
No entanto, com o passar dos anos, os cientistas ligados à área tiveram algumas desilusões. Isso tem se mostrado em vários estudos conduzidos sobre a correlação de trechos do DNA e o risco de doenças. Em um artigo publicado recentemente na revista Science, dois pesquisadores (Suíça e Estados Unidos) afirmaram que o homem está muito mais sujeito ao ambiente e seu estilo de vida do que outrora se imaginava, dando ao DNA um papel bem mais humilde do que os anteriores.
Embora a molécula continue sendo uma das mais fantásticas criações conhecidas no Universo, a ciência tem, seguidamente, comprovado que o homem tem cada vez menos apoio para descansar na predestinação e cada vez mais responsabilidades quanto ao seu próprio bem-estar.
"Uma meta factível de saúde pública que merece destaque é identificar, para cada indivíduo, fatores no seu estilo de vida que representem riscos particularmente elevados de doenças crônicas", dizem os pesquisadores.
Essas conclusões já estavam disponíveis há três milênios... E ganharam uma forcinha há 150 anos...
(Em Defesa da Verdade)
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