado em rocha sólida, não apenas sobre os fragmentos e exemplares
coletados pelos pesquisadores em sítios arqueológicos, ou construída em cima de
fatos e argumentos racionais, mas também pelas evidências encontradas na
Palavra, aquela que respalda um ‘assim diz o Senhor’, nossa Rocha Eterna.” Ronnie
Roberto Campos