quarta-feira, dezembro 16, 2009

Computadores com software de autorreparação

O software ClearView foi construído para operar sobre outros computadores que executam o mesmo software. O ClearView monitora o comportamento de programas e estabelece uma sequência de regras e parâmetros para aquilo que são consideradas operações normais. Quando os engenheiros descobrem uma vulnerabilidade prejudicial num software, eles demoram em média um mês para descobrir uma aplicação que restaure os sistemas afetados. (...) O ClearView funciona sem assistência humana e sem acesso ao código-fonte dos programas (o código-fonte é uma sequência de instruções que determina o comportamento do software). Em vez disso, o programa monitora o comportamento de um binário: a forma que o programa assume de modo a executar instruções no hardware de um computador.

Quando o ClearView detecta um software intruso no sistema, ele determina que regra operacional o programa-alvo está violando. O ClearView aplica então um “software-remendo” (em inglês “patch”), que está focado num problema particular, e depois testa o aparato para ver se a solução já está em funcionamento.

O mais impressionante disso tudo é que o ClearView aplica então o software-remendo em todas as outras instâncias do software a ser executado em máquinas distintas, “inoculando-as” contra as intrusões.

De acordo com a MIT’s Technology Review, para testar o sistema, os pesquisadores instalaram o ClearView num grupo de computadores que usam o Firefox e depois contrataram uma equipe independente para os atacar. A equipe hostil usou dez métodos distintos de ataque, todos eles envolvendo a inserção de código malicioso no Firefox. O ClearView bloqueou com sucesso todas as tentativas de ataque ao detectar o mau comportamento, e ao terminar a aplicação antes de o ataque poder ter o efeito pretendido.

Mal o ClearView detecta uma anomalia, ele fecha o programa e começa a analisar o binário procurando por um software-remendo que poderia ter parado o erro.

Para sete das táticas da equipe de ataque, o ClearView criou “remendos” que corrigiram os erros. Em todos os casos, o ClearView descartou correções que tinham efeitos secundários negativos.

Em média, o ClearView construiu um “remendo” eficiente no espaço de cinco minutos após estar exposto ao ataque.

Conclusão: Se alguém nos disser que esse sistema de autorreparação é o resultado de milhões de anos de mutações aleatórias não inteligentes, filtradas pela seleção natural, alguém vai acreditar? Acho que não, e isso não se deve ao fato de sabermos a sua origem, mas sim ao fato de conhecermos as propriedades que o dito sistema possui.

Mas, quando observam sistemas biológicos que fazem exatamente isso (autorreparação), por que é que os ateus acreditam que esses sistemas vieram a existir sem uma mente criativa por trás?

O poder de Deus está manifesto em muitas áreas da existência humana, sendo o sistema imunológico um deles. Até há quem aprenda com o que Deus fez para desenvolver melhores programas de computador, mas os ateus afirmam que “não há evidências” que suportem o criacionismo bíblico...

Para nós, cristãos, aquilo que o artigo da LiveScience mostra não só é um testemunho do poder criativo do ser humano (feito à imagem de Deus – Gn 1:26), mas, acima disso, é um testemunho óbvio do poder criativo dAquele que deu ao homem o poder de ser criativo.

Existem muitas evidências para o criacionismo, mas o ateu não as quer ver porque isso acarreta consequências (mudar de vida, conformar sua moralidade com aquilo que o Criador quer, reconhecer que é pecador, etc.).

Mal sabe ele que ao rejeitar a Bíblia e os dados da ciência, quem perde com isso é ele.

(Darwinismo)