Por muitos motivos, sou daqueles que preferem queimar uma nota de dez reais a gastá-la comprando uma Veja, a revista que quer que você não veja. O motivo maior, ao lado do fato de ser um panfleto político-econômico da direita conservadora e ultracapitalista, é o seu famoso “jornalismo” manipulador vinculado a interesses político-econômicos privados, cujo modus operandi de indução dos leitores acríticos a opiniões conservadoras ou reacionárias é facilmente percebido em reportagens que falam de temas como governo petista, países opositores dos interesses dos EUA, movimentos sociais e, como falo aqui, pecuária, vegetarianismo e direitos animais. Em quatro grandes momentos recentes pude reiterar minhas certezas sobre o grande “serviço” que a Veja faz aos animais não humanos e ao meio ambiente, pelo esforço de desacreditar o vegetarianismo como dieta saudável e salvar o negócio dos seus compadres pecuaristas e forrageiros latifundiários. [Leia mais]
(Além da discordância com o ateísmo defendido por Robson Fernando e com uso que ele faz do termo “animais não humanos”, endosso a posição dele com respeito ao vegetarianismo e aos mitos criados e reforçados pela mídia em torno desse estilo de vida.[MB])